A falta dele ou uma interpretação distorcida podem ser desastrosos

Em um ambiente competitivo como o que vivemos, fica cada vez mais difícil admitirmos nossos pontos falhos. É como se estivéssemos a todo o momento lutando para a sobrevivência no mercado. Dessa forma, permanecemos fechados às críticas, negando, agredindo e não ouvindo.

Por esse motivo, se torna mais difícil saber como somos vistos pelos outros, o que aumenta o risco de repetir os mesmos comportamentos e impede a grande oportunidade para o desenvolvimento profissional.

Para que a mudança aconteça aprendemos com uma ferramenta extremamente valiosa, que envolve todo o movimento que compõe as relações interpessoais dentro de uma organização: o feedback. Trata-se de uma espécie de “consultoria individual”, que tem como objetivo apontar qualidades e deficiências na execução do trabalho, esclarecer aos colaboradores os pontos a serem trabalhados, sugerir mudanças e rever atitudes inadequadas.

“O objetivo do feedback é edificar, construir. Portanto, tratamos o funcionário com muito carinho, sinceridade e respeito, explicando o quão importante ele é para a empresa e o quanto pode crescer profissionalmente”, afirma Marcelo Abrieli, presidente da Curriculum.

Embora não seja simples realizar nem agradável estar aberto a um feedback bem-intencionado e qualificado, ele só favorece o desenvolvimento profissional. Mas cuidado, a falta de preparo para a aplicação pode causar efeito negativo. De acordo com a analise do perfil feita em cada organização, é considerável que todos estejam em busca de um único objetivo e isto precisa ser fortalecido, porém é imprescindível que o cenário corporativo e os comportamentos sejam estudados antes de serem reforçados ou alterados.

Segundo Euclides Junior, consultor da Leme, “o feedback deve acontecer a todo momento, no dia-a-dia, e não somente após a realização de processos de avaliações de competências e de desempenho, como ainda se vê em muitas empresas”.

Semestralmente, no Unibanco, o feedback é realizado para todos os colaboradores. Com o objetivo de incentivar os funcionários a atingirem as metas. A avaliação das performances dos funcionários é dividida por notas: A, B e C. Assim a melhor nota recebe 30% do salário e na pior desconta-se 30%.

“Estou no banco a quatro anos e sempre tive bons feedbacks, diz Mariana Loschiavo Mota, gerente Uniclass, que ressalta: “nunca me senti magoada, acho que são críticas construtivas que nos fazem crescer profissionalmente”.

Seguem abaixo algumas sugestões de como dar e receber feedback:

PARA QUEM REALIZA O FEEDBACK

PARA QUEM RECEBE O FEEDBACK

– Incentive: é importante que o gestor esteja disposto a ajudar;
– Trate as pessoas com carinho e respeito;
– Seja objetivo ou dê exemplos de casos, pois essa é uma maneira fácil para que a pessoa enxergue o que precisa ser corrigido.
– Mesmo que não seja fácil, ouça sobre você com carinho e com respeito.
– Faça anotações enquanto ouvir os comentários de outras pessoas. O que antes era cruel pode ser criterioso e útil.
– Agradeça pela preocupação que a empresa teve sobre você;
– Não retruque mesmo que você não concorde com os comentários, deixe para refletir depois.
Fonte: Revista Profissional e Negócios – pág. 32


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