Por Marcia Vespa 

Demorou, mas finalmente as empresas estão descobrindo que uma organização nunca será maior ou melhor do que a capacidade de seus colaboradores em gerar valor. Conscientizaram-se que a tecnologia, as máquinas, os processos e as metodologias são ferramentas importantes, mas não funcionarão sem cérebros bem preparados. Sozinhas não trazem nem a capacidade criativa, nem o poder de tornarem as empresas ágeis para vislumbrarem a necessidade da mudança, aprendendo a re-aprender.

Essa crescente e importante valorização das pessoas também traz novos desafios. Nesse ambiente complexo, os sistemas de medição de desempenho organizacional tradicionais, baseados em indicadores financeiros e contábeis, já não são suficientes para administrar a nova realidade onde os fatores subjetivos são cada vez mais importantes para os resultados. Isso, por si só, já seria motivo para a revisão e o redesenho das metodologias tradicionais de treinamento de profissionais para níveis muito mais sofisticados, aliados à busca de novas formas e relações para aprendizagem.

No entanto, por desconhecimento ou pela falta de modelos mais adequados, as ferramentas originárias da era industrial são empregadas para tentar mensurar os novos bens de capital da era do conhecimento: idéias, criatividade, inovação, sinergia, comprometimento. Encarados como um mecanismo de controle, estes indicadores acabam por assumir um caráter repressor, inibindo as tão requeridas potencialidades humanas. O resultado desse descompasso são rios de dinheiro sendo despejados no ralo pela falta de percepção entre as diferenças que separam a antiga era de produção em massa da nova era da informação, assim como as habilidades e as competências que as empresas precisam dominar para se sobressaírem.

Esse novo paradigma impacta diretamente o perfil dos profissionais da área de T&D, pois o modelo que as empresas precisam implantar deve privilegiar o desenvolvimento de atitudes e postura diante do negócio, com uma conexão sólida entre teoria e prática, onde os resultados das estratégias implementadas no desenvolvimento de pessoas confirme a sua capacidade de dar suporte para a organização atingir seus objetivos críticos de negócio.

Uma das causas para o RH ainda ter dificuldades em assimilar esse novo papel é a inexistência de uma aproximação e de uma visão mais clara em relação aos objetivos estratégicos. Se os responsáveis pela área desconhecem os objetivos da organização para o futuro e as oportunidades e ameaças que afligem a empresa no ambiente externo, é claro que não conseguirão alinhar os esforços da sua área aos resultados organizacionais de médio e longo prazos. Desgarrados dos objetivos estratégicos, acabam atuando somente no presente, adotando uma postura assistencialista, corrigindo mais que prevenindo.

Um exemplo clássico é o velho (e ineficaz) levantamento das necessidades de treinamento. Muitas vezes desfocado da Missão e Visão empresarial e da cadeia produtiva do negócio (fornecedores, clientes e comunidade), líderes convertem “pseudo-problemas” em programas de capacitação profissional, atribuindo à área de T&D a responsabilidade da solução de suas crises. Formata-se uma grade anual (para inglês ver ou, quem sabe, auditorias de qualificação) sem um compromisso dos gestores de se colocarem à frente dos projetos que envolvem a capacitação de seus colaboradores para os resultados. O final da história é bem conhecido.

Reverter esta situação passa por uma mudança de postura do RH a partir da adoção de uma nova mentalidade. Na prática, isso significa uma área de T&D engajada com as decisões estratégicas da empresa, o que só pode ser conseguido se os responsáveis primeiramente conhecê-las, para depois irem a campo e conhecerem as inúmeras variáveis que separam o seu gabinete da vida como ela é.

É ir para a linha de frente para entender o seu papel junto ao público interno e externo, incluindo os clientes. É adotar metodologias mais adequadas à nova realidade das organizações, que valorizem a educação como processo contínuo e evolutivo, capaz de ser transportada e mensurada enquanto desempenho e resultado. Hoje, um sistema de gestão por competências – ou gestão do desempenho com foco em competências – bem implantado é o instrumento que melhor determina onde e para quem os esforços de T&D devem ser direcionados, quais esforços são estes, e mais, fontes seguras para medir os resultados de suas ações. Assim, o tiro (esforço) não será curto e nem acertará o pé. Trará não só um diagnóstico preciso, como ajudará a medir os resultados que o negócio obteve com as intervenções certeiras.

Com base na experiência profissional em treinamento e desenvolvimento nos mais diversos níveis, minha orientação nesse sentido é dividida de acordo com as atribuições dentro da organização:

Para os profissional de RH em T&D: incremente planos com mais simplicidade e ofereça mais confiabilidade nas suas propostas. Fale a língua do seu “eleitorado”. Cuide dos líderes da sua empresa. Não queira fazer da sua empresa uma empresa moderna, sem avaliar o grau de modernidade dos seus gestores. Comece com o fim em mente, SEMPRE alinhado à missão e visão do negócio.

Para o tomador de decisão: envolva sua área de RH-T&D nas decisões estratégicas da sua empresa. E cobre, depois disso, resultados. Você vai se surpreender. Lembre-se da frase de Peter Drucker, maior guru de administração do século XX: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite”.

E, finalmente, para às lideranças: cuidem de suas pessoas.

Marcia Vespa é psicóloga com extensão em psicodrama, pós-graduada em marketing de negócios e MBA em gestão de pessoas pela Escola de Administração de Empresas da FGV e diretora da AncoraRH / Leme Consultoria (www.ancorarh.com.br)

Fonte:
http://www.administradores.com.br/noticias/por_que_no_rh_ainda_se_cometem_tantas_falhas/14674/


E-BOOK | Atividades e Dinâmicas para T&D

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Na área de Treinamento e Desenvolvimento utilizamos atividades, jogos e dinâmicas de grupo de forma a fixar pela vivência lúdica os conceitos demandados pela estratégia organizacional. O e-book de Jogos, Atividades e Dinâmicas de Grupo lista dezenas de dinâmicas e seus contextos de aplicação! Clique na imagem acima para mais informações


Meritocracia e Competências foi tema do CRA RECEBE, no Rio Grande do Sul

por CRA-RS/Denis Sinachi | 18/7/2014

▶ CRA-RS recebeu a palestra do consultor Rogerio Leme, em mais uma edição do CRA Recebe, projeto que busca promover debates em torno de assuntos de interesse dos Administradores, como economia, política e gestão. Com um público presente formado, em sua maioria, por servidores da área pública, Leme abordou o tema “Meritocracia e Competências: Avaliando o Desempenho e Construindo Resultados Sustentáveis na Administração Pública e Privada”, destacando que a gestão de competências pode ser utilizada nos dois setores, sendo as técnicas de abordagem as mesmas, mas com ajustes na aplicação.

