Conheça 8 dicas de podcasts para começar a ouvir ainda hoje e uma sugestão bônus para acelerar sua aprendizagem.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/9/2019


▶ Os podcasts já existem há bastante tempo, mas, há pouco mais de 2 anos, o consumo de conteúdo por meio desse tipo de streaming aumentou consideravelmente no Brasil – fomos o segundo país que mais baixou apps para podcasts em 2018. Com o crescimento do consumo, começaram a aparecer, também, centenas de novos “podcasters” (assim como foi a febre com os “youtubers”).

É claro que isso não é um problema, afinal, esse streaming de áudio oferece conteúdo sob demanda e sobre todo tipo de tema. Tem canal para quem está se preparando para o vestibular, com resumo de notícias, sobre desenvolvimento, de humor, de fofoca, para quem tem algum hobby (cerveja artesanal, música, cinema, fotografia), enfim, há uma infinidade de conteúdos para agradar todos os gostos.

Aliás, ser disponibilizado em áudio é outra das vantagens dos podcasts, pois as pessoas podem ouvir o seu programa favorito no carro, no ônibus, na academia, fazendo o jantar, na fila do banco ou tomando banho.
Ninguém precisa parar, necessariamente, de fazer uma atividade para aproveitar o podcast. Além disso, os arquivos ficam armazenados em um aplicativo de transmissão e podem ser ouvidos no dia e no horário que a pessoa quiser.

Nem precisa estar conectado à Internet para ouvir; existem apps que permitem o download do episódio para ser ouvido em locais sem acesso à rede. E, fique tranquilo quanto ao consumo da Internet móvel: o podcast consome muito menos dados do que um vídeo do Youtube, por exemplo. Outro detalhe: não há regra quanto à duração dos episódios, que podem variar de 4, 5 minutos ou chegar a 90 minutos. Isso varia de acordo com o foco de cada canal.

Então, não tem desculpa para não conhecer (e se apaixonar) por essa tendência que já se estabeleceu fortemente por aqui. Não tem custo, tem para todos os públicos e é recurso de desenvolvimento profissional e pessoal.


COMO OUVIR OS PODCASTS

O Spotify e o Deezer, tradicionais streamings de músicas também congregam diversos canais de podcast. Os canais mais populares do Brasil podem ser ouvidos nesses apps. Caso você não tenha nenhum desses aplicativos instalados, pode utilizar outras ferramentas de transmissão, conhecidas como “agregadores” de canais.

Alguns agregadores bem populares e funcionais, que têm opções gratuitas ou planos pagos, são: Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox, TuneIn, Podcast Go e Podcast Addict. Se você simplesmente digitar a palavra “podcast” no Play Store (Android) ou no App Store (iOS – iPhone) vão aparecer centenas de opções para download. É só escolher o mais adequado para você.


CANAIS DE PODCAST PARA CONHECER

As sugestões desses canais são aleatórias, sem base em uma regra fixa. Tentamos abranger diversos canais com conteúdos diferentes. Alguns trarão conteúdos com pontos de vistas que podem divergir dos seus, mas desde quando a pluralidade e o respeito a outras opiniões são um problema? Aliás, se estamos falando sobre desenvolvimento, ouvir outras propostas também ajuda em nosso crescimento.

E apenas uma informação adicional: hoje, dia 30 de setembro, comemora-se o Dia Internacional do Podcast. Então, pegue seu fone de ouvido e celebre essa data ouvindo conteúdos de alta relevância!


GunCast | Criatividade e Inovação: Murilo Gun é o apresentador desse podcast e os temas sempre envolvem criatividade, empreendedorismo e inovação. Normalmente há convidados para debaterem com ele e essa adição de outras pessoas torna os episódios mais dinâmicos. O canal chegou ao número 300 recentemente.

CBN Profissional: desenvolvido em parceria com a HSM Educação Executiva, é um canal que promove conversas com líderes e especialistas do mercado.

Mamilos: a descrição do canal é “jornalismo de peito aberto”. As apresentadoras promovem discussões sobre temas polêmicos em alta tanto nas redes sociais quanto na sociedade de forma geral e fazem uma leitura aprofundada dos assuntos. Vai ao ar às sextas-feiras, no final do dia.

Café da Manhã: promovido pela Folha de São Paulo. Traz análises e notícias importantes para começar o dia. Tem conteúdo original entregue de segunda a sexta-feira, sempre no período da manhã.

Nerdcast: é um dos podcasts mais acessados do Brasil, porque os apresentadores conseguem imprimir bom humor a um conteúdo de valor. O canal é de cultura pop, mas fala de tudo um pouco, por isso, é tão querido entre o público de todas as idades.

Lidercast: é uma conversa leve, um formato simples sobre temas desafiadores, como liderança e empreendedorismo, apresentado por Luciano Pires (que também está à frente do podcast Café Brasil).

Batida Perfeita: apresentado pela Profª. Dalva Corrêa, com dicas gramaticais para descomplicar o dia a dia. Dicas rápidas e essenciais para se comunicar melhor.

Inglês do Zero: O Teacher Jay (Jader Lelis) trabalha com uma metodologia que promete ajudar as pessoas a aprenderem, definitivamente, o inglês.


DICA BÔNUS
12minutos:
a indicação é do nosso diretor de Gestão e Estratégia, Renan Sinachi. A promessa do 12minutos é concentrar as principais ideias e conceitos-chave de livros best-sellers de não ficção em áudios de até 12 minutos. É possível acessar o conteúdo, também, como microbooks que podem ser lidos em até 12 minutos. Dá para escolher a linguagem (Português, Inglês ou Espanhol). Alguns dos livros mais populares: “O Poder do Hábito”, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, “Steve Jobs”, “Pai Rico Pai Pobre”. O aplicativo libera uma versão teste por 3 dias e depois disso, tem opções de planos pagos.


Tem outro podcast para indicar? Compartilhe com a gente! ◼



LINKS RELACIONADOS:

Protagonismo na educação e os reflexos no mercado corporativo

Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring: caminhos flexíveis para o desenvolvimento de pessoas

Bastidores da Leme: dicas de leitura da nossa equipe



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Fizemos uma análise sobre o recente estudo divulgado pela Pearson e o protagonismo na educação é a principal tendência identificada. As empresas não podem deixar de seguir também por esse caminho. Veja como implantar o protagonismo na aprendizagem em sua empresa.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 25/9/2019


▶ A Pearson realizou pela primeira vez a pesquisa Global Learner Survey, em que ouviu 11 mil estudantes de 16 a 70 anos, de 19 países, sobre temas como: qualidade do sistema educacional de seu país, carreiras e o futuro do trabalho e tecnologia. Dentre muitas percepções apuradas, uma delas é muito clara: o protagonismo na educação é a tendência que não tem mais volta. E esses 11 mil alunos embarcarão ou já estão embarcados no mercado de trabalho com essa filosofia internalizada.

O tradicional esquema “treinamento em sala de aula” está deixando de ser o principal recurso de aprendizagem. Aliás, a própria educação formal já está dando espaço para um modelo mais flexível e isso tem fortes reflexos no mercado corporativo. A ânsia pelo protagonismo na aprendizagem é sinal dos novos tempos. Como já disse Murilo Gun, a velocidade de aprendizagem tem que ser tão rápida quanto as mudanças do mundo, se não, vamos ficando para trás.

As empresas já não podem mais ser as responsáveis pelo desenvolvimento de seus profissionais e essa nem é a postura daqueles que estão ou entrarão agora no mercado. Portanto, se os que chegam para trabalhar têm essa faceta autodidata, as empresas precisam se adaptar a esse novo modelo de força de trabalho. O risco está em deixar os colaboradores acessarem quaisquer informações e conteúdos que não passam por um crivo, uma curadoria, efetivamente. Mas, existe uma forma de lidar com essa questão e desenvolver as pessoas de forma organizada e alinhada à estratégia organizacional.


OUTRAS CONCLUSÕES DO ESTUDO DA PEARSON

Além do aspecto DIY (acrônimo de “Do it yourself”), outras descobertas foram feitas com o estudo da Pearsons. Separamos 5 tópicos que têm ampla relação com o mercado de trabalho e fizemos algumas considerações acerca de cada item:


Na próxima década, a aprendizagem digital e virtual será o novo normal

Essa é a percepção quanto à educação fundamental e superior, portanto, as companhias têm de continuar se adequando. A digitalização do desenvolvimento profissional já está à nossa disposição de diversas formas: cursos pagos e gratuitos via EAD, plataformas de LMS, tutoriais gratuitos no Youtube, podcasts e assim por diante. Basta analisar o conteúdo e centralizá-lo em uma plataforma acessível a todos os colaboradores.


Lifelong learning não é só uma filosofia; é a nova realidade

Assusta pensar que somente agora o lifelong learning se tornou uma realidade. Afinal, aprendizagem nunca terminou na escola. E, se a tendência é de que 70% da aprendizagem seja adquirida na prática (modelo 70:20:10 prevê que apenas 10% do aprendizado seja proveniente da educação formal, 20% advindos da troca de experiências entre pessoas e 70% on the job), é claro que é preciso continuar estudando e aprendendo para se manter relevante e atualizado. A digitalização do ensino, primeiro tópico citado, é aliada do lifelong learning.


A Geração Z acredita que é possível ser bem-sucedido sem uma educação superior tradicional

Essa descoberta apresentada no estudo está intimamente relacionada com o próprio lifelong learning, justamente porque as mudanças no mundo acontecem muito mais depressa do que a grade do curso superior pode prever. Portanto, a especialização profissional pode acontecer mesmo sem a educação formal, como acredita a Geração Z, composta pelos nascidos entre 1996 e 2010, e o sucesso é uma consequência da aquisição de conhecimentos, da execução das atividades e das entregas realizadas.


