Um bom software de Recrutamento e Seleção permite a gestão completa do processo e agiliza o fechamento de vagas.


por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 24/8/2018 [atualizado em 5/2/2021]

Software de Recrutamento e Seleção

Projetado pelo Freepik

▶ Mesmo na era da Internet, em que a captação de currículos por e-mail ou sites acontece de forma bastante intensa, existe uma parcela da população que ainda utiliza o tradicional currículo impresso para se candidatar às vagas. Por outro lado, algumas agências, consultorias de RH e mesmo empresas exigem, também, que o candidato preencha manualmente uma ficha.

Isso significa que o papel continua existindo para quem trabalha com R&S e não há nenhum problema nisso! Mas, ter um software de Recrutamento e Seleção para fazer a gestão dos currículos recebidos em qualquer formato é indispensável para aumentar a produtividade e, acima de tudo, para atender ao cliente – interno ou externo – no fechamento da vaga com brevidade.

O segundo semestre é sempre um momento propício para receber orçamentos que serão discutidos no planejamento do próximo ano. Para ajudar a sua empresa a encontrar o melhor software de Recrutamento e Seleção, destacamos 5 dicas:

1. Fim das pilhas de papel: opte por uma ferramenta que possa gerir currículos recebidos em papel. Um bom software de Recrutamento e Seleção usa a facilidade da digitalização com scanner para eliminar os papéis e transformar o arquivo físico em um banco de CVs informatizado.

2. Integração total com o site da sua empresa: tanto para receber os currículos quanto para fazer a divulgação das vagas, inclusive como mais um meio de promover a marca de sua organização. Escolha um software de Recrutamento e Seleção em que os currículos cadastrados no site ou na página de parceiros cheguem diretamente no banco de dados, sem que fiquem lotando a caixa de e-mails do selecionador.

3. Banco de currículos exclusivo: prefira um sistema que possibilite à sua organização manter um banco de dados próprio. A vantagem é a preservação do histórico e a gestão da base de dados. A exclusividade dos registros é fundamental para que o fornecedor consiga disponibilizar todas as informações do seu banco em uma eventual cessão da parceria.

4. Seleção de CVs por palavra-chave: além da pesquisa tradicional (funções, escolaridade), é possível utilizar palavras-chave, como nomes de sistemas específicos, normas, metodologias, entre outros, para refinar a sua pesquisa e deixá-la mais objetiva e ágil. Melhor ainda se esse filtro permitir várias combinações.

5. Suporte técnico incluído: item essencial para o uso correto e contínuo do software de Recrutamento e Seleção. Não adianta contratar uma ferramenta que, inicialmente, oferece um custo baixo, mas que faça cobrança a cada suporte prestado. Isso vai onerar o projeto!.

Para conhecer um software de Recrutamento e Seleção que atende a todos esses critérios e oferece ainda mais praticidade para o dia a dia da sua empresa, clique aqui e conheça o Tweezer.jobs.◼

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SÃO PAULO – Inveja é o pesar pelo bem ou pela felicidade do outro. É um desejo violento de possuir o bem alheio. “Parece inadmissível o despertar de um sentimento considerado tão deplorável no ambiente corporativo.

Mas, quando ele aparece, surge com uma sutileza inigualável, em comportamentos até considerados inadequados, mas muitas vezes fomentados pelas próprias lideranças”, explica a diretora de educação corporativa da Leme Consultoria, Marcia Vespa.

Não se trata de um sentimento raro na vida profissional. Inclusive, há lugares propícios a ele. “Quando a confiança e a credibilidade entre líderes e liderados não estão instauradas; quando o discurso não condiz com a prática; quando não há alinhamento entre objetivos pessoais e organizacionais; quando as metas não são claras; e o potencial humano não é despertado, reconhecido e recompensado, o ambiente está fértil para o nascimento da inveja”, avisa ela.

Inveja positiva

Porém, a inveja não é de todo negativa. “Se pensarmos na inveja como o desejo de possuir o bem alheio, entendendo esse bem como conhecimento, crescimento e evolução, o que até então era visto como pejorativo, pode se transformar em inveja positiva. Se é que podemos chamar de inveja”, diz Marcia.

Para ela, querer ser ou ter algo que alguém próximo possui pode denotar inveja, somente se a conquista implicar necessariamente perdas para o outro. “Agora, que bom termos modelos que orientam os nossos sonhos de crescimento. Eu quero ser você amanhã porque o admiro. Isso é extremamente saudável. Mas, se o seu querer implicar no outro deixar de ter, aí você pode se denominar invejoso”.

Para a consultora do IDORT/SP, Aparecida Bucater, primeiramente, é preciso entender que é natural admirarmos o sucesso e as realizações do outro. “E aceitar que é da natureza humana a necessidade de sentir-se reconhecido, valorizado, de querer fazer melhor. Podemos chamar certo grau de inveja de ‘inveja do bem’, que funciona como um impulso para as realizações, para a transformação”.

Quando ela se torna um problema…

Da mesma forma que é preciso compreender por que sentimos a inveja, é preciso perceber quando essa vontade de ser melhor torna-se negativa, de acordo com Aparecida. “Quando esse desejo crônico de ter ou ser o que o outro é provoca dor, angústia, desgosto e insatisfação, bem como leva a pessoa a estar constantemente se comparando com os outros. Quando, num pensamento mesquinho e destrutivo, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos”.

A consultora do IDORT/SP explica que a inveja nasce da auto-rejeição, diminuindo a auto-estima e minando o crescimento pessoal. “Somos as grandes vítimas da inveja que nutrimos do outro. Nos tornamos a causa e a conseqüência de nossas dores e prazeres”.

