Permitir que o profissional assuma o protagonismo do seu desenvolvimento é uma das premissas do blended learning, método de aprendizagem já incorporado pelas instituições de ensino formal e que precisa ser assimilado pela Educação Corporativa.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 15/3/2019
▶ A aprendizagem híbrida é uma realidade nas instituições de ensino superior há muitos anos e escolas de ensino de crianças e adolescentes também já têm aderido a esse formato. De forma breve, essa metodologia consiste em mesclar atividades offline com recursos online, que se complementam quanto ao conteúdo. Mas o blended learning, outro nome dado à aprendizagem híbrida, representa muito mais do que isso no mundo atual.
Uma característica marcante desta metodologia é o formato de “sala de aula invertida”, na qual o aluno deixa de apresentar a postura passiva, em que é receptor de informações, e assume um comportamento proativo, em que também precisa buscar conhecimento sobre o tema que será estudado. Esse processo torna a aprendizagem mais dinâmica e atual e o papel do professor fica muito mais próximo ao de um tutor, mentor ou mediador dentro da sala de aula, seja física ou virtual.
O blended learning, portanto, coloca o estudante como protagonista de sua aprendizagem. Essa metodologia de ensino vai ao encontro da realidade que as organizações vivenciam quanto ao desenvolvimento de seus profissionais, em que se incentiva a busca pela aprendizagem, de forma ágil, para desenvolver competências, habilidades e atitudes, além de melhorar a qualidade das entregas e alcançar resultados.
Além de tornar o colaborador responsável pelo seu aperfeiçoamento, o blended learning democratiza o desenvolvimento profissional. Afinal, as pessoas com diferentes perfis de aprendizagem têm a oportunidade de adquirir conhecimentos da maneira mais produtiva para si.
Há quem goste de sala de aula, há quem prefira ler e há outros, ainda, que aprendem mais quando participam de debates. Ofertar todos esses modelos ou mesclar o que é positivo em cada um dos formatos permite que o conhecimento seja compartilhado de forma mais inclusiva, integralizando profissionais com diferentes perfis de aprendizagem.
O que também é muito positivo na aprendizagem híbrida é que ela não descarta nenhum dos métodos de aprendizagem, ou seja, não é um decreto de que ‘a sala de aula está com os seus dias contados’. Pelo contrário! Esse encontro passa a ser um momento muito mais proveitoso, quando se promove uma conversa entre profissionais que têm conhecimento prévio do assunto que será trabalhado, com o facilitador presente para estimular o aprofundamento no tema em um nível mais avançado e, por que não, aprendendo junto (como Paulo Freire já defendia, “ninguém ensina nada a ninguém”, mas as pessoas também não aprendem sozinhas).
As organizações já se movimentam para receber profissionais que estão acostumados a viver no mundo da aprendizagem híbrida. As gerações mais jovens, que nasceram a partir da metade da década de 1990 (geração Z), já têm essa cultura internalizada e uma enorme facilidade para assimilar informações do mundo digital. Por outro lado, as companhias também não podem perder o olhar para as demais gerações, que congregam perfis de aprendizagem mais tradicionais.
Para a organização abarcar toda essa nova realidade, um recurso que está na vanguarda do desenvolvimento humano são as Trilhas de Aprendizagem. Esse conceito congrega diversas formas de aprendizagem – ou seja, o blended learning se faz presente – para que o colaborador possa aprimorar suas competências técnicas ou comportamentais para atingir os resultados organizacionais. As Trilhas de Aprendizagem são caminhos flexíveis pelos quais o colaborador pode percorrer para se desenvolver, de acordo com a necessidade apresentada. Essa necessidade pode ser organizacional e imediata, cujo aspecto é urgente, ou pode ser a possibilidade de assumir cargos de maior complexidade ou mesmo uma nova carreira num futuro próximo, por exemplo.