Brasil, China, Índia e América Hispânica estão superando os EUA e o Reino Unido na corrida pela requalificação

Essa informação se conecta ao lifelong learning também. As pessoas desses países têm buscado o aprimoramento de suas competências e habilidades com cursos de curta duração, treinamentos dos próprios empregadores, cursando ensino superior ou aprendendo por conta própria. Isto é, a aprendizagem está presente no dia a dia das pessoas, mesmo após a última batida de sinal da escola. E um viva ao povo brasileiro, que apesar dos cenários caóticos, ainda acredita na educação!


Soft skills têm vantagem sobre a automação

As soft skills são as competências comportamentais, é o diferencial competitivo de cada ser humano, aquilo que demonstramos além do nosso currículo. E isso as máquinas não conseguiram aprender. Portanto, investir no desenvolvimento desse conhecimento é válido para se manter no mercado de trabalho e mais fundamental ainda é colocá-lo em prática para, efetivamente, se transformarem em competências comportamentais observadas.


PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COM AS TRILHAS DE APRENDIZAGEM

Todas as descobertas e conclusão a partir do estudo da Pearsons são importantes e reforçam o que temos falado há tempos: o protagonismo na educação é fundamental para o crescimento sustentável das organizações. Não é mais possível centralizar o desenvolvimento dos colaboradores diretamente com os empregadores.

No entanto, é responsabilidade da empresa (e é muito mais seguro) fornecer os recursos para a aprendizagem dos colaboradores, ainda mais quando se trata de temas relacionados à organização. Um método bastante interessante e que tem sido utilizado por muitas empresas é o modelo de Trilhas de Aprendizagem.

A ideia desse modelo é permitir que os colaboradores tenham acesso à conteúdos de qualidade para desenvolvimento tanto técnico quanto comportamental. E o caminho percorrido na trilha não é, necessariamente, rígido e nem dependente de avaliação de aprendizagem. Na verdade, a flexibilidade de alguns caminhos a serem percorridos com a rigidez de outros podem coexistir na trilha.

Todas as informações disponibilizadas na Trilha de Aprendizagem são de responsabilidade da organização, não de uma só área, mas de um grupo de pessoas que possa desenvolver e controlar o conteúdo. Normalmente, são as pessoas da área na qual a trilha será implantada, que têm profundo conhecimento sobre os meandros departamentais.

As Trilhas de Aprendizagem também podem ser colaborativas. Então, se um colaborador protagonizando sua aprendizagem identificou outros conteúdos para serem disponibilizados aos colegas, ele pode contribuir. Claro, passando pelo crivo dos responsáveis por aquela trilha.

O modelo de Trilhas de Aprendizagem vai ao encontro desta nova realidade, das pessoas que desejam ter protagonismo na educação. E vale lembrar que nem todos estão chegando ao mercado de trabalho, muitos já estão aí, entre nós. Portanto, é o momento perfeito de rever a modelagem do Plano Anual de Treinamento para um modelo mais inovador e moderno, com excelente adesão do público. ◼



LINKS RELACIONADOS:

Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring: caminhos flexíveis para o desenvolvimento de pessoas

Práticas de RH do Assaí Atacadista. Como aplicá-las em sua organização?

Grandes empresas aderem às práticas de RH para se tornarem mais estratégias



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Aqui na Leme, livros fazem parte do nosso dia a dia. Hoje, trouxemos algumas sugestões de livros dadas pela nossa equipe. Aproveite essa e as demais leituras!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 6/9/2019


▶ Nem todos os nossos clientes têm a oportunidade de visitar o escritório da Leme, que fica em Santo André/SP. Por isso, esporadicamente vamos produzir artigos que contam um pouco dos nossos bastidores. Por trás da seriedade que temos na execução dos nossos projetos, trabalhamos em uma empresa que tem o ambiente leve, em que muitos colegas se tornaram amigos para a vida, casais, padrinhos e madrinhas de casamento; temos uma equipe de copa e cozinha maravilhosa (elas cuidam da limpeza e ainda fazem bolinho de chuva e chocolate quente em dias frios); diretores que se divertem com as equipes nas confraternizações e tudo aquilo que muitos profissionais sonham em ter nas suas empresas!

Outra coisa que temos aqui na Leme é livro. A leitura faz parte da nossa rotina. Na mesa de cada colaborador há, pelo menos, 2 livros; temos uma biblioteca recheada de obras sobre diversos temas além, é claro, daqueles escritos pelos nossos diretores e consultores. Neste último caso, você pode conhecer todas as nossas obras clicando aqui.

Assim, batemos um papo com alguns dos nossos colaboradores e pedimos dicas de livros que eles estão lendo ou já concluíram a leitura recentemente, para indicar para quem nos acompanha. Você vai ver que um tema tem sido comum em nossa equipe: o estudo de metodologias ágeis.

Também recebemos dicas de leitura sobre assuntos não relacionados diretamente com nosso trabalho, mas que trazem enormes ensinamentos para a jornada da vida. Por isso, convidamos você a continuar essa leitura e desejamos que nossas dicas possam fazer a diferença para você!

Rafael Rebouças

“Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”
Autora: Nathalia Arcuri | Editora: Sextante
Indicação: Rafael Rebouças – Especialista em Licitações e Contratos e Relacionamento com o Cliente

“O livro oferece uma abordagem mais simples, infinitamente menos rebuscada, sobre um tema que não é comum ao dia a dia de muitos brasileiros, que é poupar e investir dinheiro. A autora faz algumas colocações sobre o que a gente pode considerar ou não como investimento, quais são os erros e os sabotadores do nosso dia a dia, como por exemplo, os desejos momentâneos de compras que acabam minando algo que poderia ser duradouro. Ou seja, ao invés de gastar de forma sustentável, acabamos fazendo dívidas e isso vai crescendo como uma bola de neve. Ela conta, também, a própria experiência, quais foram os pontos que a levaram a ser uma poupadora contumaz, algumas dicas para entender o porquê dessa necessidade excessiva de gastos e como ela fez para se tornar uma referência em investimentos. No início do livro, a autora firma um compromisso com o leitor, que deve informar algumas metas para que, ao final da leitura, esse “acordo” seja revisto e feita uma reflexão se o entendimento em relação a poupar e a investir mudou ou não, se os propósitos continuam os mesmos, enfim, um overview em relação ao aprendizado.”


Patrícia Paixão

“Administração de Cargos e Salários” / “Como Gerenciar a Remuneração na sua Empresa”
Autor: Luiz Paschoal | Editora: Qualitymark
“Remuneração: Cargos e Salários ou Competências?”
Autores: Romeu Huczok e Rogerio Leme | Editora: Qualitymark
“Remuneração Estratégica – A nova vantagem competitiva”
Autores: Thomaz Wood Jr. e Vicente Picarelli Filho | Editora: Atlas
Indicação: Patrícia Paixão – Consultora de Gestão & Estratégia

A Trilha de Aprendizagem da Leme está em atualização e sendo uma das consultoras responsáveis pelo projeto aqui na empresa, a Patrícia se aprofundou nos temas de Remuneração Estratégica no último mês. O conteúdo a ajudou a traçar conceitos sobre remuneração, desde os princípios mais simples, para membros de nossa equipe que ainda não estão familiarizados com o conteúdo, até os vieses mais complexos. Além, é claro, de todo o conteúdo relacionado à nossa metodologia (disponível neste livro).
Outra leitura indicada pela Patrícia foi do livro “O Milagre da Manhã”, de Hal Elrod, da Editora BestSeller: “o livro tem sido considerado por algumas pessoas como autoajuda, mas, para mim, está relacionado a mindset. O autor retrata um momento trágico da vida dele e, um belo dia, ele resolveu aplicar algumas mudanças na sua rotina pela manhã. A partir desta mudança de hábitos, ele viu a vida dele melhorar, em todos os aspectos”.


Marcia Vespa

“SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”
Autores: Jeff Sutherland e J.J. Sutherland | Editora: Sextante
“Sprint – O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias”
Autores: Jake Knapp, John Zeratsky, Braden Kowitz | Editora: Intrínseca
“Mindset – A nova psicologia do sucesso”
Carol S. Dweck, ph.D. | Editora: Objetiva
Indicação: Marcia Vespa – Diretora de Educação Corporativa

Marcia Vespa é desenvolvedora do Projeto “Liderança Empreendedora” e responsável técnica por todos os projetos de Educação Corporativa da Leme, bem como, dos inúmeros treinamentos in company conduzidos por ela e seus consultores. A leitura dos livros embasa o seu próprio autodesenvolvimento e o de sua equipe. Entretanto, conteúdos atualizadíssimos como os apresentados nas mais recentes obras que ela tem lido também são incorporados aos projetos realizados por ela e seu time. Assim, nossos clientes têm acesso ao que há de mais moderno em termos de práticas e ferramentas para gestão de pessoas e liderança. Como dissemos anteriormente, as metodologias ágeis têm feito parte da rotina de nossa equipe de forma geral. Os livros “Scrum” e “Sprint”, também indicados pela Marcia, propõem uma nova visão sobre os processos de liderança e gestão para serem mais eficientes, mais produtivos e, claro, sem perder a qualidade.
BÔNUS: Marcia Vespa é autora do livro “UM RH VISTO DE CIMA – O que a Alta Administração espera que você saiba para fazer a diferença”, Editora Qualitymark. Leitura o-bri-ga-tó-ria para aqueles que desejam transformar o posicionamento do RH dentro da empresa e atingir maiores e melhores resultados. Compre aqui.


