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Temos muito a agradecer pelo ano que passou. E estamos muito ansiosos pelo novo ano. Vem ver como foi nosso 2019 e receber os nossos agradecimentos pela parceria por mais um ano!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 27/12/2019
▶ É impossível sair de um ano sem agradecer por tudo que nos foi possível conquistar. Claro, 2019 não foi um dos anos mais fáceis, um cenário econômico instável, muitas dúvidas políticas e um monte de assuntos para serem resolvidos. Tudo isso impactou no nosso dia a dia, mas seguimos fortes e temos certeza de que encerramos o ano com a agenda repleta de grandes realizações.
Logo no início do ano, promovemos o primeiro webinar da Leme, especialmente dedicado aos nossos clientes. Foi um sucesso! Mais de 10 horas de conteúdo rico, abordando temas relacionados à Gestão do Desempenho. O retorno dos nossos clientes foi tão positivo que fizemos uma segunda rodada de webinars e, dessa vez, aberto às empresas e profissionais que ainda não são nossos clientes.
Falamos sobre Trilhas de Aprendizagem, como montar o Plano Anual de Treinamento, Dimensionamento da Força de Trabalho, Implantação de Programas de Desenvolvimento de Líderes em empresas privadas e órgãos públicos e sobre o GCA, nosso sistema para Gestão do Desempenho. Se você não soube na época, não se preocupe, aqui tem o link para você aproveitar esse conteúdo gerado com muito cuidado pelos nossos especialistas.
E como gostamos muito dos resultados, lançamos mais outros dois eventos online em 2019: um bate-papo entre Renan Sinachi e Jorge Ruivo, ambos especialistas em Gestão de Remuneração. O link para assistir à gravação com o debate entre estes profissionais, bem como, à sessão de perguntas e respostas, está aqui: O que não te contaram sobre as pesquisas salariais.
O outro evento foi a live conduzida por Rogerio Leme, que promoveu uma intensa reflexão com a participação de Renan Sinachi e Elsimar Gonçalves, sobre o tema “Gestão do Desempenho Ágil”. Esse bate-papo foi realmente muito produtivo e você pode assistir à gravação neste link.
Não podemos deixar de destacar nossa participação em dois grandes eventos: o CONARH e o RH Day. Embora ambos sejam para o público de RH, os eventos têm especialidades distintas e, por isso, foi extremamente importante participar destes dois momentos. Aqui você pode ver um pouco do que foi o CONARH 2019 e aqui, nossa participação no RH Day.
Recebemos novamente mais um reconhecimento do público quanto ao nosso trabalho: pelo 5º ano consecutivo entramos no Top5 do Prêmio Top of Mind de RH e fomos agraciados, pela terceira vez, com o troféu da categoria “Consultoria para RH”! Para nós, é um orgulho sem fim ver refletir em uma premiação, ano após ano, o nosso trabalho.
É isso: além de figurar no Top5 nos últimos 5 anos, somos TRICAMPEÕES do Prêmio Top of Mind de RH! Ao mercado, a gente só agradece a confiança e reitera o nosso compromisso de continuar a oferecer soluções inovadoras e acessíveis às empresas. Separamos os links que contam a trajetória dessa conquista em 2019:
Mais uma vez, a Leme é Top 5 no prêmio Top of Mind de RH!
Leme recebe placa de homenagem de Top5: rumo ao TRI no Top of Mind de RH
Somos TRI! Conquistamos o Top of Mind de RH mais uma vez!
Outra importante notícia que tivemos em 2019 foi o recebimento do certificado de Excelência na Qualidade de Fornecimento, emitido pelo SENAI-DR/AC. Clientes nossos há alguns anos, esse documento coroou a parceria com a instituição e reforçou um dos nossos valores: “a busca constante pela qualidade”. Neste link, contamos um pouco da nossa relação com o SENAI-DR/AC e o Renan Sinachi, diretor da Leme, fez algumas reflexões sobre as contribuições e dificuldades da Gestão Estratégica de Pessoas para o Terceiro Setor.
Compartilhar as boas experiências é essencial para fortalecer nossa marca e, acima disso, permitir que os novos clientes tenham toda a tranquilidade de contratar soluções seguras e consolidadas no mercado. Separamos alguns cases dos nossos projetos:
Sistema FIETO e Leme Consultoria: parceria no projeto de Gestão por Competências
Leme Consultoria conclui reuniões sobre avaliação de desempenho no TJAL
Leme Consultoria conclui Avaliação de Competências no TJAP
VetBR implanta Avaliação de Desempenho com a Leme Consultoria
Servidores da Universidade Federal do Ceará passam por capacitação com Rogerio Leme, no tema “Trilhas de Aprendizagem”
É por tudo isso (e aquelas pequenas coisas que são imensuráveis) que agradecemos ao ano de 2019. Mas, de braços e coração aberto, a gente grita VEM, 2020!
OBRIGADO! ◼
LINKS RELACIONADOS:
Confira o expediente de Final de Ano da Leme em 2019
Treinamentos Abertos em SP: saiu a agenda da Leme Consultoria
Dicas sobre mudança de carreira, com Rogerio Leme
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Temos falado muito sobre o protagonismo na aprendizagem e como as empresas têm investido em recursos tecnológicos para facilitar o acesso dos colaboradores a conteúdos relevantes. E você? Já pensou na sua trilha de aprendizagem pessoal?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 16/12/2019
▶ Nesta época de final de ano, mesmo sem ser de forma intencional, nós nos pegamos fazendo planos para o próximo ano. E tudo bem! Pode ser que o gatilho dispare porque a Simone surge “do nada” nos cobrando sobre o que fizemos ou porque realmente queremos algumas metas para cumprir no ano que chega.
E desenvolvimento é um tema que sempre está na nossa pauta. Seja para aprimorar a segunda língua, um curso sobre um tema novo no mercado, aperfeiçoar um hobby (música, jardinagem, organização de festas, maquiagem, artesanato) ou mudança de carreira; não importa o motivo, mas estar em constante evolução.
Isso é fundamental para fomentar a cultura do protagonismo no desenvolvimento. Afinal, as empresas já não são as únicas responsáveis pelo desenvolvimento dos seus colaboradores e, menos ainda se estamos falando sobre desenvolvimento pessoal ou temas que, aparentemente, têm pouca relação com a função desempenhada na companhia.