Para cada caminho das Trilhas há inúmeras alternativas de aprendizagem. Para ilustrar, vamos supor que um gestor precise aperfeiçoar a sua técnica de feedback. Ele acessa a Trilha de Aprendizagem da organização e localiza todas as alternativas disponíveis para se autodesenvolver neste tema:
– assistir ao filme “O Diabo Veste Prada”, cena 24, minuto 26:35;
– leitura do livro “Feedback para Resultados na Gestão por Competências”, capítulo 12;
– assistir ao vídeo disponível na Internet “Como dar feedback”.
Quer dizer, o gestor foi apresentado a um menu de opções de aprendizagem e ele pode consumir todas as sugestões ou apenas uma ou outra, de acordo com o seu perfil. O objetivo é fazer o conhecimento chegar a esse profissional e que ele seja capaz de absorver a informação da melhor forma possível.
É claro que a montagem das Trilhas de Aprendizagem – e todo o conjunto de ações para o colaborador adquirir conhecimentos – deve ser feita por uma equipe multidisciplinar. O RH pode até ser o setor responsável pelo projeto, mas não o único respónsável pela geração, inserção e gestão de todo o conteúdo! É indispensável uma estrutura em que haja um curador do conteúdo, pois as Trilhas são colaborativas, isto é, os empregados podem contribuir com a sua elaboração. Deste modo, além de gerar engajamento, as informações são mantidas atualizadas. Também é necessária uma ferramenta para fazer a gestão do conhecimento, capaz de hospedar todo esse material e que seja de fácil acesso a todos os colaboradores.
Vivemos uma mudança na Era do desenvolvimento humano e as organizações que não se mobilizarem para sobreviver a essa ruptura não conseguirão crescer de forma sustentável.
Nós podemos ajudar: conheça as metodologias de desenvolvimento híbrido de Líderes e Equipes, de Trilhas de Aprendizagem e de Biblioteca de Recursos da Leme Consultoria.
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Programa de Mentoria acelera a aprendizagem e tem efeitos positivos no clima organizacional, produtividade e engajamento. Entenda!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 7/2/2019
▶ Existe um modelo de aprendizagem bastante contemporâneo, que data da década de 1990, e que vem crescendo ao longo dos últimos anos, especialmente com o impacto da transformação digital nas organizações: modelo de aprendizagem 70:20:10. Já ouviu falar?
Embora controverso (há dúvidas quanto àqueles que o desenvolveram e o método aplicado para determinarem estes valores – mas, isso é conversa para outro dia!), o modelo chegou a uma “expressão numérica” que estima o percentual sobre quais as formas de aprendizagem das pessoas nas organizações.
Os valores, 70, 20 e 10, equivalem, portanto, ao percentual dos meios de aprendizagem organizacional, ou seja:
70% = aprendizagem na ação, na prática, on the job;
20% = aprendizagem com ajuda de outras pessoas, como mentoria, coaching e grupos de trabalho;
10% = aprendizagem em sala de aula, especializações e treinamentos.
Isso quer dizer que não existe um único meio de aprender, reforça uma ideia que é conhecida há tempos, de que as pessoas aprendem de formas diferentes e que, há tempos também, a sala de aula já não é o único local para adquirir conhecimentos.
Mas, hoje, queremos falar sobre um destes processos de aprendizagem, especificamente: programas de mentoria, que estão dentro dos 20% da aprendizagem que requerem o envolvimento de outras pessoas.
Mentoria, ou mentoring, é um processo relacional, no qual uma pessoa muito experiente (o que não significa a idade e nem mesmo o nível hierárquico) em um tema ou função aconselha, compartilha vivências, situações e tomadas de decisões com outro profissional, que necessita fortalecer suas competências para se desenvolver. O processo não precisa ser 1:1; o mentor pode orientar mais de um profissional, pois o foco é acelerar a aprendizagem dos demais.
