Temos falado muito sobre o protagonismo na aprendizagem e como as empresas têm investido em recursos tecnológicos para facilitar o acesso dos colaboradores a conteúdos relevantes. E você? Já pensou na sua trilha de aprendizagem pessoal?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 16/12/2019
▶ Nesta época de final de ano, mesmo sem ser de forma intencional, nós nos pegamos fazendo planos para o próximo ano. E tudo bem! Pode ser que o gatilho dispare porque a Simone surge “do nada” nos cobrando sobre o que fizemos ou porque realmente queremos algumas metas para cumprir no ano que chega.
E desenvolvimento é um tema que sempre está na nossa pauta. Seja para aprimorar a segunda língua, um curso sobre um tema novo no mercado, aperfeiçoar um hobby (música, jardinagem, organização de festas, maquiagem, artesanato) ou mudança de carreira; não importa o motivo, mas estar em constante evolução.
Isso é fundamental para fomentar a cultura do protagonismo no desenvolvimento. Afinal, as empresas já não são as únicas responsáveis pelo desenvolvimento dos seus colaboradores e, menos ainda se estamos falando sobre desenvolvimento pessoal ou temas que, aparentemente, têm pouca relação com a função desempenhada na companhia.
Foi pensando nisso que levantamos diversas opções de cursos em EAD que ajudarão você a se especializar nos mais variados temas. Monte a sua trilha de aprendizagem pessoal para 2020 e tenha um ano repleto de realizações! Dê uma olhada nessa seleção!
Alura
É a maior plataforma brasileira de cursos online, focada em tecnologia. Mas, se tecnologia não é a sua praia, não se preocupe: há cursos de “Marketing Digital” e “Inovação & Gestão” que vão agregar muitas competências e habilidades ao seu currículo. O pacote de menor valor é de 12 x R$ 75,00 (preço apurado em dezembro/2019).
O catálogo dos cursos está disponível aqui.
Coursera A plataforma proporciona acesso à educação por meio das parcerias com as melhores universidades e organizações do mundo. USP, Unicamp, Stanford, Universidade de Michigan, Google, IBM, Intel são algumas das inúmeras instituições que promovem conteúdo de altíssima qualidade. O esquema de ensino inclui palestras, fóruns de discussão, alguns cursos têm até “trabalho” em grupo e tudo é online. Para receber o certificado dos cursos, é preciso pagar. Mas, é possível assistir gratuitamente como ouvinte e sem receber o certificado. O site deles está aqui.
Endeavor O foco da Endeavor são os empreendedores. Por isso, os conteúdos dessa organização visam proporcionar ao público o entendimento do empreendedorismo como uma competência fundamental para crescimento profissional e pessoal. O canal está disponível no Youtube e eles também disponibilizam cursos online gratuitos, alguns em parceria com o SEBRAE.
FGV Online
Com certeza você sabe que os cursos da FGV são excelentes. E talvez você saiba que muitos deles são gratuitos. Mas, se você ainda não sabia disso, chegou a oportunidade de ter no seu currículo alguns cursos de uma das mais renomadas instituições de ensino do país. Veja mais:
– Gratuitos:
Cursos que variam de 2 a 30 horas, com temas de diferentes áreas do conhecimento, desde Administração Pública até Tecnologia e Ciência de Dados. O público-alvo foca em formação gerencial até alta gestão. Então, tem muita oportunidade de conteúdo aqui.
– Requerem investimento:
Com cursos de curta e média duração, MBA ou pós-graduação online, estes dois últimos, com carga horária de 432 horas. Vale a pena das uma olhada nos temas. São 7 cursos entre MBA e pós e mais de 80 cursos de curta e média duração.