Foi pensando nisso que levantamos diversas opções de cursos em EAD que ajudarão você a se especializar nos mais variados temas. Monte a sua trilha de aprendizagem pessoal para 2020 e tenha um ano repleto de realizações! Dê uma olhada nessa seleção!
Alura
É a maior plataforma brasileira de cursos online, focada em tecnologia. Mas, se tecnologia não é a sua praia, não se preocupe: há cursos de “Marketing Digital” e “Inovação & Gestão” que vão agregar muitas competências e habilidades ao seu currículo. O pacote de menor valor é de 12 x R$ 75,00 (preço apurado em dezembro/2019).
O catálogo dos cursos está disponível aqui.
Coursera A plataforma proporciona acesso à educação por meio das parcerias com as melhores universidades e organizações do mundo. USP, Unicamp, Stanford, Universidade de Michigan, Google, IBM, Intel são algumas das inúmeras instituições que promovem conteúdo de altíssima qualidade. O esquema de ensino inclui palestras, fóruns de discussão, alguns cursos têm até “trabalho” em grupo e tudo é online. Para receber o certificado dos cursos, é preciso pagar. Mas, é possível assistir gratuitamente como ouvinte e sem receber o certificado. O site deles está aqui.
Endeavor O foco da Endeavor são os empreendedores. Por isso, os conteúdos dessa organização visam proporcionar ao público o entendimento do empreendedorismo como uma competência fundamental para crescimento profissional e pessoal. O canal está disponível no Youtube e eles também disponibilizam cursos online gratuitos, alguns em parceria com o SEBRAE.
FGV Online
Com certeza você sabe que os cursos da FGV são excelentes. E talvez você saiba que muitos deles são gratuitos. Mas, se você ainda não sabia disso, chegou a oportunidade de ter no seu currículo alguns cursos de uma das mais renomadas instituições de ensino do país. Veja mais:
– Gratuitos:
Cursos que variam de 2 a 30 horas, com temas de diferentes áreas do conhecimento, desde Administração Pública até Tecnologia e Ciência de Dados. O público-alvo foca em formação gerencial até alta gestão. Então, tem muita oportunidade de conteúdo aqui.
– Requerem investimento:
Com cursos de curta e média duração, MBA ou pós-graduação online, estes dois últimos, com carga horária de 432 horas. Vale a pena das uma olhada nos temas. São 7 cursos entre MBA e pós e mais de 80 cursos de curta e média duração.
Leme
A Leme levanta a bandeira do protagonismo na educação e, por isso, não podia ficar de fora dessa. Em nosso canal no Youtube, há muitos vídeos com dicas para desenvolvimento, dúvidas respondidas diretamente pelo Rogerio Leme, cases de clientes e muito mais. Nos links abaixo, você acessa conteúdo gratuito sobre Gestão Estratégica de Pessoas. Mais de 10 horas de conteúdo online, produzido por nossos especialistas:
– Webinário “Gestão do Desempenho” – 5 aulas, com Rogerio Leme, Renan Sinachi, Marcia Vespa, Elsimar Gonçalves, Victor Barbalho e Jennyfer Mariano;
– Webinário “Tudo que não te contaram sobre Remuneração Estratégica”, com Renan Sinachi e Jorge Ruivo;
– Bate-papo e esclarecimento de dúvidas com Rogerio Leme, Renan Sinachi e Elsimar Gonçalves sobre “Gestão do Desempenho Ágil”
Me Poupe! Nathalia Arcuri tem um propósito: “oferecer de graça educação financeira ao maior número possível de pessoas e tirar milhões de brasileiros da inércia financeira.” É isso que ela faz com os vídeos disponíveis no seu canal no Youtube, além de conteúdos no site. Dicas importantes, desde como negociar melhores condições nas compras até fazer investimentos arrojados. Não importa se você é pessoa física, pessoa jurídica, empreendedor iniciante ou freelancer. Tem conteúdo para todos! O site é este e aqui está o canal do Youtube.
Mestres da Criatividade Criatividade se aprende também! A proposta dessa plataforma é promover insights sobre o processo da criatividade, com profissionais expoentes em diversas áreas, como publicidade, artes, urbanismo, arquitetura, negócios, saúde, sustentabilidade, design, gastronomia, moda e comunicação. Alguns dos “instrutores” da plataforma: João Carlos Martins – Maestro e Pianista, Eduardo Kobra – Artista Plástico, Luiza Trajano – Empresária, Duda Molinos – Maquiador, Alex Atala – Chef, Fernando Henrique Cardoso – Sociólogo, dentre outros. O valor da assinatura: R$ 1,99/mês (valor apurado em dezembro de 2019). Conteúdo novo toda semana. Informações aqui.
SENAC EAD Também é uma das maiores instituições de ensino do país e entrou de uma vez nos cursos EAD. No rol de opções, há desde cursos livres até a pós-graduação. Entre os cursos livres, há cursos nas áreas de artes, beleza, comunicação, informática, segurança, turismo e outras. As opções estão neste link.
Udemy
A Udemy é uma plataforma que congrega mais de 100 mil cursos online, com conteúdos desenvolvidos por especialistas e você tem acesso vitalício ao material adquirido, para aprender no seu tempo. Tem cursos gratuitos e milhares de cursos pagos, com valores que começam em R$ 21,90. Vale a pena dar uma olhada no catálogo deles.
Ah, e outra coisa muito legal: se o seu plano de desenvolvimento para 2020 é tornar-se um facilitador de cursos, na plataforma da Udemy você pode colocar essa sua meta em prática. Neste link há mais informações.
Conhece outras plataformas para aprendizagem? Compartilhe a informação com a gente! ◼
LINKS RELACIONADOS:
Um podcast para chamar de seu: sugestões de canais para desenvolvimento profissional (e pessoal)
4 indicações de livros para Recursos Humanos
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No último dia 18 de outubro, a Leme Consultoria foi reconhecida novamente como Top of Mind de RH na categoria “Consultoria de RH”. Esse é o nosso terceiro prêmio na categoria! Saiba mais.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 22/10/2019
▶ Em uma corrida de rua, especialmente as mais longas, os corredores sabem que os últimos quilômetros são extremamente desafiadores. É preciso saber lidar com a fadiga física e mental e, apesar das pernas cansadas, os atletas querem chegar ao objetivo. Existem estratégias que ajudam os corredores a darem um “gás” para, enfim, chegarem bem à meta.