As aplicações da mentoria mais habituais na organização são para:
– preparar profissionais para assumirem funções de liderança;
– capacitar sucessores, para diversas funções, não apenas liderança;
– reduzir custos com T&D, utilizando mentores da própria organização.
Muitas empresas já adotam a prática do mentoring, mesmo que informalmente. Entretanto, é importante tornar este processo de desenvolvimento cognitivo, social ou emocional como um recurso estruturado oferecido pela companhia, com suporte ao mentor – o profissional mais experiente – e ao mentorado, o profissional que está em preparação.
Mas, é necessário fazer um lembrete antes de prosseguir: mentoria e coaching são processos diferentes! Vale lembrar que a mentoria tem bases no aconselhamento, na troca de experiências, tendo um modelo, isto é, o mentor como referência.
O coaching, por outro lado, estimula o coachee, por meio de técnicas e ferramentas, a refletir sobre si mesmo em prol do alcance dos seus objetivos pessoais e profissionais. Um processo não desmerece o outro; pelo contrário, podem trabalhar em plena comunhão. Estamos apenas nos aprofundando em mentoria, pois é nosso foco de hoje.
O principal objetivo da mentoria é acelerar a aprendizagem. Por isso, o mentor não precisa ser, exatamente, uma pessoa mais velha que o mentorado. O que diferencia mentor e mentorado é, na verdade, a “quilometragem rodada” em determinado assunto.
Basta analisar o seguinte cenário: um profissional sênior que precisa se atualizar quanto às práticas tecnológicas atuais pode ser aconselhado por um profissional jovem, que tem bastante habilidade neste tema. Afinal, o mentoring é a transmissão do conhecimento.
Mas, para que este processo realmente atinja o seu objetivo, o de precipitar a aprendizagem daqueles profissionais que têm algum gap de desenvolvimento – que não precisa ser apenas comportamental –, é preciso estruturar um programa de mentoria.
É necessário oferecer estrutura e suporte para ambos os lados envolvidos. O mentoring é relacional, demanda que as pessoas estejam preparadas para transmitir o conhecimento que têm para os demais. Também requer que o mentor esteja atualizado no tema para o qual foi destacado para as mentorias.
Por outro lado, o mentorado precisa estar receptivo para receber as orientações advindas do seu mentor. É necessário ser transparente na troca de informações, para que haja sucesso no processo.
Portanto, um programa de mentoria precisa contemplar as seguintes ações:
– preparar a equipe que vai trabalhar como suporte dos envolvidos;
– formar os mentores, afinal estes profissionais também precisam de recursos para transmitir o conhecimento;
– preparar os mentorados;
– ao final, deve ser gerada uma avaliação com apuração dos resultados.
O objetivo maior do programa de mentoria é acelerar a aprendizagem. Entretanto, há diversos efeitos positivos decorrentes deste projeto. Um deles é a manutenção do conhecimento na empresa. A possibilidade de perpetuar saberes, desafios, tomadas de decisão, erros e acertos é fundamental para a sustentação orgânica da companhia.
A experiência das pessoas passa a ser mais valorizada, o que impacta diretamente no clima organizacional. Outra impressão que se tem com o programa de mentoria é a melhora no relacionamento entre gerações, tendo em vista que, normalmente, há uma diferença de idade entre mentor e mentorado. Temos de nos lembrar que vivemos um momento em que há enorme mescla de profissionais de diferentes gerações trabalhando juntos.
Também é resultado do programa de mentoria o aumento no percentual de engajamento das pessoas com as ações propostas pela organização e isso, consequentemente, tem impacto na produtividade.
Por isso, esse é um projeto que deve ser contemplado no planejamento organizacional e, com certeza, pode ser conduzido pela área de RH ou BP da companhia. As técnicas de mentoria também se encaixam perfeitamente nas trilhas de aprendizagem, na qual os mentores contribuem em determinados pontos para aceleração da aprendizagem. ◼
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A Trilha de Aprendizagem é uma solução personalizada para organizações que desejam otimizar a aprendizagem de seus colaboradores.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 12/12/2018
▶ Uma informação que precisa ficar clara desde o início: a aprendizagem não é linear. As pessoas aprendem de jeitos diferentes e não é possível propor formas de obtenção de conhecimento iguais para todas, nem mesmo ofertar treinamentos “enlatados” para as organizações.
