Sempre ouvimos que o RH precisa ser estratégico, ser parceiro do negócio. Para que isso ocorra, no entanto, é fundamental que a área prove que suas ações refletirão positivamente no negócio. Um dos mecanismos que torna isso possível é o ROI (Return On Investment), que em português significa Retorno Sobre Investimento. O ROI ganha destaque para a área de Recursos Humanos porque consegue mensurar o percentual dos resultados, ou seja, tem o objetivo de calcular o dinheiro que entra e quanto sai em cada operação, identificando quais são os lucros e os prejuízos efetivos diante de cada investimento realizado. Na prática, o ROI é um KPI importante para o RH, pois auxilia no controle e otimização dos recursos financeiros do setor.
Para falar sobre a importância do ROI para a área de RH, a Leme entrevistou Jorge Jubilato, Diretor de RH da Rede de Farmácias São João. Com quase 30 anos de experiência na área, inclusive no Varejo, Jubilato já atuou em empresas como Grupo Carrefour, Fast Shop, Farmácia Pague Menos, C&C Casa e Construção, Roldão Atacadista, dentre outras.
“A única forma de o RH provar o seu valor é conseguir ter a habilidade de converter as suas entregas em resultados para a companhia e aí, medir o ROI das suas ações”, destaca Jorge Jubilato.
Leme:
Um dos grandes desafios da área de RH é se tornar um parceiro estratégico do negócio. De que forma o ROI pode contribuir para que esse “desejo” do RH se torne uma realidade?
Desde que comecei minha carreira no RH, há quase 30 anos, escuto que o RH tem que ser estratégico, parceiro do negócio. Eu acho isso muito engraçado, porque nenhuma outra área da empresa possui esse estereótipo. Ninguém fala que o Financeiro tem que ser estratégico, que o Marketing tem que ser estratégico, que o Compras tem que ser estratégico, mas o RH precisa ser. Isso se deve a uma lacuna que existe na área, de muitas vezes não conseguir tangibilizar as suas ações em resultados, de forma concreta. E o C-Level, principalmente os CEOs das empresas, querem saber de números, de resultados, quer saber o quanto as ações de RH estão ajudando a trazer retorno na última linha da empresa, ou seja, o que está ajudando a vender mais ou o que está ajudando em economizar despesas que irá contribuir para o resultado da organização. Então, para que o RH, de fato, se torne estratégico que é o jargão que sempre ouve falar, dominar as alavancas que são responsáveis por agregar resultados nas empresas é uma prerrogativa do RH. A parte boa nisso tudo, é que o resultado só acontece junto com as pessoas e toda a empresa vai precisar ter um RH atuante para fazer com que as pessoas se tornem mais produtivas, se tornem cada vez mais eficientes e efetivas naquilo que entregam para poder melhorar os resultados. Então, o cenário para nós é bastante favorável.
Leme:
Podemos afirmar que não há RH Estratégico sem o ROI?
Na minha opinião, sim. Não sei se isso é uma unanimidade dentre as lideranças de RH do Brasil, mas para mim a única forma de o RH provar o seu valor é conseguir ter a habilidade de converter as suas entregas em resultados para a companhia e aí, medir o ROI das suas ações. Se eu vou dar um treinamento, não me importa quantas horas treinadas as pessoas tiveram e sim, se eu tive um treinamento, o que eu mudei de comportamento, o que eu aprimorei de técnica e o quanto isso ajuda a pessoa a ser mais produtiva e entregar mais resultados. A mesma coisa para a Seleção. Não importa quantas pessoas contratei, se o currículo do indivíduo revela um profissional com experiência ou não. O que importa é se a pessoa contratada está conseguindo se integrar ao time e se está conseguindo entregar melhores resultados dos antecessores desta cadeira. A mesma coisa acontece com os processos de promoções internas, enfim, com as nossas estruturas de Cargos e Salários. Então, todas as ações de RH precisam ser mensuradas em resultados.