Essa poderia ser, também, a descrição do ano de uma empresa. Ao chegar no último trimestre, a gente começa a pensar em tudo o que foi feito, como estão as metas, como encerraremos o ano, se ainda vamos conseguir fazer tudo aquilo que foi planejado e, apesar do cansaço, vem aquela respirada profunda para dar o tal “gás no final”.
As empresas também têm as suas estratégias para superar a fadiga do último trimestre. E, nesse ano de 2019, aqui na Leme nós contamos com uma “ajudinha extra” para isso: FOMOS ELEITA A MELHOR CONSULTORIA DE RH DO BRASIL… E PELO TERCEIRO ANO! É isso mesmo: essa é a terceira vez que somos reconhecidos como a principal fornecedora de soluções de consultoria de RH do Brasil! É adrenalina pura para dar o gás necessário para esse trimestre e para os próximos!
Nosso MUITO OBRIGADO aos clientes, parceiros e amigos que nos ajudaram a conquistar esse prêmio. O resultado do Top of Mind de RH é baseado em uma votação pública e, sem o empenho daqueles que acreditam em nossas soluções, não teríamos conquistado esse troféu.
“Aos clientes da Leme, àqueles que ainda não são clientes, mas conhecem e confiam na nossa proposta; aos amigos, parceiros e colaboradores: MUITO OBRIGADO! Mais um ano, eu repito, esse prêmio é NOSSO! É de quem, assim como nós, acredita que fazer um pouco mais a cada dia pode melhorar o mundo! Tenho muito orgulho da nossa história e de como estamos construindo nossos caminhos juntos. OBRIGADO!”
Rogerio Leme, Diretor Executivo da Leme Consultoria
O Prêmio Top of Mind de RH é conhecido como o “Oscar do RH” tamanha a importância que tem no mercado nacional. O objetivo é identificar e premiar fornecedores, profissionais e empresas com práticas de RH que sejam reconhecidas no mercado de Gestão de Pessoas pelo seu diferencial.
Quem deseja votar no Prêmio precisa ser profissional de RH e estar cadastrado no Colégio Eleitoral. Uma vez feito o registro, o eleitor já está habilitado para votar no ano corrente e nos próximos e esse mesmo cadastro dá direito à votação na primeira e na segunda fase da premiação.
Na primeira fase, o profissional cadastrado indica livremente as empresas nas quais confia, por categoria. Para a segunda fase, as 5 empresas mais indicadas em cada categoria são classificadas como Top5. A partir desse momento, o eleitor aponta a sua preferida dentre as 5 em cada categoria.
Neste ano, foram 32 categorias distribuídas entre três segmentos:
• Empresas Fornecedoras de Produtos e Serviços para o RH: 22 categorias;
• Empresas com práticas reconhecidas em Gestão: 6 categorias;
• Profissionais: 4 categorias.
O evento de premiação do Top of Mind de RH 2019 aconteceu no Tom Brasil, em São Paulo, na noite do dia 18 de outubro. Como sempre, tudo estava muito bem organizado. O mestre de cerimônia foi o jornalista Rodrigo Boccardi, que recebeu os profissionais de RH com bastante bom-humor. Aqui está a lista completa dos concorrentes e respectivos vencedores.
Em 2019, o prêmio Top of Mind de RH completou 22 anos. Essa foi a 5ª indicação consecutiva da Leme ao Top5 e a 3ª conquista como empresa mais lembrada pelo eleitor na categoria “Consultoria de RH”, mesmo posto alcançado em 2016 e 2018. Em 2017, embora nessa mesma categoria, não fomos agraciados com o primeiro lugar. Em 2015, em nossa primeira indicação ao Top5, fomos lembrados pelas nossas práticas em “Treinamento e Desenvolvimento”.
Além da Leme, as empresas concorrentes na mesma categoria, foram: Estação RH, Falconi Gente, Grupo Cia. de Talentos e Soulan RH. Sabemos que são grandes empresas, com grandes históricos e que foram, também, grandes competidores.
Por isso, temos muito orgulho deste troféu e da nossa história, especialmente desses 5 últimos anos, que refletem todo o trabalho que temos desenvolvido com a área de RH desde 1996, quando ainda comercializávamos apenas o sistema SPA. É o reconhecimento público de que nosso caminho tem sido bem trilhado. Mas sabemos, também, de toda a responsabilidade que temos em mãos.
Hoje, com um portfólio muito mais amplo e robusto e gás para “maratonar” muito nos próximos anos, reforçamos o nosso compromisso de continuar a apresentar inovações para o mercado, porque se tem uma coisa que a gente entende é de RH! Muito obrigado, mais uma vez! ◼
Fotos da equipe da Leme recebendo o prêmio:
Acesse o álbum completo com as fotos da festa de premiação no site do Prêmio Top of Mind de RH.
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Leme recebe placa de homenagem de Top5: rumo ao TRI no Top of Mind de RH
Top of Mind de RH 2018: Leme é bicampeã na categoria “Consultoria para RH”
Leme conquista o prêmio Top of Mind 2016!
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O Inbound Recruiting utiliza os princípios de uma popular técnica de Marketing para atrair os melhores talentos para as vagas. Entenda como é o processo no R&S e como essas informações precisam ser registradas em um sistema.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 2/4/2019
▶ O Inbound Marketing é uma das mais populares técnicas de Marketing da última década. Esse conceito se baseia na atração orgânica de seguidores para uma marca e possibilita às empresas reduzirem investimentos com anúncios, ao passo que aumentam a quantidade de conteúdos relevantes para o público. Ao invés de “correr atrás do cliente”, a proposta desta técnica é conquistar as pessoas, disponibilizando materiais que sejam interessantes para elas.
Com o Inbound Marketing, as pessoas vão conhecendo a empresa, qual é o propósito de sua existência, o que ela pode agregar de bom para o mundo e para quem consome seus produtos ou serviços, quais são seus diferenciais, entre outras informações. Gradativamente, as pessoas passam a consumir ou, no mínimo, a admirar a marca.