Leme
A Leme levanta a bandeira do protagonismo na educação e, por isso, não podia ficar de fora dessa. Em nosso canal no Youtube, há muitos vídeos com dicas para desenvolvimento, dúvidas respondidas diretamente pelo Rogerio Leme, cases de clientes e muito mais. Nos links abaixo, você acessa conteúdo gratuito sobre Gestão Estratégica de Pessoas. Mais de 10 horas de conteúdo online, produzido por nossos especialistas:
– Webinário “Gestão do Desempenho” – 5 aulas, com Rogerio Leme, Renan Sinachi, Marcia Vespa, Elsimar Gonçalves, Victor Barbalho e Jennyfer Mariano;
– Webinário “Tudo que não te contaram sobre Remuneração Estratégica”, com Renan Sinachi e Jorge Ruivo;
– Bate-papo e esclarecimento de dúvidas com Rogerio Leme, Renan Sinachi e Elsimar Gonçalves sobre “Gestão do Desempenho Ágil”
Me Poupe! Nathalia Arcuri tem um propósito: “oferecer de graça educação financeira ao maior número possível de pessoas e tirar milhões de brasileiros da inércia financeira.” É isso que ela faz com os vídeos disponíveis no seu canal no Youtube, além de conteúdos no site. Dicas importantes, desde como negociar melhores condições nas compras até fazer investimentos arrojados. Não importa se você é pessoa física, pessoa jurídica, empreendedor iniciante ou freelancer. Tem conteúdo para todos! O site é este e aqui está o canal do Youtube.
Mestres da Criatividade Criatividade se aprende também! A proposta dessa plataforma é promover insights sobre o processo da criatividade, com profissionais expoentes em diversas áreas, como publicidade, artes, urbanismo, arquitetura, negócios, saúde, sustentabilidade, design, gastronomia, moda e comunicação. Alguns dos “instrutores” da plataforma: João Carlos Martins – Maestro e Pianista, Eduardo Kobra – Artista Plástico, Luiza Trajano – Empresária, Duda Molinos – Maquiador, Alex Atala – Chef, Fernando Henrique Cardoso – Sociólogo, dentre outros. O valor da assinatura: R$ 1,99/mês (valor apurado em dezembro de 2019). Conteúdo novo toda semana. Informações aqui.
SENAC EAD Também é uma das maiores instituições de ensino do país e entrou de uma vez nos cursos EAD. No rol de opções, há desde cursos livres até a pós-graduação. Entre os cursos livres, há cursos nas áreas de artes, beleza, comunicação, informática, segurança, turismo e outras. As opções estão neste link.
Udemy
A Udemy é uma plataforma que congrega mais de 100 mil cursos online, com conteúdos desenvolvidos por especialistas e você tem acesso vitalício ao material adquirido, para aprender no seu tempo. Tem cursos gratuitos e milhares de cursos pagos, com valores que começam em R$ 21,90. Vale a pena dar uma olhada no catálogo deles.
Ah, e outra coisa muito legal: se o seu plano de desenvolvimento para 2020 é tornar-se um facilitador de cursos, na plataforma da Udemy você pode colocar essa sua meta em prática. Neste link há mais informações.
Conhece outras plataformas para aprendizagem? Compartilhe a informação com a gente! ◼
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4 indicações de livros para Recursos Humanos
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Uma coisa é certa: desenvolver talentos já não é responsabilidade exclusiva das organizações. Mas ainda assim, as empresas têm investido em plataformas que colocam os colaboradores como protagonistas de sua aprendizagem. Descubra como são as Trilhas de Aprendizagem.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 22/11/2019 [atualizado em 12/6/2020]
▶ No final do mês de outubro de 2019, o jornal Valor e uma grande consultoria premiaram empresas com as melhores práticas de gestão de pessoas, segundo critérios como índice de engajamento dos funcionários e o índice de prosperidade.
Dentre as empresas premiadas estão: Grupo São Bernardo (de 100 a 500 colaboradores), Bem Brasil (de 501 a 1000 colaboradores), Grupo A. Yoshii (de 1001 a 1500 colaboradores), Copercampos (de 1501 a 3000 colaboradores), SLC Agrícola (de 3001 a 7000 colaboradores), Gazin (de 7001 a 17 mil colaboradores) e Itaú Unibanco (acima de 17 mil colaboradores). Portanto, uma variedade de portes e segmentos foram agraciados nesta 17ª edição do prêmio “Valor Carreira” (fonte: Conheça as empresas que se destacaram no “Valor Carreira”, Valor).
Um dos grandes destaques das boas práticas executadas por essas organizações é o fato de elas criarem oportunidades para seus colaboradores se desenvolverem, com o uso de recursos internos ou por meio de cursos com empresas externas. Não importa o modo, mas a motivação para isso: colocar o colaborador como protagonista de seu desenvolvimento.
