Não é possível que as empresas, entre as maiores stakeholders do país, furtem-se do dever de posicionarem-se em definitivo contra o preconceito.

por Meire Nogueira e Denis Sinachi | 20/11/2020


▶ Até ontem pretendíamos publicar uma mensagem doce a respeito do Dia da Consciência Negra, uma pauta importante para todos da Leme, para a área de RH como um todo e, como deveria ser, para o mundo inteiro. Isso porque, dedicados diariamente a investir na pujança do capital humano das organizações e seus reflexos positivos na sociedade, compreendemos que não há favor algum em dar oportunidades e espaços a talentos de todas as cores e vertentes – isso é, pelo óbvio e antes de tudo, um dever.

Também é política estrita da Leme – parte do nosso MVV e posicionamento direto do nosso fundador, Rogerio Leme – a inclusão e a diversidade como motes obrigatórios a quem lida com gente diariamente. Outra ordem do professor Rogerio – como se preciso fosse – é que, aqui, não se faz marketing de oportunismo, especialmente diante de temas tão críticos, sensíveis e fundamentais. Aqui não se fala por falar e não se fabrica imagem de bom-moço, pela dignidade daqueles que compõem a Leme. Assim, o que dizemos a seguir é não apenas uma forte declaração de postura, como também uma introdução ao que se dirá, na sequência. Em nome dos nossos clientes e parceiros, do país ao qual pertencemos e amamos e da dignidade dos nossos colaboradores afrodescendentes – do diretor aos consultores, analistas e auxiliares -, cravamos: não é possível, aceitável ou tolerável que as empresas se furtem do DEVER de se posicionarem, em definitivo, contra o racismo que assombra esta nação.

A Voz a quem a pertence

Ontem, convidei nossa colaboradora Meire para escrever algo a respeito dessa data, de sua importância, dos espaços conquistados por sua etnia nos últimos anos, o mercado de trabalho, entre outros. Na verdade, não pretendíamos pautá-la. Simplesmente porque compreendemos que o ‘microfone’ deve ser garantido a quem tem a voz cabível, e essa voz deve ser livre. Competente, mulher e negra, Meire representa para nós tudo aquilo que nesse dia – e nos demais – merece holofotes. Jovem, sorridente e esperançosa, foi convidada para representar Elsimar, Robson (in memoriam), Larissa, Ricardo e, na verdade, a todos nós e nossos tons. Para que suas palavras também representassem a visão positiva e esperançosa que as pessoas multicoloridas da Leme têm do futuro promissor que, apesar dos desafios, está ao nosso alcance.

Infelizmente, nossos planos foram momentaneamente frustrados. Muito frustrados. Ainda falaremos, um dia, das vitórias, ganhos e conquistas que todos vamos obter com a derrota da estupidez. Mas não hoje. Hoje, em luto, apenas lamentamos.
Dia 20 de novembro de 2020, acordamos com a notícia do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, pelo “crime de melanina”. Mais um nome para as estatísticas da nossa vergonha.
Nós simplesmente não nos sentimos mais à vontade para falarmos sobre questões de trabalho e mercado, diante de uma barbárie que atropela os níveis mais básicos de existência. Mas não nos calaremos.
Com a palavra, Meire Nogueira, Analista de Gestão e Estratégia da Leme Consultoria:



“Hoje pensei em escrever sobre a resistência, o empoderamento, a beleza ou até mesmo a força imensurável que possuímos, palavras otimistas de quem sonha e luta por um cenário melhor. Mas após o acontecimento de ontem, não tem como fechar os olhos!
Mais um dia 20 de novembro e nossos corpos continuam cobrindo o chão; a minha pele continua sendo o alvo. E essa estatística só aumenta, NUNCA retrocede. Infelizmente, a carne mais barata do mercado CONTINUA sendo a negra. A essa altura eu não quero nem mais saber por quê. Só o que eu me pergunto é: até quando?
Até quando haverá ‘antirracismo’ apenas nas postagens de redes sociais (uma enxurrada de telas pretas e lutos, como se fosse o suficiente)? Pois não é! Alguém me diga que o racismo não existe, que algo mudou, por favor? Porque já vimos isso tudo antes, ano após ano. E eu vejo muito mais, nas palavras, nos olhares, nos atos e em tudo aquilo que não sai nos noticiários.
Será que há quem se importe? Quem reconheça, quem valorize? Quem contrate e dê oportunidades? Não “caridade”, oportunidade?
Será que há quem reconheça, mesmo, ao menos a nossa humanidade?
Nos momentos de dor eu me questiono, sem nenhuma autopiedade. Daí me lembro que sim, ainda bem, há quem sinta a dor que está na pele do outro. Mas é pouco, muito pouco, e não dá pra se acomodar.
Peço a você que não feche seus olhos e ouvidos para tudo o que acontece ao nosso lado. Mais do que Empatia, ainda falta a nós o nível mais básico da Justiça.

Lutamos e continuaremos lutando por igualdade, por que não somos “diferentes” e não merecemos apenas as mesmas oportunidades, mas a liberdade e o direito à vida! Sem isso, sem o básico, qualquer outra discussão parece maquiada.
Se ainda há quem pergunte por que existe o dia da consciência negra… que essa pessoa olhe à sua volta, observe os fatos e pergunte-se a si mesmo se ainda cabe questionar.”



A Leme Consultoria REPUDIA todo e qualquer ato, violento ou não, que impeça os talentos humanos de se manifestarem. Estamos em luto, mas jamais fora de combate. Não toleramos, seja sob a nossa folha de pagamento, entre nossos fornecedores, carteiras de clientes ou mesmo governantes, que o pior do ser humano obscureça o Valor da Humanidade. Custe o que custar.


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Palestra acontece no dia 20, segunda-feira, no auditório do Senac, em Rondônia


por CMKT Leme / NewsRondônia – 13/11/2017

 

COMO APLICAR A LIDERANÇA EM TEMPO DE INCERTEZA

Senac Rondônia | 20/11/2017

▶ A principal medida a ser desenvolvida para mudar o comportamento de gestores é o aprimoramento de suas habilidades como empreendedores, o que passa necessariamente pela atitude correta ao liderar processos. Para tratar de tema tão importante no atual cenário de mercado, o Sebrae trouxe dois importantes facilitadores com expertise em liderança.

Informações da palestra

As palestras vão acontecer no dia 20, segunda-feira, no auditório do Senac, na Rua Tabajaras, 539, bairro Pedrinhas, sendo a primeira delas às 19h. A palestra de fechamento será com Rogerio Leme, professor de gestão de pessoas na Fundação Getúlio Vargas e Diretor de Tecnologia da ABRH Brasil, onde também é diretor de estudos e desenvolvimento organizacional. A palestra terá o tema “Competências da Liderança: Gerando Resultados Sustentáveis”. Para Rogerio, é preciso fazer mais com menos, de forma melhor, mais rapidamente e com sustentabilidade. NA palestra, Rogerio tratará dos desafios da gestão de pessoas: a inovação, o engajamento e a produtividade.

Para se inscrever, é só acessar este link. Para outras informações, ligue para a Central de Atendimento no 0800 570 0800 ou entre em contato pelo WhatsApp: (69) 98130-5656. ■

 


 

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O Futuro do RH já chegou e veio cheio de desafios. Um deles: como acompanhar a evolução ágil de cargos e carreiras tech? Continue a leitura!

por Victor Barbalho | 15/4/2021


▶ Entre os anos de 2018 e 2024 serão demandados 420 mil profissionais da área de tecnologia no Brasil, ou seja, uma média de 70 mil profissionais ao ano, segundo relatório da BRASSCOM (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação). Sendo que no Brasil se formam, em média, 46 mil profissionais com perfil tecnológico no ano, segundo a mesma fonte.

Parece uma oportunidade? Para mim e para a BRASSCOM também! Por isso acredito ser importante entendermos as características desse mercado de trabalho.

Desde o início da pandemia, considerável parte dos trabalhadores brasileiros e do mundo passou para o home office e sabe-se que esse caminho é sem volta. Além disso temos a tecnologia 5G chegando, que tornará possível a internet das coisas, envolvendo cada vez mais a tecnologia no jeito de existir do ser humano. Esse mercado de trabalho vibra em nossos tempos.