Rogerio Leme no CRA-RS

Rogerio Leme no CRA-RS

O consultor falou também sobre o modelo de gestão de pessoas e seus quatro pilares fundamentais: transparência, justiça, meritocracia e foco no desenvolvimento; ainda abordou também a importância de não se separar o conhecimento, da habilidade e da atitude. Para ele, o correto é avaliar o comportamento e não as competências. Leme falou também sobre os erros que as empresas e órgãos públicos cometem em seus modelos de gestão e avaliação por competências.

Para ver as fotos do evento, clique aqui.

Fonte: CRA-RS

► Saiba mais sobre os projetos de Gestão por Competências e Avaliação de Desempenho da Leme Consultoria

► Conheça os projetos de Gestão por Competências da Leme Consultoria



Conheça 8 dicas de podcasts para começar a ouvir ainda hoje e uma sugestão bônus para acelerar sua aprendizagem.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/9/2019


▶ Os podcasts já existem há bastante tempo, mas, há pouco mais de 2 anos, o consumo de conteúdo por meio desse tipo de streaming aumentou consideravelmente no Brasil – fomos o segundo país que mais baixou apps para podcasts em 2018. Com o crescimento do consumo, começaram a aparecer, também, centenas de novos “podcasters” (assim como foi a febre com os “youtubers”).

É claro que isso não é um problema, afinal, esse streaming de áudio oferece conteúdo sob demanda e sobre todo tipo de tema. Tem canal para quem está se preparando para o vestibular, com resumo de notícias, sobre desenvolvimento, de humor, de fofoca, para quem tem algum hobby (cerveja artesanal, música, cinema, fotografia), enfim, há uma infinidade de conteúdos para agradar todos os gostos.

Aliás, ser disponibilizado em áudio é outra das vantagens dos podcasts, pois as pessoas podem ouvir o seu programa favorito no carro, no ônibus, na academia, fazendo o jantar, na fila do banco ou tomando banho.
Ninguém precisa parar, necessariamente, de fazer uma atividade para aproveitar o podcast. Além disso, os arquivos ficam armazenados em um aplicativo de transmissão e podem ser ouvidos no dia e no horário que a pessoa quiser.

Nem precisa estar conectado à Internet para ouvir; existem apps que permitem o download do episódio para ser ouvido em locais sem acesso à rede. E, fique tranquilo quanto ao consumo da Internet móvel: o podcast consome muito menos dados do que um vídeo do Youtube, por exemplo. Outro detalhe: não há regra quanto à duração dos episódios, que podem variar de 4, 5 minutos ou chegar a 90 minutos. Isso varia de acordo com o foco de cada canal.

Então, não tem desculpa para não conhecer (e se apaixonar) por essa tendência que já se estabeleceu fortemente por aqui. Não tem custo, tem para todos os públicos e é recurso de desenvolvimento profissional e pessoal.


COMO OUVIR OS PODCASTS

O Spotify e o Deezer, tradicionais streamings de músicas também congregam diversos canais de podcast. Os canais mais populares do Brasil podem ser ouvidos nesses apps. Caso você não tenha nenhum desses aplicativos instalados, pode utilizar outras ferramentas de transmissão, conhecidas como “agregadores” de canais.

Alguns agregadores bem populares e funcionais, que têm opções gratuitas ou planos pagos, são: Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox, TuneIn, Podcast Go e Podcast Addict. Se você simplesmente digitar a palavra “podcast” no Play Store (Android) ou no App Store (iOS – iPhone) vão aparecer centenas de opções para download. É só escolher o mais adequado para você.


CANAIS DE PODCAST PARA CONHECER

As sugestões desses canais são aleatórias, sem base em uma regra fixa. Tentamos abranger diversos canais com conteúdos diferentes. Alguns trarão conteúdos com pontos de vistas que podem divergir dos seus, mas desde quando a pluralidade e o respeito a outras opiniões são um problema? Aliás, se estamos falando sobre desenvolvimento, ouvir outras propostas também ajuda em nosso crescimento.

E apenas uma informação adicional: hoje, dia 30 de setembro, comemora-se o Dia Internacional do Podcast. Então, pegue seu fone de ouvido e celebre essa data ouvindo conteúdos de alta relevância!


GunCast | Criatividade e Inovação: Murilo Gun é o apresentador desse podcast e os temas sempre envolvem criatividade, empreendedorismo e inovação. Normalmente há convidados para debaterem com ele e essa adição de outras pessoas torna os episódios mais dinâmicos. O canal chegou ao número 300 recentemente.

CBN Profissional: desenvolvido em parceria com a HSM Educação Executiva, é um canal que promove conversas com líderes e especialistas do mercado.

Mamilos: a descrição do canal é “jornalismo de peito aberto”. As apresentadoras promovem discussões sobre temas polêmicos em alta tanto nas redes sociais quanto na sociedade de forma geral e fazem uma leitura aprofundada dos assuntos. Vai ao ar às sextas-feiras, no final do dia.

Café da Manhã: promovido pela Folha de São Paulo. Traz análises e notícias importantes para começar o dia. Tem conteúdo original entregue de segunda a sexta-feira, sempre no período da manhã.

Nerdcast: é um dos podcasts mais acessados do Brasil, porque os apresentadores conseguem imprimir bom humor a um conteúdo de valor. O canal é de cultura pop, mas fala de tudo um pouco, por isso, é tão querido entre o público de todas as idades.

Lidercast: é uma conversa leve, um formato simples sobre temas desafiadores, como liderança e empreendedorismo, apresentado por Luciano Pires (que também está à frente do podcast Café Brasil).

Batida Perfeita: apresentado pela Profª. Dalva Corrêa, com dicas gramaticais para descomplicar o dia a dia. Dicas rápidas e essenciais para se comunicar melhor.

Inglês do Zero: O Teacher Jay (Jader Lelis) trabalha com uma metodologia que promete ajudar as pessoas a aprenderem, definitivamente, o inglês.


DICA BÔNUS
12minutos:
a indicação é do nosso diretor de Gestão e Estratégia, Renan Sinachi. A promessa do 12minutos é concentrar as principais ideias e conceitos-chave de livros best-sellers de não ficção em áudios de até 12 minutos. É possível acessar o conteúdo, também, como microbooks que podem ser lidos em até 12 minutos. Dá para escolher a linguagem (Português, Inglês ou Espanhol). Alguns dos livros mais populares: “O Poder do Hábito”, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, “Steve Jobs”, “Pai Rico Pai Pobre”. O aplicativo libera uma versão teste por 3 dias e depois disso, tem opções de planos pagos.


Tem outro podcast para indicar? Compartilhe com a gente! ◼



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Setor Público

Gestão por Competências no Setor Público. Gestão por Competências no Setor Público é um livro que apresenta a aplicação prática desta importante ferramenta de gestão de pessoas, porém, considerando as questões específicas e particulares da cultura das instituições públicas.

