E-BOOK | Atividades e Dinâmicas para T&D

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Na área de Treinamento e Desenvolvimento utilizamos atividades, jogos e dinâmicas de grupo de forma a fixar pela vivência lúdica os conceitos demandados pela estratégia organizacional. O e-book de Jogos, Atividades e Dinâmicas de Grupo lista dezenas de dinâmicas e seus contextos de aplicação! Clique na imagem acima para mais informações


Família: Integração

Nome: Percepção do Outro

Objetivo: Exercitar a percepção memória visual, observar detalhes, descontrair.

Mínimo de Participantes: 6

Máximo de Participantes: 0

Duração: Aproximadamente 20 minutos

Material Necessário:Procedimento: É uma dinâmica que não precisa ser feita com todos os participantes. Torna-se já satisfatória (e até preferível) ao ser aplicada em parte do grupo e os demais participantes só observam. Pode-se, ao final, inverter – quem participou passa a ser observador. a. Solicitar algumas pessoas voluntárias (8 a 10, de preferência queo grupo de voluntários fique par) – ou alguns casais. b. Pedir que sejam formadas duplas , de modo que fiquem um de frente para o outro, numa fila horizontal. c. Orientar que os participantes de cada dupla observem-se minuciosamente. d. Ficar de costas um para o outro. e. Orientar que as duplas alterem alguma coisa em si (objeto, cabelo, roupa, etc.) f. Voltar a ficar de frente um para o outro. g. Perguntar: “O que foi mudado no outro? * Ouvem-se todas as duplas. * Terminar com a leitura do texto “Ver Vendo” (abaixo), fazendo algumas reflexões acerca da loucura de dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam. *** “VER VENDO” (texto) De tanto ver, a gente banaliza o olhar – vê… não vendo. Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil mas não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa retina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe. De tanto ver, você banaliza o olhar. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualismo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro faleceu. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. …É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. (Otto Lara Rezende) ***
Observações: Destinado a grupos em geral, porém é bem interessante para grupos que já se conhecem, que trabalham juntos, grupos de casais, etc.

Enviada por: ArionRh
Data: 08/07/2004


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