Agora os mecanismos de interligação digital das pessoas (entre elas e com o mundo) crescem de forma acelerada. O mercado digital nunca foi tão grande, levando tudo a sua volta a sofrer revoluções profundas em suas formas de acontecer, inclusive nos tipos de trabalho e especializações.

Como por exemplo, já ouviram falar em Product Designer, Product Owner, UX/UI Designer, UX Researcher… Mas espera aí, onde está o Analista de TI? Não era tudo na Bat Caverna do Desenvolvedor e com o pessoal do Suporte? Quem são vocês!??!? Tragam meu mundo de volta!

Pois é, essas pessoas são as que trabalham dia e noite para nos trazer soluções tecnológicas que precisamos e queremos, atendendo nossas dores, necessidades e desejos.

A tecnologia avança a passos largos e com isso o que fazemos com ela também. As empresas, o trabalho, o ser humano, nunca foram tão digitais e, para fazer tudo isso acontecer, precisamos cada vez mais de especialistas e em mais áreas que não entravam no processo até pouco tempo atrás.

Esse artigo é para falarmos das grandes mudanças que estão ocorrendo no mercado de trabalho de TI e de como o RH também precisa se preparar para ser uma profissão do futuro.


MAIS FUNÇÕES E MAIS ESPECÍFICAS

Hoje o desenvolvimento de soluções tecnológicas acontece em uma complexidade, volume e velocidade que faz ser necessária uma equipe maior, mais especializada e, principalmente, multidisciplinar. Se antes um Programador dava conta de programar todo um sistema e materializar as ideias em soluções, hoje, entre outras muitas funções, nós precisamos de Programadores especializados em etapas específicas do processo. É aí que nascem o Full Stack, Front End e Back End.



Diagrama de Funções Tech


Essa mudança se deu por conta da complexidade que cada assunto em programação passou a ter e, também, por conta do aumento de demandas, tornando o processo de produção menos “artesanal” nas organizações, ou seja, mais fatiado em uma “linha de produção”.

Só que esse setor vem sofrendo mudanças mais profundas que essa, trazendo especialidades utilizadas na concepção de outros tipos de produtos para dentro da produção de soluções tecnológicas nas organizações. Aqui quero destacar o Design que, na área de Tecnologia se divide em: UX Design (User Experience Design) e UI Design (User Interface Design).


INCORPORAÇÃO DEFINITIVA DO DESIGN

O Design trata da relação das coisas com seu ambiente e com o ser humano. Então, ter suas premissas e técnicas incorporadas no processo de desenvolvimento de um produto tecnológico faz todo sentido, não? E com a ampliação do mercado de soluções tecnológicas essa fusão entre Design e tecnologia vem ficando cada vez mais forte.

Não quero aqui passar a falsa ideia de que isso começou agora. Não. O design sempre esteve incorporado neste processo, mas isso está se profissionalizando e se difundindo em larga escala e é por isso que estamos falando deste assunto.

De forma muito resumida: o UX/UI Design existe para gerar a melhor experiência para o usuário. O UX olha para toda a experiência que o usuário tem com o produto, desde o querer até o deixar de consumir. Já o UI se foca em estudar as interfaces que o produto tem para interação com o usuário, levando-o a ter uma experiência fácil e incrível.

Se você trabalha ou já trabalhou em uma organização, esse exemplo vai te deixar claro um dos tipos de problemas que o UX/UI Design veio ajudar a resolver. Já acompanhou o desenvolvimento de um sistema para uma empresa? Já ouviu as reclamações que surgem nesse processo como “o pessoal de TI não entende o que precisamos” ou “eles não sabem explicar o que querem.”

Pronto, esse é um dos problemas que o UX/UI design vem resolver, definindo métodos e técnicas e, com isso, criando um mercado de trabalho que tende a ser gigantesco.

Para termos mais clareza do impacto que essa e outras mudanças trouxeram nos cargos e carreiras existentes no mercado de tecnologia, apresento o quadro a seguir:



Estrutura de cargos tech


Repare que essas equipes continuam gerando o mesmo tipo de produto: uma solução tecnológica, mas agora a complexidade aumentou – e muito.

As pessoas e as organizações estão cada vez mais conscientes das vantagens que podem tirar desse tipo de solução, levando-as a explorar em massa todas as possibilidades. Agora essas equipes contam com pesquisadores, especialistas em tipografia, psicólogos, e por aí vai.

Além disso, temos o surgimento de modelos de gestão nas organizações para a produção de tecnologia que faz surgir cargos como Product Owner, Product Manager e Project Manager.

Já deu para entender o nível de mudança que esse mercado vem sofrendo, né?

Agora, se você pensa que parou por aí, calma, esse é só o começo.

Sabemos que ainda veremos muitas revoluções e estou atento. Veja a seguir tudo o que ainda temos para explorar, só dentro do UX design:



User Experience Design

Mapping the Disciplines of User Experience Design by envis precisely GmbH



Neste texto eu trouxe somente as áreas de conhecimento mais amplamente consolidadas nas organizações atualmente e que já se tornaram carreiras e cargos. Isso porque nem falamos de cyber segurança ainda… Com certeza teremos muito o que discutir sobre este mercado de trabalho, mas fica para um próximo artigo.


INSIGHTS PARA O RH DO FUTURO

Agora deixo uma reflexão: se compreender todas essas mudanças no mercado de trabalho de TI é importante para os trabalhadores da área, imagina para os contratantes desses trabalhadores. É indispensável! É uma corrida contra o tempo para as organizações conseguirem internalizar essas mudanças para que consigam atrair esses profissionais e manterem-se competitivas na entrega de suas soluções. Ainda mais com a globalização/internacionalização da disputa por esses profissionais tão indispensáveis em nossos tempos.

Está precisando de ajuda para compreender e acompanhar essas mudanças? Conte conosco!

E para ampliar o seu repertório sobre o Design de produtos digitais, recomendo muito que assista ao 5º episódio da 2ª temporada da série documental produzida pela Netflix: “ABSTRACT: The Art of Design”. Quem apresenta esse capítulo é Ian Spalter, só a pessoa que reformulou o Instagram!

Leia também os artigos da medium.com indicados nestas referências. São produzidos por especialistas e educadores dessa área.

Forte abraço!

Victor Barbalho, Psicólogo e Consultor de Gestão de Pessoas.


REFERÊNCIAS:

BRASSCOM. Relatório Setorial 2020 Macrossetor de TIC. Disponível em: https://brasscom.org.br/relatorio-setorial-2020-macrossetor-de-tic/.

EDITORIAL AELA.IO. UX Design: O Que é e Como Atuar na Área? Disponível em: https://medium.com/aela/o-que-%C3%A9-ux-design-2f8161cd1a7b.

______. UX Design: Quais as Possibilidades de Atuação? Disponível em: https://medium.com/aela/ux-design-quais-as-possibilidades-de-atua%C3%A7%C3%A3o-e15c2086aff5.

______. UX/UI Design: Quais São os Diferentes Termos da Área? Disponível em: https://medium.com/aela/entenda-os-diferentes-cargos-e-termos-em-ux-ui-design-4810cc7e01c8.

GÓES, Geraldo Sandoval; MARTINS, Felipe dos Santos; NASCIMENTO, José Antonio Sena do. Potencial de teletrabalho na pandemia: um retrato no Brasil e no mundo. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2020/06/potencial-de-teletrabalho-na-pandemia-um-retrato-no-brasil-e-no-mundo/.

NETFLIX. Abstract: The Art of Design. Disponível em: https://www.netflix.com/watch/80237097?trackId=200257859.

VARELLA, Claudia. Emprego em alta para “devs”. Disponível em: https://economia.uol.com.br/reportagens-especiais/mercado-de-trabalho-busca-desenvolvedores-ti/#page2.


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Com Rogerio Leme, Marcelo Nobrega,
Renan Sinachi e Felipe Witt.