Tanto é que, no último CBTD (evento que acontece anualmente no mês de novembro), foram lançados os resultados da pesquisa “O Panorama do Treinamento no Brasil” e fica fácil entender como as formas de aprendizagem em nosso país estão se pulverizando.
Os dados apurados em 2018, com 406 empresas, indicam que 62% investem em T&D presencial. Os outros 38% estão distribuídos em:
– 16% treinamento prático no local de trabalho (on the job);
– 15% e-learning ou EAD (internet, intranet, online, web, conferência);
– 6% treinamento misto (presencial e e-learning).
Ainda neste estudo, o autotreinamento via e-learning, EAD ou sem o uso de tecnologia, por meio de apostilas ou manuais, aparece como relevante para 68% das empresas respondentes. Todos esses números trazidos, bem como os demais disponíveis nesse panorama, indicam como a educação corporativa é essencial para a sobrevivência sustentável das organizações.
Por essas razões, a Trilha de Aprendizagem, uma solução 100% personalizada e que coloca os colaboradores como protagonistas do seu próprio desenvolvimento, é a resposta para organizações que desejam potencializar e agilizar o processo de aprendizagem das suas pessoas. Além dessas, as demais características desse modelo são:
✓ voltado para a realidade e a necessidade organizacional;
✓ descentraliza o papel do RH ou do gestor como únicos responsáveis pelo desenvolvimento de pessoas na organização;
✓ é colaborativo;
✓ não depende apenas do ensino em sala de aula;
✓ atende às diferentes necessidades de aprendizagem das pessoas.
“As Trilhas de Aprendizagem são um conjunto de ações que permitem que o colaborador (o usuário da trilha) adquira conhecimentos, aumente suas competências, recorra a um banco de informações, que são base da gestão do conhecimento, para promover seu desenvolvimento de forma estruturada à realidade organizacional.”
Rogerio Leme, 2016
Essa conceituação ajuda a enxergar objetivamente o que é a Trilha de Aprendizagem e, mais do que isso, como este modelo é capaz de atender a todo tipo de organização, independentemente do porte, segmento e se é da iniciativa pública ou privada.
O modelo ainda permite que a organização compartilhe todo o conhecimento disponível e, mais do que isso, que ele fique acessível às pessoas para elas aprenderem como acharem mais conveniente. Pode ser por meio de vídeos, fluxogramas, documentos, grupos de trabalho, cases, mentoria e muitas outras opções de aprendizagem. É, como Leme afirma, um banco de informações organizadas.
Este banco pode, aliás, deve, ser constantemente atualizado e necessita de um responsável por analisar se as informações ali disponibilizadas estão alinhadas com missão, visão e valores organizacionais. Um curador do conhecimento é o nome dado à pessoa ou a um grupo que vai fazer a gestão das informações, para que elas não desrespeitem normas da empresa.
Desenvolver competências técnicas e comportamentais já é um sistema implementado por muitas organizações. E a ordem mais comum é:
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO COM FOCO EM COMPETÊNCIAS
↓
FEEDBACK, EMPENHO E MONTAGEM DO PDI
↓
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
↓
DESEMPENHO
Mas, a efetividade na eliminação dos gaps identificados na Avaliação de Desempenho com Foco em Competências não reside APENAS no treinamento e desenvolvimento: é necessário que o colaborador APLIQUE a competência que adquiriu, isto é: coloque o CONHECIMENTO em prática e o transforme em COMPETÊNCIA.
