Entrevistado pela redação do blog da Vidalink, Rogerio Leme falou sobre os benefícios corporativos aos colaboradores da geração Millennials. Confira as principais dicas e a matéria completa.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 12/12/2019
▶ A Vidalink é a maior welltech do Brasil. Pode ser que você não saiba o que isso significa, mas, seguindo na mesma linha das fintechs e outras “techs” por aí, uma welltech oferece soluções inovadoras para as pessoas que consomem seus serviços e produtos (usuários, empresas e parceiros), baseadas em tecnologia e capacidade analítica e, neste caso, saúde também.
Recentemente, a Vidalink procurou o Prof. Rogerio Leme para realizar com ele uma entrevista sobre como os benefícios corporativos podem ajudar a organização a atrair e manter os colaboradores da geração Millennials. A entrevista completa com o especialista pode ser lida diretamente no blog da Vidalink; é só clicar aqui.
Aproveitamos a matéria e extraímos algumas dicas que o Prof. Rogerio concedeu sobre o tema e compilamos aqui. Mas antes, vamos entender quem são os Millennials e porque conhecer essas características fazem toda a diferença na hora de escolher o plano de benefícios certo.
Os Millenials são também conhecidos como Geração Y. Nascidos entre 1981 e 1995 representam, hoje, a maior força de trabalho em todo o mundo e assim será ainda por muitos anos.
– Desejam ter clareza de carreira, tanto em termos de crescimento de postos de trabalho (vertical) quanto de remuneração (horizontal), isto é, benefícios tangíveis;
– São movidos por desafios, ou seja, precisam de uma conexão emocional, um motivo para estar na empresa. É o querer fazer parte e ser protagonista e desejam um trabalho com propósito;
– Querem ter possibilidade de desenvolvimento, em um ambiente onde não apenas coloquem em prática suas competências, mas também possam aperfeiçoar e aumentar o seu rol de competências;
– Preferem ambiente e perfil de empresa dinâmica, ágil, que esteja em constante mudança e transformação, pois esses profissionais têm potencial inovador.
Outros atributos que complementam o perfil dos Millennials:
– Apostam no trabalho colaborativo;
– Embora os “Old Millennials” (nascidos até o final dos anos 1980) tenham passado a infância e parte da adolescência sem conexão com a Internet, aprenderam a viver com os recursos tecnológicos sempre à disposição e não renunciam a eles;
– Têm mais de uma graduação e cursam especializações continuamente, mesclando o online com o presencial.
As características desse público devem nortear a decisão pela oferta de um plano de benefícios aos colaboradores. Tanto é que uma modalidade que tem encontrado boa aceitação pelas organizações são os benefícios flexíveis, destacada por Rogerio na matéria do Vidalink.
Esse pacote de benefícios é desenvolvido para atender às preferências individuais de cada colaborador. Sim, pois além dos Millennials, muitas empresas ainda têm outras gerações trabalhando conjuntamente.
Portanto, os benefícios flexíveis abarcam muitas ofertas, desde a possibilidade de crescimento profissional, qualidade de vida, apoio a cursos de especialização e idiomas, pós-graduação, projetos desafiadores, flexibilidade de horário até o desenvolvimento carreira internacional. Fogem do pacote de benefícios tradicionalmente vistos e, por isso, são inovadores (assim como os próprios Millennials).
A Vidalink ajuda a sua organização com os planos de benefícios e a Leme oferece soluções inovadoras para o desenvolvimento das pessoas. Consulte nossa equipe sobre as Trilhas de Aprendizagem, os Programas de Mentoria e os Programas de Desenvolvimento de Líderes e Equipes.
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O processo de recrutamento e seleção é importante para o employer branding. Quais ações a sua organização tem feito para tornar essa etapa positiva?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 24/9/2018
▶ Para entender a relação entre employer branding e recrutamento e seleção, vamos trazer o conceito do universo do marketing para ajudar a definir o termo em inglês: branding é o conjunto de ações que possibilitam fazer a gestão da marca, desde a identidade visual da organização até o seu propósito no mundo. O impacto dessas ações resulta em como os clientes percebem a empresa.