Nós já temos falado sobre isso por vários artigos e no livro de Rogerio Leme, escrito em coautoria com Renan Sinachi, “O que você precisa realmente saber sobre o Futuro da Avaliação de Desempenho” (disponível para compra aqui), publicado em 2017, os autores já estavam evidenciando a relevância desse tema para o mercado.
A chegada constante de novas tecnologias, a demanda por novas habilidades, o aprimoramento das soft skills e mesmo das hard skills dos colaboradores é uma necessidade que não tem fim para as organizações. O mundo em constante evolução exige constante desenvolvimento e adaptação tanto da empresa quanto dos seus profissionais. Mas, um fato importante e indiscutível é esse, apontado no mesmo livro citado acima:
“Realmente, o colaborador é responsável pelo seu desenvolvimento. Entretanto, a empresa não pode simplesmente “lavar as mãos” com um sonoro “então se vira, colaborador”. A área de Recursos Humanos é a responsável por estruturar e direcionar o que é interessante e útil para seus colaboradores se desenvolverem, justamente para agregar valor ao negócio da organização.”
Rogerio Leme e Renan Sinachi, 2017.
E existe uma forma extremamente eficaz para fazer isso acontecer: com a implantação das Trilhas de Aprendizagem. E nós não estamos falando isso porque temos uma metodologia própria para este projeto, mas porque é exatamente o que essas empresas, reconhecidas pelas suas práticas, têm feito para desenvolver os seus talentos.
As Trilhas de Aprendizagem são um conjunto de ações que permitem que o colaborador – usuário da trilha –, adquira conhecimentos e aumente suas competências recorrendo a um banco de informações que são base da gestão do conhecimento, para promover seu desenvolvimento de forma estruturada à realidade organizacional.
Esse “banco de informações” é composto por diversos conteúdos disponibilizados para os colaboradores, organizadas como trilhas, com diferentes caminhos para chegar a um único objetivo: o desenvolvimento sustentável e alinhado às expectativas organizacionais, com diversas formas de aquisição de conhecimento.
O colaborador pode acessar esse banco de informações, aliás, a Trilha de Aprendizagem, para se autodesenvolver consumindo conteúdos que, antes de serem disponibilizados, passaram por uma curadoria. É justamente esse o ponto de reflexão de Rogerio e Renan quando eles dizem que a empresa não pode “lavar as mãos” quanto à aprendizagem de seus colaboradores.
As Trilhas de Aprendizagem precisam ter um conteúdo aderente à organização e, mais do que isso, realmente relevante ao desenvolvimento dos profissionais. Isto significa que não basta dizer ao colaborador que ele precisa se desenvolver em determinada competência, mas prover conteúdos pertinentes ao seu desenvolvimento, que tanto podem ser elaborados internamente quanto advindos de outros meios, como livros, séries, podcasts, vídeos no Youtube e outros, DESDE QUE tenham passado por uma validação de aderência ou a tal da curadoria.
Existem duas formas principais de como elaborar as Trilhas de Aprendizagem:
1. Refletindo sobre quais problemas devem ser resolvidos na organização e
2. Pela identificação dos produtos entregues pelas áreas. Esse modelo é extremamente aderente aos clientes da Leme Consultoria que já utilizam o MAP – Mapa de Atribuições por Produto, pois vai gerar Trilhas de Aprendizagem sem achismos, sem desperdício de tempo, com precisão e de acordo com a estratégia da organização.
Independentemente da estratégia escolhida, é importante que você elabore as Trilhas de toda a organização de uma só vez. É necessário identificar áreas que têm passado por situações mais complexas, como grande rotatividade ou dificuldade de atingimento de metas, e começar por elas.
A implantação precisa ser gradativa e com metas de curto prazo para serem cumpridas. Assim, os erros e as correções acontecem mais rapidamente, assim como os resultados são gerados de forma mais ágil. Aliás, esse é o gancho para sugerir que você acesse, também, nosso conteúdo sobre “Gestão do Desempenho com Método Ágil”. Nesse link você tem acesso ao artigo e à live gravada em novembro de 2019.
E lembre-se sempre de sensibilizar os colaboradores, de todos os níveis hierárquicos, para a importância desse projeto. Nada indica que a velocidade de transformação do mundo vai reduzir nos próximos anos. Pelo contrário, ela está cada vez mais veloz. Portanto, disponibilizar conteúdos para que as pessoas se autodesenvolvam é papel da organização, assim como, a proatividade dos colaboradores para adquirirem conhecimento é fundamental para que se mantenham em atividade e produtivos para a empresa.