As Trilhas de Aprendizagem, então, entram em prática! As opções de aprendizagem disponíveis, ou seja, o conhecimento necessário para o desempenho ideal do papel de cada um na organização, estão baseadas na realidade e na necessidade organizacional e existem alternativas de acordo com o perfil do colaborador.
Inclusive, existem momentos da Trilha que demandam a participação de um mentor, uma pessoa que tem ampla experiência em determinado tema e que vai ajudar a precipitar o processo de aprendizagem de outro(s) colaborador(es). O mentoring aplicado na Trilha de Aprendizagem acelera o desenvolvimento, por meio do fortalecimento das competências, graças ao estímulo e a influência do mentor.
Na Leme Consultoria, a modelagem das Trilhas de Aprendizagem se baseia na técnica do MAP – Mapa de Atribuição por Produto. O MAP fornece todas as atribuições necessárias para a entrega dos produtos das áreas ou unidades organizacionais – e contempla a visão do gestor e do colaborador – além de permitir listar conhecimentos e habilidades necessários para a consecução das atribuições.
Para conhecer mais sobre a modelagem da Trilha de Aprendizagem com Mentoria baseada na técnica do MAP e promover incrementos na Gestão do Desempenho de sua organização, conheça esse treinamento aberto:
TRILHAS DE APRENDIZAGEM COM MENTORIA
Carga horária: 24h | São Paulo / SP
DATAS: [themo_button text=”Primeiro Semestre” url=”/treinamentos/trilhas-aprendizagem-01/” type=”ghost” target=”_blank”] [themo_button text=”Segundo Semestre” url=”/treinamentos/trilhas-aprendizagem-02/” type=”ghost” target=”_blank”]
📆 Confira a agenda completa de Treinamentos Abertos.
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A forma de desenvolver as competências humanas mudou – e a previsão é de que continue em evolução. Por isso, as trilhas de aprendizagem com técnicas de mentoring são o principal meio para promover essa transformação, com o apelo colaborativo tão desejado pelas gerações atuantes no mercado de trabalho.
▶ Coloque profissionais com idade entre 20 e 30 anos em uma sala de aula, para 16 horas de treinamento contínuo, com viés bastante teórico e, eventualmente, alguns exercícios práticos. Se você achou que essa não é uma boa ideia, tenha certeza de que os profissionais eleitos para essa capacitação concordam com você.
Treinar e desenvolver pessoas é um processo que está tão além das 4 paredes que supera, inclusive, os eventos outdoor. Porque o “problema” não está na sala de aula, mas nesta imposição para que as pessoas aprendam desta forma.
Fazer você ou qualquer outro ser humano ler esse artigo é exatamente isso: uma pessoa que se sentou em frente ao computador e escreveu um texto, mas sem a certeza de que alguém o lerá até o final.
E não é porque o texto é chato ou muito teórico – pode até ser –, mas é porque você pode não gostar de ler. Talvez você prefira assistir a um vídeo, ouvir um podcast ou, até mesmo, se sentar em uma sala de aula e entender o tema que lhe interessa.
Essa breve discussão é apenas para reforçar algo que você já sabe: as pessoas aprendem de formas diferentes! E é necessário levar essa premissa também para dentro das nossas organizações. É imprudente focar o desenvolvimento das equipes de trabalho apenas com sala de aula.
E antes que você desista da leitura, um alerta: sala de aula e eventos outdoor continuarão a ser momentos importantes de aprendizagem, desenvolvimento e integração. Eles só não podem ser os únicos. E muito menos responsabilidade exclusiva do RH.
Por todas essas razões, as organizações têm buscado aprimorar os seus programas de desenvolvimento de pessoas com uma proposta conhecida como “Trilhas de Aprendizagem”. Esse projeto visa desmitificar dois grandes paradigmas:
– treinamento é responsabilidade do RH;
– desenvolvimento de pessoas deve ser feito em sala de aula.