Leme:
Como deve ser feito o cálculo do RH aplicado ao RH? O que é indispensável?
Leme:
Que contribuições efetivas o ROI oferece à gestão do RH?
Leme:
O senhor percebe que a área de RH sente dificuldades de aplicar o ROI na prática?
Leme:
Quais são os principais entraves que o RH encontra para utilizar o ROI a seu favor?
Leme:
Que considerações o senhor faria ao RH em relação ao ROI?
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Certamente, você já deve ter traçado metas que impactarão no futuro da sua carreira. Inclusive, entre seus planos é provável que exista um foco específico: a conquista de um cargo de liderança. Até aqui, tudo bem! Afinal, é perfeitamente compreensível e saudável ter sonhos audaciosos. Mas, será que você já parou para pensar que “nem todo líder deseja ser líder?”.
Será que alguém pode rejeitar ou se sentir desconfortável ao ser promovido para gerir uma equipe? Isso é mais comum do que muitas pessoas imaginam e para comprovar, vamos nos tomar como exemplo o dia a dia das empresas. Imaginemos uma organização que costuma avaliar os talentos internos e constata que dentre eles há um profissional que oferece ótimos resultados e se enquadra perfeitamente à vaga que precisa ser preenchida. Isso, normalmente, é visto como sendo um ponto positivo para uma ascensão interna.
No entanto, quando aquele colaborador de destaque, que antes ocupava um cargo técnico, passa a assumir a responsabilidade de conduzir um time, tudo muda e ele só apresenta uma performance negativa. Quando o RH para e tenta fazer uma avaliação sobre o que aconteceu, fica sem entender o que fez alguém com potencial brilhante fracassar no novo desafio que lhe foi oferecido.
Pois bem, cada indivíduo tem seus sonhos, inclusive os relacionados ao futuro da carreira. Observe que há pessoas que realizam suas atividades de forma tão natural que nem parecem que estão trabalhando. Elas se identificam com o que fazem, sentem prazer e se veem como parte integrante do negócio. Lidam muito bem com números, planilhas, elaboração de relatórios e até otimizam os processos rotineiros.
Por outro lado, se alguém pede para esse colaborador dar direcionamentos a outro colega de trabalho, ele fica sem graça e com receio de “dar ordens”. Esse colaborador até costuma ajudar os colegas no dia a dia e é bem visto pelos demais. Porém, conduzir um ou mais funcionários não é agradável. Resultado: a performance cai drasticamente porque a felicidade está em realizar ações técnicas e não em assumir o papel de gestor de talentos.
Isso pode ocorrer em qualquer empresa: acreditar que quando alguém vai bem em atividades técnicas e conhece bem o departamento, está apto para ser uma liderança. Então, como o RH deve agir? Antes de promover alguém para o cargo de líder, converse com o talento, procure saber se gerir equipes está em seus planos. Caso a resposta seja negativa, não force a situação. Tenha empatia!
Caso a resposta seja um “SIM, quero ser líder”, prepare esse profissional para exercer as novas atribuições. Um bom começo é incluí-lo em um Programa de Desenvolvimento de Líderes. Caso essa ação inexista na empresa, procure um parceiro como uma consultoria especializada que ofereça, entre outros serviços, cursos e/ou treinamentos focados em competências essenciais ao líder.
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Como é bom dizer para os colegas “Sextou, pessoal!”. Mas, quando o início da noite do domingo chega aquela empolgação da sexta-feira já não está mais na voz do indivíduo e quando amanhece, nas primeiras horas do dia, a pessoa logo fala: “Aff, não falem comigo. Hoje é a segundona”. Diga-se de passagem, esse estado emocional não está relacionado obrigatoriamente à preguiça, mas sim a sentimentos de pressão e de estresse que começam a se manifestar. A situação descrita pode até parecer engraçada, mas é vivenciada por inúmeros profissionais e até já tem nome: “Síndrome do Domingo”.