Realização: Vee & Leme.
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  • ▼ RESPOSTAS DOS ESPECIALISTAS

  • Gostaria de saber mais sobre boas práticas com o amparo legal sobre benefícios flexíveis.
  • R: Após a reforma trabalhista de 2017, a categoria de “benefícios” foi mais bem definida do ponto de vista legal, algo bastante controverso antes de tal reforma.
    Dessa forma, as empresas têm segurança jurídica para seguirem em frente com esta iniciativa que só cresce, e você pode contar com a Leme Consultoria tanto para os pareceres jurídicos quanto técnicos que precisar. 😊



  • Hoje buscamos uma maior liquidez para os colaboradores, então como pagar remuneração variável (premiação, bonificação) sem preocupação de com a tributação do IR?
  • R: A única forma de aplicar um processo de remuneração variável com menor incidência de impostos é por meio da Lei 10.101/2009, a Lei do PPR. Não existe hipótese de ausência de recolhimento do imposto de renda mediante meios legais, mas existem alternativas melhores para o colaborador e para a empresa, como os Prêmios por desempenho excepcional e o próprio PPR/PPLR.


  • Na tendência de alteração para Refeição/Alimentação no modelo flex para a realidade de empresas remotas (home offices), quais as vantagens e desvantagens (riscos legais/trabalhistas)? O valor flex atenderia todas as situações de buscas dos RHs “tradicionais”. Cabe ao gestor tentar a formalização em acordos sindicais para normatizar o flexível para todas as categorias/cargos?
  • R: É sempre importante considerar o seguinte: o benefício concedido por força de acordo ou convenção deve ser oferecido pela empresa pelo menos nos valores mínimos e características acordadas.
    Os valores que ultrapassarem os mínimos estabelecidos em acordo ou convenção, ou demais benefícios disponobilizados por liberalidade da empresa, podem ser oferecidos de modo flexível com muita segurança.
    A ideia de alinhar com o sindicato e buscar a formalização de acordos é sempre positiva e traz maior segurança para os colaboradores e para a empresa, motivo pelo qual sempre recomendamos tal iniciativa. É improvável que existam rusgas em uma relação em que a empresa deseja oferecer algo que é positivo para o colaborador e que amplia a sua cesta de benefícios.



  • Na pesquisa [que deu origem ao Guia Nacional de Benefícios 2021 – Leme & Vee], é apenas Vale-Refeição mesmo ou restaurantes da empresa estão incluídos?
  • R: Todos os sistemas e modalidades de concessão de benefícios fazem parte de nosso Guia Nacional e das pesquisas patrocinadas. 🚀


  • Poderiam falar um pouco da mobilidade? Posso usar como Vale-Transporte também?
  • R: Pode utilizar, sim. Na verdade, seria a conversão dos valores relativos ao Vale-Transporte em outras utilidades desejadas pelo próprio colaborador; uma forma de ele ficar com o valor e fazer uso de acordo com o seu interesse.
    Importante registrar: devem ser analisados os casos de acordo ou convenção que sejam específicos para mobilidade, inclusive em usinas e regiões distantes.



  • A empresa perde o incentivo do PAT em optar pelo cartão único flexível que abrange VR e VA?
  • R: Não. Se seguir os parâmetros adequados, não perde nenhum incentivo do PAT com uma política de benefícios flexíveis.


  • Muitas empresas consideram valores diferentes de VA para níveis hierárquicos?
  • R: Sim, e isso tem relativa frequência. Indicamos que faça o download de nosso Guia Nacional de Benefícios para aprofundar os seus estudos sobre essa análise.


  • Pessoal, o problema é o rebate, ou o pagamento com VR, ou cartões de uma forma geral, que tem custo?
  • R: O rebate é uma prática questionável do ponto de vista legal, mas sabemos que acontece.
    O que o rebate faz é produzir um efeito inflacionário nos valores das refeições na região onde determinados cartões de benefícios são muito comuns. Isso ocorre porque, para oferecer o rebate, as administradoras de cartões de benefícios corporativos cobram taxas altas dos comerciantes que, por sua vez, aumentam os preções de forma importante, fazendo com o valor concedido pela empresa não seja suficiente para o colaborador se alimentar em sua região. Então, este é um processo que se retroalimenta e muitas vezes as empresas não se dão conta.



  • Existe algum estudo estatístico que mostre o quanto vale trabalhar próximo de casa, evitando o tempo de transporte?
  • R: Desconhecemos tal estudo, mas é possível que nos acervos de universidades, plataformas como Scielo, ProQuest e similares, haja algum material disponível.


  • Vale-Cultura… O problema é o trabalho ou o custo?
  • R: Pois é, acreditamos nas duas variáveis e mais uma: o desconhecimento das empresas com relação ao programa de incentivo aos eventos culturais.


  • Como restringir o valor mínimo? O cartão oferece esse recurso?
  • R: Sim, é possível estabelecer toda a parametrização de algumas plataformas de benefícios flexíveis, como a Vee. Mas. fique atento! Pois, a sua empresa precisa de uma política bem desenhada, uma regra para este jogo. Neste caso, conte com a Leme Consultoria para apoiar na definição desta política e não cair em armadilhas. 😉


  • Mas temos que deixar um valor travado somente para o VR?
  • R: Esta é uma opção e depende do acordo ou convenção coletiva existentes em sua organização. Em geral, as empresas deixam sugestões de uso e o colaborador redireciona para o que faz mais sentido para a sua rotina pessoal.


  • Sobre mobilidade, como fazer o cálculo para cada colaborador sem inflacionar? Pelas nossas simulações, acaba saindo beeeem mais barato ter uma opção de fretado, por exemplo.
  • R: Se esta opção for a melhor para o equilíbrio entre as partes, o que a empresa pode fazer é flexibilizar outras categorias de benefícios. 😊


  • Como escapar do IR (fiscalização) no Vale-Cultura?
  • R: Não existe a necessidade de escapar do IR, sendo um benefício inerente ao Programa de apoio à Cultura, o benefício fica legal.


  • Esse pagamento flexível não deixa a empresa com passivo trabalhista? Visto, por exemplo, que o Vale-Transporte tem que ser pago em bilhetes?
  • R: O mínimo deve ser cumprido, mas saldos não utilizados e valores adicionais podem ser flexibilizados sem qualquer problema, vide a pandemia, em que as pessoas não conseguiam utilizar os valores de refeição. Nestes casos, empresas com Beneflex rapidamente se adaptaram e converteram refeição em alimentação, enquanto outras estão com saldos enormes presos em plataformas que não permitem o trânsito do saldo.


  • E as exigências sindicais? Quais os riscos de flexibilizar produtos que têm um mínimo a ser cumprido?
  • R: Não, inclusive nas localidades em que a recarga é feita por cartão, a empresa pode conceder o crédito para a finalidade do VT no cartão ou plataforma Beneflex.


  • Quando seguimos a convenção coletiva, a liberação do VT para utilizar como mobilidade (Uber, 99, combustível) é passível de processo trabalhista futuramente… Nosso Jurídico rejeitou.
  • R: Tudo o que é novo traz insegurança e é normal que as empresas tenham uma abordagem cuidadosa e conservadora. Porém, cabe à empresa conceder meios para que o colaborador chegue ao trabalho e ele possa escolher como utilizar. Da mesma maneira que o colaborador pode vender o seu saldo e o papel da empresa era só de disponibilizar o recurso e não de fiscalizar se o colaborador está utilizado ou não. O papel da empresa é gerir o colaborador e criar meios de conceder o benefício que esteja previstos em Legislação, mas não doutrinar as escolhas de suas pessoas.


  • A limitação e/ou obrigatoriedades dos sindicatos, CCT e entendimento do MPT muitas vezes impede ou inibe a flexibilização dos benefícios. Como nós, como RH, podemos lidar com isso e se vocês veem uma perspectiva de mudança?
  • R: A mudança já aconteceu com a reforma trabalhista e depois, a sua necessidade social foi reafirmada com o trabalho remoto e a necessidade de flexibilização para que as pessoas pudessem usar o saldo. É totalmente seguro se for feito com parâmetros técnicos. Procure a Leme Consultoria, a gente de ajuda. 💙


  • Como oferecer benefícios flexíveis sem causar riscos fiscais/tributários? Este ainda é um problema que o jurídico nos sinaliza e não recomenda esta prática.
  • R: Não existem riscos fiscais e tributários se os benefícios flexibilizados estiverem estruturados em regras sólidas e com embasamento jurídico. O risco existe se o programa for mal estruturado, sem jurisprudência ou com base em tentativa e erro. A forma mais barata de fazer certo, já da primeira vez, é contratando a Leme Consultoria.