E é este mesmo princípio que norteia o Inbound Recruiting: a ideia é que os talentos se sintam atraídos para a empresa e que desejem fazer parte dela. Muito mais do que seguir, admirar ou consumir, o Inbound Recruiting deve promover nas pessoas o desejo de ajudar a construir a marca, vestir a camisa e colocar a mão na massa.
Antes de prosseguir, uma coisa deve estar clara: o Inbound Recruiting tem tudo a ver com a reputação da marca no mercado. Então, se a empresa ainda não tem uma marca empregadora forte, é preciso construir essa imagem para atrair talentos.
Portanto, o primeiro passo do Inbound Recruiting é contar sobre a empresa para o mercado. Destacar missão, visão e valores é um ótimo começo. Assim, as pessoas entendem o porquê de a companhia existir e vão identificando se há compatibilidade com os seus propósitos pessoais. O site é um bom lugar para compartilhar o MVV, assim como reforçar estas informações nas redes sociais – caso a organização esteja em alguma.
Também vale acompanhar a reputação da empresa nas páginas especializadas em avaliar os melhores lugares para trabalhar. Nesses sites há informações preciosas fornecidas pelos próprios colaboradores, com excelentes insights que podem ser explorados positivamente. Por outro lado, também surgem as “oportunidades de melhoria” que devem ser tratadas internamente, a fim de aperfeiçoar a imagem da marca.
A partir do momento em que as pessoas se identificam com a organização, elas podem se cadastrar para acompanhar as atualizações, por meio de newsletter ou na própria fanpage. Mas, principalmente, o objetivo é que entre essas pessoas também estejam os profissionais que desejam fazer parte do banco de talentos da organização. É aqui que o segundo passo do Inbound Recruiting se estabelece: captação e conversão de “leads”, isto é, de pessoas interessadas na marca e, eventualmente, nas vagas abertas.
Por isso, atenção à página do “Trabalhe Conosco” da empresa! É preciso estar atualizada, com informações relevantes sobre a organização, um formulário simplificado e intuitivo para os candidatos se cadastrarem e, acima de tudo, as descrições das vagas devem ser claras e objetivas. Aqui, vamos abrir um tópico para falar especificamente sobre Descrição de Vaga.
A melhor forma de oferecer aos candidatos uma descrição de vaga adequada é se a organização já possui a descrição de cada uma das funções. A Descrição de Função é um dos mais importantes documentos que a área de RH pode ter. É nele que estão definidas a missão da função, as atribuições, responsabilidades, formação, experiência necessária, competências técnicas e comportamentais para o pleno desempenho da atividade. Se a Descrição de Função está bem estruturada, ela pode, facilmente, ser a base para a Descrição da Vaga.
Vale lembrar que a Descrição da Vaga não precisa ser exatamente igual ao Descritivo da Função, pois podem existir, inclusive, informações sigilosas ali escritas. Mas, o documento é, naturalmente, um compilado de elementos essenciais sobre a função que, quando adaptado, pode ser publicado.
E é aqui neste ponto que, mais uma vez, o conceito do Inbound Marketing é trazido para o RH: é necessário usar título adequado, desenvolver uma chamada agradável e apresentar a descrição da vaga de forma atrativa para os talentos.
Para ajudar na configuração da Descrição da Vaga, indicamos o ebook “As Melhores Ferramentas de Recrutamento”, produzido pelo LinkedIn e lançado em 2018, com diversas dicas para fazer do processo de Recrutamento & Seleção o mais assertivo possível, com base em estudos desenvolvidos pela própria rede social. Este ebook também disponibiliza modelos de descritivos de vagas que são realmente eficientes – e isso, é tudo o que a área de R&S deseja para executar um processo ágil.
Depois de atrair as pessoas e converter os admiradores em candidatos, como fazer a gestão dos currículos recebidos e a triagem para as entrevistas? Não, não é em uma planilha, na agenda e, muito menos, criando pastas e subpastas na caixa de e-mails. É preciso um sistema de gestão total do processo de Recrutamento e Seleção!
Identificamos algumas características que precisam ser analisadas ao escolher uma ferramenta eficaz de R&S e que fortaleça o Inbound Recruiting:
– sistema 100% online e com acesso possível a partir de diversos dispositivos (responsivo);
– geolocalização para facilitar a roteirização;
– workflow de vagas;
– cadastro completo do perfil do candidato e campo para lançar todas as interações mantidas;
– integração total de informações sobre candidatos encaminhados x vagas x empresa;
– processo seletivo assertivo graças ao uso de palavras-chave e filtros, que identificam candidatos com 100% de aderência;
– dezenas de relatórios para análises quanti e qualitativas dos processos seletivos;
– gestão do relacionamento com o cliente, por meio do conceito do CRM;
– backup diário da base de dados;
– disponibilização da base (ao final do contrato) de forma inteligível para o cliente;
– veja aqui mais alguns pontos relevantes para a escolha do sistema de Recrutamento & Seleção.
Ao identificar os melhores perfis (graças à eficácia do sistema de R&S e da análise humana dos currículos selecionados), o processo do Inbound Recruiting chega à etapa das entrevistas. É preciso continuar a encantar os profissionais relacionados para a conversa, pois eles ainda estão passando pela fase de conquista: os candidatos devem querer, ainda mais, fazer parte da organização.
Por isso, antes, durante e depois da entrevista, o selecionador precisa estar preparado para conduzir uma conversa produtiva e esclarecer as eventuais dúvidas que possam surgir por parte do candidato. Vale lembrar que, após a entrevista, mesmo que o candidato não seja aprovado, ele precisa receber um feedback. Todo o processo faz parte da experiência que o profissional tem com a organização e, se essa vivência for positiva, esse profissional certamente se tornará um “promotor informal” da organização.
Agora, se o candidato foi aprovado, o Inbound Recruiting chega ao fim e “passa a vez” para outro processo tão importante quanto: o onboarding de novos colaboradores. Mas, esse é assunto para outro dia!
Em resumo, o processo de Inbound Recruiting pode ser estabelecido nesse diagrama:
Relegar o processo de Inbound Recruiting coloca a empresa em risco, com atrasos em processos seletivos e geração de custos com treinamentos de profissionais com pouca aderência tanto à vaga quanto à organização.