Caroline M. Tomazini Redivo

“Mentor e Aprendiz”
Autor: Chip R. Bell | Editora: M. Books
Indicação: Caroline M. Tomazini Redivo – Analista de Gestão & Estratégia



Esta leitura faz parte do PDI da Caroline, desenvolvido a partir da reunião de feedback pós-avaliação de desempenho por competências. A elaboração deste plano foi em parceria com a gestora dela e, essa ação de “codesenvolvimento”, inclusive, reforça o conceito central do livro, cuja proposta é o líder atuando como mentor, facilitando e acelerando o processo de aprimoramento do liderado. Mesmo sendo um livro comumente indicado para profissionais que estão na função de liderança, a Caroline disse que todos deveriam ler, pois trás pontos de vista importantes sobre a ótica do líder, além de ser uma leitura leve e prazerosa.
Além deste, a Caroline também leu o livro “SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”, pois, como dissemos anteriormente, é um assunto emergente aqui na Leme e todos têm se aprimorado nesse conteúdo. Foi mais uma das indicações da Carol para quem nos acompanha.


Elsimar Gonçalves

“Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias”
Autor: Tim Brown | Editora: Elsevier
Indicação: Elsimar Gonçalves – Diretor de Tecnologia



O Elsimar lê muito e, por isso, sugeriu diversos títulos de leituras recentes que tem feito. Mas, essa indicação foi especial, pois a leitura foi feita há cerca de 6 meses e os ensinamentos ainda estão repercutindo no dia a dia dele e de sua equipe. Na mesma linha de exploração de temas emergentes para a gestão, o Elsimar também indicou livros que abordam o conceito de startups enxutas. O mais recente livro é “O Estilo Startup”, de Eric Ries, Editora Leya.
Seguindo por uma linha menos técnica, mas fundamental para o crescimento pessoal, profissional e da própria Leme, em que é diretor, Elsimar indicou o livro “Zen para Distraídos”, escrito pela Monja Coen e publicado pela Editora Academia. É uma leitura leve, cheia de lições e insights e, mais do que isso, “quebra o gelo” para quem tem feito muita leitura técnica e abre espaço para mais aprendizagem. ◼



LINKS RELACIONADOS:

4 indicações de livros para Recursos Humanos

Dicas para presente de Natal ou amigo-secreto: livros sobre avaliação de desempenho e desenvolvimento humano

Dia do Cinema Brasileiro: indicação de filmes para atualizar a Biblioteca de Recursos da sua empresa

No Dia do Cinema Nacional, dicas de filmes para desenvolver competências



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Trouxemos a análise de práticas de RH de outra grande empresa para reforçar o que temos falado há tempos: o RH é estratégico e fundamental para o crescimento sustentável de qualquer organização.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/8/2019


▶ Recentemente, o Assaí Atacadista anunciou que, ao longo dos últimos 7 anos, investiu em práticas de RH para alcançar metas estratégicas organizacionais, como o plano de expansão para mais lojas. Em artigo publicado em nosso blog na semana passada, nós fizemos algumas reflexões sobre as ações implantadas e como essas mesmas práticas e outras mais também podem ser instituídas mesmo em organizações de menor porte. Você pode ler esse conteúdo aqui.

Fazendo um apanhado das notícias sobre RH, Carreira e Negócios, também localizamos uma entrevista concedida pelo novo diretor de RH da Nokia para a América Latina, Cleri Inhauser. Muito embora nos últimos anos essa gigante do setor de telecomunicações tenha perdido a hegemonia que a manteve no auge no início dos anos 2000, a empresa está se reinventando, com atuação voltada, atualmente, para redes de comunicação e IoT (Internet das Coisas).

Apenas na América Latina, a Nokia tem 3800 colaboradores, portanto, são necessárias ações que congreguem todos esses profissionais e os deixem no mesmo patamar em relação às mudanças e assuntos gerais relacionados à organização, especialmente tendo em vista que dentre os desafios do grupo, estão: “contar com pessoas dispostas a assumir desafios” e “acelerar o desenvolvimento dos profissionais para que eles liderem as transformações”.

Assim como a própria empresa, o RH da Nokia vai se transformar e olhar para o futuro, de forma a propor ações que atendam às demandas que ainda estão por vir. O executivo de RH da Nokia já tem algumas proposições que podem ser lidas na matéria original disponível no site da Exame (informado anteriormente). E nós, aqui da Leme, fizemos mais algumas reflexões sobre práticas de RH inovadoras que a Nokia pode adotar para alcançar esses planos.


PRÁTICAS DE RH PARA INTEGRAR PESSOAS, PROCESSOS E ESTRATÉGIA

Empresas que passam por mudanças, como reposicionamento de marca, fusões, aumento ou redução do quadro etc., precisam ser capazes de implantar – se ainda não tiverem – um modelo de gestão que integre pessoas, processos e estratégia. Os elementos dessa tríade não podem se sobrepor, precisam estar alinhados para o alcance de resultados de forma sustentável.

Para dar todo o suporte necessário à companhia, se posicionar como uma área estratégica e fundamental para passar por essa mudança, as práticas de RH se impõem com força.

Uma dessas práticas são as Trilhas de Aprendizagem, um modelo de gestão essencial para as empresas que passam por mudanças ou que levantam a bandeira da inovação na gestão de pessoas. Outro ponto forte das Trilhas é a capacidade de atingir públicos distribuídos em regiões geográficas distintas. Para a Nokia, essa proposta de desenvolvimento humano se adequa perfeitamente bem.


Como as Trilhas de Aprendizagem são formatadas

Uma das premissas das Trilhas de Aprendizagem é promover o desenvolvimento dos colaboradores de forma estruturada à realidade organizacional, com conteúdo atualizado e seguro (sim, temos de disponibilizar curadores para “cuidarem” das informações).

As Trilhas que mais têm sido implementadas por nossos clientes são aquelas voltadas para o desenvolvimento técnico ou comportamental dos colaboradores. Entretanto, esse modelo de aprendizagem não precisa ser utilizado exclusivamente para o desenvolvimento das competências; ele também pode conter Trilhas de Áreas de Conhecimento, Trilhas de Áreas ou Setores da Empresa, Trilhas de Processos ou Produtos (entregas) etc.
Isto é, é possível distribuir conteúdo para alinhamento de identidade institucional, cultura organizacional, estrutura, missão, visão e valores (MVV) e outros temas neste sentido por meio do modelo das Trilhas de Aprendizagem.


Vídeo: Trilhas de aprendizagem do Sicoob Universidade


Outro ponto importante do método é a parceria das Trilhas com a tecnologia. É dessa forma que o conteúdo chega a todos os colaboradores, que podem se apropriar das informações diretamente na tela do computador ou do celular.
Economia de dinheiro, de tempo e, de quebra, há flexibilização da forma de aprendizagem, pois os conteúdos podem ser disponibilizados em diversos formatos ou opções de aprendizagem: ler livros e manuais, assistir a vídeos e filmes, acessar fluxogramas, participar de grupos de trabalho, no tradicional on the job etc.

Em pontos estratégicos das Trilhas, a organização pode optar por incluir mentores: indicar pessoas com experiência em determinado tema para atuarem no fortalecimento das competências e habilidades de outros colaboradores, a fim de acelerar a aprendizagem.

Portanto, esse modelo consegue atender a alguns dos desafios da Nokia, como aqueles destacados por nós anteriormente: “contar com pessoas dispostas a assumir desafios” e “acelerar o desenvolvimento dos profissionais para que eles liderem as transformações”.


Leia mais: Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring da Leme Consultoria


METODOLOGIA ÁGIL NA GESTÃO DE DESEMPENHO

O diretor de RH da Nokia cita, também, a implementação da metodologia ágil como um novo mindset para gerar mais eficiência. Nós concordamos inteiramente com essa afirmação! Tanto é que, recentemente, lançamos um modelo de Gestão de Desempenho com Métodos Ágeis.

Empresas da área de tecnologia, tais como a Nokia, têm enorme familiaridade com o tema ágil, tendo em vista ser uma metodologia advinda da área de TI. Entretanto, graças à sua reconhecida eficiência nesta área, outros departamentos puderam se apropriar do modelo, que tem sido amplamente utilizado para a gestão de projetos em empresas de diversos segmentos e portes.

As práticas de RH, especialmente voltadas para a Gestão de Desempenho, obviamente não poderiam ficar de fora. O conceito da Gestão de Desempenho é simples: “identificar as lacunas existentes entre as expectativas dos resultados a serem alcançados e o que efetivamente está sendo realizado, para agir proativamente nos fatores que impedem o desempenho adequado, transformando os problemas em oportunidades de melhoria”.

Com o conceito do método ágil na Gestão do Desempenho, é possível apurar as metas ou sprints em prazos que variam de 2 a 4 semanas, permitindo melhorias contínuas. Sendo assim, há:

Há, ainda, outros impactos positivos diretos e indiretos provenientes da Gestão de Desempenho com Método Ágil e se você quiser conhecer mais sobre o que podemos fazer pela sua empresa, não hesite em nos contatar!


PRÁTICAS DE RH EM GRANDES EMPRESAS

Resgatando o que já havíamos afirmado no texto com o case do Assaí Atacadista, o RH precisa se reinventar para atender às novas demandas do mercado e aos novos colaboradores que estão chegando. Há espaço para isso e há quem queira ajudar!

O RH nunca foi tão exigido pelas organizações como tem sido agora. Por isso, todos os dias, ouvimos as grandes empresas contando seus investimentos em práticas de RH para crescer sustentavelmente.

