Como a Remuneração Estratégia potencializa a marca empregadora?

por Patrícia Bispo | 30/09/2024

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É muito comum escutarmos que o mercado está em constante processo de mudanças e que as empresas precisam se adaptar às tendências, seja para alcançar resultados, captar e reter talentos, bem como criar e fortalecer a marca empregadora. Quem não tiver essa visão, corre sério risco de ficar obsoleto.

Mas, será que as empresas precisam mesmo se preocupar em investir no Employer Branding, ou seja, na marca empregadora? A resposta é SIM, uma vez que a imagem que uma organização projeta no mercado é essencial para captar e reter as mentes que “pensam fora da caixa” e fazem o diferencial, tornando a companhia ainda mais competitiva.

Outro fator que também desperta a atenção das organizações para valorização do Employer Branding: este tem sido considerado como um dos principais indicadores que levam os colaboradores a se sentirem motivados, engajados e parte integrante do negócio. Quando isso ocorre, a entrega das pessoas tende a ser cada vez melhor e, consequentemente, a performance dos funcionários chega a um patamar de excelência porque o atingimento e a superação das metas passam a ser algo “natural” ao dia a dia e à cultura da empresa.

EMPLOYER BRANDING E REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA

Em um primeiro momento, há quem possa questionar: “Como a Remuneração Estratégica potencializa a marca empregadora?”. Pois bem, vamos às justificativas. Primeiro, é bom lembrarmos que a Remuneração Estratégica possui uma diferença gritante em relação ao salário fixo tradicional, pois incorpora elementos variáveis que são relacionados diretamente à performance do colaborador e aos resultados da organização.
 
Na prática, o salário fixo é “único” e não depende do desempenho do profissional, mesmo que esse indivíduo seja alguém de destaque em relação aos seus pares. Enquanto isso, a Remuneração Estratégica pode ser considerada um somatório da base fixa (salário) com componentes variáveis atrativos. É interessante citar que a Remuneração Estratégica chega a ser composta por bônus, comissões, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), benefícios adicionais etc. No caso dos benefícios adicionais, ao tomarem a decisão de implementá-los é comum que as empresas busquem identificar o que realmente atenderá as expectativas dos colaboradores, para não correr o risco de ofertar algo que não será considerado relevante ou útil aos funcionários. Normalmente, os “adicionais” são identificados através de pesquisas internas e/ou através de levantamentos externos sobre as práticas mais usadas pela concorrência.

Outro ponto que relaciona o Employer Branding à Remuneração Estratégica é que essa última leva em consideração o crescimento da carreira com base no desenvolvimento de competências tanto técnicas quanto comportamentais. E quanto mais oportunidades de crescimento as organizações e de diferenciais na remuneração são ofertados pelas empresas, mais os talentos são estimulados a permanecer no quadro.

Além disso, quando o indivíduo se sente bem na companhia em que atua, tornam-se significativas as chances dele passar uma imagem positiva e atrair outros profissionais que venham somar diferenciais aos resultados do negócio.

Não podemos deixar de mencionar que ao contribuir para a retenção dos talentos, a Remuneração Estratégica colabora para a redução do turnover – um dos principais “fantasmas” que assombram os líderes e os dirigentes organizacionais. Afinal, quando um colaborador se desliga da empresa, ele leva consigo conhecimentos que não ficam arquivados em computadores, seja para consultas ou formação de outros profissionais.

Direcionar ações para a construção de uma marca empregadora com base na Remuneração Estratégica é sem dúvida alguma um passo expressivo para dar uma guinada na sua empresa.

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