Aparecida diz que alguns sinais denunciam que a inveja se tornou destrutiva:

Estar sempre “reparando”, atento e vigilante ao que o outro faz, compra, consegue obter na vida;
Ter o hábito da crítica destrutiva;
Ser maledicente;
Estar sempre se comparando com os outros;
Demonstrar pesar com o sofrimento do outro, mas no fundo achar “que ele mereceu”;
Segundo ela, a inveja é um vício e, como tal, deve ser combatido – não reprimido. “Combater significa aprimorar as virtudes (auto-estima, compreensão, tolerância, humildade), a partir do auconhecimento e da autoperceção”.

Reconheça que sente inveja

É importante reconhecer o sentimento, no lugar de ignorá-lo. Segundo Marcia, é muito difícil alguém se assumir como invejoso. “A sociedade repugna esse sentimento, considerando-o fútil, infantil e inadequado. Isto é suficiente para que ele seja camuflado ganhando aparências e roupagens do que é socialmente aceito”, alerta.

A questão é que todo sentimento negativo pode acarretar resultados desastrosos, tanto para quem sente quanto para quem é o alvo. “Se eu não me conheço, não tenho como medir o impacto do meu comportamento no outro, no ambiente e nos resultados da equipe e empresa”, revela a diretora da Leme Consultoria.

A inveja no ambiente corporativo impede que as pessoas enxerguem seus próprios talentos e aspirações, porque elas perdem muito tempo se comparando com o próximo e tentando imitar o modelo do profissional bem-sucedido. Isso trava o crescimento profissional, segundo Aparecida. É bom se inspirar, mas nunca copiar.

“É natural e saudável a competição no ambiente de trabalho. Todos queremos ser e fazer melhor, obter reconhecimento, inclusive financeiro, mas ela se torna negativa quando desperta rancor, maledicência, boicote e destrói, no lugar de construir. Cabe a você estar atento para não se deixar envolver neste perigoso jogo”, diz Aparecida, que avisa: devemos buscar em nós mesmos o que nos faz feliz. “Cada um, em sua individualidade, possui habilidades, virtudes, limitações, vícios e, principalmente, a possibilidade de ser quem quiser”.

O papel da empresa

Marcia conta que não enxerga a inveja negativa em ambientes em que a transparência, a franqueza e a clareza se fazem presentes. “Em lugares nos quais os valores empresariais são traduzidos em comportamentos observáveis, elogiados publicamente e punidos quando negligenciados. Até porque não haverá espaço para ela”.

Entretanto, empresas que medem o desempenho humano tendo o resultado como foco único podem desenvolver um ambiente fortemente competitivo, no qual o individual sobressai o coletivo. Essas organizações ainda não perceberam que, hoje, não existem vitórias solitárias. “Para chegar lá, alguém inegavelmente contribuiu”, diz a diretora de educação corporativa da Leme Consultoria.

“Cabe às organizações, representadas por suas lideranças, conduzir as equipe de forma a estimular o crescimento, a corrida saudável pelo melhor, e não estimular um clima de competição destrutiva que acabará por comprometer os próprios resultados esperados pela organização. Isso sem falar do mal que faz à saúde organizacional”, diz Aparecida.

Luta contra a inveja

“Se o ambiente for de transparência, as pessoas têm liberdade para expressar as suas opiniões e percepções”, explica Marcia, que defende que os líderes devem criar espaços para as pessoas esboçarem as suas percepções. “Toda observação humana tem o seu viés de subjetividade, mas esta pode ser reduzida, se houver homogeneidade nas percepções dos que integram uma equipe”.

A diretora aconselha ao líder deixar claro que comportamentos que denotam inveja são desnecessários, que, na sua empresa, toda pessoa é entendida, reconhecida e recompensada como potencial.

“Faça as pessoas assumirem as rédeas da sua própria vida. Tire-as da condição de vítimas. Agora, se as pessoas não são ainda percebidas como o ativo mais importante, se você acredita que a competição interna é saudável, pois tira as pessoas da zona de conforto e as coloca em estado de alerta, assuma as suas responsabilidades sobre o ambiente que está criando”.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2008/10/10/ult4229u1993.jhtm


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Setor Público

Gestão por Competências no Setor Público. Gestão por Competências no Setor Público é um livro que apresenta a aplicação prática desta importante ferramenta de gestão de pessoas, porém, considerando as questões específicas e particulares da cultura das instituições públicas.

Os princípios da motivação humana e as diretrizes de liderança, na realidade, independem das características da empresa – pública ou privada.

Entretanto, ao aplicar a Gestão por Competências no serviço público, a cultura e a maneira de superar os desafios do projeto são especiais neste setor, em função das relações trabalhistas serem diferentes do setor privado, tais como o concurso público, o estágio probatório, a estabilidade do servidor, entre outras.

Portanto, este livro traz como implantar a Gestão por Competências, pautada nas metodologias do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências e da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, apresentadas de maneira estruturada, sem ser uma simples coleção de textos dos autores.

Índice

Gestão por Competências no Setor Público

Capítulo 1 – Proposição Metodológica da Gestão e da Avaliação de Desempenho
com Foco em Competências

Autor: Rogerio Leme 1.1 Introdução
1.2 Conceito de Competências – CHA
1.3 Mapeamento de Competências por Cargo, Função ou Papel?
1.4 O CHA deve ser mapeado separadamente?
      1.4.1. Justificativa da não recomendação do desdobramento
      do CHA
      1.4.2. Aplicação Prática: Separação do CHA em Competências
      Técnicas e Competências Comportamentais
            1.4.2.1. Competências Técnicas
            1.4.2.2. Competências Comportamentais
1.5. A ampliação do Conceito de Competências: Conceito da Entrega
do Servidor
      1.5.1. A Perspectiva Resultados e o Alinhamento com a Estratégia
      Organizacional
      1.5.2. A Perspectiva Complexidade
            1.5.2.1. Por que o termo Complexidade e não Responsabilidade
            1.5.2.2. Classificação do Grau de Complexidade das
            Atribuições
            1.5.2.3. Complexidade e o Espaço Ocupacional
            1.5.3. A mensuração do Coeficiente de Desempenho do Servidor
1.6. Considerações finais do capítulo