  • Qual a visão de vocês em relação ao benefício de Plano de Saúde?
  • R: É um dos mais importantes dentro do pacote e a tendência é de que permaneça e tenha ainda mais prevalência, pois a massa profissionalmente ativa tenderá a viver mais e, com o aumento da expectativa de vida, teremos ainda mais a necessidade de saúde, algo caro e que requer muita atenção pelas empresas. No Guia Nacional de Benefícios, você pode verificar quais são as maiores tendências em benefícios em empresas de todos o país!


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    [ L I V E ]


    PANORAMA DE BENEFÍCIOS NO BRASIL:
    Análises e tendências para aproveitar ao máximo
    os dados do Guia Nacional de Benefícios 2021

     


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    Anfitriões e Debatedores

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    Instrumentos de remuneração estratégica e arquitetura de cargos, progressão de carreira e muito mais!

    O PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários – analisa, atualiza e equaliza a estrutura dos cargos e funções, além de estabelecer as regras de administração salarial e definir parâmetros justos e técnicos. Com ele, é possível criar uma diferenciação de remuneração entre os colaboradores e seus cargos, bem como critérios para promoção, progressão, mapa de carreira e benefícios. Tudo isso ajustado aos objetivos estratégicos da sua empresa, em equilíbrio com o mercado e no seu segmento de atuação.

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    Vantagens

    • Minimiza problemas trabalhistas, aumentando a segurança jurídica.
    • Propicia o equilíbrio interno e externo na Remuneração.
    • Associa o conceito de Remuneração aos Resultados e à Entrega.
    • Otimiza a atração e a retenção de Talentos de forma consistente.
    • Fornece critérios eficazes para a gestão de cargos e evolução salarial.
    • Fortalece o senso de transparência, justiça interna e Meritocracia.

    O Plano de Cargos e Salários (PCCS) estabelece um conjunto de regras claras e sólidas para a administração dos salários, garantindo uma Folha de Pagamento organizada, saudável, viável e sustentável.

    Benefícios e Vantagens

    • Minimiza problemas trabalhistas, aumentando a segurança jurídica.
    • Propicia o equilíbrio interno e externo na Remuneração.
    • Associa o conceito de Remuneração aos Resultados e à Entrega.
    • Otimiza a atração e a retenção de Talentos de forma consistente.
    • Fornece critérios eficazes para a gestão de cargos e evolução salarial.
    • Fortalece o senso de transparência, justiça interna e Meritocracia.

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    Perguntas Frequentes

    Não se você sabe Fazer.
    Em décadas de experiência trazendo esta e outras tantas soluções ao mercado, somos categóricos: Um Plano de Cargos e Salários não é complicado demais para a sua empresa. “complicado” é lidar com crises internas, cargos onerosos e a perda de talentos. Sem dúvida alguma, desenvolver um plano eficaz de cargos, carreiras e salários não é para qualquer um. Mas a sua empresa não é qualquer uma – e a Leme monta o quebra-cabeças para Você, com expertise e sem complicação. Mesmo assim “não dá”? A gente te ensina. A Leme tem Programas de Mentoria e treinamentos especiais de capacitação para o seu RH se desenvolver e performar.

    Um Plano de Cargos e Salários não é caro. Pelo contrário; muitas vezes, a economia resultante é evidente. “Caros” são os custos legais trabalhistas de uma folha desequilibrada – para dizer o mínimo. Inseguranças jurídicas, remuneração desproporcional, benefícios sem estratégia ou vínculos de performance: desajustes que podem drenar os recursos financeiros da sua empresa no momento em que você mais precisa deles. É sério. O desequilíbrio na remuneração pode culminar diretamente em riscos importantes ao seu negócio. Investir na saúde financeira da sua empresa não pode ser opcional: é uma questão de sustentabilidade. Sim, o Plano de Remuneração Estratégica da Leme é para Você.

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    benefícios flexíveis

    O Beneflex – Plano de Gestão de Benefícios Estratégicos Leme – propõe uma abordagem moderna e eficaz para implantar a sua estratégia, avaliando o apelo e a aderência dos seus colaboradores aos benefícios que a empresa pode oferecer, aumentando a economia com a folha de pagamento, o engajamento e a produtividade da equipe. Tudo isso, de forma viável financeiramente e com segurança jurídica.

    Administre a velocidade da inflação da folha de pagamentos e gere, ao mesmo tempo, valor e novas experiências ao colaborador.
    O Beneflex Leme é adaptado a sua cultura e abrange desde a análise de perfil das equipes aos melhores e mais viáveis benefícios – dentro do seu orçamento e objetivos estratégicos. Também associa a evolução de benefícios aos cargos e entregas, relaciona acordos coletivos, regras sindicais e exigências jurídicas, tudo para tornar a sua empresa mais atraente, moderna, financeiramente saudável e com uma equipe motivada, impactando diretamente sobre o Employee Xperience.

    Benefícios e Vantagens

    • Minimiza riscos legais e trabalhistas, aumentando a segurança jurídica.
    • Analisa o perfil dos colaboradores, mapeando os benefícios mais atraentes.
    • Pesquisa a jurisprudência do seu setor, com parecer jurídico validado nas regras envolvidas.
    • Moderniza e otimiza a atração e a retenção de Talentos de forma mais assertiva.
    • Estrutura e operacionaliza um pool de benefícios, critérios, termos de flexibilização e custos.
    • Fortalece o senso de transparência, justiça interna e meritocracia.

    Por que usar uma consultoria de benefícios?

    A vantagem é imensa, tornando a sua empresa ainda mais competitiva. Mas, não basta contratar o benefício arbitrariamente. Para garantir a estratégia é preciso se se certificar de que tudo está de acordo com a legislação trabalhista. É preciso compreender os meandros legais, políticos, psicológicos e táticos para aproveitar o melhor do investimento e maximizar seu retorno, de modo transparente e eficaz.


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    Além dos TaylorMade Projects – soluções sob medida para Você, a Leme oferece capacitações exclusivas para profissionais de RH e de Gestão.


    São treinamentos on-line de 16 a 40 horas, com aulas ao vivo ou em formato EaD assíncrono com mentoria, material ditático e certificado reconhecido, ministrados por quem mais entende de Gestão de Desempenho e Avaliação por Competências no Brasil.

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    EAD clássico (Assíncrono)




    O uso de filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes não é novidade. Mas, vale a pena conhecer quais competências podem ser melhor trabalhadas com cada um deles. E foi isso que a gente fez para você!

    por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 19/6/2020


    ▶ Não haveria data melhor para se comemorar o Dia do Cinema Brasileiro: 19 de junho. O Cinema Brasileiro é geminiano, o signo da comunicação! Parabéns a todos que fazem o cinema nacional brilhar aqui e lá fora!

    Nos últimos 2 anos, neste mesmo dia, trouxemos algumas dicas de filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes, todos nacionais. E você pode acessar mais informações neste link, de 2018 e neste outro, de 2019.

    E muito embora nós saibamos que existe uma profusão de novos filmes brasileiros – além das séries -, hoje incrementamos as nossas dicas de filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes com produções estrangeiras. Entendemos a importância de oferecer um cardápio variado de opções, que podem ser encontradas, inclusive, nos streamings mais populares.

    Estas dicas foram elaboradas pelo time de Gestão e Estratégia da Leme Consultoria, sob a tutela do Diretor da área, Renan Sinachi. Fazem parte, inclusive, da Biblioteca de Recursos de alguns dos nossos clientes.
    Se quiser saber mais sobre essa solução, é só preencher o fomulário logo abaixo e alguém do nosso time de Negócios entrará em contato com você.


