Patrícia Bispo

Nessa semana, durante a realização do CONARH 2005 – 31º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que acontece no período de 1º a 4 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), a área de Gestão de Pessoas terá acesso ao que há de melhor em inovação e realizações para a área de RH. Dentro das programações do evento, encontram-se lançamentos de títulos que oferecerão ao público as mais variadas ferramentas que estão sendo utilizadas pelos profissionais de RH. Neste contexto, não poderia ficar de fora a Gestão por Competências, metodologia que vem sendo utilizada cada vez mais pelas organizações. Para assegurar espaço para esse tema, a Editora Qualitymark está lançando, em seu stand, o livro “Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências”. Para conhecer um pouco sobre este trabalho e seus diferenciais em relação aos demais títulos que se encontram no mercado e abordam o assunto, o RH.com.br entrevistou o autor da obra, Rogerio Leme. Além de ser consultor, Leme traz em seu currículo a experiência de ser facilitador de treinamentos com especialização em Gestão de Pessoas por Competências. Confira a entrevista e aproveite a leitura!

RH.com.br – Como surgiu a proposta de lançar um livro voltado para a Gestão por Competências?
Rogerio Leme – Surgiu da percepção que tive da ausência de literatura que trate temas de Mapeamento de Competências. No mercado, encontramos diversos “aventureiros” que dizem fazer gestão por competências e não fazem. Então, eu quis desmistificar que esse é um processo muito mais simples e acessível, apresentando um roteiro prático de como fazer o mapeamento, a avaliação, o treinamento, a seleção e ainda dar dicas ao leitor de como mensurar os resultados de treinamentos, sempre com foco em competências.

RH – Qual a principal proposta de sua obra?
Rogerio Leme – Tenho uma meta ambiciosa, porém realista: fazer com que o leitor possa realmente implantar a Gestão por Competências utilizando os recursos da sua própria empresa, de forma simples, rápida, sem subjetividade e comprovada matematicamente.

RH – Qual o público-alvo que o Sr. pretende alcançar?
Rogerio Leme – Profissionais de RH e gestores de pessoas. É importante ressaltar que atualmente todos dentro de uma organização são gestores de pessoas. Com a característica de acumularmos varias atividades dentro das empresas, todos temos que estar preparados para oferecer o melhor e extrair o melhor da equipe. Isso é gerir competências, logo não é uma atividade restrita ao profissional de RH. O RH tem um papel fundamental de orientar e facilitar os gestores de sua empresa. Portanto, o livro tem uma linguagem simples e acessível em todos os níveis.

RH – O Sr. realizou pesquisas para estruturar seu trabalho?
Rogerio Leme – Tudo teve início analisando o princípio da avaliação 360 graus de trás para frente, ou seja, analisando o que deveria ser feito para construir o conteúdo de uma avaliação 360 graus com foco em competências. Partindo desse princípio e com o foco sempre em usar os recursos da própria empresa, foi criada a metodologia, que na teoria foi apresentada a consultores experientes e de renome no mercado e depois validada por diversas empresas, atestando a funcionalidade e praticidade do método.

RH – Qual o diferencial do seu trabalho em relação aos outros livros que já se encontram no mercado?
Rogerio Leme – Existem vários livros sobre competências, alguns falam sobre mapeamento, mas quase nenhum explica como fazer e os que explicam usam metodologias que requerem grande experiência do condutor do projeto, sendo obrigatoriamente necessário recorrer a um consultor muito experiente. Utilizando o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências usamos “Indicadores de Comportamentos”, uma linguagem simples e que todos da organização
entendem, o que permite que seja uma implantação tranqüila e segura.

RH – Como o Sr. acabou de comentar, em determinado momento sua obra também abre espaço para o Inventário Comportamental para Mapeamento das Competências. Como essa ferramenta funciona?
Rogerio Leme – Tentarei responder resumidamente como essa ferramenta é aplicada na prática. Uma amostragem dos colaboradores de cada função é escolhida para participar de uma atividade de coleta de indicadores, que é chamada “Gosto/Não Gosto/O Ideal Seria”. Com a consolidação desses indicadores e os associando às competências, são identificados os indicadores de competências que a organização precisa, conseqüentemente, as competências organizacionais. Tudo de forma natural e com foco na realidade da organização.

RH – Quais as vantagens que o Inventário Comportamental para Mapeamento das Competências pode trazer às organizações?
Rogerio Leme – Por ser baseado no conceito de Indicadores de Competências é fácil e tem rápida aplicação, o que reduz investimentos financeiros para a implantação. O inventário utiliza os recursos da própria empresa o que valoriza o papel de cada um na organização e caracteriza o processo como um método construtivo e participativo. É comprovado matematicamente, eliminando a subjetividade do processo tradicional de mapeamento de competências.

RH – O Sr. acredita que a Gestão por Competências tende a ser mais utilizada pelas organizações?
Rogerio Leme – Não há duvidas, porque as competências comportamentais representam o diferencial competitivo do colaborador, que é a empresa. A competência técnica é possível ser treinada, mas a comportamental deve ser desenvolvida, o que leva mais tempo. E como as empresas precisam otimizar o seu tempo, logo é um caminho natural.

RH – Por que as empresas estão buscando cada vez mais mapear as competências dos colaboradores?
Rogerio Leme – Porque é preciso ser mais objetivo ao treinar e desenvolver as pessoas. É preciso ter mais foco ao investir em treinamentos. A Gestão por Competências permite isso. Ela é o primeiro passo para ter um ROI (Retorno de Investimento) de treinamento adequado.

Fonte: RH.COM.BR

link: http://www.rh.com.br/ler.php?cod=4171&org=1


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