Maximize os resultados organizacionais desde a porta de entrada! Fale com a Leme! Nós podemos ajudar! ◼
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Experiência do candidato no recrutamento e seleção ajuda a atrair melhores profissionais
Seleção por Competências ajudam a identificar as soft skills, por Rogerio Leme
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Gestão Estratégica de Pessoas para RESULTADOS
Gestão do Desempenho por Competências é condução das pessoas rumo à visão organizacional, por meio de suas competências técnicas e comportamentais, otimizando pontos fortes e desenvolvendo, proativamente, os pontos de melhoria necessários para o efetivo exercício de cada função e papel de trabalho. (Leme/Sinachi-2017)
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Apresentamos nossas soluções em Gestão do Desempenho por Competências, métodos ágeis e ferramentas que promovem e analisam a efetiva entrega do profissional à Organização, com base em Competências Técnicas e Comportamentais e suas Responsabilidades.
Vídeo: Implantação da Gestão de Pessoas por Competências – com Renan Sinachi
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São Paulo – Trinta segundos. Este é o tempo suficiente para alguém criar uma opinião (ou o que muitos classificam como primeira impressão) sobre você – segundo estimativas de especialistas.
Se eles estiverem certos, os primeiros trinta segundos em uma entrevista de emprego, em uma reunião com pessoas que você não conhece ou quando você faz networking podem contar para seu sucesso em cada uma destas ocasiões.
Segundo Minoru Ueda, especialista em inteligência emocional, as pessoas têm a capacidade de, a partir de alguns poucos sinais, criar uma espécie de “trailer sobre quem você é”.
É claro que, com o aprofundamento da relação, esta versão pode ser refutada no futuro, mas é importante estar atento ao que você transmite logo de cara. Afinal, “nunca teremos uma segunda chance para causar uma ‘boa primeira impressão”, brinca Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori
Atenção aos mínimos detalhes
Nos 30 primeiros segundos, o máximo que se pode captar de uma pessoa é a mensagem que ela passa além das palavras: a maneira como ela olha, modula o tom de voz, gesticula ou se posiciona – tudo, de alguma forma, “fala”. “A comunicação não verbal age como uma legenda constante em nossa frente”, afirma Ueda.
A começar pelo aperto de mão. Quem já teve os ossos quase quebrados ao cumprimentar alguém ou ficou confuso quando alguém deu um aperto muito leve sabe o que estamos falando. Uma dica é permanecer “com a palma na posição vertical e aplique a mesma pressão que receber da outra pessoa”, segundo dica do livro “A linguagem corporal no trabalho” (Editora Sextante).
Dica: Para tomar consciência do que você diz sem usar palavras, crie o hábito de se ouvir. Ueda sugere, por exemplo, que você grave a própria voz. “Quando você se conhece, você controla a si mesmo”, diz o especialista. Por isso, mergulhe para dentro de si e aprenda a captar os sinais que emite para melhor geri-los.
Os termos “por favor”, “obrigado” e “com licença” deveriam estar no vocabulário de toda pessoa, fato. No entanto, é verdade, que muita gente se esquece disso no dia-a-dia, mas, além de básica, a boa educação é essencial para a sua imagem profissional.
Dica: “É preciso respeitar o espaço do outro”, diz Passadori.
Cartões de visita
“Uma simples troca de cartão de visitas pode pegar mal”, afirma Passadori. “Tirá-lo bolso de traz da calça, procurá-lo na bolsa bagunçada, entregá-lo todo amassado”. Tudo isso pode conspirar contra a percepção que terão sobre você.
Dica: Inspire-se em como algumas culturas de negócios do oriente reverenciam este momento. “No Japão, o jovem deve entregar o cartão antes do mais velho”, ensina Ueda. Na China, a dica é fazer isso com as duas mãos com seu nome já voltado para o receptor. E, atenção: leia antes de guardá-lo.
Simpatia como palavra de ordem
“Mostre bom humor e interesse pela outra pessoa”, aconselha Passadori. Por isso, sorrir é fundamental. Deixar o outro falar, também.
Conheça a cultura
Saber o terreno em que você pisa também é essencial para evitar gafes ou mal entendidos. Se for viajar para outro país, estude a cultura de negócios de lá. Se o desafio é fazer parceria com uma empresa ou uma entrevista de emprego, saiba tudo sobre o contexto da companhia. E por aí vai.
Um fato simples: feedback ruim é pior que nenhum feedback.
por Renan Sinachi | 28/2/2015
▶ Quando o naturalista inglês Charles Darwin apresentou ao mundo a Teoria da Evolução, ele afirmou que não sobreviviam os seres mais fortes e sim os mais aptos. Talvez, naquela oportunidade, o estudioso não imaginasse que sua teoria pudesse ser extensiva ao campo organizacional. Sim, pois sobrevivem ao mercado aqueles profissionais que se apresentam dispostos a se adaptarem às constantes transformações, a serem resilientes e a estarem em constante processo de aprendizagem.
É nesse momento que entra em cena o processo de dar feedback: é fundamental que os profissionais saibam exatamente o que a empresa espera de cada um deles, afinal ninguém conta com uma bola de cristal para fazer adivinhações.
É lamentável afirmar que o feedback ainda seja confundido com o ato de se chegar diante do funcionário e simplesmente “despejar” em cima dele todos os erros e as expectativas de metas que tenham sido acumuladas durante um determinado período.
Tudo isso em alto e “bom tom” de autoritarismo, esperando-se que esta atitude vá surtir algum efeito positivo. Basta se colocar no lugar do funcionário para imaginar os efeitos colaterais que este tipo de atitude pode causar até ao mais experiente e equilibrado profissional.
Feedback é um processo de “mão dupla”, no qual o líder se dispõe a apresentar ao liderado quais são as expectativas que a organização deposita nele e quais tipo de ferramentas e recursos estão à sua disposição, para que determinados gaps possam ser supridos.
É, antes de tudo, um processo democrático e contínuo. Isso porque oferece segurança ao profissional, pois ele não está sendo penalizado por algo que deixou de fazer ou porque realizou uma atividade de forma indevida. É uma demonstração de que a empresa está disposta a oferecer ao funcionário uma oportunidade de crescimento interno e até mesmo diante do próprio mercado de trabalho.