    Hoje, indicamos 3 competências principais que podem ser abordadas nestes filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes:
    Tomada de Decisão;
    Equipes de Alta Performance
    ; e
    Liderança.

    Filmes para Treinamento e Desenvolvimento de Equipes Filme: A Caixa
    Competência relacionada: Tomada de decisão
    Comportamento de maior ênfase: Apurar os fatos e situações, buscando as informações e evidências em documentos, na equipe e demais envolvidos, para a tomada de decisão.
    Resumo: Norma Lewis (Cameron Diaz) é professora e casada com Arthur (James Marsden), um engenheiro que trabalha para a NASA. Eles têm um filho e levam uma vida tranquila no subúrbio. Um dia, surge um misterioso homem, que lhes propõe a posse de uma caixa com um botão. Caso seu dono aperte o botão, ele ficará milionário, mas ao mesmo tempo alguém desconhecido morrerá. Norma e Arthur têm 24 horas para decidir se ficarão ou não com a caixa e deverão lidar com o processo de decidir apertar a caixa ou não e lidar com as consequências desta decisão.
    (Resumo extraído de: AdoroCinema.com)

    Filmes para Treinamento e Desenvolvimento de Equipes Filme: Menina de Ouro
    Competência relacionada: Equipes de alta performance
    Comportamento de maior ênfase: Valorizar e reconhecer os trabalhos executados pelos colegas, incentivando-os para o alcance de melhores resultados.
    Resumo: Frankie Dunn (Clint Eastwood) passou a vida nos ringues, tendo agenciado e treinado grandes boxeadores. Frankie costuma passar aos lutadores com quem trabalha a mesma lição que segue para sua vida: antes de tudo, se proteja. Magoado com o afastamento de sua filha, Frankie é uma pessoa fechada e que apenas se relaciona com Scrap (Morgan Freeman), seu único amigo, que cuida também de seu ginásio. Até que surge em sua vida Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma jovem determinada que possui um dom ainda não lapidado para lutar boxe. Maggie quer que Frankie a treine, mas ele não aceita treinar mulheres e, além do mais, acredita que ela esteja velha demais para iniciar uma carreira no boxe. Apesar da negativa de Frankie, Maggie decide treinar diariamente no ginásio. Ela recebe o apoio de Scrap, que a encoraja a seguir adiante. Vencido pela determinação de Maggie, Frankie enfim aceita ser seu treinador.
    (Resumo extraído de: AdoroCinema.com)

    Filmes para Treinamento e Desenvolvimento de Equipes

    Filme: A Teoria de Tudo
    Competência relacionada: Liderança
    Comportamento de maior ênfase: Transmitir para a equipe os objetivos e as informações organizacionais, sendo transparente nas boas e más notícias.
    Resumo: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge, Jane Wide (Felicity Jones), e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos. Muitos poderiam acreditar que a doença fosse fazê-lo desistir de seus sonhos, mas foi justamente o contrário, e ele chegou ao objetivo esperado.
    (Resumo extraído de: AdoroCinema.com)

    Especialmente neste momento em que se intensifica a necessidade de ficar em casa, propor a um colaborador que assista a um filme para se desenvolver é uma solução interessante, que pode se tornar uma gostosa “sessão pipoca” com a família!

    Tem mais filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes para indicar?
    Compartilhe com a gente!

    COMO APLICAR FILMES PARA TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES

    Idealmente, a aplicação de filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes deve se basear nas necessidades de desenvolvimento das competências comportamentais de cada colaborador.

    Com uma avaliação de desempenho por competências bem estruturada, em que há as competências comportamentais e seus respectivos indicadores, é possível recomendar muito mais precisamente os conteúdos e quais formas de aprendizagem podem ser utilizadas para que o colaborador desenvolva ou aperfeiçoe determinada competência.

    No entanto, se a sua empresa ainda não possui uma avaliação e precisa investir em formas de desenvolver a equipes, como com o uso de filmes para treinamento e desenvolvimento de equipes, não tem problema.
    A Leme pode realizar um diagnóstico em sua empresa, para entender quais são as principais dores do seu negócio, e elaborar uma Biblioteca de Recursos para solucionar as demandas mais emergentes.

    Se você está buscando uma solução completa para T&D, baseada em competências técnicas e comportamentais, visando aumentar seus resultados, conte com a Leme também para isso. Temos metodologia própria para mapear competências e avaliar pessoas, tudo feito sob medida para sua organização.

    Nos temos a solução para a sua empresa! Nos conte o que você precisa e nós vamos te ajudar!


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    Blended Learning na Educação Corporativa


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    Boas práticas em Desenvolvimento de Pessoas impactam, não somente na carreira e na qualidade de vida do colaborador, como também no comprometimento com o trabalho, cada vez mais RHs de todo país investem em programas de formação.
    A dimensão Desenvolvimento de pessoas da pesquisa “150 Melhores Empresas em Práticas de Gestão Pessoas” busca identificar as principais ações que grandes empresas do Brasil (como o Grupo Ecorodovias, Postos Ale e Odebrecht) aplicam no desenvolvimento de seus colaboradores como, Recrutamento Interno, Programas de Desenvolvimento e Educação Continuada.
    Fonte: Revista Gestão & RH , edição Setembro e Outubro

    Leia a opinião do consultor da Leme Consultoria, Renan Sinachi:

    Índices de referência, Benchmarking, padrões de Desempenho, afinal, para que serve tudo isso?

    No mundo dos negócios, antes de tudo é preciso ter Foco em Resultados. O objetivo principal de um negócio é gerar a perpetuação e ampliação de capital, ou seja, toda e qualquer ação de Gestão somente faz sentido se, ao final da cadeia de eventos de aprimoramento, houver sucesso da operação em termos de sustentação e crescimento de rentabilidade.

    Neste sentido, a aplicação de empresas como o Grupo Ecorodovias, Postos Ale e Odebrecht é impecável, ou seja, existe a convicção de que uma ação de Gestão de Pessoas somente se justifica se contribuir para o efetivo resultado organizacional, o que torna a área de Recursos Humanos um centro de propagação de conhecimentos e sustentação de um ambiente organizacional voltado ao Desempenho.

    A Leme Consultoria, por meio de sua intervenção na elaboração de políticas salariais que estimulam a entrega dos Profissionais, bem como, com a implantação de Avaliação de Desempenho com Foco em Competências e programas de Liderança, contribui com empresas no Brasil todo, para que atinjam um patamar elevado de Desempenho, equilibrando as aspirações pessoais de seus Colaboradores e necessidades do empreendimento, como é o Caso da Usina Hidrelétrica Santo Antônio Energia, empresa do Grupo Odebrecht.

    Setor Público

    Gestão por Competências no Setor Público. Gestão por Competências no Setor Público é um livro que apresenta a aplicação prática desta importante ferramenta de gestão de pessoas, porém, considerando as questões específicas e particulares da cultura das instituições públicas.

    Os princípios da motivação humana e as diretrizes de liderança, na realidade, independem das características da empresa – pública ou privada.

    Entretanto, ao aplicar a Gestão por Competências no serviço público, a cultura e a maneira de superar os desafios do projeto são especiais neste setor, em função das relações trabalhistas serem diferentes do setor privado, tais como o concurso público, o estágio probatório, a estabilidade do servidor, entre outras.

    Portanto, este livro traz como implantar a Gestão por Competências, pautada nas metodologias do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências e da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, apresentadas de maneira estruturada, sem ser uma simples coleção de textos dos autores.