Capítulo 2 – Metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento
de Competências

Autor: Rogerio Leme
2.1. Introdução
2.2. Características do Inventário Comportamental
2.3. A metodologia
2.4. A construção do Inventário Comportamental
2.5. Competências Organizacionais
2.6. Competências de Cada Função
2.7. Competências dos Servidores
2.8. Maiores detalhes do Inventário Comportamental

Capítulo 3 – Gestão por Competências: da teoria para a Prática
Autores: Euclides B. Junior e Renan Sinachi
3.1. Introdução
3.2. A necessidade de se implantar Gestão por Competências
e a formalização deste compromisso pelos órgãos públicos
3.3. Importância do comprometimento da alta direção
3.4. Alinhamento com as Diretrizes da Organização

3.4.1. Planejamento Estratégico – um aliado da Gestão por
      Competências
      3.4.2. Regimento ou Regulamento Interno – bases para a
      construção dos trabalhos
      3.4.3. A necessidade de um Comitê/Comissão de Implantação
3.5. Mapeamento de Competências Comportamentais Institucionais
3.6. Conceitos Importantes
      3.6.1. Cargo x Função/Papel
      3.6.2. A importância da descrição de Função (clareza dos
      reais papéis do servidor)
      3.6.3. Função Real x Função “Personificada”
3.7. Desvendando o Inventário de Atribuições por Produtos
3.8. Definição da amostragem de servidores para a participação
nas etapas de construção
3.9. Mapeamento de Competências Comportamentais das Funções
3.10. Avaliação de Competências Comportamentais e Técnicas
dos Servidores
3.11. Feedback e Empenho

Capítulo 4 – Aplicações dos resultados no Mapeamento e Avaliação de
Competências e de Desempenho nos subsistemas de RH

Autor: Rogerio Leme
4.1. Introdução
4.2. Requisitos para integração dos Subsistemas de Recursos
Humanos
      4.2.1. Seleção de Novos Servidores
      4.2.2. Integração de Novos Servidores
      4.2.3. Levantamento de Necessidades de Treinamento
      4.2.4. Trilha de Desenvolvimento
      4.2.5. Universidade Corporativa
      4.2.6. Movimentação Interna
      4.2.7. Sucessão
      4.2.8. Plano de Carreira
4.3. A definição das políticas de Recursos Humanos
4.4. Estágio Probatório: um sonho de aplicação para um Estado
eficiente e eficaz
4.5. Concurso Público

Capítulo 5 – Plano de Carreira: Diretrizes contemporâneas e impactos
com a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências

Autores: Romeu Huczok e Rosane Ribeiro
5.1. Introdução
5.2. Conceitos
      5.2.1. Plano de cargos ou competências?
      5.2.2. Sistema de Gestão por Competências
      5.2.3. Carreira
      5.2.4. Cargo
      5.2.5. Função
5.3. Avaliação de desempenho

Capítulo 6 – Educação contemporânea nas organizações – O desafio de
um Sistema de Desenvolvimento Humano Competitivo

Autora: Marcia Vespa
6.1. Introdução
6.2. A Educação Corporativa – Uma Visão Ampliada nas Práticas
e Programas de Treinamento Profissional.
6.3. O Desafio de um Sistema de Desenvolvimento Humano
Competitivo.
6.4. A conexão sólida dos pilares da Organização envolvendo a
sua Missão, Visão, Valores, Objetivos Estratégicos, a Gestão
por Competências e o Desenvolvimento de Pessoas
6.5. Como garantir o sucesso da Implantação da Gestão por
Competências considerando o papel dos líderes organizacionais

Capítulo 7 – Gestão de Pessoas e Tecnologia
Autor: Elsimar Gonçalves
7.1. Introdução
7.2. A Arte da TI: Dados versus Informações
7.3. Transição Tecnológica do RH
7.4. RH e a área de Tecnologia
7.5. Tecnologia e a vanguarda dos resultados
      7.5.1. Web 2.0
      7.5.2. Cloud Computing
      7.5.3. Bussiness Intelligence
7.6. Características importantes para um software de Gestão de
Pessoas

Capítulo 8 – A Experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região
Autor: Rodopiano Neto
8.1. Introdução
8.2. A estratégia do trt da 8ª Região
8.3. Gestão estratégica de pessoas
8.4. Avaliação dos perfis profissionais
      8.4.1. Identificação dos estilos de comportamento
      8.4.2. Avaliação das competências
8.5. Gestão por competências: passo a passo
      8.5.1. Passo 1: Construção das descrições das funções de liderança
      8.5.2. Passo 2: Construção das competências comportamentais
      8.5.3. Passo 3: Construção das competências técnicas
      8.5.4. Passo 4: Aplicação dos instrumentos de avaliação
      8.5.5. Passo 5: Elaboração dos planos de capacitação de servidores
      para o desenvolvimento de competências
      8.5.6. Passo 6: Implantação da cultura de feedbacks
8.6. Resultados alcançados
8.7. Reconhecimento nacional

Considerações Finais
Sobre os Autores
Outros livros de Rogerio Leme

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Elaboramos algumas recomendações para você selecionar melhor e utilizar com sabedoria o Guia Salarial gratuito em sua estratégia de remuneração.

por Maíra Stanganelli | 9/12/2020


▶ Assim como você, nós e outras centenas de pessoas já acessaram os guias salariais gratuitos que são disponibilizados entre final e começo de ano. E, assim como nós, você também deve ter tido a sensação de que a empresa em que você trabalha (ou trabalhava) paga mal e não oferece nada de especial, tal como as empresas dos guias esbanjam, né?