Mas, se você quiser conhecer mais sobre as Trilhas de Aprendizagem, nesse link você encontra um webinário feito pelo Rogerio Leme, com mais informações sobre a importância e como implantar esse projeto.
Quer saber como podemos ajudar sua empresa com as Trilhas de Aprendizagem? Entre em contato pelo formulário abaixo! ◼
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Rogerio Leme deu dicas sobre como passar pela mudança de carreira de forma saudável, no quadro “Carteira Assinada”, do Balanço Geral Joinville. Confira!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 11/11/2019
▶ A opção pela mudança de carreira pode ser provocada por muitos motivos, desde a busca por melhores salários ou até o desejo de concretizar um sonho, uma realização pessoal.
Além disso, temos de esperar muitas mudanças do próprio mercado em pouco tempo, causadas, em grande parte, pelo avanço veloz da tecnologia. 85% das funções que estarão em alta até 2030, e estamos falando dos próximos 11 anos, ainda não existem.
Não importam os motivos que levem as pessoas a decidirem mudar de carreira, no entanto, é fundamental que seja algo pensado, estudado e, inclusive, considerando os custos que, inevitavelmente, podem acontecer com essa transição.
Rogerio Leme, professor da Sustentare Escola de Negócios, concedeu uma entrevista ao quadro “Carteira Assinada”, do programa Balanço Geral Joinville. A entrevista foi ao ar no dia 5/11.
Dentre as dicas sobre mudança de carreira, o Prof. Rogerio destaca:
– o profissional do futuro deve estar preparado para o que ele ainda não sabe;
– cada pessoa é responsável pelo seu próprio desenvolvimento, estando ou não em fase de transição de carreira;
– o lifelong learning é fundamental;
– estudo de assunto interligados à nova atividade/área de atuação;
– é necessário planejamento, desde se aprofundar no mercado da nova atividade até questões financeiras pessoais.
Abaixo, é possível assistir ao quadro completo, com a íntegra da entrevista com o Prof. Rogerio Leme:
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Como usar as Trilhas de Aprendizagem para desenvolver as Soft Skills
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As Trilhas de Aprendizagem se estabelecem como um meio produtivo de desenvolvimento e aperfeiçoamento de pessoas. Soft skills também podem ser trabalhadas nesse modelo, indicado para empresas de todos os portes.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 4/10/2019
▶ Treinar e desenvolver pessoas é um ciclo sem fim nas organizações. Entretanto, as empresas já preveem a redução da sua responsabilidade exclusiva pelo desenvolvimento de seus colaboradores. Como já falamos em momentos anteriores, o modelo de ensino-aprendizagem como estamos acostumados a ver está ultrapassado.
As mais modernas metodologias de educação corporativa que visam ao desenvolvimento tanto técnico quanto – e especialmente –, comportamental, posicionam a organização como curadora de conteúdo e fornecedora dos meios que facilitem o acesso dos colaboradores ao conjunto de materiais para sua capacitação. Um dos modelos de maior aplicabilidade é o das Trilhas de Aprendizagem.
As Trilhas dão autonomia aos colaboradores para se desenvolverem em sua carreira ou em temas de seu interesse na organização. Muitas vezes, o colaborador tem intenção de mudar de área e é possível que se prepare proativamente para isso, dentro da própria organização e com conteúdo apurado, que já passou por uma curadoria e está pronto para ser consumido.
Modele as Trilhas de Aprendizagem de sua empresa com a Leme. Solicite uma visita pelo formulário no final da página!
Neste mês de setembro, a IBM, por meio do Institute for Business Value (um instituto ligado à própria IBM, que fornece pesquisas para tornar negócios mais estratégicos e inteligentes) divulgou um estudo com a previsão de que, até 2022, cerca de 120 milhões de profissionais das dez maiores economias do mundo terão de se recapacitar em virtude da utilização da Inteligência Artificial e da automação em suas atividades. Só no Brasil, são mais de 7 milhões de profissionais contabilizados nessa condição.