    Índice

    Gestão por Competências no Setor Público

    Capítulo 1 – Proposição Metodológica da Gestão e da Avaliação de Desempenho
    com Foco em Competências

    Autor: Rogerio Leme 1.1 Introdução
    1.2 Conceito de Competências – CHA
    1.3 Mapeamento de Competências por Cargo, Função ou Papel?
    1.4 O CHA deve ser mapeado separadamente?
          1.4.1. Justificativa da não recomendação do desdobramento
          do CHA
          1.4.2. Aplicação Prática: Separação do CHA em Competências
          Técnicas e Competências Comportamentais
                1.4.2.1. Competências Técnicas
                1.4.2.2. Competências Comportamentais
    1.5. A ampliação do Conceito de Competências: Conceito da Entrega
    do Servidor
          1.5.1. A Perspectiva Resultados e o Alinhamento com a Estratégia
          Organizacional
          1.5.2. A Perspectiva Complexidade
                1.5.2.1. Por que o termo Complexidade e não Responsabilidade
                1.5.2.2. Classificação do Grau de Complexidade das
                Atribuições
                1.5.2.3. Complexidade e o Espaço Ocupacional
                1.5.3. A mensuração do Coeficiente de Desempenho do Servidor
    1.6. Considerações finais do capítulo

    Capítulo 2 – Metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento
    de Competências

    Autor: Rogerio Leme
    2.1. Introdução
    2.2. Características do Inventário Comportamental
    2.3. A metodologia
    2.4. A construção do Inventário Comportamental
    2.5. Competências Organizacionais
    2.6. Competências de Cada Função
    2.7. Competências dos Servidores
    2.8. Maiores detalhes do Inventário Comportamental

    Capítulo 3 – Gestão por Competências: da teoria para a Prática
    Autores: Euclides B. Junior e Renan Sinachi
    3.1. Introdução
    3.2. A necessidade de se implantar Gestão por Competências
    e a formalização deste compromisso pelos órgãos públicos
    3.3. Importância do comprometimento da alta direção
    3.4. Alinhamento com as Diretrizes da Organização

    3.4.1. Planejamento Estratégico – um aliado da Gestão por
          Competências
          3.4.2. Regimento ou Regulamento Interno – bases para a
          construção dos trabalhos
          3.4.3. A necessidade de um Comitê/Comissão de Implantação
    3.5. Mapeamento de Competências Comportamentais Institucionais
    3.6. Conceitos Importantes
          3.6.1. Cargo x Função/Papel
          3.6.2. A importância da descrição de Função (clareza dos
          reais papéis do servidor)
          3.6.3. Função Real x Função “Personificada”
    3.7. Desvendando o Inventário de Atribuições por Produtos
    3.8. Definição da amostragem de servidores para a participação
    nas etapas de construção
    3.9. Mapeamento de Competências Comportamentais das Funções
    3.10. Avaliação de Competências Comportamentais e Técnicas
    dos Servidores
    3.11. Feedback e Empenho

    Capítulo 4 – Aplicações dos resultados no Mapeamento e Avaliação de
    Competências e de Desempenho nos subsistemas de RH

    Autor: Rogerio Leme
    4.1. Introdução
    4.2. Requisitos para integração dos Subsistemas de Recursos
    Humanos
          4.2.1. Seleção de Novos Servidores
          4.2.2. Integração de Novos Servidores
          4.2.3. Levantamento de Necessidades de Treinamento
          4.2.4. Trilha de Desenvolvimento
          4.2.5. Universidade Corporativa
          4.2.6. Movimentação Interna
          4.2.7. Sucessão
          4.2.8. Plano de Carreira
    4.3. A definição das políticas de Recursos Humanos
    4.4. Estágio Probatório: um sonho de aplicação para um Estado
    eficiente e eficaz
    4.5. Concurso Público

    Capítulo 5 – Plano de Carreira: Diretrizes contemporâneas e impactos
    com a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências

    Autores: Romeu Huczok e Rosane Ribeiro
    5.1. Introdução
    5.2. Conceitos
          5.2.1. Plano de cargos ou competências?
          5.2.2. Sistema de Gestão por Competências
          5.2.3. Carreira
          5.2.4. Cargo
          5.2.5. Função
    5.3. Avaliação de desempenho

    Capítulo 6 – Educação contemporânea nas organizações – O desafio de
    um Sistema de Desenvolvimento Humano Competitivo

    Autora: Marcia Vespa
    6.1. Introdução
    6.2. A Educação Corporativa – Uma Visão Ampliada nas Práticas
    e Programas de Treinamento Profissional.
    6.3. O Desafio de um Sistema de Desenvolvimento Humano
    Competitivo.
    6.4. A conexão sólida dos pilares da Organização envolvendo a
    sua Missão, Visão, Valores, Objetivos Estratégicos, a Gestão
    por Competências e o Desenvolvimento de Pessoas
    6.5. Como garantir o sucesso da Implantação da Gestão por
    Competências considerando o papel dos líderes organizacionais

    Capítulo 7 – Gestão de Pessoas e Tecnologia
    Autor: Elsimar Gonçalves
    7.1. Introdução
    7.2. A Arte da TI: Dados versus Informações
    7.3. Transição Tecnológica do RH
    7.4. RH e a área de Tecnologia
    7.5. Tecnologia e a vanguarda dos resultados
          7.5.1. Web 2.0
          7.5.2. Cloud Computing
          7.5.3. Bussiness Intelligence
    7.6. Características importantes para um software de Gestão de
    Pessoas

    Capítulo 8 – A Experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região
    Autor: Rodopiano Neto
    8.1. Introdução
    8.2. A estratégia do trt da 8ª Região
    8.3. Gestão estratégica de pessoas
    8.4. Avaliação dos perfis profissionais
          8.4.1. Identificação dos estilos de comportamento
          8.4.2. Avaliação das competências
    8.5. Gestão por competências: passo a passo
          8.5.1. Passo 1: Construção das descrições das funções de liderança
          8.5.2. Passo 2: Construção das competências comportamentais
          8.5.3. Passo 3: Construção das competências técnicas
          8.5.4. Passo 4: Aplicação dos instrumentos de avaliação
          8.5.5. Passo 5: Elaboração dos planos de capacitação de servidores
          para o desenvolvimento de competências
          8.5.6. Passo 6: Implantação da cultura de feedbacks
    8.6. Resultados alcançados
    8.7. Reconhecimento nacional

    Considerações Finais
    Sobre os Autores
    Outros livros de Rogerio Leme

    Palavras-chaves: Rogerio Leme | Gestão por Competências | Rondonia | Noticias | Classificados | Porto Velho | Vilhena | Cacoal | Ariquemes | Ji-Paraná | Rolim de Moura | Tribunal de Justiça | Politica | concursos públicos | Tudo em Rondonia | Observe melhor Rondonia | Rondonia com noticias | Agora
     
    “Excelente instrutor e estrutura oferecida para os treinamentos.” por Sônia Maria Marques
    “Consultor com amplo conhecimento sobre o assunto e sua habilidade de alinhar o assunto com as peculiaridades do Setor Público agrega valor e com grande diferencial. Parabéns ao consultor e a Leme!”, por Flávia de Paula Almeida Marques.


    Montamos um guia com dicas importantes para implantar a Avaliação de Desempenho por Competências e obter sucesso com esse projeto.

    por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 20/9/2018 [atualizado: 12/6/2020]


    ▶ Avaliação de pessoas é um dos temas que desperta discussões apaixonadas quando se trata da gestão de pessoas! Por isso, certamente você já ouviu falar tanto no termo Avaliação de Desempenho quanto em Avaliação de Competências. Mas, saiba que existem diferenças entre esses dois tipos de avaliação e que os dois conceitos são essenciais para a efetiva gestão das pessoas de sua organização, seja no setor público, na iniciativa privada ou no terceiro setor, de pequeno, médio ou grande porte.

    Quer entender como essas avaliações devem funcionar juntas? Neste artigo vamos falar mais sobre as suas diferenças, mas, mais importante do que isso, daremos algumas dicas para a implantação delas em sua organização.


    O QUE VEREMOS NESSE ARTIGO:

    O que é Avaliação de Desempenho por Competências?
    Estamos afirmando: Avaliação de Desempenho não é Avaliação de Competências
    A fórmula eficaz é aplicar a Avaliação de Desempenho por Competências
    5 dicas práticas para implantar a Avaliação de Desempenho com foco em Competências
    O que é o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências
    Algumas práticas mercadológicas



    O que é Avaliação de Desempenho por Competências?