Que bom saber que nós não estamos sós! (toca aqui sem tocar)

Então, nós queremos contar uma ~coisinha~ para você: os salários apresentados em alguns destes guias não são reais. E não estamos falando isso para criticar o amiguinho, não.

É nosso dever, como uma empresa especialista em Cargos e Salários, explicar como é arriscado montar uma estratégia de remuneração, pedir um aumento para você ou para alguém do time ou mesmo abrir uma nova vaga com dados baseados apenas nos guias gratuitos.

Por outro lado, a gente sabe que nem todas as empresas têm budget para contratar uma pesquisa salarial exclusiva. Nesses casos, os guias entram como referências para entender como a empresa está em relação ao mercado – mas, apenas a análise externa não é suficiente para bater o martelo e vamos explicar o porquê. Assim, nossa recomendação é usar com critério e selecionar com cautela quais são as suas fontes.

Para te ajudar, elencamos dicas para você ter um olhar mais criterioso em relação aos dados destes guias salariais. Assim, você vai poder fazer escolhas mais conscientes para si e para a sua empresa.


POR QUE NÃO APOSTAR EM QUALQUER GUIA SALARIAL GRATUITO

Em alguns dos guias gratuitos mais populares, os salários apresentados são compostos por valores obtidos em entrevistas feitas com candidatos (isso mesmo, candidatos a vagas de emprego que informam qual a sua INTENÇÃO de ganho) e informações disponibilizadas por empresas dos mais variados setores, tamanhos e localizações.

Esse blend de dados, que mistura intenção de ganho de candidatos, salários realmente pagos, salário fixo com salário nominal e empresas de diferentes configurações, cria uma enorme distorção do valor real do salário.

Olha só o que o que acontece nesse balaio: a intenção de ganho informada pelo candidato não corresponde ao salário que ele ganha/ganhava em outra empresa. Afinal, é da natureza humana ter expectativa de ganhos superiores, mas essa característica impacta diretamente na informação compartilhada, cujo valor é mais alto do que o último pagamento recebido!

Esse é apenas um dos fatores que contribui para a composição de guias com tendências salariais irreais e que, consequentemente, geram a sensação de frustração, de que você ganha mal e sua empresa está abaixo da curva no Plano de Cargos e Salários.

Vamos propor a você mais algumas reflexões:
• Nós realmente moramos em um país no qual os salários são altos e existem oportunidades de vagas com valores sempre atrativos?
• Você conhece alguma empresa que já tenha respondido uma pesquisa salarial para a composição dos mais tradicionais guias gratuitos do mercado?

Em quase 25 anos de mercado e tendo atendido centenas de empresas em todo o Brasil com nossos projetos de Cargos e Salários, nós afirmamos: nunca vimos o período de coleta dessas pesquisas ou um cliente que nos tenha dito: “nós participamos da pesquisa salarial da consultoria de recolocação X”.

Diante desses fatos e da necessidade que sentimos de nos responsabilizar pelo compartilhamento de informações fidedignas, bem como, ajudar você a reduzir o impacto que más decisões podem causar no custo da folha de pagamento, elaboramos essas recomendações.


1. INTENÇÃO DE GANHO É DIFERENTE DE SALÁRIO REAL

Já falamos sobre o desastre que essas informações misturadas podem causar na geração dos dados. No entanto, essa é uma prática comum. Muitos dos guias são produzidos por consultorias de recolocação profissional e hunting, que têm milhares de dados provenientes das vagas trabalhadas, cujas informações são fornecidas pelas empresas geradoras das oportunidades e a intenção de ganho dos candidatos.

Mas, não podemos compreender a consistência técnica de um resultado que mescla dados de valores efetivamente pagos com valores que os candidatos querem ganhar. E a razão é simples: entrevista-se muito mais pessoas para uma vaga do que a ocorrência de vagas fechadas.

O cálculo é o seguinte: para cada salário efetivamente pago por uma empresa, há, pelo menos, 20 candidatos (e estamos nivelando por baixo).

Então, é claro que o peso dos dados está muito mais voltado para os valores que os candidatos querem ganhar do que para o valor realmente pago pelas empresas. Neste exemplo, usamos uma relação de 1:20, ou seja, a intenção de ganho dos candidatos pesa mais do que os valores pagos, pois os candidatos são mais numerosos do que as vagas.

IMPORTANTE: a expertise dessas empresas em suas áreas nativas é excepcional, mas não podemos nos furtar de analisar criteriosamente as informações, para não criar uma expectativa de salários irreal no mercado.


2. EMPRESAS TÊM ESTRATÉGIAS DE PAGAMENTO DIFERENTES

Enquanto uma empresa paga R$ 5.000,00 de salário nominal fixo para um determinado cargo, outra organização paga R$ 4.000,00 de salário fixo + R$ 1.000,00 de variável.

Como não existe diferenciação clara entre salário nominal fixo e salário total nos dados apresentados nos guias, ficamos sem entender qual é, realmente, a composição do valor da tendência salarial para o cargo, e isso pode gerar comparações muito injustas.


3. OS GUIAS PRECISAM INFORMAR A METODOLOGIA UTILIZADA

Um dos significados para o termo metodologia é “conjunto de regras para realizar uma pesquisa” (Dicionário Aulete Digital).

Portanto, é preciso esclarecer para o leitor do guia salarial quais foram as regras utilizadas para a composição dos dados apresentados. Alguns critérios que são extremamente pertinentes de estarem expostos na pesquisa:
• quantas empresas participam do guia;
• período da coleta;
• como foi a prestação de informações pelas empresas; e
• critérios de tabulação, tais como, frequência mínima para cada cargo e quantos desvios-padrões foram aplicados.


4. VOCÊ SABE A IMPORTÂNCIA DA “FREQUÊNCIA” NOS GUIAS SALARIAIS?

Se o guia salarial gratuito que você tem em mãos não informar qual é a frequência mínima para cada cargo, ligue o sinal de alerta!