Os princípios da motivação humana e as diretrizes de liderança, na realidade, independem das características da empresa – pública ou privada.

Entretanto, ao aplicar a Gestão por Competências no serviço público, a cultura e a maneira de superar os desafios do projeto são especiais neste setor, em função das relações trabalhistas serem diferentes do setor privado, tais como o concurso público, o estágio probatório, a estabilidade do servidor, entre outras.

Portanto, este livro traz como implantar a Gestão por Competências, pautada nas metodologias do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências e da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, apresentadas de maneira estruturada, sem ser uma simples coleção de textos dos autores.

Índice

Gestão por Competências no Setor Público

Capítulo 1 – Proposição Metodológica da Gestão e da Avaliação de Desempenho
com Foco em Competências

Autor: Rogerio Leme 1.1 Introdução
1.2 Conceito de Competências – CHA
1.3 Mapeamento de Competências por Cargo, Função ou Papel?
1.4 O CHA deve ser mapeado separadamente?
      1.4.1. Justificativa da não recomendação do desdobramento
      do CHA
      1.4.2. Aplicação Prática: Separação do CHA em Competências
      Técnicas e Competências Comportamentais
            1.4.2.1. Competências Técnicas
            1.4.2.2. Competências Comportamentais
1.5. A ampliação do Conceito de Competências: Conceito da Entrega
do Servidor
      1.5.1. A Perspectiva Resultados e o Alinhamento com a Estratégia
      Organizacional
      1.5.2. A Perspectiva Complexidade
            1.5.2.1. Por que o termo Complexidade e não Responsabilidade
            1.5.2.2. Classificação do Grau de Complexidade das
            Atribuições
            1.5.2.3. Complexidade e o Espaço Ocupacional
            1.5.3. A mensuração do Coeficiente de Desempenho do Servidor
1.6. Considerações finais do capítulo

Capítulo 2 – Metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento
de Competências

Autor: Rogerio Leme
2.1. Introdução
2.2. Características do Inventário Comportamental
2.3. A metodologia
2.4. A construção do Inventário Comportamental
2.5. Competências Organizacionais
2.6. Competências de Cada Função
2.7. Competências dos Servidores
2.8. Maiores detalhes do Inventário Comportamental

Capítulo 3 – Gestão por Competências: da teoria para a Prática
Autores: Euclides B. Junior e Renan Sinachi
3.1. Introdução
3.2. A necessidade de se implantar Gestão por Competências
e a formalização deste compromisso pelos órgãos públicos
3.3. Importância do comprometimento da alta direção
3.4. Alinhamento com as Diretrizes da Organização

3.4.1. Planejamento Estratégico – um aliado da Gestão por
      Competências
      3.4.2. Regimento ou Regulamento Interno – bases para a
      construção dos trabalhos
      3.4.3. A necessidade de um Comitê/Comissão de Implantação
3.5. Mapeamento de Competências Comportamentais Institucionais
3.6. Conceitos Importantes
      3.6.1. Cargo x Função/Papel
      3.6.2. A importância da descrição de Função (clareza dos
      reais papéis do servidor)
      3.6.3. Função Real x Função “Personificada”
3.7. Desvendando o Inventário de Atribuições por Produtos
3.8. Definição da amostragem de servidores para a participação
nas etapas de construção
3.9. Mapeamento de Competências Comportamentais das Funções
3.10. Avaliação de Competências Comportamentais e Técnicas
dos Servidores
3.11. Feedback e Empenho

Capítulo 4 – Aplicações dos resultados no Mapeamento e Avaliação de
Competências e de Desempenho nos subsistemas de RH

Autor: Rogerio Leme
4.1. Introdução
4.2. Requisitos para integração dos Subsistemas de Recursos
Humanos
      4.2.1. Seleção de Novos Servidores
      4.2.2. Integração de Novos Servidores
      4.2.3. Levantamento de Necessidades de Treinamento
      4.2.4. Trilha de Desenvolvimento
      4.2.5. Universidade Corporativa
      4.2.6. Movimentação Interna
      4.2.7. Sucessão
      4.2.8. Plano de Carreira
4.3. A definição das políticas de Recursos Humanos
4.4. Estágio Probatório: um sonho de aplicação para um Estado
eficiente e eficaz
4.5. Concurso Público

Capítulo 5 – Plano de Carreira: Diretrizes contemporâneas e impactos
com a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências

Autores: Romeu Huczok e Rosane Ribeiro
5.1. Introdução
5.2. Conceitos
      5.2.1. Plano de cargos ou competências?
      5.2.2. Sistema de Gestão por Competências
      5.2.3. Carreira
      5.2.4. Cargo
      5.2.5. Função
5.3. Avaliação de desempenho

Capítulo 6 – Educação contemporânea nas organizações – O desafio de
um Sistema de Desenvolvimento Humano Competitivo

Autora: Marcia Vespa
6.1. Introdução
6.2. A Educação Corporativa – Uma Visão Ampliada nas Práticas
e Programas de Treinamento Profissional.
6.3. O Desafio de um Sistema de Desenvolvimento Humano
Competitivo.
6.4. A conexão sólida dos pilares da Organização envolvendo a
sua Missão, Visão, Valores, Objetivos Estratégicos, a Gestão
por Competências e o Desenvolvimento de Pessoas
6.5. Como garantir o sucesso da Implantação da Gestão por
Competências considerando o papel dos líderes organizacionais

Capítulo 7 – Gestão de Pessoas e Tecnologia
Autor: Elsimar Gonçalves
7.1. Introdução
7.2. A Arte da TI: Dados versus Informações
7.3. Transição Tecnológica do RH
7.4. RH e a área de Tecnologia
7.5. Tecnologia e a vanguarda dos resultados
      7.5.1. Web 2.0
      7.5.2. Cloud Computing
      7.5.3. Bussiness Intelligence
7.6. Características importantes para um software de Gestão de
Pessoas

Capítulo 8 – A Experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região
Autor: Rodopiano Neto
8.1. Introdução
8.2. A estratégia do trt da 8ª Região
8.3. Gestão estratégica de pessoas
8.4. Avaliação dos perfis profissionais
      8.4.1. Identificação dos estilos de comportamento
      8.4.2. Avaliação das competências
8.5. Gestão por competências: passo a passo
      8.5.1. Passo 1: Construção das descrições das funções de liderança
      8.5.2. Passo 2: Construção das competências comportamentais
      8.5.3. Passo 3: Construção das competências técnicas
      8.5.4. Passo 4: Aplicação dos instrumentos de avaliação
      8.5.5. Passo 5: Elaboração dos planos de capacitação de servidores
      para o desenvolvimento de competências
      8.5.6. Passo 6: Implantação da cultura de feedbacks
8.6. Resultados alcançados
8.7. Reconhecimento nacional

