Uma coisa é certa: desenvolver talentos já não é responsabilidade exclusiva das organizações. Mas ainda assim, as empresas têm investido em plataformas que colocam os colaboradores como protagonistas de sua aprendizagem. Descubra como são as Trilhas de Aprendizagem.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 22/11/2019 [atualizado em 12/6/2020]


▶ No final do mês de outubro de 2019, o jornal Valor e uma grande consultoria premiaram empresas com as melhores práticas de gestão de pessoas, segundo critérios como índice de engajamento dos funcionários e o índice de prosperidade.

Dentre as empresas premiadas estão: Grupo São Bernardo (de 100 a 500 colaboradores), Bem Brasil (de 501 a 1000 colaboradores), Grupo A. Yoshii (de 1001 a 1500 colaboradores), Copercampos (de 1501 a 3000 colaboradores), SLC Agrícola (de 3001 a 7000 colaboradores), Gazin (de 7001 a 17 mil colaboradores) e Itaú Unibanco (acima de 17 mil colaboradores). Portanto, uma variedade de portes e segmentos foram agraciados nesta 17ª edição do prêmio “Valor Carreira” (fonte: Conheça as empresas que se destacaram no “Valor Carreira”, Valor).

Um dos grandes destaques das boas práticas executadas por essas organizações é o fato de elas criarem oportunidades para seus colaboradores se desenvolverem, com o uso de recursos internos ou por meio de cursos com empresas externas. Não importa o modo, mas a motivação para isso: colocar o colaborador como protagonista de seu desenvolvimento.

Nós já temos falado sobre isso por vários artigos e no livro de Rogerio Leme, escrito em coautoria com Renan Sinachi, “O que você precisa realmente saber sobre o Futuro da Avaliação de Desempenho” (disponível para compra aqui), publicado em 2017, os autores já estavam evidenciando a relevância desse tema para o mercado.

A chegada constante de novas tecnologias, a demanda por novas habilidades, o aprimoramento das soft skills e mesmo das hard skills dos colaboradores é uma necessidade que não tem fim para as organizações. O mundo em constante evolução exige constante desenvolvimento e adaptação tanto da empresa quanto dos seus profissionais. Mas, um fato importante e indiscutível é esse, apontado no mesmo livro citado acima:


“Realmente, o colaborador é responsável pelo seu desenvolvimento. Entretanto, a empresa não pode simplesmente “lavar as mãos” com um sonoro “então se vira, colaborador”. A área de Recursos Humanos é a responsável por estruturar e direcionar o que é interessante e útil para seus colaboradores se desenvolverem, justamente para agregar valor ao negócio da organização.”

Rogerio Leme e Renan Sinachi, 2017.


E existe uma forma extremamente eficaz para fazer isso acontecer: com a implantação das Trilhas de Aprendizagem. E nós não estamos falando isso porque temos uma metodologia própria para este projeto, mas porque é exatamente o que essas empresas, reconhecidas pelas suas práticas, têm feito para desenvolver os seus talentos.


O QUE SÃO TRILHAS DE APRENDIZAGEM

As Trilhas de Aprendizagem são um conjunto de ações que permitem que o colaborador – usuário da trilha –, adquira conhecimentos e aumente suas competências recorrendo a um banco de informações que são base da gestão do conhecimento, para promover seu desenvolvimento de forma estruturada à realidade organizacional.

Esse “banco de informações” é composto por diversos conteúdos disponibilizados para os colaboradores, organizadas como trilhas, com diferentes caminhos para chegar a um único objetivo: o desenvolvimento sustentável e alinhado às expectativas organizacionais, com diversas formas de aquisição de conhecimento.

O colaborador pode acessar esse banco de informações, aliás, a Trilha de Aprendizagem, para se autodesenvolver consumindo conteúdos que, antes de serem disponibilizados, passaram por uma curadoria. É justamente esse o ponto de reflexão de Rogerio e Renan quando eles dizem que a empresa não pode “lavar as mãos” quanto à aprendizagem de seus colaboradores.

As Trilhas de Aprendizagem precisam ter um conteúdo aderente à organização e, mais do que isso, realmente relevante ao desenvolvimento dos profissionais. Isto significa que não basta dizer ao colaborador que ele precisa se desenvolver em determinada competência, mas prover conteúdos pertinentes ao seu desenvolvimento, que tanto podem ser elaborados internamente quanto advindos de outros meios, como livros, séries, podcasts, vídeos no Youtube e outros, DESDE QUE tenham passado por uma validação de aderência ou a tal da curadoria.


COMO ELABORAR TRILHAS DE APRENDIZAGEM

Existem duas formas principais de como elaborar as Trilhas de Aprendizagem:
1. Refletindo sobre quais problemas devem ser resolvidos na organização e
2. Pela identificação dos produtos entregues pelas áreas.
Esse modelo é extremamente aderente aos clientes da Leme Consultoria que já utilizam o MAP – Mapa de Atribuições por Produto, pois vai gerar Trilhas de Aprendizagem sem achismos, sem desperdício de tempo, com precisão e de acordo com a estratégia da organização.

Independentemente da estratégia escolhida, é importante que você elabore as Trilhas de toda a organização de uma só vez. É necessário identificar áreas que têm passado por situações mais complexas, como grande rotatividade ou dificuldade de atingimento de metas, e começar por elas.