Um artigo divulgado no site da American Psychological Association destacou que o domingo é considerado o dia mais infeliz da semana. Isso porque os profissionais costumam apresentar sintomas no campo físico e emocional que estimulam sensações de ansiedade, angústia e insatisfação. Rapidamente, o organismo responde e passa a apresentar sintomas como enxaqueca, cansaço, aperto no peito, taquicardia, dores musculares e até procrastinação. Todo este quadro surge devido ao cérebro emite uma espécie de sinal de atenção, lembrando que a segunda-feira é dia de recomeçar uma jornada nem sempre agradável.
Caso, você ainda acredite que a Síndrome do Domingo é uma espécie de “capricho” e que tudo o que foi descrito anteriormente é puro blá blá blá, saiba que um estudo realizado por especialistas do Belfast Health and Social Care Trust e do Royal College of Surgeons, analisaram informações coletadas com mais de 10 mil pacientes, na Irlanda.
As pessoas ouvidas pela pesquisa foram internadas no período compreendido entre os anos de 2013 a 2018, em decorrência de infartos do tipo mais grave, onde uma artéria coronária é totalmente obstruída. Para surpresa dos estudiosos, os infartos tinham mais incidência às segundas-feiras, onde o retorno às atividades laborais aumentavam os níveis de estresse e de ansiedade nos indivíduos.
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Na atualidade, quando paramos para falar sobre o desenvolvimento humano, a Cultura de Aprendizagem tem aparecido com certa frequência no ambiente corporativo. Para mergulharmos nesta temática, o primeiro passo é entendermos o que a Cultura de Aprendizagem envolve as práticas, os princípios e as posturas que fazem parte da organização de forma intrínseca.
É importante lembrar que a Cultura de Aprendizagem está na essência da Cultura Organizacional e tem como principal objetivo assegurar o desenvolvimento dos colaboradores e da própria empresa, bem como os processos que fazem parte do contexto corporativo.
Será que é fácil fomentar a Cultura de Aprendizagem? Na teoria muitos podem pensar que sim, mas na prática surgem alguns desafios para as organizações como, por exemplo, entender que a Cultura de Aprendizagem e a Cultura Organizacional possuem interdependência uma em relação a outra.
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Quando falamos que as empresas estão em constante processo de transformação, ainda, encontramos pessoas que pensam que é um exagero fazer tal afirmação. Então, vejamos… Até pouco tempo, desenvolver as Hard Skills e as Soft Skills tornou-se o foco dos profissionais que desejavam ter boas chances de empregabilidade e ganhar destaque no mercado de trabalho e até internamente, nas empresas em que atuavam.
SÓ PARA LEMBRAR: as Hard Skills são as competências ou capacidades técnicas comprovadas através de certificados, diplomas, testes aplicados na prática, inclusive no processos seletivos etc. Dentre as Hard Skills que se caracterizam por serem tangíveis, podemos citar: conhecimentos em Recursos Humanos, domínio escrito e fluência de idiomas estrangeiros, experiência no atendimento ao cliente etc.
Depois das Hard e das Softs, chegaram as Mad Skills. Isso mesmo, agora as atenções das empresas se direcionam para as Mad Skills que, quando traduzidas para o português, podem ser compreendidas e chamadas de “habilidades incríveis” ou “fora do comum”. Se você não está familiarizado com essa “onda” mas pretende surfar nas tendências das empresas, relaxe. As Mad Skills nada mais são do que as habilidades que envolvem hobbies e/ou interesses pessoais e que tornam um colaborador diferente e até especial, quando comparado aos pares do ambiente de trabalho.
Ao que tudo indica, as Mad Skills chegaram para dar um “novo fôlego” à captação de talentos. Isso porque quando são levadas em consideração durante a realização de um processo seletivo, o recrutador é capaz de identificar características específicas da personalidade e dos potenciais de um determinado candidato. Caso, você esteja imaginando que as Mad Skills não estão com tanto destaque assim, fique “ligado” nessa informação.