O employer branding também é a percepção que o mercado tem da marca, mas em relação a ser um bom lugar para trabalhar. A imagem que os candidatos têm da organização e a capacidade da empresa empregadora em atrair (e manter) os melhores talentos, especialmente em virtude das ações promovidas para levar – e ter – as pessoas certas. Isto se traduz em entender qual é a reputação da organização como empregadora.
Não é preciso ir longe para entender como esse conceito é importante: existem sites especializados em receber depoimentos de colaboradores, inclusive com notas em relação ao salário, benefícios, lideranças, oportunidade de crescimento, cultura e qualidade de vida. Para encerrar a avaliação, se o (ex-)colaborador indica ou não a organização para outras pessoas trabalharem. Por isso, employer branding tem muita conexão com o RH e isso começa lá na etapa de recrutamento e seleção.
Toda empresa carrega uma reputação como marca empregadora, mesmo que nunca tenha se dado contato disso. Mas, com as informações cada vez mais expostas e acessíveis, vale a pena dedicar a atenção para o employer branding e reforçar os diferenciais da organização e o que a faz ser um bom lugar para trabalhar.
1. DIVULGAÇÃO DA VAGA
Divulgar adequadamente e nos canais certos a abertura de uma vaga é fundamental para conseguir captar currículos de talentos que realmente têm as competências técnicas e comportamentais para a consecução das atividades previstas. Antes da publicação dos dados, é importante definir todas as informações que podem ser apresentadas tanto sobre a vaga quanto sobre a companhia. Atenção: de acordo com um estudo promovido pelo LinkedIn, para deixar a sua vaga mais atrativa não inclua muitas informações sobre a empresa, pois elas podem tornar o anúncio desinteressante.
2. AGENDAMENTO DE ENTREVISTA
Quando um candidato é convidado para o processo seletivo com uma empresa com a qual ele nunca teve contato, o employer branding passa a vigorar com esse profissional. Por isso, a forma como o candidato é abordado diz muito sobre os valores da empresa contratante. Além dos dados sobre o processo seletivo, é importante atenção e cuidado ao falar com esse profissional ou ele pode declinar imediatamente.
3. SITE COM INFORMAÇÕES CONSISTENTES SOBRE A ORGANIZAÇÃO
O primeiro passo dado pelo candidato convidado para a entrevista é acessar o site da empresa e se informar sobre seus negócios. Esse profissional também vai buscar informações nas redes sociais e naquelas páginas especializadas em employer branding. Então, se o processo de recrutamento e seleção não tem sido produtivo e trazido profissionais distantes do perfil, vale a pena entender qual é a origem do problema. Uma pesquisa de clima pode ajudar nesse mapeamento.
4. ENTREVISTA COM O CANDIDATO
Este é o momento adequado para mostrar ao candidato a missão, a visão e os valores da organização e quão importante é para a companhia a posição para a qual ele esta se candidatando. O senso de pertencimento desde o início é um dos pontos que faz a diferença para o employer branding. E, claro, a pessoa destinada para conduzir a entrevista precisa abrir espaço para que o candidato faça perguntas também, de forma que seja possível a ele enxergar as possibilidades de aprendizagem e crescimento.
5. FEEDBACK SOBRE A ENTREVISTA
Fazer recrutamento e seleção exige dedicação e tempo. Mas, o momento posterior à entrevista com o candidato fortalece todo o relacionamento que começou a ser construído lá na divulgação da vaga. Se o candidato não foi aprovado, é necessário dar um feedback para ele! Não é justo deixar as pessoas sem saberem como foi o seu desempenho. Por outro lado, se o candidato foi aprovado, explicar adequadamente quais os próximos passos e deixá-lo confortável para o encontro seguinte são importantes para um processo saudável para todos. O processo seletivo assertivo diz muito sobre o trabalho da equipe de recrutamento e seleção.
6. FAÇA PROMESSAS QUE PODEM SER CUMPRIDAS
Prometer coisas que não podem ser cumpridas é muito ruim para o employer branding! Se o candidato for aprovado e, ao longo de sua jornada de trabalho, perceber que a “venda” tanto da vaga quanto da organização prometeu muito mais do que pode cumprir, a produtividade dele vai atingir níveis baixos, mesmo que ele tenha enorme talento. Cuidado para que o recrutamento e seleção não seja uma ação desesperada para o alcance de resultados.