Considerações Finais
Sobre os Autores
Outros livros de Rogerio Leme

Palavras-chaves: Rogerio Leme | Gestão por Competências | Rondonia | Noticias | Classificados | Porto Velho | Vilhena | Cacoal | Ariquemes | Ji-Paraná | Rolim de Moura | Tribunal de Justiça | Politica | concursos públicos | Tudo em Rondonia | Observe melhor Rondonia | Rondonia com noticias | Agora
 
[row] [column span=”2″] [/column] [column span=”8″] Ações para a retomada


Ações para a retomada” é um projeto da Leme Consultoria nascido no home office da quarentena. São ações online cuidadosamente elaboradas, com o intuito de ajudar você e a sua empresa a se prepararem para as transformações do mercado que vêm por aí.

por CMKT Leme | 9/4/2020 (atualizado em 12/5/2020)


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NAS LIVES
   
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TREINAMENTOS

 
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▶ A Leme preparou uma série de ações com o claro propósito de apoiar o Mercado nesse momento de incertezas e desafios. Desde sempre, faz para da Cultura da Leme a busca por soluções rápidas e focadas em resultados para o universo de Gestão de Pessoas e Recursos Humanos. E, agora, não poderia ser diferente. A gente entende que é preciso, mais do que nunca, ter foco e objetividade em cada uma das ações, que é preciso agir com estratégia e cabeça fria e, principalmente, cuidar das pessoas. São elas, afinal, que reconstruirão nossa economia.

Por isso, cabe a nós, da Leme, fornecer todo o apoio possível – e isso inclui o know-how de mais de duas décadas em Gestão para empresas privadas e públicas de todos os portes, a expertise de quem vivencia no dia a dia os desafios e potenciais das organizações e a disposição para pavimentarmos, juntos, o caminho para Retomada.


Confira as ações




Pavimentar novos caminhos para a economia E as pessoas

Muitos dos serviços e ferramentas disponibilizados aqui seriam lançados como produtos. Mas entendemos que, nessa hora, tudo o que interessa é fornecer a Você os instrumentos necessários para levantar voo. Por um pedido especial do professor Rogerio Leme, acordado e endossado por todos os parceiros e colaboradores da equipe, todos os serviços e ferramentas abaixo estão abertos ao uso, gratuitamente, para todos os profissionais de Gestão e de RH.
O primeiro evento do projeto “Ações para a Retomada” foi uma série de lives, mas não “mais uma live”, dessas em que tropeçamos dia após dia. Não fazemos lives “porque todos estão fazendo”. Sempre tivemos o propósito de realmente contribuir para o crescimento das pessoas e dos negócios, em qualquer momento que o mercado esteja, e essa é a nossa motivação. Quem nos acompanha sabe que temos muito o que acrescentar, e o quanto queremos ser úteis a todos nesse cenário. Tanto que o primeiro encontro só foi ao ar a partir do dia 16/4, dada a curadoria com os conteúdos que foram desenvolvidos para REALMENTE serem agregadores de valor para você. Foram 4 lives distribuídas ao longo dos meses de abril e de maio, conduzidas pelo nosso time de Educação Corporativa, e que você pode assistir acessando os botões abaixo. Nelas, foram sorteados livros e também uma sessão de Mentoria de RH com o prof. Rogerio Leme, com uma hora de duração (o resultado pode ser visto nas redes sociais da Leme).


Retomar o Crescimento e reconstruir nosso Sucesso

Além disso, também foram realizados 7 cursos gratuitos com certificado de participação, ministrados pelos consultores da Leme, especialistas reconhecidos em Gestão Estratégica de Pessoas e Desenvolvimento para Performance. Estes cursos, que têm até 2 horas de duração, aconteceram ao vivo e online. Afinal, é preciso manter-se qualificado, com um currículo indispensável, e nós queremos que você seja capaz de demonstrar ao mercado como aproveitou esse período, para converter a crise em oportunidade.
E se você perdeu…. não se preocupe! Vem novidade boa por aí! Vamos realizar uma segunda rodada de treinamentos gratuitos com certificado muito em breve (cadastre-se pelo botão abaixo para entrar na lista de interesse e siga-nos nas nossas redes sociais para ficar sabendo das novas datas).


 

Portanto, se você chegou aqui, obrigado – e parabéns! Gente como você encabeçará a linha de frente das empresas na busca por reinventar o mercado. Você deu um importante passo em direção à sua evolução profissional e pessoal ao se inscrever em nossas lives, nossos cursos e acessar a nossa mais recente plataforma de suporte estratégico ao RH (veja mais logo abaixo).

Caso você ainda não nos conheça, esse é um excelente momento para descobrir porquê recebemos 6 indicações consecutivas como Top5 no maior prêmio de RH do Brasil e eleita três vezes a melhor Consultoria de RH nesta premiação, cujos votos são dados pelo mercado. Mais do que consolidar nossa marca, ser uma empresa Top of Mind de RH reforça todo o reconhecimento pelo trabalho que temos executado ao longo dessas mais de duas décadas de história, conectando Estratégias, Processos e Pessoas. Inclusive estamos concorrendo novamente, e se você quiser votar na Leme Consultoria é só clicar aqui.

Essa também é uma grande oportunidade de demonstrar outro dos nossos diferenciais – na verdade, de materializar a nossa missão: além dos nossos eventos online com propósito e com proposta de ações que podem ser implementadas a qualquer tempo, estamos oferecendo gratuitamente uma solução de análise para a sua estratégia empresarial. Isso mesmo, gratuitamente. Trata-se de um verdadeiro presente da Leme Consultoria para que você possa otimizar seus recursos nesse momento e atacar os pontos de melhoria verdadeiramente estratégicos. É foco em resultado sem perder a busca pela qualidade e a humanização!


 

Diagnóstico de RH e Gestão

A FERRAMENTA
Lançamos também o DOCTORH, um recurso de diagnóstico elaborado por nossos especialistas, para identificar o nível de maturidade da Gestão de Pessoas de sua empresa. Por meio dele, você tem em mãos uma visão clara de tudo que está funcionando e quais são os gaps da Gestão de Pessoas, ajudando você a priorizar as ações em cada subsistema do seu RH. É gratuito e está a apenas um clique. Com o Doctorh, você vai entender como é possível levar seu RH a patamares muito mais estratégicos.



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LIVES: DIÁLOGOS PARA RETOMADA


Ao clicar no botão a seguir, direcionaremos você para uma página de inscrição nas lives. Você pode se inscrever para todas ou apenas para aquelas que despertam o seu interesse. No dia da live, você receberá um e-mail com o link da sala de transmissão. Por isso, cadastre o seu melhor e-mail para não perder! Embora já tenham ocorrido, permaneceram gravadas e estão disponíveis para assistir.


