O coaching é a arte de liberar o potencial humano, para que as pessoas possam alcançar as suas metas estratégicas.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 11/3/2019
▶ Mesmo aqueles líderes muito bons, que conseguem estimular suas equipes e alcançar bons resultados precisam, continuamente, fazer um exercício de autorreflexão e entender mais profundamente quais são os seus pontos fortes e fracos. Esse balanceamento feito de tempos em tempos fortalece as competências, habilidades e atitudes e impacta em ganhos tanto profissionais quanto pessoais.
CALMA! Esse não é um texto sobre como desenvolver ou se tornar um super-herói por meio do autoconhecimento. Todo mundo tem falhas, inclusive, os próprios super-heróis. Mas, quanto maiores e melhores os resultados sem que haja sacrifícios desmedidos por qualquer uma das partes envolvidas, todos saem vitoriosos. Para isso, o autoconhecimento é valioso: ele aumenta a nossa capacidade de ação.
Mas, de forma clara, fazer esse autodiagnóstico não é lá tão simples. As pessoas podem ser tão cruéis consigo mesmas que não são capazes de reconhecer as suas fortalezas, mesmo que os resultados provem o contrário e outras pessoas insistam em destacar as suas qualidades.
Por outro lado, há também aquelas que não conseguem enxergar onde estão as suas fraquezas, justamente porque os bons resultados estão sempre chegando. Mas, estes resultados não podem ficar encobrindo problemas que, se forem tratados, podem oferecer ganhos ainda maiores.
Seria excelente se todos os líderes fossem capazes de conseguir, por meio da autorreflexão, compreender como as pessoas os enxergam, como veem os seus comportamentos e como suas ações têm impacto tanto em sua própria vida quanto na das pessoas com as quais se relacionam.
Ou, seria muito bom também encontrar algum colega de trabalho disposto a contar a esses líderes, de forma gentil e sincera, quais são os erros e acertos observados, visando sempre ao crescimento dessa outra pessoa.
Mas, de novo: nem esta e nem aquela acontecem com frequência. Por isso, é importante avaliar ferramentas que auxiliam as lideranças a alcançarem o seu melhor. Uma dessas ferramentas é o próprio coaching.
O objetivo do coaching é proporcionar ao líder o acesso a recursos que o ajudarão a conhecer seus pontos fortes e as suas oportunidades de melhorias, tornando-o consciente de suas competências e de como pode utilizá-las para o alcance de suas metas.
Por esses motivos, as empresas buscam o apoio do coaching para que seus profissionais se tornem os melhores líderes que puderem ser a partir do autoconhecimento promovido pelo processo.
Mas sabemos que a vida “pós-horário comercial” também vai passar por mudanças ao longo das sessões. Isso é normal, porque o coaching é a arte de liberar o potencial humano! E, investir essa capacidade liberada em uma só área da vida não faz o menor sentido.
Portanto, o coaching tem como propósito abastecer o coachee de recursos que aprimorem a sua jornada na vida, para que se tornem mais fortalecidos frente aos desafios pessoais e profissionais. E isso se dá com base em 3 importantes pilares:
– aprendizado = sucesso pessoal;
– metas e resultados = sucesso profissional;
– valor compartilhado = relações sustentáveis em toda a sua cadeia de valor.
Diferentemente do mentoring, em que um dos objetivos é acelerar a aprendizagem dos profissionais por meio do compartilhamento de experiências, estímulo e influência, o coaching propõe que o profissional faça uma autoinvestigação e uma autorreflexão para alcançar a autoconsciência e possa lidar com a sua evolução. Não há exemplos ou histórias contadas no processo de coaching, mas o incentivo do coach para que o coachee extraia o melhor de si.
Para isso, o coach faz uso de ferramentas para que o coachee possa construir o seu plano de melhoria profissional. Algumas das técnicas aplicadas no processo são:
– feedback realista;
– planos de ação e de contingência desenvolvidos pelo próprio coachee;
– apoio do coach na busca por novas soluções.
Essas técnicas caminham alinhadas a temas importantes, para que o líder em desenvolvimento se conecte à sua autoconsciência, tais como:
– a compreensão dos mecanismos da automotivação;
– a importância da congruência entre a imagem pessoal vendida e comprada;
– clarificação dos valores pessoais e organizacionais;
– quais os estilos de resposta ao estresse;
– como lidar com obstáculos, entendimento dos modelos mentais e desenvolvimento do quociente para lidar com adversidades.
Já está consolidado que o coaching é um recurso indispensável para líderes alcançarem a autoconsciência e fazerem o melhor uso das informações às quais, agora, têm acesso, em prol de resultados positivos para si mesmos e para a organização.
Mas, a partir desse processo, outros elementos vão se desdobrando e os resultados extrapolam essa evolução que, aparentemente, poderia ser “exclusiva” do profissional que foi submetido ao coaching. É possível observar, por exemplo, esses líderes desenvolvendo novos líderes.
A melhoria no relacionamento com pares, líderes e subordinados é outro efeito notado, afinal, o coachee tem ciência das suas competências e vai poder utilizá-las ao máximo para tratar com outras pessoas da melhor forma possível.
A possibilidade de exercitar a criatividade na busca por novas soluções, inclusive para resolver problemas do dia a dia ou auxiliar os demais profissionais é outro acerto que o processo de coaching promove.