O não apontamento de dados de frequência significa que não temos a menor ideia se aquele valor é realmente uma tendência de mercado ou se é um dado isolado! Afinal, não temos a informação da quantidade mínima de ocupantes por cargo para entrar no guia.

Então, lembre-se: frequência é o número de pessoas ocupando aquele cargo, cuja quantidade mínima definida nos critérios de tabulação esclarece que o valor salarial informado é, de fato, uma tendência e não um ponto fora da curva. É necessário haver uma quantidade mínima de dados para a geração das métricas da pesquisa.


5. UM GUIA SALARIAL GRATUITO NÃO SUBSTITUI UMA PESQUISA PERSONALIZADA

A ideia dos guias é apresentar uma tendência macro do mercado, portanto, você não deve assumir que esse material vai ser a base para a estratégia de remuneração da sua empresa. Como já falamos anteriormente, se sua empresa não possui orçamento para contratar uma pesquisa específica, você até pode lançar mão do guia salarial gratuito para uma investigação de posicionamento, mas considere todos os alertas que foram feitos ao longo do artigo e, claro, o seu know-how como especialista em remuneração.

No entanto, sua empresa ficará vulnerável. O matching entre cargos é mais efetivo com as descrições de função, cujo elemento fundamental são as comparações das atribuições dos cargos. Matching salarial apenas pelo nome da função não quer dizer muita coisa.


6. TURNOVER ALTO NÃO SIGNIFICA PROBLEMA NA REMUNERAÇÃO

Se a empresa tem questões não financeiras que impactam negativamente no dia a dia, como ambiente tóxico, lideranças despreparadas, clima ruim, pouca abertura para novas ideias etc., não é pagando mais que as pessoas vão ficar. Ainda mais na realidade atual, com o acesso abundante às informações como temos hoje.

É por isso que você não deve olhar apenas para o mercado externo, presente nos guias salariais, mas contemplar também o equilíbrio interno, isto é, as questões não financeiras, o que sua empresa demanda dos colaboradores, como demanda, condições de trabalho oferecidas e outros itens. Tudo isso interfere na estratégia de remuneração.

Por isso, a gente reforça que um guia salarial, ainda mais se for gratuito, não serve para definir a sua estratégia de remuneração.

Como é um guia, sua função é apresentar dados que ajudem a entender os movimentos de mercado e a partir disso, você analisar o quanto a empresa está em risco e o quão diferente está da lógica mercantil. Não basta olhar para os salários do guia e achar que precisa equiparar os seus. De repente, seus benefícios são muito superiores aos do mercado, então, a remuneração total é melhor.

Entende como uma estratégia de remuneração engloba muitos fatores? Assim, se em sua empresa não existe um especialista em Plano de Cargos e Salários, procure ajuda e faça bem desde o início. Em remuneração, remediar sai muito caro.


Aliás, #ficaadica: profissionais de remuneração são bem pagos e são escassos no mercado. Se você quer dar um up na sua carreira, essa é uma dica de ouro!


Por muitos anos, nós nos inquietamos com esses guias salariais distribuídos ilimitadamente e, por essa razão, nos sentimos motivados a desenvolver, de forma independente, o nosso guia salarial gratuito. No Guia LW, nós trabalhamos APENAS com salários reais, sem aquela história de ~intenção de ganho~, sobre a qual já comentamos por aqui.

Os dados disponíveis no Guia LW de Salários e Tendências de Mercado 2021 são compostos pelas pesquisas salariais que realizamos em nossos projetos de consultoria, que formam um banco de dados de quase 1000 empresas.

Além disso, contamos com a inscrição voluntária de mais 337 empresas que, entre 1º/8 e 30/9/2020 participaram da nossa pesquisa salarial gratuita e atenderam aos nossos critérios de participação.

Esta é a segunda edição do Guia LW e os números que você encontra são os seguintes:
• 1324 empresas participantes;
• 234 cargos cobertos;
• 14 segmentos econômicos;
• 9 subsistemas empresariais;
• 5 regiões brasileiras representadas.

Esse guia leva a marca da Leme Consultoria, uma empresa reconhecida nacionalmente pela qualidade dos serviços, treinamentos e softwares desenvolvidos. Somos empresa tetracampeã no prêmio Top of Mind de RH, na categoria “Consultoria para RH. No nosso guia, você pode confiar!



Baixe agora o seu exemplar gratuito!
GUIA SALARIAL 2021 – Guia LW de Salários e Tendências de Mercado
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Glossário:
Salário nominal: salário sem verbas indenizatórias, sem adicional de periculosidade, sem adicional de insalubridade, sem comissão, sem prêmio, sem bônus e não contempla salário in natura. [Voltar à leitura]
Salário total: salário nominal + verbas indenizatórias (VA, VT, PPR, abonos, gratificações…) + liberalidades.
Remuneração total: salário total + benefícios + vantagens não financeiras (benefícios que não se convertem em dinheiro). [Voltar à leitura]

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Seus clientes (realmente) fazem melhor

Os clientes são mais valiosos que o dinheiro que gastam. Eles podem ajudar sua empresa a crescer, comprando mais ou não. Aqui estão três ítens que seus clientes podem lhe dar:

Ideias: É um grande equívoco pensar que os clientes não sabem o que querem. As pesquisas e a experiência tem mostrado isso. Conversar com seus clientes pode gerar ideias inovadoras.

Credibilidade: Os clientes são mais credíveis do que você. Isso significa que eles fazem marketing melhor do que agências e/ou funcionários internos. Identifique seus maiores fãs e incentive-os para atuar como "divulgadores" da sua empresa.

Obtendo outros para comprar: Os clientes são geralmente mais engajados em grupos de consumo em comum do que você. Encontre maneiras de colocá-los em contato com as suas vantagens e deixe-os fechar o negócio para você.