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Geralmente, o feedback acontece entre líder e liderado, uma vez que a liderança é a principal personagem que conhece as reais necessidades e limitações de cada membro do seu time. Existem nuances que auxiliam o êxito do processo de dar feedback e, dentre essas, podemos citar algumas valiosas para o gestor como, por exemplo:
Registremos aqui que muitas empresas perdem bons profissionais porque acreditam que eles sempre saberão o que a direção espera deles, mesmo sem que sejam aplicadas ferramentas de gestão de pessoas como avaliação de desempenho, uma pesquisa de clima organizacional e a valorização da comunicação face a face.
Convenhamos, o talento pode ser engajado, criativo e esbanjar boa vontade, mas adivinhar exatamente o que se passa na mente dos líderes já é pedir demais. ■
SERVIÇO
Se você gostou dessas dicas, temos mais algumas coisas para apresentar para você. Vem ver aqui:
Líder Coach: o caminho certo para gerir pessoas
Gestão por Competências X Liderança – Uma relação intrínseca
Foco em Resultados: a evolução da Gestão Estratégica de Pessoas
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Liderança é um assunto extenso e necessário de ser abordado nos dias de hoje. No mercado existem muitos cursos de aperfeiçoamento que focam as competências da liderança e todas as organizações têm procurado com maior frequência. Embora, na maioria das vezes, os cursos têm orientado o que o líder deve fazer e se esquecem da pessoa enquanto líder, como ela é e deveria ser.
Essa constante procura e aperfeiçoamento não é para menos, pois são os líderes que desenvolvem os colaboradores, reconhecem e retém os talentos, trazendo o tão desejado resultado para organização e para o pessoal. Afinal, todos estão “remando no barco empresa”.
Fico pensando nesse assunto e sempre acabo definindo liderança como RESPEITO. Respeito é uma palavra tão simples, mas de significado grandioso. No dicionário traz definições interessantes e de ampla reflexão:
– Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
– Dar provas de respeito = honrar, venerar.
– Observar, cumprir, tolerar.
Pense bem, o que você faz com o seu colaborador, é o que você gostaria que fizessem com você? Independente da posição hierárquica em que você está. Sinto um pesar muito grande, quando vejo na clínica, pacientes que chegam desmotivados, amedrontados e que estão sendo assediados moralmente, demonstrando a falta de preparo que alguns líderes ainda têm com seus colaboradores. O que mais eles dizem: “eu não quero mais ir lá!”.
Em plena época de competitividade acirrada e de gestão de talentos, que tanto se fala das pessoas e seu grandioso poder de conhecimento, ainda temos nas organizações líderes muitas vezes egocêntricos, que dão sempre a última palavra para tudo e tudo tem que ser exatamente da forma como determinam; assumindo uma postura individualista e bem improdutiva.
Se liderança é a aptidão de levar alguém a cooperar espontaneamente, de liberar a capacidade de criação das pessoas e despertar a vontade de ser seguido pelo exemplo, a falta dela dá ao colaborador a estratégia de fingir que faz e que obedece ou ainda que faça o mínimo para se manter na organização e sobreviver. As organizações, no entanto, perdem excelentes profissionais e consequentemente a competitividade no mercado.
Compreenda que os resultados virão com as pessoas e não através delas. Orientando-se para que a liderança seja natural situando o colaborador, a pessoa em evidência, com RESPEITO.
Liderar pessoas realmente não é uma tarefa simples, mas requer muita dedicação ao que se faz. Reforço ainda que para se dedicar a algo é preciso gostar do que faz e quando se espera um retorno satisfatório de desempenho das pessoas é preciso respeitá-las antes de tudo!
Primeiro goste de você, se aceite e reconheça seus limites, medos e talentos, esse já é grande diferencial na arte de liderar. Quando você se aceita você consegue aceitar o outro, como ele é.
Recordo de um texto escrito por Drauzio Varela muito interessante, “Se não quiser adoecer”, que explica que pessoas que não se aceitam são invejosas, ciumentas, imitadores, competitivos e destruidores.
Desenvolva sua competência emocional. Não dispute com seu colaborador, o sucesso dele é certamente o seu! Valorize o trabalho e a iniciativa que ele tem. Você está lapidando um talento. Colabore fortalecendo o espírito de equipe. Saiba ouvir. Busque as soluções e não os problemas. Acho muito bonita a metáfora: acenda uma luz na escuridão.
Dê oportunidades e espaço para que ele faça o trabalho dele. Você verá que ele tem capacidades que você desconhecia. E muitas vezes, conduz as coisas melhor que você. Não se apodere das ideias dele como se elas fossem suas, saiba dar o devido crédito.
Cada um tem sua personalidade, suas habilidades e seu desempenho. Lembre-se de que: cada um tem seu tempo e quando bem apoiado e orientado desenvolverá trabalhos surpreendentes.
A liderança é um trabalho de mão dupla, é imensamente satisfatório ver a evolução dos colaboradores, os resultados obtidos. É gratificante saber que à medida que ele se transforma, você também e cresce muito como profissional e como ser humano. Aprende muito dessa arte de liderar.
Fonte: RH.com.br
Patrícia Bispo para o RH.com.br | 9/10/2012
▶ Se conduzir equipes em uma empresa que ofereça todas as ferramentas necessárias para a mensuração de resultados e a avaliação de talentos não é uma tarefa fácil, a situação complica-se mais ainda quando o líder não conta os recursos necessários para o desenvolvimento dos seus liderados e sabe que mesmo que não atenda às expectativas esperadas, gere conflitos e até mesmo prejudique o clima organizacional, o profissional dificilmente será desligado do quadro. Essa, infelizmente, é a realidade vivenciada por muitas lideranças que atuam em órgãos públicos, seja na esfera federal, estadual ou municipal.
Somando-se a esses problemas, boa parte dos líderes assume essa função por suas competências técnicas, sem terem sido preparados para gerir pessoas. De acordo com Rogerio Leme, diretor executivo da Leme Consultoria, escritor, facilitador de treinamentos e consultor com atuação em empresas públicas e privadas, os gestores do serviço público ainda possuem as iniciativas de controle da Era Industrial e não da Era do Conhecimento e ainda são, em sua maioria, chefes e não líderes. “O funcionalismo público foi largado durante muitos anos e agora iniciamos as ações para colocar a administração pública, de maneira geral, nas diretrizes contemporâneas da gestão”, assinala.