A lista de resultados positivos é muito maior do que essa e, por isso, o coaching é um processo tão popular. E, por ser popular, muitos profissionais se aproveitam da situação para oferecer seus serviços de coaching, mesmo sem domínio do assunto. Cuidado! Estamos falando de transformar a vida das pessoas e, por isso, elas não podem ser submetidas a charlatões. Não deixe o investimento falar mais alto.
Vale lembrar que o coaching é um processo que também pode ser aplicado a profissionais de outros níveis hierárquicos, não apenas aos líderes. Se quiser conhecer as soluções que a Leme oferece em Executive Coaching E Coaching em Equipe, veja mais clicando aqui. ◼
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O coaching é uma das etapas fundamentais para o alcance dos melhores resultados no projeto de Educação Continuada.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 17/7/2018
▶ O coaching se popularizou no mercado de desenvolvimento profissional e, há muitos anos, tem ajudado milhares de pessoas a mudarem de vida. Essa mudança não é apenas no sentido de trocar de empresa, abrir o próprio negócio ou mudar radicalmente de carreira. Mas aquela mudança para alcançar metas estratégicas, encontrar um propósito e ser feliz (que também pode significar uma mudança profissional radical).
As sessões de coaching são ferramentas poderosas para preparar as pessoas para o alcance de seus objetivos profissionais e pessoais, para que tenham resultados superiores naquilo que se propõem a executar, de forma que o coachee (a pessoa que recebe as sessões de coaching) encontre as respostas que busca, por meio de reflexões e insights que acontecem nas sessões.
Em programas de Educação Continuada voltado às lideranças, por exemplo, as sessões de coaching individuais ou em equipe devem ser contempladas como uma das etapas do projeto de desenvolvimento dos participantes. É neste encontro que coach e coachee falam sobre a montagem do Plano de Desenvolvimento Individual, outro elemento que dá força à filosofia da aprendizagem na ação.
O grande objetivo da Educação Continuada é o desenvolvimento sistêmico dos profissionais que estão no programa. É por isso que nós falamos que o coaching é uma das etapas para obter o sucesso e os resultados que têm impacto em curto prazo, mas com longa duração.
Ao buscar um programa de Educação Continuada, as seguintes etapas são fundamentais:
• Reunião de alinhamento, para aprofundar o entendimento sobre a instituição, o momento que ela está vivendo e, acima de tudo, qual é o público-alvo.
• Encontros em sala de aula com os participantes, para absorção das técnicas e a troca de experiência entre os envolvidos, com proposição de “atividades extrassala”: transferência imediata do conteúdo ao ambiente de trabalho.
• Utilização de um diagnóstico capaz de captar as percepções da equipe, sejam gestores, pares ou subordinados, possível de ser aplicado no início e no final, para mensurar a evolução do participante.
• Reuniões de coaching, que contemplam todo os benefícios que já são conhecidos. Quando as reuniões fazem parte de um programa maior, levam os participantes a um processo de entendimento do feedback da equipe (advindo do diagnóstico) em relação à sua autopercepção.
A consistência do ensino teórico aliado à aplicação prática, ao estímulo à reflexão, ao apoio e ao encorajamento às novas práticas e ao desafio à busca por soluções diferentes ou mais criativas fomentam o desenvolvimento profissional na jornada da Educação Continuada.
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Marcia Vespa apresenta os conceitos de Líder-Coach e mostra porque tornar-se um pode ser a escolha mais importante da sua carreira.
por Marcia Vespa | 8/9/2017
▶ Muito se fala sobre o processo de coaching, mas o que poucos sabem é que sua origem começou há muito tempo e nem sempre se apresentou no formato que vemos no atual campo corporativo. Para você ter uma ideia, a palavra Coaching, que traduzida do inglês significa “treinamento”, foi usada pela primeira vez na cidade de Kócs, na Hungria, para designar as carruagens da época. Mas somente em 1830 o termo Coach foi usado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, como sinônimo de “tutor particular”, ou seja, aquele que preparava os estudantes para as provas.
Esse alerta, vindo de alguém tão expressivo não pode passar despercebido. Mas, como esse Líder-Coach comporta-se no dia a dia? Em sua essência, o Líder-Coach surgiu para liberar o potencial humano através do método investigativo, utilizado no Processo de Coaching. Na prática, sabemos que o Coaching sempre está voltado à ação e, por isso, tira o indivíduo da zona de conforto. O coach trabalha focando-se no presente para o futuro, estimulando o desenvolvimento de competências por meio de ferramentas e conhecimentos, até que o coachee (quem recebe o Coaching) esteja aberto para a expansão e atinja suas metas. E o Coaching vai mais além: permite que o indivíduo descubra suas potencialidades e, ao mesmo tempo, identifique suas fragilidades, valendo-se sempre do Feedback para que o processo tenha êxito e não se torne uma frustração do amanhã. É dessa forma que o Líder-Coach atua: respeitando as individualidades dos liderados e direcionando ações para que o potencial humano flua dia a dia, em um processo natural e nunca de maneira forçosa. Para realizar seu trabalho, o Líder-Coach não pode abrir mão do Feedback. Afinal, por meio desse recurso ele consegue motivar os liderados, apresentando os pontos fortes e as competências que precisam ser trabalhadas, a fim de que seja alcançada a alta performance. Este artigo está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://www.lemeconsultoria.com.br/faleconosco/. |
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