ACESSE AS LIVES



TREINAMENTOS AO VIVO E COM CERTIFICADO

Isso mesmo: foram ministrados treinamentos ao vivo, online e gratuitos com certificado. Os treinamentos foram conduzidos por Rogerio Leme e a equipe de consultores da Leme. Após a conclusão, todos receberam um certificado referente às suas participações durante as 2 horas do curso (as entregas ocorrem a partir de 13/5). São 7 temas que envolvem a Gestão Estratégica de Pessoas, com base em nossas metodologias.
Atenção: as vagas são LIMITADAS e estão sujeitas à ordem de chegada. Por isso, pedimos que você só se inscreva se realmente puder participar. Você pode se inscrever em todos os cursos ou apenas naqueles que se alinham aos seus objetivos profissionais. E se você perdeu…. não se preocupe! Vem novidade boa por aí! Vamos realizar uma segunda rodada de treinamentos gratuitos com certificado muito em breve (cadastre-se abaixo para entrar na lista de interesse).


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LINKS RELACIONADOS:

Live: Gestão do Desempenho Ágil


Live: Salários e Tendências do Mercado de Trabalho em 2020


Guia Salarial LW – Salários e Tendências de Mercado (ebook)

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A PEC 241 e a possível Reforma da Previdência têm causado grandes impactos na vida funcional dos servidores públicos. Mas, é possível transformar essas medidas em oportunidades de desenvolvimento de líderes e equipes de alta performance.


por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 29/4/2019 

Equipes de Alta Performance

Crédito: Freepik

▶ Com a aprovação da PEC conhecida como “Teto de Gastos” (PEC 241 ou PEC 55, conforme Casa legislativa), que entrou em vigor em 2017, e a iminente autorização da Reforma da Previdência, as instituições públicas estão vivendo (ou prestes a viver) um momento inédito na história do nosso país: a falta de funcionários.

Embora os dois instrumentos sejam distintos, ambos têm o mesmo objetivo, que é conter o rombo nas contas públicas. Ocorre que a convergência na implantação de ambos os planos em um período inferior a 2 anos causa um colapso no funcionalismo público e, muitas casas estão passando pela redução do seu quadro de servidores sem a possibilidade de abertura de novos concursos públicos.


COMO ESSAS MEDIDAS SE ENCONTRAM?

Antes de entender o encontro das propostas, vamos apresentar um resumo bastante simplificado do que são essas medidas, para que fique clara a compreensão do entrelaçamento e de como essas PECs afetam a nossa vida.

➤ PEC 241/PEC 55

Esta proposta estabelece um limite de gastos anuais por 20 anos (contados a partir de 2017, ano em que entrou em vigor), para os 3 poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário -, para o Ministério Público da União e para a Defensoria Pública da União. As instituições têm seus gastos limitados ao mesmo valor gasto no ano anterior, sendo apenas reajustado pela inflação.

Quando o valor máximo não é respeitado, o órgão que descumpriu o limite ficará impedido de, entre outras ações, realizar concursos públicos ou contratar pessoal, até que os gastos retornem ao limite previsto pela PEC.

Para ler a proposta na íntegra, acesse esse link.

➤ REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A Reforma da Previdência, que também é uma PEC, é bastante abrangente e propõe muitos pontos de mudança. Dentre elas, idade mínima, tempo de contribuição e regras de transição dos funcionários públicos. Entenda todas as demais mudanças propostas com a Reforma aqui.

Como esta PEC mexerá com as alíquotas de contribuição e os valores da aposentadoria, muitos servidores optaram por antecipar a solicitação do benefício antes da (possível) aprovação da Reforma. À medida que os pedidos de aposentadoria são concedidos, os servidores públicos beneficiados que não pretendem continuar ocupando seu cargo podem solicitar a exoneração.

E é justamente neste ponto que a PEC 241/PEC 55 e a Reforma da Previdência se encontram. Com funcionários se aposentando e a limitação de gastos para as novas contratações (ou mesmo concursos públicos), as equipes de trabalho não estão sendo repostas. Ou seja, os servidores que ficam devem estar preparados para passar por desafios de otimização de recursos humanos, pois precisarão manter a qualidade e dar vazão aos serviços mesmo com uma equipe reduzida.


DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PARA A ALTA PERFORMANCE

A nossa proposta com esse artigo é gerar uma reflexão para que os órgãos públicos passem por esse momento de mudança de forma mais segura. O que pretendemos é oferecer alternativas sustentáveis para que as instituições alcancem bons resultados com as suas pessoas, sabendo que empregar esforços no aprimoramento de gestores e servidores tem sido um processo frequente do setor público nos últimos anos.

Um dos caminhos para alcançar esse objetivo é investir no desenvolvimento de equipes de alta performance. O foco de um projeto como esse é aperfeiçoar os times frente ao novo cenário instalado (ou em vias de acontecer) na instituição, tal como a redução do quadro de funcionários, para que a casa possa continuar oferecendo aos clientes internos e externos (público em geral) um atendimento adequado por meio de pessoas mais produtivas.

Para isso, a capacitação vai trabalhar com competências comportamentais que são indispensáveis para um trabalho em equipe realmente eficiente, tais como: empatia, espírito de equipe, autoconhecimento, comprometimento, automotivação, influência, visão sistêmica e, claro, foco em resultados.

Outro modelo mental que pode ser trabalhado com as pessoas é o desenvolvimento do quociente para lidar com adversidades. Esta é mais uma competência comportamental que visa aperfeiçoar os profissionais para que entendam os problemas como um convite ao crescimento. É uma competência fundamental para fomentar a cultura da inteligência emocional e permitir que as instituições superem de forma saudável os períodos de mudança.


CAPACITAÇÃO DE LÍDERES FRENTE AOS NOVOS DESAFIOS

É crucial que os líderes também estejam fortalecidos frente a esses novos desafios institucionais. Por isso, aprimorar os servidores que atuam em cargos de gestão é importante para que a equipe se sinta segura, com uma referência forte e capacitada para alcançar os resultados esperados.

Os projetos de desenvolvimento de líderes podem variar desde capacitações pontuais, de curta duração ou intensivos e com foco em competências com maior carência de aprimoramento, até programas mais extensos, que envolvem ações diversas, com aplicações de diagnósticos, sessões de coaching e encontros em sala de aula.

Case: TRT 8ª Região investe no desenvolvimento de gestores com a Leme Consultoria

 

O que é muito importante em qualquer ação de desenvolvimento é a personalização. Muito embora o motivo da necessidade possa ser o mesmo – desenvolver líderes e equipes para superar a defasagem do quadro de servidores -, não é possível aplicar exatamente o mesmo conteúdo para todas.

Cada cliente passa por uma aculturação, portanto, o projeto nasce com um propósito claro para os participantes e totalmente vinculado à Missão, Visão, Valores e Estratégia Organizacional. Assim, é possível aumentar o nível de envolvimento dos servidores, pois eles conseguem visualizar os resultados que a sua atividade produz na organização.

