Patrícia Bispo

O mundo corporativo nunca ouviu falar tanto em competências como nos últimos anos. Essa palavra de significado simples começou a interferir diretamente no desempenho e na avaliação dos colaboradores e ao mesmo tempo, para alguns gestores, passou a ser encarada como um mistério, visto que poucos sabem como defini-las e aplicá-las na prática.
Para se ter uma idéia da relevância desse assunto, a Norma ISO 9000 (item 6.2) traz esse tema à tona e destaca algumas ações que o profissional de Recursos Humanos precisa desempenhar no dia-a-dia, a exemplo da necessidade de se determinar competências; fornecer treinamentos; avaliar a eficácia das ações executadas pelas equipes; assegurar a consciência quanto à pertinência e à importância das atividades desempenhadas pelos funcionários, bem como contribuir para que os objetivos da qualidade possam ser atingidos. É exatamente através dessas variáveis que o RH pode fortalecer o seu papel de parceiro estratégico dos negócios.
Rogerio Leme, diretor da AncoraRh Informática – empresa que desenvolveu o software GCA voltado para competências, comenta que alguns profissionais da área questionam a adoção da Gestão por Competências, quando a empresa em que atuam não possui a certificação ISO. “Procuro explicar que a empresa pode não ter a certificação naquele momento, mas se quiser competir e sobreviver, ela terá que conquistar a ISO ou poderá ficar fora do mercado”, salienta.
Leme lembra que a Gestão por Competências tornou-se uma ferramenta que veio auxiliar a organização a enxergar o que ela realmente precisa para treinar os colaboradores. Através desse processo a empresa poderá obter, conseqüentemente, maior produtividade; ambiente participativo; comprometimento dos colaboradores; gerências e equipes mais fortalecidas; foco em resultados; competitividade e diferencial no mercado.
“Costumo afirmar que implantar a Gestão por Competências dá trabalho, mas isso não significa afirmar que precisa ser vista como um processo caro, uma vez que a metodologia pode ser adequada à realidade de cada organização”, resume o diretor da AncoraRh. Ele lembra que, no mercado, há várias alternativas para se aplicar o processo como, por exemplo, a contratação de consultorias especializadas ou mesmo a aquisição de recursos tecnológicos que facilitam a utilização dessa prática.
Por fim, o diretor da AncoraRh Informática destaca que através da Gestão por Competências, a empresa consegue valorizar os seus recursos humanos, bem como passa a oferecer condições para que os colaboradores percebam a necessidade de se preocupar com o autodesenvolvimento. “Esse processo permite que as necessidades do treinamento sejam apontadas de forma mais eficaz, pois define as competências ou as habilidades propostas pela empresa, que o profissional deve conquistar”, conclui.

Fonte: RH.COM.BR

link: http://www.rh.com.br/ler.php?cod=3674


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