Vivemos em um mundo corporativo extremamente dinâmico, segundo Kotler em seu livro Marketing para o Século XXI, “a estratégia vitoriosa do ano anterior pode ser hoje o caminho mais certo para o fracasso”. Buscar hoje a alta satisfação dos colaboradores na empresa é muito mais importante do que apenas ficar investindo em tecnologias, maquinários e processos complexos para o aumento da produtividade; dito por Goleman (abud Benjamin Schnaider) em O Poder da Inteligência Emocional: “para cada um ponto percentual em ações assertivas nas melhorias dos serviços da organização, há um aumento de dois pontos percentuais em sua receita”.

Olhando para o que disse Maslow em sua Teoria da Hierarquia de Necessidades – Motivação e Personalidade, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia para atingir a sua auto-realização.

Podemos traçar um perfeito paralelo entre a Teoria da Hierarquia da Necessidade e a importância do investimento no Clima Organizacional: precisamos atuar como “Big Brothers” organizacionais, monitorando a cada instante as necessidades dos nossos primeiros clientes – nossos colaboradores. Devemos permitir que eles, a cada dia, atinjam suas auto-realizações que, em grande parte, são propiciadas pela própria empresa. Com isso, seguramente teremos, além de colaboradores satisfeitos, vendedores de nossa imagem corporativa, e muito mais que isso, sócios no que diz respeito a cuidados, motivações e, indubitavelmente, em geração de produtividade e lucratividade.

Devido à velocidade dos desejos e necessidades dos clientes sobre produtos e serviços mudarem quase da noite para o dia, necessitamos de estratégias mais eficazes, objetivas e cada vez mais personalizadas. A velocidade com que o mercado corporativo agrega as ações uns dos outros é tão alta quanto às mudanças que neles ocorrem. O diferencial de hoje se transforma em “mais um movimento estratégico” no mesmo momento em que a concorrência toma conhecimento deste. Em um mercado altamente competitivo, poucos são os que criam. É muito mais fácil “pegar a onda”, maquiá-la e sair oferecendo, mesmo sem embasamento, conhecimento e, o mais importante, sem qualidade no produto ou nos serviços a ser prestados; do que perceber as oportunidades que batem a nossas portas todos os dias, todos os momentos, munir-se de grande inspiração e muito mais ainda de “transpiração”, fomentando idéias inovadoras para a criação de novos produtos e serviços.

É nossa obrigação lembrar-nos sempre que a qualidade deixou de ser um diferencial competitivo há tempos; não basta mais dizer que a qualidade diferencia os produtos e serviços – isso hoje passou a ser obrigação para quem almeja começar a existir ou se manter no mercado; portanto, as empresas que têm em sua visão “ter o seu capital perpetuado”, necessitam trabalhar intimamente focadas em seu capital humano: quanto mais a ligação entre empresa e colaborador for estreita, mais salutar será o clima organizacional.

Empresas com o clima organizacional fortemente trabalhado, segundo pesquisa norte americana realizada com centenas de empresas, mostra que 67% delas tiveram suas produtividades e lucratividades aumentadas após aumentar o enfoque ao clima organizacional e às ações tomadas no gerenciamento dele.

Temos que ser criativos, proativos e, muito mais ainda, termos visão estratégica no que tange a motivos subjetivos. Neste caso em particular, objetivando o clima organizacional quando não conseguimos mensurar simplesmente, como se resolvêssemos uma expressão matemática o que está certo ou errado com nosso capital humano.

Daí a necessidade de ações construtivas e participativas, visando a diminuição desta indesejada subjetividade; quanto mais personalizada for a metodologia aplicada, menor o risco que corremos de não obtermos êxito em nossas ações.

Temos também que levar em consideração que os clientes (internos e externos) de hoje, mudaram; seus desejos, necessidades e anseios são dezenas de vezes mais aguçados; seus poderes de comparação aumentaram significativamente, junto com suas decisões de compras. Portanto, vivemos novos tempos, em novas empresas, consequentemente com novos clientes e, assim, com novos métodos.

 

 

 

 

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