As competências comportamentais dos servidores vão ser cada vez mais exigidas, pois muitas mudanças estão por vir. Conheça as soluções de Educação Corporativa da Leme Consultoria e saiba como podemos desenvolver um projeto singular para a sus instituição. ◼


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O processo de integração é fundamental para estabelecer uma base sólida para a chegada do novo colaborador. Por isso, reunimos informações importantes sobre o planejamento, a implantação e a pós-execução de um processo efetivo de onboarding.


por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 7/5/2019 [atualizado em 5/2/2021] 

Onboarding

Crédito: Freepik

Onboarding. Esse é o nome que o processo de integração de um novo colaborador assumiu no mercado. A “nova” nomenclatura se encaixa muito bem ao processo pois, na tradução literal, significa embarcar e na definição do dicionário Aulete Digital quer dizer entrar na embarcação para seguir viagem. E isso é tudo o que queremos quando um colaborador chega ao time!

A integração é um processo que tem de fazer os olhos do novo colaborador brilharem. E não estamos falando apenas pelos mimos que muitas empresas (inclusive aqui na Leme) dão aos novos integrantes. Falamos da acolhida, de fazer o profissional sentir vontade de vestir a camisa naquele momento mesmo e começar a trabalhar o quanto antes.

De forma geral, o onboarding bem feito – com bom conteúdo e aplicado de forma ágil – cria bases sólidas para o novo colaborador e reforça os motivos pelos quais esse profissional escolheu a sua empresa para se candidatar e fazer parte do quadro funcional.


PROCESSO DE INTEGRAÇÃO: RESPONSABILIDADES PELO NOVO COLABORADOR

O onborading não pode ser considerado só mais uma etapa do processo de contratação ou um custo extra para a organização. Por essas razões, é preciso planejar a chegada do novo funcionário, preparando tanto o RH quanto o gestor responsável pela área na qual o profissional atuará. Um destaque importante a ser feito aqui é sobre o período deste processo: o onboarding não se restringe apenas ao primeiro dia, mas envolve os dias subsequentes.

Dá para notar que o planejamento é fundamental, bem como, é um processo estratégico para gerar benefícios, tais como: redução de custos e de rotatividade, aumento da produtividade e alinhamento de propósitos. Por isso, vamos entender cada uma das ações que ajudam o novo colaborador a embarcar em segurança nesta viagem.


➤ PLANEJAMENTO

– Preparação do RH: lembre-se de que o novo profissional já foi apresentado a algumas informações institucionais na fase da entrevista. Portanto, o RH deve ter registrado o que já foi dito e não pode fornecer informações desencontradas com aquelas já expostas, pois isso vai deixar o colaborador desconfortável e pode gerar desconfiança. Para ajudar nessa etapa, isto é, o armazenamento dos dados da entrevista, o sistema Tweezer.jobs é extremamente funcional.

– Preparação do gestor: muito embora o RH tenha sido, por anos, responsável quase que exclusivo por essa etapa, muitas empresas têm apostado no envolvimento do gestor a partir das primeiras horas do onboarding. Por isso, RH e gestor também precisam estar em conformidade com as informações que serão passadas ao novo integrante do time. É interessante dividir responsabilidades, deixando a cargo do RH resgatar o que foi dito na entrevista e esclarecer dúvidas de contratação, ficando o gestor encarregado de apresentar a missão da área, os demais membros da equipe, a função e o que se espera do funcionário, como é o ambiente, como é o processo avaliativo e demais informações pertinentes.

– Preparação da equipe: envolver a equipe é importante para que eles não sejam pegos de surpresa. Se uma nova contratação está sendo feita sem que a equipe saiba, pode haver certo desconforto também e a “rádio-peão” começar a funcionar: as pessoas podem desconfiar que alguém vai ser mandado embora, ou que o novo integrante entrou por indicação de alguém e não tem exatamente as competências necessárias etc. Esse tipo de problema não precisa ser administrado posteriormente se houver uma comunicação prévia.

Nesta etapa do planejamento, devem estar incluídas as ações tradicionais, tais como:

– informar aos controladores de acesso os dados do colaborador;

– preparação da área de trabalho para receber o novo integrante;

– criação de logins e senhas de e-mail e outros aplicativos;

– manual de integração impresso ou informação do local no qual o colaborador pode encontrar esse material;

– os tais mimos! E não há necessidade de ser algo elaborado; pode ser, até mesmo, um cartão de boas-vindas!


➤ IMPLANTAÇÃO DO ONBOARDING

– Primeiro dia: se todas as ações do planejamento forem cumpridas, a chegada do novo colaborador será tranquila. É importante ter alguém para recepcionar o funcionário caso o gestor não esteja no momento. Se a empresa serve café da manhã/almoço, é imprescindível não deixar o colaborador sentado sozinho à mesa, pois isso é bastante constrangedor! Da mesma forma, se as refeições são feitas fora da empresa, é necessário que alguém o acompanhe ao local. Neste dia, vale ter um membro da equipe atuando como assessor do gestor da área, para dar suporte, também, ao novo colaborador.

– Dias seguintes: nos dias subsequentes, é importante alinhar com o profissional como estão a adaptação e a motivação, assim como, realizar os treinamentos, esclarecer dúvidas processuais e metodológicas e assim por diante. Esta pessoa precisa se sentir parte efetiva da equipe o quanto antes. Cerca de 15 ou 20 dias após o início, o gestor deve se reunir individualmente com o colaborador a fim de fazer algo como uma “pós-integração”: perguntar se ainda há dúvidas com relação aos procedimentos e esclarecer qualquer questão que tenha surgido nos primeiros dias. Esse momento é bastante importante para reforçar o vínculo líder-liderado e coletar sugestões de melhoria para as próximas integrações.


VANTAGENS COM O ONBOARDING ESTRATÉGICO

Grandes empresas têm investido no processo de onboarding, pois quanto mais bem executado, maiores as vantagens percebidas:

– redução do tempo de adaptação do novo colaborador, isto é, ele começa a produzir antes;

– clareza sobre as expectativas da empresa em relação ao desempenho do novo membro do time;

– aumento da motivação e do engajamento do novo integrante, pois ele entende que a empresa se preparou para recebê-lo;

– comunicação mais clara e coesa, tendo em vista o alinhamento de informações de todos os profissionais envolvidos na integração;

– melhoria no employer branding da organização.

É nítida a importância do onboarding bem feito, pois, ter funcionários produtivos e felizes o quanto antes significa redução do turnover. Vale lembrar que os processos de atração e entrevista de candidatos estão muito relacionados a contratações assertivas, diferencial para a longevidade do colaborador na organização.