A gente sabe disso porque a gente entende de RH. Conte com soluções da Leme para levar sua empresa a outros patamares! ◼



LINKS RELACIONADOS:

Como o RH ajuda a fortalecer as lideranças organizacionais na Gestão de Pessoas

A Pesquisa de Satisfação realizada na Índia e que nos faz refletir sobre o Clima Organizacional nas empresas brasileiras

Por que o perfil de líder-coach é tão importante nas organizações



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Pesquisa de Clima Organizacional é um projeto essencial para as organizações que desejam alcançar resultados com pessoas mais felizes e mais produtivas. Conheça as 6 fases do projeto e comece a sua implantação o quanto antes!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 28/8/2019 [update: 31/8/2021]


▶ Você com certeza já trabalhou (ou trabalha) em uma empresa em que há muito absenteísmo, muitos atestados médicos e muitas, muitas reclamações dos colaboradores relacionadas à saúde: dores nas costas – especialmente na região lombar, dores de cabeça, dores de estômago, taquicardia… O impacto de um ambiente tóxico é visível na saúde das pessoas, que somatizam problemas emocionais e os transformam em problemas físicos.

Por um período, as empresas podem acreditar que são coincidências, que o tempo e a temperatura estão contribuindo para deixar as pessoas com a imunidade mais baixa ou, até mesmo, que os próprios colaboradores estão arranjando desculpas para não trabalhar. Mas essa cegueira é apenas mais um sintoma de que a empresa está doente. E para identificar outros sintomas, o melhor caminho é a aplicação da Pesquisa de Clima Organizacional.

Se os problemas forem levantados a tempo, é possível reverter o cenário rapidamente, mapeando quais são as oportunidades de melhoria tanto no ambiente quanto nas condições de trabalho, bem como, estruturando o plano de ação para mitigar os agentes ofensores. Em alinhamento com a estratégia organizacional, esse projeto pode ajudar a promover a saúde da empresa.

Por outro lado, sem o tratamento adequado, os sintomas se tornam problemas crônicos e, então, se estabelece o tal do ambiente tóxico: aquele “climão”, a indisposição coletiva, as meias-palavras, as fofocas e só vai piorando. A empresa vai morrer? Provavelmente, não, mas as pessoas vão sair, vão falar mal da companhia, os talentos não serão atraídos e o sucesso desejado não chegará. Por isso, a Pesquisa de Clima é um investimento, não um custo!


EXECUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

É possível que as organizações não vejam tanto valor na realização da Pesquisa de Clima, entretanto, esse é um projeto que tem baixo custo e altíssimo impacto no dia a dia dos funcionários, pois é um canal aberto para ouvir o que as pessoas têm a dizer. Na maioria esmagadora das vezes, a equipe que administra a companhia ACHA que o clima não está bom, mas não investiga para saber o motivo. É aqui que a Pesquisa de Clima entra e faz a diferença.

Quando o formulário é elaborado de forma personalizada, é muito mais fácil identificar, efetivamente, onde estão localizados os problemas. É possível utilizar os formulários prontos, mas esse raramente será o melhor caminho. Aqui na Leme, nós insistimos muito na questão da personalização, da aculturação de qualquer conteúdo à realidade organizacional. Mesmo que a opção seja desenvolver o projeto internamente, dedique um tempo para elaborar ou tornar aquele formulário pronto no formato mais adequado possível para a sua organização.

Diante disso, fica claro que antes de simplesmente disponibilizar o questionário, é fundamental planejar o projeto. Portanto, as fases de execução da Pesquisa de Clima são:

  1. Planejamento: elaborar ou revisar o questionário, identificar quais os melhores meios de disponibilizar a pesquisa (on-line ou em papel) baseado no público respondente, pesquisar sistemas para o caso da pesquisa digital;

  2. Identificação da técnica: aqui você deve definir fatores, variáveis, cortes, itens de corte, escalas etc. Lembre-se de disponibilizar um espaço livre para opiniões, críticas e sugestões dos colaboradores acerca de temas que não tenham sido contemplados no questionário;

  3. Sensibilização para o projeto: outro ponto que nós, da Leme, acreditamos ser crucial para o sucesso de qualquer projeto. Falar sobre o que é, quais os objetivos, como os resultados impactarão na vida das pessoas é fundamental para aumentar a adesão do projeto;

  4. Processamento e tabulação dos dados da pesquisa: durante o período da pesquisa, é preciso verificar como está a adesão. Se baixa, realizar ações para mais pessoas se engajarem. Ao encerrar, deve ser feita a tabulação dos dados e interpretação quanti e qualitativa das informações fornecidas pelos colaboradores;

  5. Apresentação dos Resultados: devem ser realizadas reuniões com a Alta Direção e com os colaboradores, a fim de apresentar os resultados e os próximos passos que devem ser implementados;

  6. Gestão do Clima: momento de refletir e trabalhar com os fatores mais problemáticos. É possível realizar grupos focais para aprofundamento nos temas, bem como, para a montagem do Plano de Ação para a implementação das mudanças e manutenção dos pontos fortes.


OBJETIVOS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

Pessoas felizes são mais produtivas

Crédito: Freepik

Desde o início de 2019, a Leme teve um aumento expressivo na implantação de projetos de Pesquisa de Clima Organizacional. Acreditamos que isso está acontecendo pois, muito embora o país esteja vivendo um cenário político-econômico conturbado, as empresas desejam analisar e entender o que é possível ser melhorado para tornar o clima mais harmonioso em curto prazo. Assim, além de promover um ambiente mais confortável, as pessoas continuarão sendo produtivas, mesmo diante de um momento como esse.

Portanto, a Pesquisa de Clima não é um “projetinho para cumprir tabela”; ele tem objetivos claros e importantes para organizações que desejam crescer e obter resultados de forma saudável e perene por meio de suas pessoas.

Além de entender quais ações podem ser implementadas em curto e médio prazos, a Pesquisa de Clima também objetiva:

Pessoas felizes são mais produtivas, por isso, o projeto de Pesquisa de Clima é um investimento que dá retorno! O bem-estar dos colaboradores é o fator de sucesso de qualquer organização, que jamais será maior do que suas pessoas.


Saiba mais: Dez Dicas para Estruturar uma Pesquisa de Clima Organizacional


Se você quiser elaborar ou revisar o conteúdo do questionário, nós podemos ajudar. Conte com a nossa consultoria desenvolvida sob medida para sua necessidade. Entre em contato contato pelo formulário e saiba mais!

Agora, se você já tem os resultados e precisa colocar em prática o seu Plano de Ação de Melhorias, conheça as nossas soluções em Educação Corporativa. A Leme desenvolve treinamentos customizados para ajudar a melhorar o clima e aumentar as competências e habilidades de líderes e equipes. Saiba mais sobre nossa proposta de Treinamento e Desenvolvimento neste link. ◼



LINKS RELACIONADOS:

Práticas de RH do Assaí Atacadista. Como aplicá-las em sua organização?

Por que trabalho em equipe ainda é uma competência fundamental

Política de Gestão de Pessoas: projeto de baixo custo e alto impacto



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


O certificado de Excelência na Qualidade de Fornecimento coroa uma parceria de 6 anos entre a Leme e o SENAI-DR/AC. Aproveitamos o momento para contar essa história e coletar alguns insights do nosso diretor Renan Sinachi sobre tendências para o terceiro setor.

Por Maíra Stanganelli | 27/8/2019


▶ Um dos valores da Leme é a “busca constante pela qualidade” e, por isso, sermos reconhecidos pela qualidade de fornecimento de nossos produtos e serviços nos enche de (mais) orgulho de nossa equipe e nos dá fôlego para seguir trabalhando com muito empenho! E não falamos sobre isso à toa: estamos segurando em nossas mãos um gratificante certificado que o SENAI-DR/AC nos concedeu, atestando que atingimos o nível satisfatório nos índices estabelecidos pela Política de Qualificação de Fornecedores da instituição.

Dedicamos essa conquista ao nosso time de consultores, analistas e suporte técnico! E aproveitamos para parabenizar, também, a equipe do SENAI/DR-AC que tem nos permitido desenvolver um trabalho bastante produtivo desde 2013 e, 6 anos depois, ainda continua gerando resultados. Aliás, é fundamental adicionar um comentário do nosso Diretor de Serviços, Renan Sinachi, que vem acompanhando os projetos desde o início:
“É preciso destacar o forte comprometimento da equipe FIEAC. Projetos de Gente e Gestão não são bem-sucedidos sem um grande time! Além do suporte gerencial da alta cúpula da organização, que não mediu esforços para decidir sobre temas sensíveis com firmeza e foco em modernização”.


COMO TUDO COMEÇOU

Em 2013, o SENAI-DR/AC demandava a implantação de um modelo de Avaliação de Desempenho com foco em Competências integrado ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Assim, iniciamos a parceria na execução deste projeto incluindo, também, a disponibilização de uma ferramenta informatizada para fazer a gestão do desempenho e do desenvolvimento de pessoas, o GCA, perfeitamente alinhada às metodologias executadas, além de aumentar a confiabilidade e a celeridade nos processos.

Utilizando novamente as palavras do diretor da Leme responsável tecnicamente pela implantação, essa integração entre projeto de consultoria e software “facilitou ao cliente, uma vez que apenas um fornecedor proveu todas as soluções, sem a necessidade de adaptações, criando um espaço para maior percepção de qualidade e, principalmente, de agilidade nas soluções de Gestão de Pessoas”.

Depois de encerrada a atuação da consultoria para a implantação do projeto de Competências integrado ao modelo de Cargos e Salários, cuja duração foi de 12 meses, o software GCA permaneceu em uso pela equipe de Gestão de Pessoas da FIEAC. Assim, foi possível que eles dessem continuidade às avaliações, mantivessem o histórico relacionado à participação de todos os colaboradores nos ciclos avaliativos, bem como, o registro dos PDIs e dos treinamentos realizados por cada colaborador.