Em entrevista concedida ao RH.com.br, Rogerio Leme mostra otimismo, quando indagado sobre suas expectativas em relação à Gestão de Pessoas nos órgão públicos: “Sou um entusiasta, inclusive compartilhando um projeto inovador com uma assembleia de um importante Estado. Em breve, quem sabe, não teremos notícias boas e promissoras também nesta desafiadora área”, revela.
Rogerio Leme é um dos palestrantes da 2ª Turma da Jornada Virtual de Liderança, promovida pelo RH.com.br, no período de 08 a 23 de novembro próximo. Na oportunidade, ele ministrará a palestra em vídeo “Feedback: uma ferramenta das lideranças para a transformação de equipes”. Confira a entrevista na íntegra e só para adiantar, o conteúdo é interessante tanto para profissionais de empresas públicas quanto privadas. Boa leitura!
RH.com.br: O senhor realizar trabalhos de consultoria junto a várias instituições públicas e mantém contato direto com as lideranças dessas empresas. Em sua opinião, qual a principal característica dos gestores públicos no Brasil?
Rogerio Leme – Os gestores do serviço público são, em geral, profissionais altamente capacitados e técnicos em sua área de atuação, extremamente inteligentes, capazes e com alto grau de formação acadêmica. Entretanto, não são ou não estão preparados para serem líderes de pessoas em um ambiente político, envolto por interesses políticos, muitas vezes partidários, onde impera o uso de poder.
RH.com.br: Que fatores contribuem para que eles apresentem esse perfil?
Rogerio Leme – O principal fator é que estes gestores não foram preparados para serem gestores de pessoas, mas apenas gestores de processos. Normalmente, o melhor técnico assumia o posto de liderança, ou ainda, um profissional era convidado para ser gestor em troca de uma promoção salarial, uma vez que os planos de cargos e salários, que no serviço público é chamado de plano de carreira, estão obsoletos e defasados. Os gestores do serviço público ainda possuem as iniciativas de controle da Era Industrial e não da Era do Conhecimento. Ainda são, em sua maioria, chefes e não líderes. Mas, a culpa não é deles. O funcionalismo público foi largado durante muitos anos e agora iniciamos as ações para colocar a administração pública, de maneira geral, nas diretrizes contemporâneas da gestão. Agora falamos de planejamento estratégico, BSC – Balanced Scorecard, gerenciamento pelas diretrizes, Gestão por Competências, avaliação de desempenho, clima organizacional, cultura de resultados. Isso tudo requer do líder uma nova postura, mas requer um investimento no desenvolvimento das pessoas, pois liderança não se resolve ou se adquire apenas com leitura de livros de autoajuda ou treinamentos em sala de aula. São necessárias ações específicas e estratégicas, ainda mais no ambiente técnico-político onde está inserido o serviço público.
Saiba mais: Liderança Adaptativa.
RH.com.br: Isso os diferencia muito dos líderes que atuam em organizações privadas?
Rogerio Leme – Costumo dizer que existe uma grande diferença entre a empresa pública e a empresa privada. Uma empresa privada pode fazer tudo que não seja contra a lei. Já a empresa pública pode fazer somente aquilo que estiver na lei. Isso tem e faz muita diferença. Na realidade, existem alguns entraves culturais e isso dificulta a vida do gestor no setor público. Um deles é a cultura da estabilidade. Algumas pessoas prestam concurso com o interesse em “amarrar o burro na sombra”, como diz o ditado. Essas pessoas, na realidade, prejudicam não somente a imagem do funcionalismo público, mas a vida do líder. Diferentemente de uma empresa privada, onde se o funcionário não estiver em coerência com a função que desempenha pode haver seu desligamento, exonerar um servidor público por questões de desempenho é algo muito raro. Não porque a estabilidade não permita ou que não exista um instrumento. Na realidade existe.
A estabilidade é um importante recurso que garante que o servidor público não fique à mercê de vontades políticas, além de ser uma garantia para a sociedade da continuidade do serviço. O problema está no instrumento de avaliação de desempenho, normalmente utilizado pelos órgãos públicos que são subjetivos e insuficientes para comprovar o baixo desempenho de um servidor que não tem o espírito do que é ser servidor público e, pela ineficiência do instrumento, gera fragilidade jurídica, fazendo que um servidor exonerado por questão de desempenho entre com um processo judicial e seja reintegrado ao seu cargo. Bons e maus profissionais existem em todas as profissões. No serviço público não seria diferente. Agora, é fato que a cultura da sociedade brasileira classifica os servidores como acomodados de maneira geral, o que em minha opinião é uma visão equivocada, pois existe sim um problema político, cujos servidores sofrem esta influência e falta de estrutura. Que existem servidores acomodados, não há dúvidas, mas têm muitos servidores que honram e vivem a missão de servir a população.
Conviver com estas diferenças e liderar pessoas com estas questões culturais e limites impostos pela legislação são os entraves culturais que afetam as lideranças do serviço público.
RH.com.br: A maneira de atuação dos líderes de empresas públicas tem evoluído nos últimos anos?
Rogerio Leme – Não tenho dúvida da evolução que está acontecendo. As exigências dos programas como o GesPública – Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – o esforço que o Conselho Nacional de Justiça vem executando, definindo metas ousadas para todo o Judiciário, desde estruturação, resultados, Gestão de Pessoas, Gestão de Competências, Gestão do Clima Organizacional, entre outras, exigem dos líderes novas posturas. O setor público vem evoluindo. Talvez não no ritmo que nós cidadãos que não estamos envolvidos no dia a dia do serviço público, ou, ainda, quando comparamos à velocidade e poder de transformação da iniciativa privada. Sou muito otimista neste assunto, pois vejo e acompanho o esforço de órgãos públicos que lutam pelo desenvolvimento humano. Mas, principalmente, vejo a evolução deste setor pelo esforço na busca da transformação, pois os atuais líderes do setor público pagam um enorme ônus de muito tempo que o funcionalismo público foi deixado às traças. Agora é preciso recuperar o tempo perdido. Contudo, há muito por ser feito, não há dúvidas.