As empresas não podem arcar com toda a responsabilidade de capacitar todas essas pessoas. Ao mesmo tempo, as companhias não podem deixar de olhar para a qualificação da sua própria força de trabalho. Por isso, o protagonismo na aprendizagem e o desenvolvimento ágil dos colaboradores será cada vez mais requerido.
Um elemento fundamental em todo esse processo são as soft skills. Já demos pista anteriormente de quão essencial é o desenvolvimento comportamental das pessoas. Agora, reforçamos que de nada adiantará o aperfeiçoamento desses 120 milhões de pessoas somente em competências técnicas. Daqui para frente, as competências comportamentais serão ainda mais fundamentais para os profissionais.
As tais soft skills estão sendo mais demandadas exatamente porquê as pessoas conseguem se desenvolver tecnicamente de forma muito mais fácil hoje. As dúvidas são esclarecidas rapidamente com uma pesquisa no Google, com uma pergunta lançada em um fórum de discussão especializado ou entre um grupo de amigos. O desenvolvimento das hard skills está simplificado.
Mas, as competências comportamentais… Ah! Essas precisam ser enfatizadas e continuamente aperfeiçoadas. Inclusive, as soft skills são o diferencial competitivo entre profissionais igualmente capacitados tecnicamente. Elas ajudam gestores na tomada de decisões com relação à sua equipe. São essas habilidades sociais que também diferenciam pessoas de robôs. E elas são fundamentais para quem deseja assumir o protagonismo de seu desenvolvimento.
De desenvolvimento mais complexo do que as competências técnicas, as soft skills são subjetivas e exigem que as pessoas tenham consciência sobre si mesmas. É isso: o desenvolvimento ou aperfeiçoamento das competências comportamentais começa com o autoconhecimento.
O profissional que deseja se autodesenvolver em sua carreira ou em outras posições na organização pode buscar quais são os caminhos pelos quais pode seguir em sua qualificação comportamental por meio das Trilhas de Aprendizagem estabelecidas. Sim, porque é possível desenvolver trilhas de acordo com as demandas organizacionais:
– Trilha de Competências Comportamentais;
– Trilha de Competências de Negócios;
– Trilha de Áreas de Conhecimento;
– Trilha de Cargos, Funções e Carreiras.
Portanto, se o foco do profissional é uma posição de liderança, ele pode seguir a Trilha de Carreira para se autodesenvolver comportamentalmente. E, como “efeito colateral”, ainda tem a chance de conhecer quais são as competências técnicas exigidas pela organização para profissionais em posição de liderança.
Dentre as opções de desenvolvimento, podem existir diversas formas de aquisição de conhecimento: ler livros, assistir a filmes, séries ou vídeos em plataformas de streaming, participar de grupos de discussão presencial ou online, mentoring, treinamentos EAD ou presenciais, podcasts e demais alternativas que a companhia deseje disponibilizar às suas pessoas.
A cada Trilha percorrida, o colaborador terá acesso a conteúdos diferentes. Algumas Trilhas podem exigir uma parada para a aplicação de avaliação de aprendizagem, enquanto outras podem seguir sem essa necessidade. Não há nenhum problema neste formato e a definição de aplicar ou não a avaliação é uma estratégia da organização.
Criar essas jornadas de desenvolvimento são essenciais para qualificar a mão de obra “dentro da própria casa”. As Trilhas de Aprendizagem são funcionais porque as pessoas não precisam se ausentar no horário de trabalho ou comprometer o horário pós-período comercial para serem desenvolvidas. Até porque, uma das premissas das Trilhas de Aprendizagem é estarem disponibilizadas em local de fácil acesso aos colaboradores, portanto, de sua própria estação de trabalho as pessoas podem caminhar rumo ao seu desenvolvimento.
Para a organização, gradativamente, o investimento com a qualificação de sua mão de obra vai ficando menor, afinal, muita coisa pode ser produzida internamente e uma outra quantidade de materiais podem ser indicações de conteúdos gratuitos na Internet. À medida que a cultura do protagonismo na aprendizagem vai se instaurando, esse modelo passa a ser parte da rotina dos profissionais.
É claro que há despesas, especialmente no princípio, com a implantação do projeto. Se a empresa optar por elaborar as Trilhas de Aprendizagem internamente, tem de ter consciência de que uma equipe deverá ser montada para essa finalidade. Em outros casos, é possível fazer a contratação de uma consultoria, como a Leme, para estruturar o projeto. Ainda assim, esse comitê de colaboradores será demandado – numa escala menor, mas ainda assim, indispensável.