Apresentar os caminhos pelos quais os profissionais podem percorrer para desenvolver as suas competências técnicas e comportamentais é o objetivo das Trilhas de Aprendizagem. E não há limitações sobre quais são esses os caminhos, ou seja, o profissional pode “passear” pelas trilhas e se desenvolver de forma sistêmica.
A estruturação desse projeto pode ser de responsabilidade do RH, mas a inserção dos conteúdos, não! Todos os colaboradores podem (e devem) contribuir com o conteúdo das Trilhas de Aprendizagem, como um ambiente Wiki (como a Wikipedia, por exemplo).
☝ DICA! A Avaliação de Desempenho com Foco em Competências é fundamental para o projeto das Trilhas de Aprendizagem. Com os resultados da avaliação, que apresentam de forma clara quais são os gaps dos colaboradores em relação aos papéis que desempenham na organização, é mais fácil trilhar os caminhos do desenvolvimento.
A partir do conhecimento das suas competências e onde residem os seus gaps, o colaborador assume o papel de protagonista do seu desenvolvimento. Ele pode decidir quais meios usar para se desenvolver se tiver acesso às ferramentas certas.
E agora, você deve estar se perguntando onde é que as técnicas de mentoring se encaixam nesse processo todo? E a resposta é simples: na aceleração do desenvolvimento dos colaboradores. As técnicas de mentoring podem ser incluídas na Trilha, pois imputam aos colaboradores a tal “quilometragem rodada” que alguns precisam para assumir funções de complexidade mais alta. O contato com um mentor é, portanto, uma das opções de aprendizagem incluídas na Trilha.
Ainda sobre a mentoria, é importante dizer que essa quilometragem rodada não significa que o mentor deva ser mais velho que o mentorado. O que o mentor precisa é ter proficiência no assunto e gostar de se relacionar com pessoas. O mentoring, é, acima de tudo, um processo relacional.
As Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring dão liberdade aos colaboradores para aprenderem no formato com o qual se relacionam melhor. E mais do que isso, as Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring são um recurso colaborativo, construído a muitas mãos e pensado para uma Gestão de Pessoas focada em resultados.
Nós entendemos sobre desenvolvimento humano e apresentamos para o mercado um projeto de Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring sem igual. Entre em contato com a nossa equipe de especialistas e agende uma reunião hoje mesmo! ◼
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Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoria é tema da palestra de Rogerio Leme no CONGREPARH, que acontece nos dias 19 e 20 de setembro de 2018.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 27/8/2018
▶ As Trilhas de Aprendizagem são um conjunto de ações – estruturadas em um banco de informações – que permitem ao colaborador adquirir conhecimentos essenciais para o seu desenvolvimento, sempre alinhado à cultura, visão e estratégia da organização. Atrelado a esse conjunto de ações estão as Técnicas de Mentoria, que contribuem para a aceleração e o fortalecimento do desenvolvimento dos colaboradores.
Essa otimização da preparação dos profissionais é o que torna as Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoria um recurso urgente nas organizações e coloca o colaborador como protagonista da sua aprendizagem. Rogerio Leme aborda este conceito no próximo CONGREPARH – Congresso Paraibano de Gestão de Pessoas, que chega a sua 28ª edição em 2018, sob o tema central: “RH TECH – A Tecnologia Integrando Talento, Engajamento, Conhecimento e Humanidade”.
O CONGREPARH, organizado pela ABRH Seccional Paraíba, é um dos maiores Congressos da região Nordeste do Brasil e promove temas para a comunidade empresarial, de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Ainda é possível fazer inscrições e participar do CONGREPARH!
