Você já ouviu ou leu algo sobre a expressão “quiet ambition”? Seja qual for a sua resposta é bom parar um pouco para ler esse texto. Originado do inglês, o “quiet ambition” pode ser traduzido como “ambição silenciosa” e corresponde a uma tendência de comportamento dos talentos que revela pouco interesse em assumir cargos que exigem mais responsabilidade e que podem estar ou não atrelados a postos de liderança. Isso vai contra aquela “antiga visão” de que o sucesso profissional estava obrigatoriamente relacionado às expectativas e planos dos talentos.
Pois bem, diante desse viés de comportamento a área de Gestão de Pessoas passou a perceber que o “quiet ambition” também trazia consigo um tipo de contracultura que levava as pessoas a se preocuparem mais com as metas pessoais. É importante destacar que a “ambição silenciosa” estimula as pessoas a terem uma postura não muito agradável sob o olhar corporativo.
Mas, por que o “quiet ambition” desagrada tanto as organizações? Porque instiga os profissionais a terem atitudes que podem comprometer a alta performance. Na prática, foi observado que essa tendência mundial leva os indivíduos a ofertarem somente aquilo para que foram contratados, ou seja, não se preocupam em ir além do esperado. Aqui, cabe espaço para lembrar que muitos talentos não estão mais dispostos a fazer hora extra, atender uma ligação ou mesmo responder uma rápida mensagem, após o término do horário de expediente e menos, ainda, assumirem ações e responsabilidades que estão fora do seu escopo. Seria como “só entrego feijão com arroz, aconteça o que acontecer”.
Então, vemos que não é por acaso que, atualmente, observamos as empresas oferecerem benefícios flexíveis e diferenciados tanto para atrair quanto para reter mentes que agreguem diferenciais para o negócio.
Nesse contexto, as organizações também passaram a investir em Planos de Cargos, Carreiras e Salários, pois esse um rico recurso de permite que a empresa faça seu planejamento para o futuro e, ao mesmo tempo, permita que o colaborador saiba o que o aguarda, o que será esperado de sua entrega e como ele poderá, ainda, estruturar sua carreira sem que seja preciso abdicar de determinados sonhos
Não vamos nos ater em como combater o “quiet ambition”, mas sim em como evitá-lo. Isso porque é bem menos oneroso “prevenir do que remediar”. Nesse sentido, as organizações podem investir em práticas consideradas essenciais para garantir espaço em um mercado de extrema competitividade. Vamos a algumas ações de “milhões”?
Em plena Era da IA, não é mais permitido resistir e nem negar o quanto a tecnologia passou a fazer parte da vida das pessoas e, consequentemente, das empresas. Vale aqui ressaltar que não é mais preciso “perder os cabelos”, pensando em como a Gestão de Pessoas pode, por exemplo, mergulhar no meio tecnológico e, ao mesmo tempo, gerar resultados. Nesse caso, já se encontra ao alcance das organizações softwares que oferecem resultados que podem ser comprovados.
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