    Avaliação de Desempenho por Competências é uma análise periódica do colaborador em relação à função que desempenha. É baseada no que foi empenhado e o quanto, efetivamente, o colaborador entrega para a organização. A avaliação identifica, também, se o colaborador tem todas as competências necessárias para o pleno desempenho de sua função.

    É importante que a Avaliação de Desempenho com foco em Competências seja realizada por múltiplas fontes, isto é, contemplando a autoavaliação, do superior, dos colegas de função e dos subordinados – claro, quando essas posições existirem na relação laboral do colaborador. Esse leque de respondentes reduz ainda mais a subjetividade desta análise.

    Mas, esses dois parágrafos só foram a introdução ao tema, que será muito mais explorado nos próximos tópicos. Continue com a gente!

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    Estamos afirmando: Avaliação de Desempenho não é Avaliação de Competências

    Você pode achar que essa afirmação está equivocada e não é para menos. Por anos, o mercado acreditou que a avaliação desempenho era a solução para inúmeros problemas de gestão da empresa. Cobrar os profissionais pelo batimento das metas e ter as metas batidas era sinônimo de empresa bem-sucedida e se todos estavam com o seu salário na conta no fim do mês, estava tudo bem.

    Entretanto, ao analisar os indicadores resultantes da aplicação de uma Pesquisa de Clima, é rápido notar que compensação financeira não é a única – e muitas vezes, nem a maior – insatisfação dos profissionais. Questões relacionadas às oportunidades de desenvolvimento, ao estímulo e à implantação das propostas de melhorias nas condições de trabalho e ao relacionamento com a liderança são fatores que geram as maiores discordâncias dos profissionais em relação ao seu ambiente de trabalho (os dados foram apurados a partir dos resultados dos projetos de Pesquisa de Clima implementados pela Leme Consultoria em empresas de todos os portes, em todo o país).

    Com o entendimento dessa demanda latente dos profissionais, a humanização dos processos de gestão de pessoas (é incrível dizer isso de uma área que é, essencialmente, focada em pessoas) e o entendimento mais aprofundado sobre a importância das questões comportamentais nos resultados da organização, o formato tradicional de avaliação, que media apenas o desempenho por meio dos resultados, acabou ficando antiquado.

    Ter as pessoas trabalhando com um propósito e satisfeitas no desempenho de suas atribuições e, por outro lado, a clareza que a organização passou a ter sobre seus recursos tornaram a gestão de pessoas uma atividade estratégica. Porém, isso somente aconteceu quando as instituições entenderam que não deviam avaliar apenas o desempenho.

    Veja como acontece: a avaliação desempenho mensura qual é a real entrega do profissional para a organização. Por entrega, devemos entender qual é a complexidade e os seus resultados, isto é:
    Complexidade: avaliar a qualidade na execução das atribuições de cada profissional. As atribuições estão registradas na Descrição de Função;
    Resultados: mensurar as metas individuais e coletivas obtidas pelos profissionais, as quais devem estar alinhadas ao Planejamento Estratégico.

    De forma equivocada, a avaliação de desempenho pura e simples denota apenas que o profissional executa a sua descrição de função e atinge as suas metas, independentemente dos meios que utiliza para isso. Analisada sob esses ângulos, apenas, não pode ser considerada uma avaliação justa.

    Por outro lado, a avaliação de competências amplia este método de mensuração, contemplando também as questões técnicas e comportamentais – ou seja, os meios que o profissional utiliza para cumprir suas atribuições e alcançar suas metas.

    As competências são divididas em dois grupos, que são amplamente conhecidos:
    Competências técnicas: são todos os conhecimentos específicos e ferramentas de que o profissional lança mão para executar as suas atribuições. Exemplos deste tipo de competências são softwares, normas, idiomas, metodologias etc.
    Competências comportamentais: atitudes que têm impacto nos resultados individuais e coletivos e são o diferencial competitivo de cada pessoa, tais como: foco em resultado, liderança, comunicação, trabalho em equipe etc.

    Isso reforça a nossa primeira afirmação, de que avaliação de desempenho não é avaliação de competências! No entanto, uma depende da outra para o desenvolvimento de uma análise orgânica mais justa e transparente tanto para os profissionais quanto para a empresa. E como fazer isso?

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    A fórmula eficaz é aplicar a Avaliação de Desempenho por Competências

    De forma prática, a complexidade e os resultados somente são atingidos e executados com qualidade desde que as pessoas tenham os meios para isso, que são as competências técnicas e comportamentais.

    Daí vem a nossa segunda afirmação: a avaliação de desempenho só é eficiente se ela for desenvolvida com foco em competências. E mais do que isso, se ela for participativa, de forma que vá “educando” os participantes desde o princípio do projeto.

    A avaliação passa a ter, então, quatro perspectivas para a composição de uma análise mais robusta:
    1 – Complexidade;
    2 – Resultados;
    3 – Competências técnicas;
    4 – Competências comportamentais.

    O resultado da avaliação sob estas quatro perspectivas gera o resultado do desempenho, isto é, um coeficiente, que será usado como medida para calcular a real entrega do profissional para a organização. Esta análise reduz a subjetividade do processo e assegura alguns dos mais importantes valores do relacionamento organização-empregado: transparência, justiça e meritocracia.

    Este resultado, ou coeficiente, pode ser aplicado, por exemplo, em políticas de consequência, ou seja, se você tem um Plano de Cargos e Salários, pode muito bem integrar os resultados da avaliação de desempenho por competências a esse subsistema de RH. Uma possibilidade dessa integração é estabelecer uma condição na política que defina o valor mínimo de atingimento deste coeficiente para obter a evolução salarial dentro de um período de 2 anos. Avaliação de Desempenho com foco em Competências e o Plano de Cargos e Salários se tornam aliados na Gestão de Pessoas.

    Você ainda deve ter muitas perguntas sobre como implantar a avaliação de desempenho por competências, mas podemos garantir: é possível. Abaixo selecionamos cinco dicas práticas para começar essa revolução em sua organização.

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    5 dicas práticas para implantar a Avaliação de Desempenho com foco em Competências

    1. Envolva toda a organização: você precisa que a alta administração compre a ideia do projeto; ela deve ser tanto a maior patrocinadora da implantação e quanto atuar como uma extensão do RH na sensibilização das pessoas para a importância do projeto. Quanto aos demais profissionais, eles precisam saber sobre o projeto ANTES da aplicação da Avaliação de Desempenho com foco em Competências. Desenvolva palestras de sensibilização para que todos tomem ciência do que é o projeto e por que eles serão avaliados, apresentando prazos e se colocando à disposição para esclarecimento de dúvidas.

    2. Oriente os gestores para que deem os feedbacks: após obter os resultados da avaliação, os gestores devem oferecer as devolutivas às suas equipes. É indispensável que todos saibam qual é a importância do feedback e como ele deve ser dado e recebido. Se for preciso, desenvolva treinamentos para os gestores e palestras para os demais profissionais.

    3. Trabalhe com uma ferramenta informatizada para o processo avaliativo: um sistema que possa suportar diversos acessos e gerar os resultados com confiança é indispensável para assegurar um processo célere para a sua organização. Hoje em dia, não faz sentido tabular avaliações manualmente. Existem diversas soluções inteligentes – e que otimizarão o seu tempo – disponíveis no mercado. Se quiser conhecer a nossa ferramenta, dê uma passada aqui.