A implantação precisa ser gradativa e com metas de curto prazo para serem cumpridas. Assim, os erros e as correções acontecem mais rapidamente, assim como os resultados são gerados de forma mais ágil. Aliás, esse é o gancho para sugerir que você acesse, também, nosso conteúdo sobre “Gestão do Desempenho com Método Ágil”. Nesse link você tem acesso ao artigo e à live gravada em novembro de 2019.

E lembre-se sempre de sensibilizar os colaboradores, de todos os níveis hierárquicos, para a importância desse projeto. Nada indica que a velocidade de transformação do mundo vai reduzir nos próximos anos. Pelo contrário, ela está cada vez mais veloz. Portanto, disponibilizar conteúdos para que as pessoas se autodesenvolvam é papel da organização, assim como, a proatividade dos colaboradores para adquirirem conhecimento é fundamental para que se mantenham em atividade e produtivos para a empresa.

Mas, se você quiser conhecer mais sobre as Trilhas de Aprendizagem, nesse link você encontra um webinário feito pelo Rogerio Leme, com mais informações sobre a importância e como implantar esse projeto.

Quer saber como podemos ajudar sua empresa com as Trilhas de Aprendizagem? Entre em contato pelo formulário abaixo! ◼




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Rogerio Leme, Elsimar Gonçalves e Renan Sinachi falaram sobre a Gestão do Desempenho Ágil em uma live no mês de novembro. Separamos os principais insights dessa conversa para você. Confira abaixo!

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 19/11/2019


▶ Em 13 de novembro, realizamos a live “Gestão do Desempenho Ágil: sua organização está preparada para 2020?”, que foi conduzida por Rogerio Leme. Este bate-papo contou também com as presenças de Renan Sinachi e Elsimar Gonçalves, que trouxeram um pouco da história do surgimento dos métodos ágeis, reflexões sobre a aplicação em empresas com gestão clássica e startups e responderam aos questionamentos feitos ao longo da apresentação.

Hoje, fizemos um compilado com os principais insights extraídos desse bate-papo e elencamos abaixo para você. Confira!

1 – O RH Ágil é a otimização da performance da empresa para que as respostas venham de forma mais rápida. Isso implica em desburocratização, redução de processos e identificação do que é crucialmente importante.
2 – É necessário um momento de transição entre a gestão tradicional para a Gestão Ágil, pois essa mudança não acontece do dia para a noite.
3 – A implementação da Gestão Ágil é uma mudança de cultura e não de processos. Simplificar processos é importante também, mas a gestão ágil contempla outras ações além da desburocratização.
4 – Avaliação de Desempenho não é Gestão do Desempenho. A Avaliação é um caminho para chegar à Gestão do Desempenho.
5 – Ações de curto prazo para atingimento de metas de longo prazo ajudam a promover a “vantagem da felicidade”, de forma que os colaboradores consigam trabalham mais, melhor, mais felizes e sendo mais produtivos.
6 – A Gestão do Desempenho Ágil é a capacidade de reduzir o período de análise do desempenho do colaborador e isso não deve acontecer com o aumento da frequência de avaliações.
7 – O líder deve atuar cada vez mais próximo de sua equipe, para acompanhar a evolução de cada ação programada (sprint).
8 – Indicadores são excelentes motivadores para o C-Level e, para os colaboradores, o engajamento e a motivação estão no propósito.
9 – Agilidade é incompatível com perfeição. E a falta da perfeição não é sinônimo de irresponsabilidade.
10 – Não podemos mais confundir “devolutiva da avaliação” com “feedback”. O feedback precisa ser contínuo, pois é justamente onde acontece a Gestão do Desempenho.
11 – O RH não pode ser o centralizador da Gestão do Desempenho e sim, ser o apoiador do processo.
12 – O modelo “totalmente ágil” não funciona para todas as empresas. Entretanto, as empresas tradicionais podem ser ágeis dentro das limitações que o seu negócio impõe.
13 – É necessário desenvolver equipes e gestores para a cultura do Método Ágil e a Leme pode ajudar nisso. No formulário abaixo, você pode fazer a sua solicitação de visita.
14 – Implantar metodologia de Gestão do Desempenho Ágil não deve ser confundido com implantar uma metodologia precipitada de Gestão do Desempenho.
15 – Setor público também pode implantar métodos ágeis, pois o foco é a simplificação dos processos e, neste caso, naqueles nos quais há governança e oportunidade para agir.


Em linhas gerais: Gestão do Desempenho Ágil exige mudança de cultura na organização, independentemente do porte, segmento, se pública ou privada. Deixar de executar alguns processos como os de uma empresa tradicional não vai caracterizar a organização como “ágil”. O que precisa começar a ser feito é determinar ações de curto prazo para o atingimento das metas, mesmo que de longo prazo, utilizando OKRs, acordos, sprints. É muito mais fácil promover ajustes em períodos menores, afinal, se há algo que é preciso resolver, essa situação é resolvida na hora e os resultados aparecem mais rapidamente também.

Para isso, é necessário implementar alguns recursos, tais como a cultura do feedback do dia a dia e as Trilhas de Aprendizagem. A aproximação de líderes e liderados é fundamental nesse processo de mudança de mindset para o Modelo Ágil.

Para assistir à live completa, bem como a seção de perguntas e respostas, acesse este link. ◼




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