O que precisa ficar claro é que as empresas não podem se omitir quanto ao desenvolvimento dos seus colaboradores, mesmo que a proatividade na aprendizagem seja um perfil muito mais requerido a partir de agora. Na verdade, há uma realocamento de esforços da companhia quanto à forma de disponibilizar desenvolvimento para os colaboradores; se antes a organização conectava sua mão de obra a um profissional especializado, hoje a organização conecta essa mesma mão de obra a um conteúdo já estruturado. É mais rápido, assim como o retorno com a aplicação prática do que foi aprendido! ◼
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Conheça 8 dicas de podcasts para começar a ouvir ainda hoje e uma sugestão bônus para acelerar sua aprendizagem.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/9/2019
▶ Os podcasts já existem há bastante tempo, mas, há pouco mais de 2 anos, o consumo de conteúdo por meio desse tipo de streaming aumentou consideravelmente no Brasil – fomos o segundo país que mais baixou apps para podcasts em 2018. Com o crescimento do consumo, começaram a aparecer, também, centenas de novos “podcasters” (assim como foi a febre com os “youtubers”).
É claro que isso não é um problema, afinal, esse streaming de áudio oferece conteúdo sob demanda e sobre todo tipo de tema. Tem canal para quem está se preparando para o vestibular, com resumo de notícias, sobre desenvolvimento, de humor, de fofoca, para quem tem algum hobby (cerveja artesanal, música, cinema, fotografia), enfim, há uma infinidade de conteúdos para agradar todos os gostos.
Aliás, ser disponibilizado em áudio é outra das vantagens dos podcasts, pois as pessoas podem ouvir o seu programa favorito no carro, no ônibus, na academia, fazendo o jantar, na fila do banco ou tomando banho.
Ninguém precisa parar, necessariamente, de fazer uma atividade para aproveitar o podcast. Além disso, os arquivos ficam armazenados em um aplicativo de transmissão e podem ser ouvidos no dia e no horário que a pessoa quiser.
Nem precisa estar conectado à Internet para ouvir; existem apps que permitem o download do episódio para ser ouvido em locais sem acesso à rede. E, fique tranquilo quanto ao consumo da Internet móvel: o podcast consome muito menos dados do que um vídeo do Youtube, por exemplo. Outro detalhe: não há regra quanto à duração dos episódios, que podem variar de 4, 5 minutos ou chegar a 90 minutos. Isso varia de acordo com o foco de cada canal.
Então, não tem desculpa para não conhecer (e se apaixonar) por essa tendência que já se estabeleceu fortemente por aqui. Não tem custo, tem para todos os públicos e é recurso de desenvolvimento profissional e pessoal.
O Spotify e o Deezer, tradicionais streamings de músicas também congregam diversos canais de podcast. Os canais mais populares do Brasil podem ser ouvidos nesses apps. Caso você não tenha nenhum desses aplicativos instalados, pode utilizar outras ferramentas de transmissão, conhecidas como “agregadores” de canais.
Alguns agregadores bem populares e funcionais, que têm opções gratuitas ou planos pagos, são: Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox, TuneIn, Podcast Go e Podcast Addict. Se você simplesmente digitar a palavra “podcast” no Play Store (Android) ou no App Store (iOS – iPhone) vão aparecer centenas de opções para download. É só escolher o mais adequado para você.
As sugestões desses canais são aleatórias, sem base em uma regra fixa. Tentamos abranger diversos canais com conteúdos diferentes. Alguns trarão conteúdos com pontos de vistas que podem divergir dos seus, mas desde quando a pluralidade e o respeito a outras opiniões são um problema? Aliás, se estamos falando sobre desenvolvimento, ouvir outras propostas também ajuda em nosso crescimento.
E apenas uma informação adicional: hoje, dia 30 de setembro, comemora-se o Dia Internacional do Podcast. Então, pegue seu fone de ouvido e celebre essa data ouvindo conteúdos de alta relevância!
GunCast | Criatividade e Inovação: Murilo Gun é o apresentador desse podcast e os temas sempre envolvem criatividade, empreendedorismo e inovação. Normalmente há convidados para debaterem com ele e essa adição de outras pessoas torna os episódios mais dinâmicos. O canal chegou ao número 300 recentemente.