SERVIÇO:
XXVIII CONGREPARH
RH TECH – A Tecnologia Integrando Talento, Engajamento, Conhecimento e Humanidade
Local: Estação Cabo Branco – Av. João Cirilo Silva, s/n, Altiplano – João Pessoa/PB
Data: 19 e 20 de setembro de 2018
Horário: das 8h às 18h
Informações e inscrições: Site do CONGREPARH
Rogerio Leme é um dos grandes nomes da atualidade quando se pensa em práticas estratégicas para a gestão de pessoas. Diretor da Leme Consultoria e Diretor de Tecnologia da ABRH-Brasil (2015-2018), Leme também é palestrante, conferencista, professor, autor de metodologias inovadoras e seus livros são referências no meio acadêmico e empresarial. ◼
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Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoria foi o tema de palestra do Prof. Rogerio Leme na Escola de Comunicação e Gestão da UNIFOR, em Fortaleza/CE.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 31/7/2018 [atualizado: 22/8/2018]
▶ No dia 20 de agosto de 2018, às 19 horas, o Prof. Rogerio Leme apresentou a palestra “Desenvolvimento Humano com Trilhas de Aprendizagem e Técnicas de Mentoria”, na Escola de Comunicação e Gestão da UNIFOR – Universidade de Fortaleza. Além dos estudantes da universidade, a palestra também foi aberta ao público externo. Cerca de 120 pessoas tiveram a chance de assistir à palestra.
Esta palestra desenvolvida pelo Prof. Rogerio Leme oferece ao público a oportunidade de trabalhar o mindset para a nova realidade de desenvolvimento humano nas organizações, sejam órgãos públicos ou empresas da iniciativa privada.
A proposta das Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoria é fornecer os caminhos pelos quais os profissionais podem passar para desenvolverem as suas competências técnicas e comportamentais, especialmente aquelas necessárias para o desempenho de sua função.
As Técnicas de Mentoria agregam ainda mais valor às Trilhas de Aprendizagem, tendo em vista que possibilitam aos que estão em desenvolvimento se relacionar com mentores, atribuindo à sua capacitação o incremento da vivência de profissionais especialistas e experientes em determinados temas.
SERVIÇO:
Palestra: Desenvolvimento Humano com Trilhas de Aprendizagem e Técnicas de Mentoria
Palestrante: Rogerio Leme
Local: Campus Unifor, Bloco B
Data: 20 de agosto de 2018 – segunda-feira
Horário: às 19 horas
Informações e inscrições: Site da UNIFOR
O Prof. Rogerio Leme é autor de diversas metodologias focadas na Gestão Estratégica de Pessoas. É de autoria dele o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências, único método com comprovação matemática para eliminar a subjetividade do mapeamento e da avaliação das competências comportamentais.
Com mais de duas décadas atuando no mercado de RH, o Prof. Rogerio Leme é diretor da Leme Consultoria e diretor de Tecnologia da ABRH-Brasil. Também é professor de Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem mais de uma dezena de livros publicados, além de sua atuação consistente como palestrante e conferencista em grandes eventos voltados para a Gestão de Pessoas, como o CONARH e a CBTD. ◼
Confira o álbum de fotos:
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As Trilhas de Aprendizagem com técnicas de Mentoring dão luz ao desenvolvimento de pessoas por meio do modelo colaborativo.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 19/6/2018
▶ Rogerio Leme é um dos maiores nomes do mercado de RH e se dedica, há mais de duas décadas, a desenvolver soluções que integram gestão de pessoas à estratégia organizacional. As metodologias propostas por Leme têm um importante diferencial: o espírito colaborativo. Esse é o melhor caminho a ser trilhado por qualquer organização que deseja promover a sensação de pertencimento das pessoas ao seu local de trabalho.
A proposta das Trilhas de Aprendizagem com Mentoring perpetua essa premissa, pois foca no desenvolvimento dos profissionais de acordo com suas necessidades específicas, de forma que os próprios colaboradores apliquem técnicas de mentoria para acelerar o aprendizado de quem está em desenvolvimento.
Na tarde do dia 19 de julho de 2018, Rogerio Leme trará essas reflexões para o ABC, em palestra única promovida pela AGERH – Associação dos Gestores de RH. Reserve a sua agenda para esse encontro!