COMO ACONTECEU A INTEGRAÇÃO ENTRE COMPETÊNCIAS E CARGOS E SALÁRIOS

A Gestão do Desempenho somente é possível quando existe a integração real e efetiva entre os subsistemas de RH e essa foi a proposta da Leme Consultoria ao SENAI-DR/AC com o modelo de Avaliação integrado ao Plano de Cargos e Salários com metodologia exclusiva. Pedimos ao próprio Renan Sinachi para nos explicar o mecanismo dessa integração:

“A nota final da avaliação dos profissionais, conhecida na metodologia da Leme como CDC – Coeficiente de Desempenho do Colaborador, é apurada pelo GCA, por meio de critérios elaborados de forma customizada para a FIEAC. Assim, provemos uma avaliação ágil e, ao mesmo tempo, completa. Os empregados enquadrados na regra do PCCS, também estruturada de forma personalizada, passam a ser elegíveis a promoções e aumentos salariais com base em seu CDC. Essa nota elimina a subjetividade da gestão de carreira e, por outro lado, constrói uma ponte para que o próprio empregado planeje seus passos de crescimento”.

Além disso, a Leme orientou a FIEAC quanto ao uso do CDC também para o que chamamos de 5 steps de gestão da performance, isto é:

  1. definição e pacto de metas;

  2. debate de carreira;

  3. feedback intermediário no meio do ciclo;

  4. avaliação de final de ciclo;

  5. PDI – Plano de Desenvolvimento Individual.

Com treinamento da metodologia e tendo acompanhado todo o período de atuação da consultoria ao longo da implantação, a equipe de Gestão de Pessoas da FIEAC pôde assimilar o método, se preparar para conduzir as avaliações dos ciclos seguintes e fazer a gestão de performance com autonomia, contando com o apoio do GCA para a administração das informações. Até hoje, o projeto continua em execução e o sistema está em uso, sendo gerenciado diretamente pelo time de Gestão de Pessoas da instituição.


Leia mais: Técnicas de desenvolvimento de pessoas: feedback e PDI têm baixo custo e alto impacto


CONSIDERAÇÕES DA LEME PARA O TERCEIRO SETOR

Nos 23 anos de história, a Leme atendeu a diversos clientes do Terceiro Setor, tais como: FIEAC, FIEMT, FIEP, FIEPB, FIETO, FIRJAN, IEL-RO, SENAC-AC, SENAC-SC, SESC-AC, SESC-MS, SESCOOP-MT, SESCOOP-PR, SESCOOP-SC, SESC-RR e SESI-MT. Assim, temos enorme expertise no setor com diversas soluções implantadas além, é claro, de acompanhar regularmente as tendências de mercado para atualizar os serviços e produtos ofertados.


Saiba mais: Sistema FIETO e Leme Consultoria: parceria no projeto de Gestão por Competências


Aproveitando o bate-papo que tivemos com Renan Sinachi sobre o projeto do SENAI-DR/AC, fizemos algumas perguntas sobre as contribuições e as dificuldades enfrentadas pela Avaliação de Desempenho por Competências e do Plano de Cargos e Salários para o Terceiro Setor e trouxemos alguns insights do nosso diretor:


Quais desafios tanto a gestão por competências quanto o plano de cargos e salários ainda enfrentam no Sistema S?

Renan Sinachi

Renan Sinachi: Os maus hábitos na gestão de pessoas e a paralização de projetos devido a mudanças de gestão são os aspectos mais frágeis. Percebe-se que boas iniciativas não se tornam realidade muitas vezes pela dificuldade da organização em lidar com a necessidade de mudanças para a sobrevivência no longo prazo. Também, a descaracterização de projetos fundamentados por questões políticas situacionais. Este tipo de interferência desmotiva o empregado que tende a ter dificuldades de incorporar bons hábitos necessários para a sobrevivência da organização.


Qual a principal contribuição da Gestão por Competências para o Terceiro Setor?

Renan Sinachi: Gerir as competências das pessoas é algo que nunca vai acabar. Qualquer gestor que já teve falta de um integrante importante na equipe sabe reconhecer isso e, em geral, este sofrimento tem origem nas seguintes questões:

  1. por não saber com clareza o esperado sobre a performance das pessoas, o gestor mistura evidências concretas com simpatia pessoal e não sabe identificar de forma precisa quem é bom e quem precisa melhorar;

  2. a falta de critérios produz comodismo e mesmo profissionais bons não entregam o seu melhor porque o ambiente não é estimulante para isso;

  3. quando se perde uma pessoa importante para a equipe, o Gestor pensa em substituir aquela “vaga”, mas não pensa de forma ampla sobre o que pode fazer para otimizar seus processos (Business Plan), compartilhar conhecimentos, empoderar as pessoas (Empowerment) e criar mecanismos de recompensas mais ágeis para não perder os principais profissionais.

Estas 3 questões podem ser resolvidas como um modelo ágil de gestão por competências e as organizações do Terceiro Setor podem profissionalizar a sua gestão de pessoas para evitar o acontecimento destes efeitos indesejados. Ao fazer isso, há ganhos, tais como: pessoas engajadas, manutenção dos talentos por mais tempo e registro e memória do conhecimento necessário para a alta performance.


E a contribuição do PCCS para o setor?

Renan Sinachi: Toda e qualquer organização no mundo capitalista precisa estabelecer fronteiras no uso de recursos financeiros. Saber o piso e o teto de remuneração para cada posição na organização ajuda em todos os aspectos institucionais, desde aqueles voltados a gente e gestão, como: equidade, proporcionalidade entre demanda do trabalho e remuneração e clima organizacional, até os aspectos de gestão e viabilidade econômica da instituição.
Custa muito mais caro perder bons profissionais, treinar equipes de forma repetitiva devido ao turnover e arcar com processos trabalhistas por inadequações legais do que fazer uma estruturação duradoura e consistente de PCCS, além de uma questão fundamental: no Terceiro Setor, a sustentabilidade institucional está diretamente vinculada à boa gestão de custos com folha de pagamentos, já que depende-se de um grande contingente de funcionários para que as ações efetivamente aconteçam.


Como a Leme tem se preparado para oferecer soluções inovadoras frente às demandas do Terceiro Setor?

Renan Sinachi: O mundo está ágil e as soluções desta nova era precisam ser conectadas, intuitivas, ágeis e agradáveis. A Leme tem grande preocupação com a experiência das pessoas na execução de seus trabalhos. Quando digo experiência, não falo apenas de percepções sensoriais que podem ser interpretadas como subjetivas, mas falo também da consistência informacional.
Existe abundância de informação e de ferramentais e muita roupagem nova para conhecimentos já registrados sendo vendidos como uma ideia de algo novo. A Leme tem focado as suas soluções em menor volumetria de dados e maior densidade. Na prática, isso quer dizer que tanto as soluções tecnológicas da Leme quanto as soluções em serviços caminham para uma direção, englobando 3 aspectos:

Todos esses benefícios também estão ao alcance de organizações públicas e privadas, de todos os portes, pois oferecemos soluções personalizadas. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar sua organização a atingir maiores e melhores resultados por meio de suas pessoas! ◼



SAIBA MAIS:

Servidores da Universidade Federal do Ceará passam por capacitação com Rogerio Leme, no tema “Trilhas de Aprendizagem”

VetBR implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria

Leme Consultoria conclui Avaliação de Competências no TJAP


Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.

Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 



Inspirados pelo recente case do Assaí Atacadista, analisamos as práticas de RH implantadas e fizemos algumas sugestões que exigem investimento reduzido, para que sua empresa alcance patamares superiores!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 23/8/2019


▶ Há muitos anos o RH deixou a cadeira operacional para sentar-se à mesa com as áreas estratégicas das organizações. E isso fica muito claro quando lemos um case como o do Assaí Atacadista, publicado recentemente na Você RH. Há 7 anos e recém-adquirido pelo Grupo Pão de Açúcar, o atacadista apresentava índices altíssimos de turnover e baixo engajamento de seus colaboradores. Para alcançar os planos de expansão da marca, era preciso resolver esses problemas.

Então, em 2012, o Assaí iniciou um grande projeto com a implantação de práticas de RH que, ainda hoje, em 2019, está em evolução. A leitura desse case nos faz refletir sobre como algumas mudanças, que nem sempre exigem um investimento alto, podem impactar profundamente na vida das pessoas e, consequentemente, nos resultados da organização.


PRÁTICAS DE RH IMPLANTADAS PELO ASSAÍ ATACADISTA


“Nosso crescimento precisa significar o crescimento das pessoas.”

Sandra Vicari, diretora de Gestão de Gente do Assaí


Iniciando com essa frase extremamente representativa da executiva de RH do Assaí, vamos analisar as práticas de RH implantadas por sua equipe e fornecer insights de mudanças que você pode aplicar em sua organização, mesmo que de pequeno porte. Ao analisar os desafios e as mudanças inseridas no dia a dia desse atacadista, é possível perceber que muitas ações estão ao alcance de todas as organizações!

Segundo matéria original, o Assaí tinha 3 pontos identificados como crucialmente importantes para serem tratados: adequação da seleção de candidatos, redução dos índices de rotatividade e formação de pessoas para replicar o novo modelo de negócios. Vamos entender o que foi feito por eles e outras ações que podem ser feitas em sua empresa:


1. Adequar a seleção de candidatos

Práticas de rh

Solução Assaí: implantação de um programa de seleção interna, que também prepara os talentos para assumirem novas posições.