CBN Profissional: desenvolvido em parceria com a HSM Educação Executiva, é um canal que promove conversas com líderes e especialistas do mercado.
Mamilos: a descrição do canal é “jornalismo de peito aberto”. As apresentadoras promovem discussões sobre temas polêmicos em alta tanto nas redes sociais quanto na sociedade de forma geral e fazem uma leitura aprofundada dos assuntos. Vai ao ar às sextas-feiras, no final do dia.
Café da Manhã: promovido pela Folha de São Paulo. Traz análises e notícias importantes para começar o dia. Tem conteúdo original entregue de segunda a sexta-feira, sempre no período da manhã.
Nerdcast: é um dos podcasts mais acessados do Brasil, porque os apresentadores conseguem imprimir bom humor a um conteúdo de valor. O canal é de cultura pop, mas fala de tudo um pouco, por isso, é tão querido entre o público de todas as idades.
Lidercast: é uma conversa leve, um formato simples sobre temas desafiadores, como liderança e empreendedorismo, apresentado por Luciano Pires (que também está à frente do podcast Café Brasil).
Batida Perfeita: apresentado pela Profª. Dalva Corrêa, com dicas gramaticais para descomplicar o dia a dia. Dicas rápidas e essenciais para se comunicar melhor.
Inglês do Zero: O Teacher Jay (Jader Lelis) trabalha com uma metodologia que promete ajudar as pessoas a aprenderem, definitivamente, o inglês.
DICA BÔNUS
12minutos: a indicação é do nosso diretor de Gestão e Estratégia, Renan Sinachi. A promessa do 12minutos é concentrar as principais ideias e conceitos-chave de livros best-sellers de não ficção em áudios de até 12 minutos. É possível acessar o conteúdo, também, como microbooks que podem ser lidos em até 12 minutos. Dá para escolher a linguagem (Português, Inglês ou Espanhol). Alguns dos livros mais populares: “O Poder do Hábito”, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, “Steve Jobs”, “Pai Rico Pai Pobre”. O aplicativo libera uma versão teste por 3 dias e depois disso, tem opções de planos pagos.
Tem outro podcast para indicar? Compartilhe com a gente! ◼
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Fizemos uma análise sobre o recente estudo divulgado pela Pearson e o protagonismo na educação é a principal tendência identificada. As empresas não podem deixar de seguir também por esse caminho. Veja como implantar o protagonismo na aprendizagem em sua empresa.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 25/9/2019
▶ A Pearson realizou pela primeira vez a pesquisa Global Learner Survey, em que ouviu 11 mil estudantes de 16 a 70 anos, de 19 países, sobre temas como: qualidade do sistema educacional de seu país, carreiras e o futuro do trabalho e tecnologia. Dentre muitas percepções apuradas, uma delas é muito clara: o protagonismo na educação é a tendência que não tem mais volta. E esses 11 mil alunos embarcarão ou já estão embarcados no mercado de trabalho com essa filosofia internalizada.
O tradicional esquema “treinamento em sala de aula” está deixando de ser o principal recurso de aprendizagem. Aliás, a própria educação formal já está dando espaço para um modelo mais flexível e isso tem fortes reflexos no mercado corporativo. A ânsia pelo protagonismo na aprendizagem é sinal dos novos tempos. Como já disse Murilo Gun, a velocidade de aprendizagem tem que ser tão rápida quanto as mudanças do mundo, se não, vamos ficando para trás.
As empresas já não podem mais ser as responsáveis pelo desenvolvimento de seus profissionais e essa nem é a postura daqueles que estão ou entrarão agora no mercado. Portanto, se os que chegam para trabalhar têm essa faceta autodidata, as empresas precisam se adaptar a esse novo modelo de força de trabalho. O risco está em deixar os colaboradores acessarem quaisquer informações e conteúdos que não passam por um crivo, uma curadoria, efetivamente. Mas, existe uma forma de lidar com essa questão e desenvolver as pessoas de forma organizada e alinhada à estratégia organizacional.