    4. Faça a opção por uma metodologia construtivista e participativa: de nada adianta você envolver toda a organização no conhecimento do projeto se os colaboradores não puderem participar da sua construção. Essa é uma das melhores formas de alcançar engajamento! Separemos mais algumas dicas para você alcançar o engajamento dos seus profissionais:

    a. Reescreva as descrições de função pelo olhar dos colaboradores que a executam, ou seja, eles podem preencher os descritivos em parceria com o gestor;

    b. Forme um grupo composto por profissionais de diversas áreas para que, juntos, vocês estabeleçam as competências comportamentais essenciais para o pleno funcionamento da organização. Você já ouviu falar sobre o Inventário Comportamental? É um método simples e eficiente para mapeamento de competências comportamentais, que envolve profissionais de toda a organização, requer baixíssimo investimento e pode ser aplicado por órgãos públicos e empresas privadas de todos os portes e segmentos. Fizemos um item exclusivo para falar sobre essa metodologia;

    c. Trabalhe as metas alinhadas ao planejamento estratégico e valide as informações com os membros da alta direção e com os gestores de cada área;

    d. Determine uma data de início e de encerramento da avaliação de desempenho por competências. Preferencialmente, trabalhe com um prazo máximo de 60 dias entre a abertura, a coleta e o encerramento. E fique atento à adesão das pessoas: se notar que há poucas avaliações respondidas, faça ações de conscientização com todo o seu público;

    e. Lembre-se do feedback. Nós já falamos sobre isso na dica 2, mas é um processo tão importante que precisamos reforçá-lo. O feedback deve ser individual, para que não haja constrangimento e os líderes podem montar, com base nos gaps, o Plano de Desenvolvimento Individual com a sua equipe. Se você quer promover bons PDIs na sua organização, considere oferecer aos gestores uma Biblioteca de Recursos;

    f. Faça o encerramento do projeto: apresente o histórico, quais foram os resultados alcançados, quais as melhorias e já defina quando o segundo ciclo vai acontecer.

    5. Assista ao minicurso gratuito da Leme: além de esclarecimentos com relação à efetividade do processo avaliativo, você encontrará mais algumas dicas fundamentais para a implantação do seu projeto, diretamente de quem mais entende de Gestão de Pessoas por Competências no Brasil, o Prof. Rogerio Leme. Você também pode ampliar o seu aprendizado fazendo a leitura de alguns destes livros ou participando de treinamentos abertos.


    Avaliação de Desempenho por Competências Minicurso

    Dica bônus: se a sua organização ainda não tem uma política de Gestão de Pessoas, considere elaborar um documento que descreva claramente quais são as regras, de forma objetiva e livre de duplas interpretações. Tenha um capítulo que trate da avaliação, abordando temas como: metodologia adotada, quais são os critérios para participação na avaliação, modalidade (90º, 180º ou 360º/múltiplas fontes), fundamentos para promoção, progressão, desenho do mapa de carreira, indicação de onde as descrições de função podem ser encontradas e tudo mais que seja relevante.

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    O que é o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências

    O Inventário Comportamental é uma “lista de indicadores de competências que traduz a conduta do comportamento ideal desejado e necessário para que a Organização possa agir alinhada à Missão, à Visão, aos Valores e à Estratégia Organizacional (MVVE)”.
    Quem dá essa definição é, claro, o próprio autor da metodologia, Rogerio Leme.

    O Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências resolve inúmeras situações recorrentes em todas as organizações, tais como:

    ☹ Definição das competências comportamentais com significados vazios ou sem sentido claro para a instituição;
    ☹ Imposição de conteúdo estabelecido por um pequeno grupo de pessoas, sem refletir a realidade de toda a organização;
    ☹ Subjetividade na avaliação, na perspectiva comportamental.

    A premissa do Inventário Comportamental é tornar a expressão “competências comportamentais” acessível a todas as pessoas, independentemente da atuação ou nível hierárquico do colaborador na organização. O meio encontrado para chegar a esse modelo é usar a observação dos comportamentos diários, transformando essa análise nos indicadores das competências comportamentais. Além de aproximar e educar as pessoas para o tema Gestão por Competências, esse método também engaja porque é participativo.

    Em nosso dia a dia, observamos diversas ações executadas pelas pessoas com as quais trabalhamos. A nossa percepção nos permite identificar evidências de quais competências as pessoas têm. Veja como é simples: se um membro da equipe oferece soluções inovadoras para os problemas do departamento ou apresenta alternativas para melhorar os procedimentos ou os serviços realizados, é possível identificar a competência “criatividade” nesta pessoa.

    Em nosso dia a dia, observamos diversas ações executadas pelas pessoas com as quais trabalhamos. A nossa percepção nos permite identificar evidências de quais competências as pessoas têm. Veja como é simples: se um membro da equipe oferece soluções inovadoras para os problemas do departamento ou apresenta alternativas para melhorar os procedimentos ou os serviços realizados, é possível identificar a competência “criatividade” nesta pessoa.

    Por isso, a montagem do Inventário Comportamental começa com uma atividade que deve se concentrar na coleta desses indícios, desses comportamentos, isto é, no que as pessoas demonstram no seu dia a dia e que é observado pelos demais. Esse exercício, chamado “Gosto / Não Gosto / O Ideal Seria”, é realizado com a participação de colaboradores de todas as áreas da organização, contemplando todos os níveis hierárquicos.

    Em uma folha, sem identificação, os colaboradores eleitos para a atividade escrevem livremente os comportamentos que eles observam nas pessoas com as quais se relacionam. São comportamentos dos quais esses colaboradores gostam, não gostam e, uma última coluna, aquelas condutas que eles consideram ideais para a organização. Depois de coletados, esses comportamentos são transcritos para uma lista e transformados em indicadores.

    Importante: os indicadores não são os comportamentos como aparecem escritos nas folhas da atividade. Eles precisam ser transformados em frases afirmativas e no infinitivo, conforme esse exemplo:

    Frase original, extraída da folhinha

    Frase transformada em indicador:

    Ele nunca traz soluções para os problemas que acontecem em nosso departamento.

    Trazer soluções para os problemas do dia a dia.

     

    Depois de feita a conversão dos comportamentos, os atuais indicadores devem ser vinculados a cada uma das competências comportamentais, que podem ser as tradicionais: criatividade, foco no cliente, visão sistêmica, negociação, empreendedorismo etc. Ou, então, aquelas competências que caracterizam a sua organização: visão do dono, orgulho por fazer parte, agir com integridade, orientação para alta performance, liderança inspiradora e assim por diante.

    Pronto! A sua lista de competências e indicadores de competências está montada! Ao utilizar os indicadores comportamentais mapeados pelos próprios colaboradores para definir o que cada uma das competências comportamentais significa para a instituição, essa lista é acessível, é completamente personalizada e carrega o DNA de toda a organização.

    O material coletado tem impacto na Avaliação de Desempenho por Competências, na Descrição de Função, no processo de Seleção por Competências e para identificar precisamente as necessidades de Treinamento e Desenvolvimento. Vale a pena se aprofundar nessa metodologia que insere tantos benefícios para organizações de todos os portes e dos mais diversos setores da economia.

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    Algumas práticas mercadológicas

    O mercado costuma realizar o processo avaliativo anualmente e este é um prazo bastante apropriado. Entretanto, não existe certo ou errado e, sim, o que é mais adequado para a cultura de sua organização. Existem clientes da Leme Consultoria que executam a avaliação anualmente, mas sempre no mês de aniversário da contratação do colaborador, ou seja, há abertura e fechamento de “ciclos de avaliação” mensalmente.

    Para qualquer um desses casos, a sua apreensão agora deve ser a seguinte: como o gestor vai se recordar de todas as situações para poder avaliar os membros de sua equipe com franqueza e sinceridade? Com qual intervalo de tempo essa avaliação deve ser feita, a cada 6 ou 12 meses?

    Pode ficar despreocupado: os sistemas mais modernos de avaliação de desempenho por competências permitem que o gestor faça um diário, no qual eles podem destacar questões mais relevantes ao longo do ano. Mas, acima de tudo, o que temos de reforçar mais uma vez, e tentando não ser repetitivos, é: o feedback diário é uma das mais poderosas ferramentas para evolução de líderes e liderados, pois permite a correção ou a manutenção contínuas das ações.

    O momento do feedback não deve, em nenhuma hipótese, acontecer somente após o período avaliativo. Essa é uma prática que deve ser estimulada entre todos os gestores e também entre os liderados, afinal, todos precisam crescer! Feedback é uma via de “mão dupla” e um recurso acessível para manter ótimos profissionais motivados.

    Se você chegou até aqui, queremos que compartilhe conosco suas experiências com processos avaliativos, tenha você participado como executor ou respondente. E se você ainda ficou com alguma dúvida, é só prenecher o formulário no rodapé da página. Sua pergunta poderá ser selecionada para o “Fala, Rogerio”.◼

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