Fonte:
Site Harvard Business Review, 17 de julho 2012

Em tempos de orçamentos minguados, incertezas em relação ao futuro e projetos engavetados,
qual deve ser o papel do RH para desenvolver seus colaboradores?


por MundoRH.com.br/ | 3/2016

▶ A resposta mais precisa é que nestes momentos os investimentos de Recursos Humanos se tornam mais relevantes, porque é também no atual contexto é necessário se ter colaboradores mais capacitados, mais motivados e engajados com a empresa.

Professor Fernando Battestin: “O RH tem de ir a campo”

Para o consultor Fernando Battestin, neste caminho para driblar a crise e continuar investindo na capacitação dos seus times, o RH mais do que nunca precisa basicamente sair da cadeira, ir a campo, verificar no mercado as soluções que realmente fazem sentido para o cliente interno, e que se forem colocadas em prática vai impactar diretamente no caixa da empresa, ou seja, só investir nesse momento em coisas mais tangíveis, caso contrário podemos ter a sensação de gastar dinheiro e não ter o retorno esperado. Battestin ainda destaca que cabe ao papel do RH apresentar as ferramentas certas para que os líderes possam gerir suas equipes, pensando em fazer mais com menos, melhor, mais rápido, diferente e sustentável, ou seja, não é simples, mas é possível, basta conhecer as ferramentas e ter uma atuação de consultor interno de RH.

Mafalda Carvalho, sócia da ProPeople Consultoria, reforça a máxima de que em tempos difíceis sempre sobrevivem os mais flexíveis, os mais inovadores, os que melhor controlarem os custos, os que melhor souberem ler o contexto e descortinar suas oportunidades. Isso só se consegue com o envolvimento de todos. E não basta ter boa vontade, é preciso saber canalizar a energia, fazer boas escolhas, tomar as decisões certas, e essa capacidade pode e deve ser desenvolvida.
Para a consultora, a crise vem exigir, sim, um maior rigor nos investimentos, ou seja, cada centavo que é gasto no desenvolvimento de RH tem que ter um retorno significativo garantido. Isto não quer dizer que se compre o que é mais barato, ou sequer mais divertido, mas que se invista nos projetos que asseguram resultados consistentes no dia a dia dos colaboradores e da empresa. “A cada projeto de treinamento, tem que estar associado o desenvolvimento de competências relevantes para o sucesso do negócio”, diz.

Celso Thiede, diretor da Thiede Consulting – Performance & Compensation, entende que as empresas devem e precisam se preocupar em deixar as pessoas melhores nas funções atuais e capacitá-las rapidamente naquelas que irão assumir por aglutinações de áreas, pois são ações necessárias para voltar a atender as necessidades e fortalecer as pessoas em ajustes internos que irão acontecer nas empresas, ou seja, ações de apoio ao curto prazo e menos ideológicas. Segundo ele, esse é o momento certo para trabalhar a crise como uma oportunidade de aprendizado e busca efetiva da multifuncionalidade e formação de equipes de alto desempenho.

Já Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting, confirma que este seja o momento que as áreas de RH devem ter também um processo de seleção de fornecedores bem rigoroso, contemplando não somente o preço, mas considerando o escopo técnico das soluções propostas, tempo de mercado e portfólio de clientes, pois será de fundamental importância, ter um parceiro ao lado que entenda as reais necessidades da empresa e desenvolva uma solução de qualidade.

 

Por fim, Carlos Basso, consultor organizacional e sócio fundador da CR BASSO Consultoria e Treinamento, enfatiza que mais do que nunca é exigido uma postura estratégica pelos profissionais de treinamento. Segundo ele, neste cenário, os profissionais de treinamento precisam ser muito criativos em busca de alternativas. Entre estas, está a de profissionais do próprio RH ou de instrutores internos, formular e realizar treinamentos. Em outras, o próprio gestor da área deve agir como multiplicador, pois o RH também não deve descartar o incentivo para que em diversos casos, o próprio profissional busque, por sua iniciativa, suprir carências em suas competências, afinal desenvolver competências não depende apenas de treinamentos.

De acordo com ele, certamente, estas recomendações surtem melhores resultados quando aplicadas às competências técnicas ou específicas do negócio. No entanto, quando tratam de competências estratégicas ou comportamentais não se pode dizer a mesma coisa. A dica fica por conta da atenção que deve ser dada às lideranças. “Investir nas lideranças é uma forma segura de alavancar resultados em períodos como os que vivemos”, afirma.

O consultor ainda reforça que o verdadeiro líder é aquele profissional que precisa, através de sua atuação exemplar, influenciar os demais colaboradores a fazerem de boa vontade o que tem que ser feito em favor do grupo/ área.
De acordo com ele, para impulsionar a geração de treinamentos em época de vacas magras, é preciso também ampliar o leque de fornecedores, buscar parceiros qualificados com histórico recomendado por outras empresas clientes, rever o número de participantes por turma, reduzir o tempo de treinamento e complementar o mesmo com atividades extra sala estão entre as alternativas a serem consideradas.

Carlos Basso destaca que outro grande desafio dos profissionais de treinamento é quanto a obter maior engajamento dos gestores/ líderes no momento da decisão de contratar o treinamento, de definir com clareza os resultados almejados com a realização do mesmo, de obter comprometimento dos treinandos e de realizar ações pós-treinamento exatamente para avaliar se os resultados almejados desde a contratação foram realmente obtidos. ■

 Fonte: Mundo RH / Francisco Carlos (3/2016) – “Consultores apontam caminhos para o RH investir em treinamentos”

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Demorou, mas finalmente as empresas estão descobrindo que uma organização nunca será maior ou melhor do que a capacidade de seus colaboradores em gerar valor. Conscientizaram-se que a tecnologia, as máquinas, os processos e as metodologias são ferramentas importantes, mas não funcionarão sem cérebros bem preparados.