As ações de employer branding devem ser perenes. Oferecer oportunidades de crescimento, treinar e desenvolver os colaboradores, possuir lideranças engajadas, viabilizar uma cultura organizacional salutar, assim como outros meios de promover o ambiente laboral confortável são essenciais para a qualidade de vida do trabalhador. Isso certamente impactará na reputação da empresa como marca empregadora, mas acima disso, em uma marca desejada pelos talentos.
A Leme Consultoria tem produtos e serviços que podem ajudar a transformar o employer branding da sua organização. Entre em contato conosco para saber como podemos ajudar a sua organização a se tornar o melhor lugar para trabalhar! ◼
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O papo da edição é com a consultora Marcia Vespa, autora do livro “Um RH Visto de Cima” (Qualitymark Editora), que já desenvolveu mais de dois mil líderes e, em seu livro, esclarece como o RH pode desatar os nós de relacionamento entre a direção da empresa e seus colaboradores.
por Revista News LET/ | 4/2016
Revista News LET – Em que sentido o fato de ser cada vez mais desafiante ocupar o posto de uma presidência os tem feito olhar o RH cada vez com maior valor? N.L. – Os novos profissionais que chegam aos postos de liderança em RH estão capacitados a “conversar” com o topo das organizações? DN.L. – De que forma a implementação de uma cultura pautada em valores assegura bom diálogo entre líder e liderados? Fonte: Revista News LET nº56, pág. 4 / Alexandre Peconick (3/2016) – “De Bate-Pronto com Marcia Vespa” |
► Mais sobre o novo livro de Marcia Vespa, Um RH Visto de Cima
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por Patrícia Bispo/RH.com.br | 13/7/2015
▶ O que uma empresa espera do profissional quando ele é contratado? Sem dúvida alguma, deseja que o colaborador atenda às necessidades do negócio e, quando possível, supere as expectativas que são pertinentes às suas atribuições. E quando essa talento atua diretamente na área de Recursos Humanos, algo muda? As expectativas geralmente são bem maiores… De acordo com a diretora de Educação Corporativa da Leme Consultoria, Marcia Vespa, o profissional de Recursos Humanos precisa se aproximar da alta direção. Marcia Vespa é uma das palestrantes da 4ª Jornada Virtual de Liderança – evento promovido pelo RH.com.br. Na oportunidade, a especialista em Educação Corporativa apresenta a palestra “Um RH Visto de Cima – O que a Alta Administração Espera que Você Saiba para Fazer a Diferença?“. Você pode assistir à palestra de Marcia Vespa e mais outras sete apresentações virtuais de especialistas que abordam temas relevantes sobre Liderança, no horário e no momento em que desejar, pois todo o conteúdo fica disponível durante 24 horas por dia. Faça sua inscrição para a 4ª Jornada Virtual de Liderança, acessando o endereço: www.rh.com.br/jornada. RH.com.br – Recentemente a senhora lançou mais um título, direcionado à Gestão de Pessoas: Um RH Visto de Cima – O que a Alta Administração Espera que Você Saiba para Fazer a Diferença. Qual o principal objetivo deste trabalho? RH – Esse livro pode servir de inspiração, para que o RH melhore sua performance, no dia a dia? RH – A senhora também aconselhara representantes das altas direções corporativas a mergulharem na leitura do seu trabalho? RH – Quais os tópicos de sua obra podem ser considerado como os mais “provocantes” para o leitor? RH – Nos últimos dez anos, quais as exigências mais expressivas em relação à gestão do profissional de RH? RH – E como os profissionais de RH, por outro lado, têm se comportado em relação a esse ritmo de exigências organizacionais? RH – Dentro do contexto brasileiro, como a senhora percebe a relação entre a área de RH e a alta direção das empresas? RH – Que considerações a senhora faria para o profissional de RH que busca fazer o diferencial? Fonte: RH.com.br |
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