A Leme oferece algumas soluções que podem auxiliar empresas de todos os portes e setores a otimizar seus processos, desde os processos seletivos até a gestão de pessoas por competências. Consulte-nos, temos serviços e produtos sob medida para cada necessidade! Basta preencher o formulário no final da página. ◼


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As Trilhas de Aprendizagem têm papel fundamental no processo de Treinamento e Desenvolvimento das pessoas e para o crescimento das organizações. Veja esse e outros insights obtidos a partir da entrevista concedida por Rogerio Leme à publicação da CISP.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 5/2/2020


▶ Em janeiro deste ano, Rogerio Leme concedeu uma entrevista à newsletter Intercâmbio, uma publicação da CISP, associação de crédito e cobrança B2B que tem entre seus associados grandes representantes da indústria alimentícia brasileira. O foco da edição do mês de janeiro era o tema “Treinamento e Desenvolvimento”.

A matéria completa está disponível neste link e, abaixo, separamos alguns insights extraídos dessa entrevista:


Treinamento é diferente de Desenvolvimento

Treinamento tem relação com as hard skills. Se é necessário fazer uma planilha com tabela dinâmica e você não sabe como fazer, é preciso participar de um treinamento para eliminar o gap apresentado nessa competência técnica. Por outro lado, se a necessidade é melhorar a comunicação com a sua equipe, você deve investir no desenvolvimento de uma soft skill e se aprimorar nesta competência comportamental.


T&D não é obrigação exclusiva da empresa

Até pouco tempo atrás – e ainda presente na mentalidade de muitos profissionais – treinar e desenvolver os colaboradores eram obrigações do empregador. Mas, isso está mudando rapidamente e os profissionais têm se tornado protagonistas do seu próprio desenvolvimento. E aqui, o termo “desenvolvimento” está aparecendo de forma ampla, abrangendo o aprimoramento técnico e comportamental.


O empregador não está isento de treinar e desenvolver seus profissionais

A empresa não vai se eximir completamente do aperfeiçoamento de seus profissionais, até porque, existem conteúdos que somente ela tem condições de compartilhar com sua equipe. O que as empresas têm de começar a mudar é a forma de levar esse conhecimento às suas pessoas. O método para começar essa mudança é pelo caminho das Trilhas de Aprendizagem.


A sala de aula não vai desaparecer

Hoje em dia, a sala de aula é apenas um dos muitos meios para treinar e desenvolver pessoas: Youtube, Netflix, tutoriais, fóruns, livros, mentoria, podcasts, sites especializados, lives no Instagram… Tudo isso é perfeitamente aplicável para treinar e desenvolver pessoas, mas é necessário estruturar o local para concentrar essas informações, para que os colaboradores sejam assertivos em sua busca para o autodesenvolvimento. A Biblioteca de Recursos é uma alternativa para gerir todo esse conhecimento em um só lugar. E se for necessário passar algumas horas na sala de aula, não há nenhum mal nisso, afinal, essa ainda é uma forma produtiva de ensinar e aprender. Dados disponíveis na 14ª Edição do Panorama de T&D no Brasil apontam que ainda existe alto investimento financeiro das empresas na modalidade presencial para aprimorar as competências de seus colaboradores.


Não há empresa eficiente e competitiva sem pessoas capacitadas

As competências técnicas e comportamentais – hard skills e soft skills – dos colaboradores são a matéria-prima para qualquer empresa atingir metas. Logo, para manter uma organização operando de forma eficiente, eficaz e competitiva, o foco na aprendizagem e no desenvolvimento de competências é fundamental.


LNT é uma técnica inadequada para identificar necessidades de T&D

O LNT é subjetivo e acontece a partir da percepção do gestor sob seus liderados e não representa a realidade. A implantação da Gestão do Desempenho, começando pela própria Avaliação do Desempenho com foco em Competências – uma prática já consolidada no mercado – são os meios que devem ser estruturados para identificar precisamente as necessidades de treinamento dos profissionais. É investir recursos humanos e financeiros nos locais certos.


BÔNUS INSIGHT: A mentoria veio para ficar!

Se o mundo evolui com grande velocidade, nós, pessoas físicas ou jurídicas, temos de acompanhar essas mudanças se quisermos continuar no mercado de trabalho. E a única forma de isso acontecer, se não quisermos cair da esteira (como diz Murilo Gun) é estar em constante aprendizado. Melhor ainda quando é possível acelerar a aprendizagem para ela ser colocada rapidamente em prática. Para atender a essa demanda, os processos de mentoria têm crescido no mercado, porque são um meio comprovado de acelerar a aprendizagem das pessoas.


“(…) temos que estudar durante toda a nossa vida para nos manter atualizados e continuarmos no mercado de trabalho.”

Clarissa Shen, COO da Udacity (até novembro de 2018)



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Live: Como migrar do modelo tradicional para a Gestão do Desempenho com Metodologias Ágeis?

Webinário: O que não te contaram sobre as pesquisas salariais

Webinário sobre Gestão do Desempenho com especialistas da Leme



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Temos muito a agradecer pelo ano que passou. E estamos muito ansiosos pelo novo ano. Vem ver como foi nosso 2019 e receber os nossos agradecimentos pela parceria por mais um ano!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 27/12/2019


▶ É impossível sair de um ano sem agradecer por tudo que nos foi possível conquistar. Claro, 2019 não foi um dos anos mais fáceis, um cenário econômico instável, muitas dúvidas políticas e um monte de assuntos para serem resolvidos. Tudo isso impactou no nosso dia a dia, mas seguimos fortes e temos certeza de que encerramos o ano com a agenda repleta de grandes realizações.


EVENTOS

Logo no início do ano, promovemos o primeiro webinar da Leme, especialmente dedicado aos nossos clientes. Foi um sucesso! Mais de 10 horas de conteúdo rico, abordando temas relacionados à Gestão do Desempenho. O retorno dos nossos clientes foi tão positivo que fizemos uma segunda rodada de webinars e, dessa vez, aberto às empresas e profissionais que ainda não são nossos clientes.

Falamos sobre Trilhas de Aprendizagem, como montar o Plano Anual de Treinamento, Dimensionamento da Força de Trabalho, Implantação de Programas de Desenvolvimento de Líderes em empresas privadas e órgãos públicos e sobre o GCA, nosso sistema para Gestão do Desempenho. Se você não soube na época, não se preocupe, aqui tem o link para você aproveitar esse conteúdo gerado com muito cuidado pelos nossos especialistas.

E como gostamos muito dos resultados, lançamos mais outros dois eventos online em 2019: um bate-papo entre Renan Sinachi e Jorge Ruivo, ambos especialistas em Gestão de Remuneração. O link para assistir à gravação com o debate entre estes profissionais, bem como, à sessão de perguntas e respostas, está aqui: O que não te contaram sobre as pesquisas salariais.