Insights e comentários da Leme: a seleção é a porta de entrada dos colaboradores, portanto, é um procedimento que deve ser revisto para ficar 100% alinhando às necessidades organizacionais! Seleção bem realizada reduz tempo e investimento nos meses iniciais do colaborador.

O primeiro passo é acertar as descrições das funções existentes na empresa, assim, quando houver abertura de novas vagas ou necessidade de reposição, o RH já tem o perfil detalhado do que precisa buscar nos candidatos.

Atualizar o modelo de entrevista para a entrevista comportamental também é uma alternativa, especialmente porque muitos candidatos já chegam tecnicamente preparados para executar as atividades. As soft skills são os diferenciais competitivos de cada um e, por isso, já devem ser analisadas desde o processo seletivo.

A seleção interna, conforme implantando pelo Assaí, também é uma ação genial! Os colaboradores já estão tanto adaptados à cultura empresarial quanto integrados e se sentem mais valorizados quando percebem que a empresa está olhando para o trabalho que realizam.

Em todos esses casos, o investimento é baixo e a própria organização pode implantar essas práticas de RH sem a obrigatoriedade de contratação de uma consultoria externa.

Um bom software para ajudar na gestão do processo seletivo também é importante, pois automatiza processos manuais, permitindo que a equipe de seleção foque sua atenção em etapas que exigem uma análise estratégica.


2. Reduzir os índices de rotatividade

práticas de rh assaí atacadista

Solução Assaí: revisão do pacote de benefícios, com inclusão de assistência médica e odontológica, ajuda de custo para as mães com filhos de até 3 anos, licença-maternidade de seis meses e programas de reconhecimento.

Insights e comentários da Leme: as gerações que estão chegando ao mercado de trabalho valorizam empresas que têm políticas de benefícios, mas não apenas os obrigatórios (vale-transporte e vale-alimentação) e tradicionais (vale-refeição, cesta básica e planos de saúde e odontológicos). São os chamados benefícios opcionais, que oferecem equilíbrio entre vida pessoal e pessoal, tais como: flexibilidade de horário, home office, apoio às mães trabalhadoras, licença-paternidade estendida, cursos de idiomas, carreira internacional e academia são alguns dos benefícios inovadores que as empresas têm ofertado. Além de reduzir a rotatividade, outras vantagens são vistas: redução do absenteísmo, aumento da motivação e da produtividade, clima organizacional positivo, atração de talentos, percepção de remuneração total (salário + benefícios) vantajosa.

Uma ação que tem baixo custo e alto impacto na retenção de talentos são os feedbacks do dia a dia. O feedback bem realizado é uma ação de desenvolvimento e, portanto, é um investimento da empresa no colaborador. Capacite os gestores para a prática do feedback e veja a roda da gestão do desempenho funcionar continuamente!

Para obter mais insights sobre os motivos da rotatividade, a aplicação de uma pesquisa de clima organizacional é uma das práticas de RH fundamental para qualquer organização. Rápida, de baixo custo e cirúrgica na identificação dos problemas, a PCO responde questões que não estão sendo compreendidas pela gestão. A Leme tem algumas soluções em pesquisa de clima, para conhecê-las, entre em contato pelo formulário no final da página.


3. Formar pessoas para replicar o modelo de negócios

desenvolvimento de lideranças

Solução Assaí: qualificação das lideranças.

Insights e comentários da Leme: excelente iniciativa do Assaí! Todo profissional em função de liderança precisa ser continuamente capacitado para aprimorar suas habilidades e conseguir engajar e motivar as equipes. Se for um líder novo, essa preparação deve acontecer antecipadamente, para que esse profissional assuma o cargo com mais segurança e conhecedor de suas forças e fraquezas. Uma frase que já usamos em outro artigo, mas cabe aqui: “O potencial de uma organização é sempre limitado pela capacidade de seus líderes” (Wankes Leandro). Portanto, quanto mais capacitados os líderes, mais capacitadas as equipes e maiores e melhores resultados são obtidos pela organização.

Os programas de liderança da Leme Consultoria são reconhecidos no mercado pelo alto índice de resultados positivos alcançados: 97% dos líderes desenvolvidos por nós afirmam ter transferido o aprendizado para o dia a dia organizacional e 98% dos profissionais capacitados sentem-se mais efetivos no desempenho de suas funções.

Além de qualificar a liderança, investir na qualificação dos liderados também é importante. Barack Obama já nos ensinou que “Você (líder) é tão bom quanto a equipe que consegue construir.” Hoje em dia, os colaboradores já são protagonistas de seu autodesenvolvimento, por isso, disponibilize meios para que eles se aperfeiçoem cada vez mais! As Trilhas de Aprendizagem são uma solução inovadora para levar conhecimento a todos os colaboradores, sem que eles tenham de ir para a sala de aula, obrigatoriamente.


CONCLUSÃO

O Assaí Atacadista é uma organização de grande porte que faz parte de um grupo poderosíssimo e, consequentemente, com maior possibilidade de investir em práticas de RH. Mas, todas as organizações, mesmo de pequeno porte, podem aprimorar o seu modelo de Gestão de Pessoas aos poucos.

Pequenas mudanças já causam grandes impactos e as soluções podem ser implementadas continuamente. O próprio Assaí está desenvolvendo o seu programa de RH há 7 anos! Portanto, não desanime. O RH ainda tem muito fôlego para mudar a realidade das organizações!



LINKS RELACIONADOS:

Como o RH ajuda a fortalecer as lideranças organizacionais na Gestão de Pessoas

Política de Gestão de Pessoas: projeto de baixo custo e alto impacto

Gestão por Competências: métodos e técnicas para mapeamento de competências



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:


O maior evento de RH da América Latina aconteceu em São Paulo, de 13 a 15 de agosto. Mais uma vez estivemos presentes, compartilhando conhecimento e recebendo amigos e clientes em nossos estandes. Saiba mais e veja as fotos!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 22/8/2019


▶ Entre 13 e 15 de agosto de 2019 aconteceu a 45ª edição do CONARH. Assim como em 2018, a Leme esteve presente em dose dupla, com os estandes da Leme Consultoria e da Leme Tecnologia. A estratégia de manter os dois estandes, que funcionou muito bem nestes dois anos, é para direcionar o atendimento do nosso público, que pode encontrar de forma mais rápida os fornecedores com foco na solução procurada.

Em 2018, a organização do evento contabilizou mais de 20 mil pessoas circulando pelo pavilhão e, embora os dados deste ano ainda não tenham saído, os números não devem ter sido muito diferentes: nos 3 dias do CONARH 2019, nossos diretores, consultores e executivos de negócios tiveram possibilidade de falar com centenas de pessoas de todos os estados, com as mais diversas necessidades. Essa variedade é extremamente interessante para nós, pois nos fornece insights sobre as tendências do mercado e nos ajuda a mapear as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais de gestão.

Essa percepção, advinda de um evento que congrega um público ansioso por novidades, permite que as soluções da Leme evoluam na mesma velocidade com a qual o mercado cresce e ainda continuem sendo personalizadas, para resolver as “dores” do cliente. Sem enrolação, sem inclusão de serviços desnecessários, sendo pontuais em atender de forma cirúrgica cada necessidade.

Graças a isso, estamos há 23 anos no mercado (somos leoninos, nascidos em 19 de agosto de 1996), atendendo às mais variadas demandas, de empresas de todos os portes e segmentos, das iniciativas públicas e do terceiro setor, assim como, organizações privadas.


NOVIDADE APRESENTADA NO CONARH 2019: GESTÃO DO DESEMPENHO COM MÉTODO ÁGIL

A Leme leva para o CONARH, todos os anos, alguma novidade para ser apresentada ao público. Fomos pioneiros, por exemplo, na execução de palestras gratuitas dentro do estande; já tivemos o lançamento de livros dos nossos diretores Rogerio Leme e Marcia Vespa; em outro momento, destacamos as novas versões dos nossos sistemas de recrutamento e seleção de pessoal, SPA, e de mapeamento e avaliação de competências, GCA e, também, apresentamos releituras e novos conceitos para aplicação em Gestão de Pessoas.

Neste ano de 2019, em consonância com as demandas de mercado, lançamos o modelo de Gestão do Desempenho com Método Ágil no CONARH 2019. Uma breve explicação sobre essa metodologia, que tem sido amplamente difundida e aplicada em gestão de projetos:


A Gestão do Desempenho com Método Ágil da Leme Consultoria segue esses preceitos, de forma que haja priorização dos entregáveis por importância estratégica – considerando os entregáveis como as metas advindas do Planejamento Estratégico ou das melhorias a partir dos produtos da área – e realizados empenhos dessas metas, entre líder e liderados, para cumprimento em curto prazo. A apuração do cumprimento das metas é realizada entre 2 a 4 semanas e é neste ponto que ocorre, efetivamente, a Gestão do Desempenho.

Então, se a sua empresa precisa revitalizar o modelo de Gestão do Desempenho ou implantar uma ferramenta inovadora, entre em contato com a gente. Esse é um excelente período para conhecer as soluções que devem fazer parte do seu orçamento para o próximo ano.


O QUE MAIS ROLOU NOS ESTANDES DA LEME NO CONARH 2019

No pré-CONARH, nós realizamos o sorteio de uma credencial de congressista entre nossos seguidores nas redes sociais (se você ainda não nos segue, aproveite: Facebook, LinkedIn e Instagram). O vencedor foi o Caio Cruzeiro, que nos visitou no primeiro dia e fez essa foto com Rogerio Leme:

CONARH 2019

Crédito: Acervo Leme Consultoria.

