Ao longo de nossa trajetória profissional, quantos de nós vivenciamos situações de feedbacks que marcaram nossas vidas? Tanto pelo lado positivo quanto pelo lado negativo?

Houve algum aprendizado? Qual foi a impressão causada pelo emissor do feedback?

Tenho ouvido muitos profissionais sinalizando como foram os feedbacks que tiveram: alguns foram vazios, outros grosseiros beirando o desrespeito (e neste caso deixo já meu aviso a estes gestores, CUIDADO COM O ASSÉDIO MORAL!!!). Infelizmente são poucos os depoimentos de profissionais alegando que tiveram bons feedbacks, ou ainda que aquela mensagem agregou valores importantes em seu dia-a-dia.

O sintoma mais grave deste cenário é que as pessoas, de maneira geral, acabam mitificando o feedback como algo ruim, penoso ou que não ajuda em nada. E o mais grave nisso tudo é que o feedback é a maneira mais barata e simples de manter um profissional alinhado às expectativas de sua empresa.

Tudo isso acontece devido ao despreparo que não apenas os gestores apresentam, mas também seus colaboradores. Isso mesmo, os colaboradores não sabem ou não estão preparados para o momento do “receber feedbacks”.

De um lado, líderes dizem que os seus profissionais não sabem ouvir, tentam achar justificativas a todo instante e levam até mesmo “para o lado pessoal”. Do outro lado, liderados dizem que seus líderes não sabem como transmitir o feedback e acabam sendo desrespeitosos e desmotivadores.

É importantíssimo que líderes e liderados entendam que o momento do feedback precisa ser encarado e vivenciado unicamente como um momento de reflexão e desenvolvimento. Um momento de alinhamento entre as expectativas e o trabalho que está sendo realizado. Somente com estes pontos em mente, ambas as partes conseguirão usufruir de forma plena deste momento, que como já citado acima, é a maneira mais barata e simples de manter os profissionais alinhados às expectativas da empresa.

Para auxiliar neste caminho, seguem abaixo os tipos de feedback existentes:

• Positivo: quando temos por objetivo reforçar “comportamentos adequados” de um profissional
• Corretivo: quando temos por objetivo modificar “comportamentos inadequados” de um profissional
• Corretivo-incisivo: possui o caráter de um “ultimato”, visando “mudanças imediatas e drásticas em comportamentos inadequados” de um profissional (Deve ser usado apenas em situações extremas, quando já foram dados outros feedbacks corretivos).

Portanto, líderes pratiquem! Sei que não se trata de uma tarefa fácil, mas é extremamente necessária para o nosso bem e o de nossas empresas. E a vocês liderados, estejam abertos e compreendam que o feedback não é algo para punir, expor ou ridicularizar você, mas é algo necessário ao seu desenvolvimento e para fazer de você um profissional cada vez melhor.

Pratiquem!

Boa sorte.

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