Além do aspecto DIY (acrônimo de “Do it yourself”), outras descobertas foram feitas com o estudo da Pearsons. Separamos 5 tópicos que têm ampla relação com o mercado de trabalho e fizemos algumas considerações acerca de cada item:
Essa é a percepção quanto à educação fundamental e superior, portanto, as companhias têm de continuar se adequando. A digitalização do desenvolvimento profissional já está à nossa disposição de diversas formas: cursos pagos e gratuitos via EAD, plataformas de LMS, tutoriais gratuitos no Youtube, podcasts e assim por diante. Basta analisar o conteúdo e centralizá-lo em uma plataforma acessível a todos os colaboradores.
Assusta pensar que somente agora o lifelong learning se tornou uma realidade. Afinal, aprendizagem nunca terminou na escola. E, se a tendência é de que 70% da aprendizagem seja adquirida na prática (modelo 70:20:10 prevê que apenas 10% do aprendizado seja proveniente da educação formal, 20% advindos da troca de experiências entre pessoas e 70% on the job), é claro que é preciso continuar estudando e aprendendo para se manter relevante e atualizado. A digitalização do ensino, primeiro tópico citado, é aliada do lifelong learning.
Essa descoberta apresentada no estudo está intimamente relacionada com o próprio lifelong learning, justamente porque as mudanças no mundo acontecem muito mais depressa do que a grade do curso superior pode prever. Portanto, a especialização profissional pode acontecer mesmo sem a educação formal, como acredita a Geração Z, composta pelos nascidos entre 1996 e 2010, e o sucesso é uma consequência da aquisição de conhecimentos, da execução das atividades e das entregas realizadas.
Essa informação se conecta ao lifelong learning também. As pessoas desses países têm buscado o aprimoramento de suas competências e habilidades com cursos de curta duração, treinamentos dos próprios empregadores, cursando ensino superior ou aprendendo por conta própria. Isto é, a aprendizagem está presente no dia a dia das pessoas, mesmo após a última batida de sinal da escola. E um viva ao povo brasileiro, que apesar dos cenários caóticos, ainda acredita na educação!
As soft skills são as competências comportamentais, é o diferencial competitivo de cada ser humano, aquilo que demonstramos além do nosso currículo. E isso as máquinas não conseguiram aprender. Portanto, investir no desenvolvimento desse conhecimento é válido para se manter no mercado de trabalho e mais fundamental ainda é colocá-lo em prática para, efetivamente, se transformarem em competências comportamentais observadas.
Todas as descobertas e conclusão a partir do estudo da Pearsons são importantes e reforçam o que temos falado há tempos: o protagonismo na educação é fundamental para o crescimento sustentável das organizações. Não é mais possível centralizar o desenvolvimento dos colaboradores diretamente com os empregadores.
No entanto, é responsabilidade da empresa (e é muito mais seguro) fornecer os recursos para a aprendizagem dos colaboradores, ainda mais quando se trata de temas relacionados à organização. Um método bastante interessante e que tem sido utilizado por muitas empresas é o modelo de Trilhas de Aprendizagem.
A ideia desse modelo é permitir que os colaboradores tenham acesso à conteúdos de qualidade para desenvolvimento tanto técnico quanto comportamental. E o caminho percorrido na trilha não é, necessariamente, rígido e nem dependente de avaliação de aprendizagem. Na verdade, a flexibilidade de alguns caminhos a serem percorridos com a rigidez de outros podem coexistir na trilha.
Todas as informações disponibilizadas na Trilha de Aprendizagem são de responsabilidade da organização, não de uma só área, mas de um grupo de pessoas que possa desenvolver e controlar o conteúdo. Normalmente, são as pessoas da área na qual a trilha será implantada, que têm profundo conhecimento sobre os meandros departamentais.
As Trilhas de Aprendizagem também podem ser colaborativas. Então, se um colaborador protagonizando sua aprendizagem identificou outros conteúdos para serem disponibilizados aos colegas, ele pode contribuir. Claro, passando pelo crivo dos responsáveis por aquela trilha.
O modelo de Trilhas de Aprendizagem vai ao encontro desta nova realidade, das pessoas que desejam ter protagonismo na educação. E vale lembrar que nem todos estão chegando ao mercado de trabalho, muitos já estão aí, entre nós. Portanto, é o momento perfeito de rever a modelagem do Plano Anual de Treinamento para um modelo mais inovador e moderno, com excelente adesão do público. ◼
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