Durante o evento, concedemos 20% de desconto a todos os visitantes interessados em nossos Treinamentos Abertos. Até agosto de 2020, essas pessoas que se inscreveram em nossa base de dados poderão participar de todas as capacitações da Leme, em SP, com 20% de desconto. Esses mesmos inscritos também concorreram a uma inscrição gratuita para o treinamento “Formação em Gestão do Desempenho por Competências”, ministrado por Rogerio Leme, no mês de novembro de 2019, com 40 horas de duração.


CONARH 2019

Imagem fornecida pela ganhadora da cortesia.



A ganhadora, anunciada no dia 19/8, foi a Daniely, gestora de RH de um hospital do Distrito Federal. Parabenizamos a Daniely e esperamos agregar muito conteúdo para ela neste próximo encontro que teremos no mês de novembro.




Recebemos, também, muitos clientes e amigos em nossos estandes. Isso é sempre um prazer para nós, pois além de nos sentirmos muito queridos, temos a chance de receber feedbacks que nos fazem acreditar que, sim, estamos no caminho certo! Muito obrigado a todos que, mais um ano, compartilharam seu tempo conosco durante o CONARH 2019!

Confira o álbum de fotos (clique para abrir):

Se você chegou aqui, agradecemos também a sua atenção e pedimos mais um minutinho do seu tempo: estamos concorrendo, pelo 5º ano consecutivo, no Top of Mind de RH, maior premiação do segmento no Brasil. Já conquistamos esse prêmio em 2016 e 2018 e, com o seu voto, queremos conquistar o TRI! Conheça nossa história nesse prêmio e vote aqui. ◼



LINKS RELACIONADOS:

Leme recebe placa de homenagem de Top5: rumo ao TRI no Top of Mind de RH

Leme Tecnologia participa na EXPORH, em Guarulhos

Melhores Fornecedores de RH: a Leme está novamente entre as melhores!



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Listamos os 7 erros mais comuns na Avaliação de Desempenho e como resolvê-los. Spoiler: o maior erro é não ter uma avaliação.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 20/8/2019


▶ A Avaliação de Desempenho é, sem dúvidas, uma ferramenta fundamental para organizações públicas, privadas, do terceiro setor e de todos os portes. A função dessa ferramenta é identificar com precisão os gaps comportamentais e técnicos para desenvolvimento dos colaboradores, de forma que essa redução entre o desejado pela função/papel e o entregue pelo profissional seja refletido em melhores resultados.

Por isso, inclusive, é que as metodologias de vanguarda para Gestão de Pessoas utilizam a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências com base em 4 perspectivas, sendo:

– Competências Técnicas: conhecimentos específicos e ferramentas que os colaboradores precisam dominar para desempenhar sua função, tais como softwares, normas, idiomas…

– Competências Comportamentais: são baseadas nas atitudes demonstradas pelas pessoas, relacionadas à liderança, foco em resultados, criatividade… É o diferencial competitivo individual.

– Resultados: a apuração efetiva dos resultados, das metas traçadas para o colaborador.

– Complexidade: a qualidade com a qual são executadas as atribuições, as responsabilidades descritas na Descrição de Função.


Além disso, metodologias baseadas em mais de duas perspectivas tornam o processo menos subjetivo e permitem maior precisão na leitura dos resultados. Quando realizada no formato 360º, ou múltiplas fontes, é ainda mais objetiva.

Aliás, a subjetividade é um dos erros mais comuns na Avaliação de Desempenho e é justamente por isso que produzimos esse artigo: compilamos dicas para evitá-los e promover um processo avaliativo realmente justo, transparente e meritocrático, pilares de uma Avaliação de Desempenho com Foco em Competências que integra Pessoas, Processos e Estratégia.


QUAIS SÃO OS ERROS MAIS COMUNS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Você já deve ter lido por aí aquela relação que destaca quais são os 7 ou 8 erros mais comuns na Avaliação de Desempenho encontradas por quem responde o formulário. Mas, provavelmente, esses artigos não indicaram como resolver as situações causadoras desses casos que, inclusive, impactam nos resultados da avaliação. E isso não pode acontecer!

Por isso, separamos os erros mais comuns, já destacados em vários sites, e trouxemos a solução para todos esses problemas!


1. Efeito Halo

Se você fizer uma busca na Internet por esse termo, vai encontrar muitas páginas que o relacionam à Avaliação de Desempenho. Isso acontece porque esse fenômeno nada mais é do que julgar alguém (ou algo) a partir de uma única característica positiva observada, resultando em uma imagem idealizada e não real. É o famoso prejulgamento, mas de forma entusiasta e otimista, que pode se tornar uma “medida compensatória” para os pontos que necessitam de desenvolvimento.

Como resolver o Efeito Halo: o processo avaliativo com múltiplas fontes resolve essa situação. São diversas pessoas avaliando as 4 perspectivas relacionadas ao desempenho, havendo redução da parcialidade nos resultados gerados.


2. Efeito Horn

O Efeito Horn também procede do julgamento do todo por uma parte, mas neste caso, promovido pela antipatia do avaliador pela pessoa avaliada. Tão perigoso quanto o Efeito Halo, também é um dos erros mais comuns na Avaliação de Desempenho e precisa ser evitado.

Como resolver o Efeito Horn: da mesma forma que se resolve o Efeito Halo, isto, é, promover a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências baseada em múltiplas fontes ou 360º. O intuito não é uma “caça às bruxas” e identificar “quem-respondeu-o-que”, mas reduzir a subjetividade causadora de resultados desastrosos na avaliação. Esse modelo elimina o viés individual e garante uma avaliação mais justa.


3. Tendência Central

Essa é comum entre profissionais que se sentem obrigados ou têm medo de responder com sinceridade a Avaliação de Desempenho. Não dá! Não é possível que uma pessoa dê notas “neutras” ou altas para um funcionário em avaliação apenas para não se comprometer.

Como resolver a Tendência Central: são necessárias duas ações para evitar a tendência central:


4. Efeito de Recenticidade

O próprio nome leva ao entendimento: o avaliador se lembra, apenas, dos fatos mais recentes. Se considerarmos que, normalmente, a avaliação é anual, muita coisa positiva e negativa pode deixar de aparecer no momento da reflexão sobre as respostas.

Como resolver o Efeito de Recenticidade: para evitar a perda de memória, os avaliadores devem fazer anotações sobre situações realmente marcantes em relação aos avaliados. No sistema GCA, software de avaliação de desempenho por competências da Leme Consultoria, os gestores contam com o “Diário do Gestor” para lançar as informações relevantes e, no momento da avaliação e do feedback, podem resgatar essas anotações para oferecer resultados mais justos.


5. Erro de “primeira impressão”

Deriva daquele ditado popular: “a primeira impressão é a que fica”. Ao contrário do erro de recenticidade, o de “primeira impressão” ocorre quando o avaliador mantém sua visão sobre o avaliado baseando-se nas avaliações anteriores. Ora, se o colaborador apresentou gap anteriormente e a empresa tem políticas de desenvolvimento, é certo que na próxima avaliação é preciso notar alguma mudança nos resultados.

Como resolver o Erro de “primeira impressão”: algumas ações são necessárias, como contemplar no momento da sensibilização como devem ser os critérios para avaliar os colaboradores, deixando claro que a avaliação não é uma opinião sobre o que o avaliador acha do avaliado. Outro ponto é orientar os gestores para fazerem anotações de ocorrências positivas e negativas dos colaboradores, assim como sugerimos para o Efeito de Recenticidade. Como falamos anteriormente, o sistema GCA oferece o “Diário do Gestor”, para gestão de ocorrências e feedback do colaborador.


6. Erro de Fadiga

Esse é um dos erros mais comuns na Avaliação de Desempenho e acontece quando um avaliador possui equipe grande ou muitas pessoas de outras relações (não apenas subordinados) para serem avaliadas, como pode ocorrer em uma avaliação 360º. Ao chegar aos últimos colaboradores depois de muitas avaliações respondidas, as respostas passam a ficar mais automáticas, menos analíticas e com menor qualidade. Problema sério que impacta nos resultados dos profissionais avaliados.

Como resolver o Erro de Fadiga: você vai achar na literatura que a melhor forma é avaliar as pessoas aos poucos, mas isso não vai resolver. Pois, pode ser que o avaliador esteja mais bem-humorado em um dia e, no outro, mais rigoroso. A solução é alterar a forma como é estruturada a avaliação: ao invés de responder todas as perguntas sobre um indivíduo, o avaliador responde a mesma pergunta sobre todos os profissionais avaliados naquele indicador. Portanto, a avaliador tem parâmetros para avaliar todas as pessoas e equilibrar adequadamente as notas dadas. Assim, se for necessária uma pausa, todas as pessoas passarem pelo mesmo critério de avaliação dos indicadores e o avaliador pode retomar posteriormente de onde parou, sem danos às notas. Nessa nova proposta, a avaliação deve ter a seguinte estrutura:

Avaliação de Desempenho

Dados meramente ilustrativos.


7. Erro de Semelhança ou Autoidentificação

O avaliador é complacente com o avaliado com o qual ele mais se identifica e, em muitos casos, a autoidentificação nem mesmo é profissional, envolve questões pessoais, tais como times de futebol, tipo de música, formação etc. Não importa onde há a afinidade, a avaliação deve acontecer acima dessa autoidentificação e contemplar questões profissionais relacionadas com a entrega dos resultados no dia a dia.

Como resolver o Erro de Semelhança ou Autoidentificação: um dos meios de reduzir essa condescendência é preparar o avaliador para o processo. Por isso, mais de uma vez, citamos nesse artigo a importância das palestras de sensibilização. Além disso, é importante manter uma equipe capaz para esclarecer as dúvidas que surgirem ao longo do processo advindas dos participantes da avaliação.