SERVIÇO:
Palestra: Trilhas de Aprendizagem com Mentoria
Palestrante: Rogerio Leme
Local: USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul – Campus Barcelona
Av. Goiás, 3400 – Teatro – Prédio C – São Caetano do Sul/SP
Data: 19 de julho de 2018 – quinta-feira
Horário: das 14h30 às 16h30
Informações: contato@agerh.com.br ou 4976-1186 / 99146-2449 – falar com Sueli
Valores e inscrições: www.agerh.com.br/eventos.php
Assim que começou a desenvolver soluções para Recursos Humanos, na década de 1990, o Prof. Rogerio Leme sempre empregou a inovação como principal característica de seus projetos. Em 2005, quando Rogerio Leme publicou seu primeiro livro pela Editora Qualitymark, “Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências”, apresentou ao mercado a metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências.
Esse foi o primeiro método disponível em literatura que apresentava a comprovação matemática para eliminar a subjetividade, condição presente em técnicas tradicionais de mapeamento.
Desde esse lançamento, Leme publicou outros 10 livros, além dos inúmeros artigos, aulas, treinamentos e palestras ministradas, debates, conferências e consultorias prestadas a inúmeras organizações públicas, privadas e do terceiro setor, com as mais distintas necessidades.
O seu know-how também é aplicado aos softwares da Leme Consultoria, onde é Diretor Executivo. São mais de 20 anos dedicados a oferecer soluções em Gestão de Pessoas, Desenvolvimento Humano, Educação Corporativa e Estratégia Empresarial. Conheça mais sobre o Prof. Rogerio Leme neste link. ◼
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[themo_button text=”ACESSE OS SLIDES DA PALESTRA (PDF)” url=”http://paravoce.lemeconsultoria.com.br/slides_cbtd_2017″ type=”standard” target=”_blank”]
por CMKT Leme – 25/9/2017
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▶ O ano de 2017 mostra-se bastante desafiador para as organizações e seus colaboradores. Manter sua equipe preparada e treinada, portanto, é um grande diferencial competitivo. Baseado no poder do aprendizado constante e das oportunidades que o conhecimento nos traz, o professor Rogerio Leme foi convidado a palestrar na 32ª edição do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento, maior congresso de treinamento e desenvolvimento de pessoas da América Latina, organizado pela ABTD.
A atividade será a W-32 | Trilhas de Aprendizagem com Técnicas de Mentoring, no dia 23 de novembro de 2017 (Quinta-Feira), das 8h45 às 11h45 (3h de duração, com intervalo). Seguidores e clientes da Leme Consultoria podem utilizar um cupom de 30% de desconto no valor da inscrição (mais informações abaixo). O Workshop tem por propósito trazer reflexões sobre os desafios da área de desenvolvimento humano, apresentando técnicas de aceleração da capacidade de colaboradores em desenvolverem atribuições e metas de maior grau de complexidade, por meio da ferramenta de trilhas de aprendizagem, com integração ao modelo de avaliação de competências e de desempenho e utilizando técnicas de mentoring.
O evento discute o propósito, motivação e futuro do mercado de T&D, oferecendo uma grande oportunidade de desenvolvimento de competências e networking com mais de 2.300 participantes previstos.
As plenárias contarão com as presenças do Maestro João Carlos Martins, do líder humanitário Sri Prem Baba, do CEO do Grupo Boticário e de Maurício Benvenutti (StartSe e XP Investimentos), autor e referência brasileira de startups no Vale do Silício. O Congresso e a Expo CBTD ocorrem tradicionalmente no Mendes Convention Center, na avenida Gen. Francisco Glicério 206, em Santos (SP). ■
Com o código abaixo você pode fazer sua inscrição no congresso com 30% de desconto
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Inscreva-se diretamente pelo site do CBTD: http://inscricao.cbtd.com.br
Confira as Plenárias de 2017:
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