O outro evento foi a live conduzida por Rogerio Leme, que promoveu uma intensa reflexão com a participação de Renan Sinachi e Elsimar Gonçalves, sobre o tema “Gestão do Desempenho Ágil”. Esse bate-papo foi realmente muito produtivo e você pode assistir à gravação neste link.

Não podemos deixar de destacar nossa participação em dois grandes eventos: o CONARH e o RH Day. Embora ambos sejam para o público de RH, os eventos têm especialidades distintas e, por isso, foi extremamente importante participar destes dois momentos. Aqui você pode ver um pouco do que foi o CONARH 2019 e aqui, nossa participação no RH Day.


RECONHECIMENTOS

Recebemos novamente mais um reconhecimento do público quanto ao nosso trabalho: pelo 5º ano consecutivo entramos no Top5 do Prêmio Top of Mind de RH e fomos agraciados, pela terceira vez, com o troféu da categoria “Consultoria para RH”! Para nós, é um orgulho sem fim ver refletir em uma premiação, ano após ano, o nosso trabalho.

É isso: além de figurar no Top5 nos últimos 5 anos, somos TRICAMPEÕES do Prêmio Top of Mind de RH! Ao mercado, a gente só agradece a confiança e reitera o nosso compromisso de continuar a oferecer soluções inovadoras e acessíveis às empresas. Separamos os links que contam a trajetória dessa conquista em 2019:


Mais uma vez, a Leme é Top 5 no prêmio Top of Mind de RH!
Leme recebe placa de homenagem de Top5: rumo ao TRI no Top of Mind de RH
Somos TRI! Conquistamos o Top of Mind de RH mais uma vez!


Outra importante notícia que tivemos em 2019 foi o recebimento do certificado de Excelência na Qualidade de Fornecimento, emitido pelo SENAI-DR/AC. Clientes nossos há alguns anos, esse documento coroou a parceria com a instituição e reforçou um dos nossos valores: “a busca constante pela qualidade”. Neste link, contamos um pouco da nossa relação com o SENAI-DR/AC e o Renan Sinachi, diretor da Leme, fez algumas reflexões sobre as contribuições e dificuldades da Gestão Estratégica de Pessoas para o Terceiro Setor.


COMPARTILHAMENTO

Compartilhar as boas experiências é essencial para fortalecer nossa marca e, acima disso, permitir que os novos clientes tenham toda a tranquilidade de contratar soluções seguras e consolidadas no mercado. Separamos alguns cases dos nossos projetos:


Sistema FIETO e Leme Consultoria: parceria no projeto de Gestão por Competências
Leme Consultoria conclui reuniões sobre avaliação de desempenho no TJAL
Leme Consultoria conclui Avaliação de Competências no TJAP
VetBR implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria
Servidores da Universidade Federal do Ceará passam por capacitação com Rogerio Leme, no tema “Trilhas de Aprendizagem”


É por tudo isso (e aquelas pequenas coisas que são imensuráveis) que agradecemos ao ano de 2019. Mas, de braços e coração aberto, a gente grita VEM, 2020!

OBRIGADO!



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Confira o expediente de Final de Ano da Leme em 2019

Treinamentos Abertos em SP: saiu a agenda da Leme Consultoria

Dicas sobre mudança de carreira, com Rogerio Leme



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Depois de um mês, a MP 1.108/2022 ainda está dando o que falar! Vem entender como ajustar sua política de benefícios flexíveis sem riscos!

por Maíra Stanganelli, com contribuições técnicas de Renan Sinachi | 2/5/2022


▶ Há um mês, foi divulgada a Medida Provisória 1.108/2022, que tratou de regulamentar o teletrabalho e o pagamento de auxílio-alimentação. E nós comentamos essa MP logo após sua divulgação.

Zoom out: O prazo de validade da MP 1.108/2022 é de 28/3/2022 e 26/5/2022, podendo ser renovada por mais 60 dias.

Mas, diante de muitas perguntas que chegaram para nossa equipe de Consultoria, especialmente sobre as regras para o vale-alimentação, trouxemos mais informações para esclarecer que: não é o fim dos benefícios flexíveis!

Para entender melhor o que essa MP propõe, continue a leitura!


O QUE A MP 1108/2022 FALA SOBRE O VALE-ALIMENTAÇÃO


O parágrafo abaixo contém a transcrição do artigo 2º da MP:

Art. 2º As importâncias pagas pelo empregador a título de auxílio-alimentação de que trata o § 2º do art. 457 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, deverão ser utilizadas exclusivamente para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais.
Fonte: Planalto.

A leitura pode deixar o mais desavisado confuso, como se fosse o fim dos benefícios flexíveis. Mas, não é isso. A não ser que você não esteja fazendo a coisa certa… Que é sobre o que vamos explicar.

O que a lei diz:

1. O valor disponibilizado no cartão de benefícios como auxílio-alimentação só deve ser usado para a compra de gêneros alimentícios;
2. No cartão de benefícios, esse valor pode transitar de alimentação para refeição e vice-versa.

Ou seja, não é o fim dos benefícios flexíveis!


COMO ATENDER À MP SEM GERAR MULTA PARA A EMPRESA


A multa para os empregadores ou emissoras dos tíquetes que fizerem uso inadequado do auxílio-alimentação varia de R$ 5.000,00 a R$ 50.000,00!

Mas, você pode atender à MP dentro da lei e ainda assegurar a vantagem do benefício flexível para seus colaboradores da seguinte forma: o valor mínimo definido pela convenção para pagamento do auxílio-alimentação deve ser preservado para este fim e não pode transitar para outras categorias.

Como assim, Leme Consultoria?

A flexibilidade precisa respeitar a legislação trabalhista, como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

E de que forma?

Digamos que o acordo coletivo de sua empresa dispõe do pagamento de R$ 20,00/dia como VA. Mas, sua empresa paga R$ 25,00/dia. Considerando 21 dias úteis, são R$ 420,00/mês exigidos pelo AC e sua empresa paga R$ 525,00/mês.

O que você precisa fazer para atender à MP sem perder as vantagens dos benefícios flexíveis: programar que os R$ 420,00 somente possam ser utilizados para alimentação e refeição.

A diferença (neste cálculo de exemplo, são R$ 105,00), que sua empresa paga por liberalidade, você pode colocar na categoria flex, sem riscos!


O QUE MAIS É IMPORTANTE VOCÊ SABER


A documentação das políticas relacionadas à gestão do capital humano são fundamentais para assegurar sua empresa contra passivos trabalhistas, manter o histórico sobre essas mudanças e, claro, preservar os direitos dos seus colaboradores.

Então, lembre-se de estabelecer uma Política de Benefícios para que as informações não se percam!

Se você não souber como fazer e precisar de um apoio que lhe dê embasamento legal para isso, conte com a Leme Consultoria.


Esse artigo foi produzido com as contribuições técnicas de Renan Sinachi, CSO da Leme e especialista em Cargos, Salários e Benefícios.



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