Estes são alguns dos erros mais comuns na Avaliação de Desempenho, mas, não realizá-la e a escolha de uma metodologia sem aderência à realidade organizacional são os piores dos problemas. Caminhe pelo caminho da personalização, pois nenhuma empresa é igual a outra e, por isso, o formulário de avaliação também não deve ser igual. Hoje, as soluções estão disponíveis para organizações de todos os portes e já não há desculpas para não aplicar essa ferramenta indispensável para a gestão estratégica.

Para conhecer uma metodologia inovadora e personalizada, consulte a Leme Consultoria e conheça um método de sucesso, implantando em centenas de empresas de todos os portes e segmentos, em todo o Brasil e no exterior. ◼



LINKS RELACIONADOS:

Como o RH ajuda a fortalecer as lideranças organizacionais na Gestão de Pessoas

VetBR implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria

Formulários prontos de avaliação de pessoas: fuja deles!



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 


Entenda como funciona a gestão de pessoas na administração pública e conheça cinco passos que os gestores podem tomar para gerir melhor suas equipes.

pela redação do CLP – Liderança Pública | 7/8/2019


▶ Cada vez mais a gestão de pessoas tem sido uma área estratégica para as organizações. Embora os recursos técnicos e tecnológicos sejam essenciais, o recurso humano é um ativo crucial. E, para que os colaboradores possam realizar entregas de qualidade, aspectos como valorização, engajamento e desenvolvimento são essenciais.

Porém, na administração pública, é comum que gestores ainda executem práticas burocráticas – e que poderiam ser substituídas por tecnologias e softwares – em sua rotina de gestão de pessoas, ao invés de olhar para o fator humano, que é o principal ativo do setor público.

Quem, de fato, implementa as políticas públicas e soluciona os problemas complexos que o Setor Público enfrenta são os servidores.

Por isso, neste artigo abordaremos os desafios da gestão de pessoas na administração e boas práticas que os gestores podem aplicar na hora de gerir suas equipes.


Mas antes… mudanças estruturais também precisam acontecer

A gestão de pessoas na administração pública é uma área altamente engessada e que precisa de mudanças estruturais e legais para aumentar sua eficiência.

Aspectos como maior flexibilidade no desligamento por baixa eficiência e redesenho das carreiras, por exemplo, são pautas que estão sendo discutidas no legislativo e pela sociedade civil e que fogem das mãos dos gestores públicos.

Elas visam, de forma geral, aumentar a eficiência do setor oferecendo maior flexibilidade para os gestores e mais atrativos para novos talentos. Como toda reforma, a pauta ainda passará por debates no Congresso Nacional e terá um longo percurso pela frente até ser aprovada.

Por isso, até lá, nós do CLP – Liderança Pública entendemos que existem boas práticas que os gestores públicos podem realizar para melhorar a gestão de suas equipes, independentemente das mudanças estruturais que precisam acontecer.


Boas práticas na gestão de pessoas no Setor Público

Desalinhamento, desmotivação, pouco comprometimento e dinâmicas pouco saudáveis de relacionamento, como fofocas, são exemplos de desafios que acometem equipes no setor público.

Somado a isso, o setor público enfrenta uma alta rotatividade de gestores. Enquanto na iniciativa privada essa rotatividade ocorre com mais frequência no nível operacional, no setor público os servidores ficam anos na carreira e os gestores, por serem eleitos ou indicados, ficam pouco tempo no cargo.

Além de contribuir para uma descontinuidade das políticas públicas, isso acaba gerando um baixo comprometimento na equipe, que torna-se resistente às mudanças que são propostas.

Valorização e reconhecimento

Por isso, o primeiro passo que um gestor deve adotar é valorizar seus colaboradores e reconhecer suas experiências junto ao órgão ou instituição.

Afinal, entender a trajetória dos servidores e suas experiências, auxilia o gestor a perceber as oportunidades e possibilidades com a equipe, além de diminuir resistências.

Já em um segundo momento, ele pode partir para um olhar mais estratégico das políticas de valorização e entender:

  1. Como a área de gestão de pessoas está estruturada em seu município;

  2. Como influenciar os atores políticos a pensar em programas de valorização; ou

  3. Como redesenhar os planos de carreira, caso necessário.


Saiba mais:
Conheça o Programa de Participação Direta nos Resultados (PDR) da Prefeitura de Santos. Ele traz um olhar estratégico para a valorização e avaliação do servidor público e pode servir de inspiração para seus projetos.

Engajamento e comprometimento

O segundo passo é sobre como engajar e comprometer sua equipe por um objetivo em comum.

Uma equipe integrada e engajada consegue superar desafios como desconfiança, descompromisso e baixos resultados, por exemplo. Isso porque o engajamento é o motor de uma organização, é o que cria sinergia entre processos e pessoas.

Para engajar sua equipe, é importante que você realize ações com base nas seguintes dimensões:

  1. Alinhamento: Um time engajado é um time alinhado. Todos devem estar na mesma página para que possam confiar uns nos outros e nas decisões construídas em conjunto. Como você alinha as decisões hoje em dia em sua equipe?

  2. Democratização da tomada de decisão: Os servidores são o corpo da administração pública. Como dedicam sua carreira ao setor público, é importante que estejam inseridos nas tomadas de decisão da instituição. Como você pode democratizar esse processo?

  3. Construção de um objetivo em comum: Uma equipe precisa ter claro para si qual é sua responsabilidade para com a sociedade. Portanto, é essencial que o gestor construa, junto ao time, um objetivo em comum que seja claro e tangível, como acabar com a fila de espera em creches, por exemplo. Qual o objetivo comum da sua equipe?


Saiba mais:
Baixe a ferramenta “Análise de gestão de equipes” e entenda quais são os gargalos e sugestões de solução para sua equipe.
Confira os cinco desafios enfrentados pelas equipes que buscam maior engajamento

Acompanhamento e alinhamento

Depois que você cria um objetivo em comum, democratiza o processo de tomada de decisão e alinha todos da equipe, o próximo passo é adotar uma rotina de acompanhamento de ações.

Além disso, é importante ressaltar que uma rotina de acompanhamento só será efetiva se for alinhada ao planejamento de metas e indicadores da equipe.

Quais são os resultados esperados do programa ou da equipe? O que cada colaborador tem que entregar? Quais são os prazos? O gestor e os servidores devem ter clareza sobre esses resultados para que o acompanhamento seja mais assertivo.

Tendo os indicadores alinhados, o próximo passo é estabelecer uma governança, ou seja, uma rotina de reuniões. É por meio dessa prática que as falhas e riscos serão percebidos e as correções de rota são realizadas.

Adotando essa prática, o gestor conseguirá alinhar a equipe frente ao objetivo comum.


Saiba mais:
Veja como tornar suas reuniões mais ágeis a fim de oferecer maior celeridade aos seus projetos.

Avaliação e feedbacks

O quarto passo para um gestão de pessoas eficiente é avaliar e dar feedbacks aos servidores.

Embora sejam tabus no setor público, o feedback e a avaliação são ferramentas que podem somar à dinâmica da equipe e construir um ambiente mais transparente e resiliente.

O feedback, por exemplo, pode ser aplicado de duas formas: construtiva e positiva. É importante que você mescle ambos os formatos em sua equipe e os utilize de forma constante, para criar uma rotina. Além disso, o ideal é que a prática seja recíproca entre as pessoas da equipe, independentemente das hierarquias.

Confira, abaixo, um modelo gratuito de feedback baseado em fato, situação, comportamento e ação.


Saiba mais:
Baixe a ferramenta Modelo de Feedbacks e aplique feedbacks mais assertivos e transparentes em sua equipe.

Capacitação e desenvolvimento

Com o plano de ação desenhado para pontos de melhoria, o último passo é executar ações que fomentem o desenvolvimento da equipe. Quais as melhores capacitações e programas de desenvolvimento para cada servidor?
É importante que os planos de desenvolvimento sejam desenhados no plano técnico e comportamental, sempre de forma complementar.


Saiba mais:
Conheça as diferentes experiências de aprendizado, técnicas e comportamentais, do CLP!

Gestão de pessoas deve ser uma área estratégica, não burocrática

Como vimos acima, a gestão de pessoas na administração pública deve ser uma área estratégica do governo e não uma área burocrática e focada somente em aspectos técnicos, como departamento de pessoal.

O recurso humano é o principal ativo do setor público e, por isso, deve ser bem utilizado e pensado de forma estratégica. Para chegar a etapa de maturidade da equipe, os cinco passos explicados acima, isto é, valorizar, engajar, acompanhar, avaliar e desenvolver, são essenciais.

Confira os conteúdos e ferramentas disponibilizados ao longo do texto e comece a fazer uma gestão de sua equipe mais estratégica. ◼


Este texto foi produzido pela CLP – Liderança Pública, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para tornar o Brasil um país mais democrático.



LINKS RELACIONADOS:

Quais desafios a Gestão por Competências enfrenta no setor público?

PEC 241 e Reforma da Previdência: como transformar essas medidas em oportunidades de fortalecimento de equipes

“Servidores da Universidade Federal do Ceará passam por capacitação com Rogerio Leme, no tema “Trilhas de Aprendizagem”



Licença Creative CommonsEste material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.



Acompanhe em primeira mão as novidades da Leme Consultoria e receba notícias, materiais especiais, descontos em treinamentos e muito mais. Clique aqui e faça o seu cadastro!
COMPARTILHE:

 

 

 

plugins premium WordPress