RH.com.br: O que o senhor considera indispensável ao desenvolvimento do líder que atua em organizações públicas?
Rogerio Leme – Para mim o líder que atua no setor público precisa e deve ser muito melhor do que um líder que trabalha na iniciativa privada, pois é muito, mas muito mais fácil ser líder na iniciativa privada. As limitações impostas pela lei, pela falta de possibilidade de implantar incentivos de remuneração, de atração, de retenção de talentos ou mesmo de desligar profissionais abaixo das necessidades pelo fator da estabilidade, exigem que o líder seja muito melhor. Desenvolver pessoas é a única alternativa de um líder no setor público, diferente da iniciativa privada. Logo, ele deve ser melhor em lidar com as pessoas, em extrair das pessoas o melhor que elas podem entregar, em motivar e manter as pessoas motivadas. Para isso, é fundamental o líder do gestor público conquistar e saber trabalhar com autoridade e não com o poder. Apenas para relembrar este conceito, poder é quando alguém obriga que uma ação aconteça, mesmo que seja contra sua vontade. Podemos ver uma cena, por exemplo, do filme Tropa de Elite, quando o capitão Nascimento e seus colegas de trabalho são obrigados a subir o morro, pois o Papa João Paulo II iria pernoitar na região. Já autoridade é quando as pessoas são “influenciadas” a fazerem o que deve ser feito para o bem comum por sua vontade própria, como Ghandi e outros líderes da humanidade fizeram na história. Ao meu modo de entender, a autoridade só é construída com o exemplo. Trabalhar a liderança pelo exemplo nas organizações públicas é a maneira de ter autoridade e ter autoridade é essencial para o desenvolvimento da liderança eficiente e eficaz no serviço público.
RH.com.br: A Gestão por Competências tem sido um recurso muito valioso para os líderes de empresas privadas. Essa realidade já se consolida em instituições públicas?
Rogerio Leme – Alegro-me ao ver iniciativas como a do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que publicou uma resolução específica sobre a necessidade da implantação da Gestão por Competências na Justiça do Trabalho para os gestores de primeira e segunda instância. Trata-se da Resolução 92/2011 com revisão no ano de 2012. Ela determina metas para implantação até julho de 2013. Nós estamos executando o processo de implantação da Gestão por Competências em vários tribunais. Isso não é modismo, tampouco uma ação apenas para atender uma resolução, pois o envolvimento e participação dos líderes desses tribunais é extremamente ativa. É uma necessidade, é uma realidade. Agora, o que mais me alegra é a preocupação na estruturação desta resolução, pois a atenção não foi em apenas fazer o mapeamento e avaliação de competências, afinal, somente a avaliação não transforma a organização. A resolução dispõe, além da necessidade de implantar os programas de desenvolvimento individual com os resultados da avaliação, da necessidade de montar os Programas de Desenvolvimento de Gestores, afinal, é preciso preparar os líderes para desenvolver as competências dos servidores. Ou seja, não é uma ação de fachada. A resolução preocupa-se com a estrutura que deve ser gerada para seus líderes. É o que já estamos fazendo em alguns tribunais que enxergaram essa necessidade, antes mesmo da publicação desta resolução.
RH.com.br: Quais são as suas expectativas para a Gestão de Pessoas nos órgãos públicos, sejam esses das esferas municipais, estaduais ou federais?
Rogerio Leme – Particularmente entendo que o Poder Judiciário será exemplo de Gestão de maneira geral, até mesmo pelos esforços que o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho já estão realizando. No Poder Executivo, penso que são os Estados que irão liderar a demanda, embora eles tenham uma grande dificuldade, pois é desafiador institucionalizar modelos de Gestão de Pessoas para estruturas gigantes como as dos estados, ainda mais quando acrescentado às distâncias territoriais. De modo geral, entendo que o papel das Secretarias de Administração seja fundamental na construção do modelo, dando estrutura e condições de consolidações necessárias, mas permitindo que cada secretaria tenha seu momento, sua estrutura e suas ferramentas de gestão aplicadas em momentos diferenciados. Integrados, sem dúvidas pelo modelo de gestão, mas não executando tudo ao mesmo tempo. Quanto às prefeituras, entendo ser necessário um movimento de apoio às pequenas prefeituras que são a grande realidade do Brasil. Sem este apoio, incluindo subsídios de federações, vejo o avanço limitado apenas às prefeituras de porte maior. Por fim, o Poder Legislativo. Vejo que o passo possível de ser executado é no tangente à área administrativa, pois na questão política entendo que ainda iremos levar algum tempo de amadurecimento da cultura do Brasil de maneira geral. Mas sou um entusiasta, inclusive compartilhando um projeto inovador com uma assembleia de um importante Estado. Em breve, quem sabe, não teremos notícias boas e promissoras também nesta desafiadora área.
RH.com.br: O senhor gostaria de deixar algum recado para os gestores das empresas públicas, que sentem a necessidade de se desenvolverem?
Rogerio Leme – Meu recado não é apenas para os gestores de empresas públicas que querem se desenvolver, o recado é para todos que querem proporcionar um desenvolvimento de liderança. Cuidado! Não acreditem no tradicional. Apenas sala de aula não resolve. Não adianta absolutamente nada ter um programa de desenvolvimento de liderança que seja apenas encontros de sala de aula. Sala de aula não muda, não transforma as pessoas. Claro que treinamento é importante, mas somente treinamento não resolve. É fundamental criar um ambiente onde sejam colocadas em práticas o aprendizado da sala de aula. É preciso montar um programa que tenha recursos extra sala, como aconselhamento, coach, plano de ação, feedback, enfim, ações que estimulem e que permitam que o participante do treinamento incorpore o novo comportamento. É preciso dar apoio, acompanhar, cuidar não da capacitação, mas do processo de aprendizagem. Muitas vezes é preciso ter o apoio de especialistas para a obtenção de resultados efetivos, afinal, nem sempre “santo de casa” faz milagres. Somente assim acontecerá o processo do desenvolvimento. São esses os cuidados que fazem com que os programas que desenvolvemos gerem resultados efetivos, tendo o reconhecimento do mercado e o retorno acima da média.◼
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