Nesse ambiente complexo, os sistemas de medição de desempenho organizacional tradicionais, baseados em indicadores financeiros e contábeis, já não são suficientes para administrar a nova realidade onde os fatores subjetivos são cada vez mais importantes para os resultados.

Por desconhecimento ou pela falta de modelos mais adequados, as ferramentas originárias da era industrial são empregadas para tentar mensurar os novos bens de capital da era do conhecimento: idéias, criatividade, inovação, sinergia, comprometimento. Encarados como um mecanismo de controle, estes indicadores acabam por assumir um caráter repressor, inibindo as tão requeridas potencialidades humanas. O resultado desse descompasso são rios de dinheiro sendo despejados no ralo pela falta de percepção entre as diferenças que separam a antiga era de produção em massa da nova era da informação, assim como as habilidades e as competências que as empresas precisam dominar para se sobressaírem.

Esse novo paradigma impacta diretamente o perfil dos profissionais da área de T&D, pois o modelo que as empresas precisam implantar deve privilegiar o desenvolvimento de atitudes e postura diante do negócio, com uma conexão sólida entre teoria e prática, onde os resultados das estratégias implementadas no desenvolvimento de pessoas confirme a sua capacidade de dar suporte para a organização atingir seus objetivos críticos de negócio.

Uma das causas para o RH ainda ter dificuldades em assimilar esse novo papel é a inexistência de uma aproximação e de uma visão mais clara em relação aos objetivos estratégicos. Se os responsáveis pela área desconhecem os objetivos da organização para o futuro e as oportunidades e ameaças que afligem a empresa no ambiente externo, é claro que não conseguirão alinhar os esforços da sua área aos resultados organizacionais de médio e longo prazos.

Reverter esta situação passa por uma mudança de postura do RH : é ir para a linha de frente para entender o seu papel junto ao público interno e externo, incluindo os clientes. É adotar metodologias mais adequadas à nova realidade das organizações. Hoje, um sistema de gestão por competências – ou gestão do desempenho com foco em competências – bem implantado é o instrumento que melhor determina onde e para quem os esforços de T&D devem ser direcionados, quais esforços são estes, e mais, fontes seguras para medir os resultados de suas ações.

Para os profissional de RH em T&D: incremente planos com mais simplicidade e ofereça mais confiabilidade nas suas propostas. Fale a língua do seu “eleitorado”. Cuide dos líderes da sua empresa. Comece com o fim em mente, SEMPRE alinhado à missão e visão do negócio.

Para o tomador de decisão: envolva sua área de RH-T&D nas decisões estratégicas da sua empresa. E cobre os resultados. Você vai se surpreender. Lembre-se da frase de Peter Drucker, maior guru de administração do século XX: “Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite”.

E, finalmente, para às lideranças: cuidem de suas pessoas.

Fontes: http://empreendedor.uol.com.br/?secao=Noticias&categoria=137&codigo=13317
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1456062&path=/suasfinancas/


E-BOOK | Atividades e Dinâmicas para T&D

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Na área de Treinamento e Desenvolvimento utilizamos atividades, jogos e dinâmicas de grupo de forma a fixar pela vivência lúdica os conceitos demandados pela estratégia organizacional. O e-book de Jogos, Atividades e Dinâmicas de Grupo lista dezenas de dinâmicas e seus contextos de aplicação! Clique na imagem acima para mais informações


As tendências exploradas nas literaturas dos gurus da administração apontam uma escassez de líderes sem precedentes. E você, líder, como responde a isso?

por Marcia Vespa | 15/1/2015


Marcia Vespa ▶ Como profissional em cargo de liderança (ou aspirante), você provavelmente conceberá a escassez de líderes como um fato verídico ou questionará se, diante de tantas demandas, o universo não poderia ser mais condescendente e conspirar a seu favor. O fato é que vivemos, sim, uma escassez de líderes. Mas isso pode ser o estopim para que você saia da grande massa de líderes fragilizados com as mudanças, inábeis na gestão de pessoas para os resultados, e se torne o melhor líder que pode vir a ser.

Posso, então, voltar ao título deste artigo. E muito bem-vindo à realidade, pois para cada resultado não atingido será a você atribuída a responsabilidade, afinal você escolheu estar na posição de líder; e sê-lo (podem lhe dar todos conceitos possíveis, mágicos ou minimalistas, hards ou softs) é cuidar do empreendimento.

Se você está consciente dos cuidados que oferece à empresa e mesmo assim tem sofrido para atingir objetivos, talvez a sua dificuldade não esteja na atitude (no querer fazer) ou na técnica (seus conhecimentos), mas na necessidade de maiores habilidades para gerir a sua equipe, tornando-a forte o suficiente para poder ser adjetivada como uma equipe de alta performance, e ser assim conhecido como um grande Líder na organização.

Como capacitar-se para liderar?Ao longo desses anos tenho atuado junto às empresas de todos os portes, desenvolvendo lideranças em todos os níveis, e as queixas são muito parecidas. Se a ausência de feedback impede o crescimento ou se os feedbacks não são dos mais precisos nem capazes de ajudá-lo a identificar quais comportamentos precisam de desenvolvimento, o que proponho é trazer para o cenário do aprendizado o seu superior imediato e sua equipe. E, a partir disso, acompanhar o plano de ação a ser trabalhado com objetividade e imparcialidade, conectado à sua visão de futuro para que avance na sua carreira sem retrocessos. Tal desenvolvimento é melhor adquirido em sala de aula, com profissionais qualificados para tal, onde é possível receber as ferramentas, os conhecimentos e as técnicas imediatamente transferíveis ao ambiente de trabalho, com apoio durante todo o ciclo para ser ouvido, provocar ajustes e redirecionar a sua energia para entregas em níveis superiores.

Escolhas

Outro dito popular diz que “o bom é inimigo do ótimo” e esse é o principal problema que empresas e líderes enfrentam hoje. Sem estabelecer juízos e mesmo desconhecendo suas pretensões de crescimento já me permito afirmar que se o bom lhe contenta, a vida lhe cobrará por isso em algum momento. Nossas demandas or excelência, na vida pessoal ou profissional, pedem por nada menos que o melhor. Tornar-se um grande líder não é ‘viver na flauta’. Este trabalho requer dedicação e perseverança para lá na frente, ao erguer o troféu, ser capaz de dizer a você mesmo: venci!
O grande aprendizado da vida é que não há sucesso sem dedicação. E toda dedicação implica em um esforço extra. ■

 

 





A máxima de que nenhum homem é uma ilha, célebre na obra do poeta inglês John Donne, surgiu na Idade Média, mas continua mais válida do que nunca, sobretudo no ambiente profissional.

É que a capacidade de trabalhar bem em equipe tem sido uma das habilidades comportamentais mais valorizadas pelos recrutadores. Por isso perguntas com foco nesta competência são frequentes nas entrevistas de emprego.

“É muito importante porque uma equipe ruim pode destruir uma empresa”, diz a consultora organizacional Meiry Kamia. Aumento de custos, erros constantes são alguns dos prejuízos ocasionados por uma equipe que não trabalha bem junta.

Pensando nisso, EXAME.com consultou especialistas para saber quais são os principais erros que os profissionais cometem e que podem comprometer todo o trabalho de uma equipe. Confira:

1. Ser inflexível e não transparente na comunicação

“Um dos principais erros é a pessoa se comunicar da mesma forma com todo mundo”, diz Marcia Rezende, diretora do Instituto de Thalentos. Conforme ela explica, comunicar-se bem não é simplesmente falar bem. “É preciso ter flexibilidade na comunicação e vontade de compreender o outro”, explica.

“É algo relacionado à empatia. Se uma pessoa é mais delicada o ideal é ser mais sutil na comunicação, com alguém mais focado em fatos e dados é melhor ser mais objetivo”, diz Meiry.

A transparência também é palavra de ordem no trabalho equipe. “É importante que a equipe saiba quais são as condições e as limitações do seu trabalho”, diz Márcia.

2. Não alinhar o objetivo

Cada participante tem uma meta individual. Um quer ganhar dinheiro, outro está em busca de reconhecimento profissional ou de uma promoção. Mas se essas pessoas não encontram um objetivo em comum que mova a equipe, todo o trabalho pode ser comprometido, segundo Marcia. “Uma equipe desalinhada custa para a organização”, diz.

Isso acontece uma vez que o trabalho em equipe só funciona quando os participantes têm um objetivo em comum. “Em neurolinguística é o que chamamos de metaobjetivo, está acima dos objetivos pessoais”, diz a especialista.

3. Comprometimento zero

Um participante não comprometido vai prejudicar os resultados atingidos por toda a equipe. “Sem valores e objetivos alinhados, a chance de faltar comprometimento é alta porque o trabalho precisa fazer sentido para o profissional”, diz Marcia.

4. Falta de planejamento e de respeito a prazos

Sem participantes focados e com planejamento nenhuma equipe vai para frente. É importante que as prioridades sejam dadas e que cada um saiba muito bem qual o seu papel dentro da equipe e siga à risca o que foi definido, na opinião de Márcia. “É preciso saber o que é urgente, o que é prioritário e respeitar os prazos”, diz a especialista.

5. Criticar um participante na ausência dele

Descontente com a atitude de um dos colegas de equipe, o profissional reclama dele para as outras pessoas. Pode até parecer inofensivo, mas não é, segundo Meiry. “Gera um mal estar tremendo”, diz a consultora. “Falar diretamente é muito melhor porque reduz a interferência e dá a chance de a pessoa receber um feedback sobre as suas ações”, explica.

6. Desvalorizar o trabalho do outro

Em mercados cada vez mais competitivos, a tendência é valorizar demais o trabalho individual dentro da equipe e ignorar ou desvalorizar o esforço dos outros participantes. “Com a competitividade como pano de fundo, este é um erro comum”, diz Meiry. Lembre-se de que uma postura assim transmite a imagem de arrogância.

7. Não assumir erros

Certamente uma pessoa assim já deve ter cruzado o seu caminho. Ótimos em apontar o dedo e denunciar o erro alheio e péssimos na hora de assumir seus próprios equívocos. “Se alguém da equipe erra, o certo seria que o erro fosse encarado como sendo de todos, mas infelizmente a realidade não é essa”, diz Meiry.

8. Ignorar as regras estabelecidas pela equipe

Respeito às diretrizes é essencial, mas nem todo mundo faz isso. “Muitas pessoas acabam ignorando as regras e fazendo as coisas do jeito que elas acham melhor”, diz Meiry.
A resistência geralmente está ligada à adoção de novos processos, procedimentos e sistemas. “As pessoas têm dificuldade em se adequar”, diz Meiry.

9. Desequilíbrio emocional

Tomar feedbacks negativos como perseguição pessoal, melindrar-se diante de críticas construtivas, perder a calma e apelar para gritos e grosserias. Estes sintomas podem indicar que o profissional peca em relação ao equilíbrio emocional, segundo Meiry. Além de ser prejudicial ao andamento do trabalho de toda a equipe, há o risco de essa pessoa acabar isolada.

10. Não aceitar as diferenças

Entender que a heterogeneidade de uma equipe é um aspecto a ser valorizado nem sempre é comum. “Entender e respeitar as diferenças é essencial, mas muita gente quer moldar as pessoas de acordo com seu ponto de vista”, diz Meiry.

É claro que os embates vão acontecer, mas tentar entender os outros é o caminho correto na hora de solucionar conflitos e construir alianças. “Negociação é fundamental”, lembra Márcia.

Por Camila Pati

Fonte: Exame.com.br

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