Dados obtidos através da 2ª edição do Índice de Confiança da Robert Half, que ouviu RHs, profissionais empregados e pessoas desempregadas, confirmou que 66% dos recrutadores valorizam as Mad Skills, ao avaliarem um candidato. Enquanto isso, 17% dos responsáveis pelas seleções das empresas reforçaram que consideram as Mad Skills relevantes, ao fazerem uma comparação com o setor ou à área de atuação do profissional que concorre a uma oportunidade de trabalho. Vale ressaltar que essa tendência já ganhou destaque nos países europeus e, cada vez mais, conquista simpatizantes no Brasil.
Na visão de muitos recrutadores, as Mad Skill que também passaram a ser consideradas como atividades extraprofissionais conseguem revelar outros aspectos relevantes para os profissionais da atualidade. Dentre esses, podemos citar: capacidade de o indivíduo equilibrar vida pessoal e carreira, vontade dos profissionais trabalharem o autodesenvolvimento fora do local onde são exercidas as atividades laborais, humanização do candidato e evidências para liderar equipes.
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Se durante a pandemia, as organizações encontraram dificuldades para adotar o home office, “ironicamente” os dirigentes corporativos também estão enfrentando desafios para levar as pessoas para dentro dos escritórios. Dentre os obstáculos que precisarão ser superados, estão:
E quanto a você que é RH, qual tem sido a sua estratégia para vencer as “barreiras” em relação ao retorno do trabalho presencial?
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→ Reclamações de líderes que relatam que se sentem sobrecarregados e que atuam com estruturas mal dimensionadas.
→ A constatação de que há confusões nos papéis e nas responsabilidades dos cargos existentes nas empresas.
→ O peso da substituição ineficiente de colaboradores considerados chaves para o negócio.
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A Leme chega a sua 6ª indicação como finalista no prêmio Top of Mind de RH 2022 e conta mais uma vez com o seu voto para conquistar este troféu.
por Maíra Stanganelli | 5/7/2022
▶ Assim como a seleção brasileira de futebol, em 2022, a Leme Consultoria também está concorrendo ao hexa! Recebemos nossa 6ª indicação como finalista do mais tradicional prêmio para fornecedores de soluções para o RH do país, o Top of Mind de RH 2022.
Pode parecer repetitivo, mas a emoção sentida é a mesma de quando fomos indicados pela primeira ou segunda vez. O que cresce, mesmo, é o orgulho!
Orgulho em fazer parte de um dos mais importantes ecossistemas do mercado, o de Recursos Humanos; em saber que o mercado nos vê e nos reconhece como agentes promotores de mudanças para o RH; em ter uma equipe dedicada, que cuida de cada detalhe para entregar as melhores soluções aos clientes e alunos; em ultrapassar os 25 anos desde a nossa fundação, de forma sustentável, levando inovação para o mercado e desenvolvendo milhares de pessoas e empresas ao longo dessas mais de duas décadas.
Veja as fotos da homenagem que recebemos pelo Top5 2022 em nosso Instagram!
Sim, estamos muito felizes e gratos! Chegamos ao Top5 2022 porque você nos indicou na primeira fase. E agora, precisamos novamente do seu voto para conquistarmos o primeiro lugar!
Se você participou em anos anteriores ou na primeira fase do Top of Mind 2022, já tem cadastro no Colégio Eleitoral do prêmio.
Então, basta acessar: www.lemeconsultoria.com.br/VOTE ou pelo botão abaixo, preencher com seu CPF e senha cadastrada e votar nas empresas preferidas por categoria – você pode votar em todas ou só em algumas.
A Leme está concorrendo na categoria “Consultoria para RH”.
Por outro lado, se você nunca participou de nenhuma votação do Top of Mind, precisará fazer um rápido cadastro:
Essa votação é exclusivamente para profissionais de todos os níveis hierárquicos que atuam no RH e áreas correlatas, como:
Esse cuidado é para evitar fraudes. Por isso, preencha corretamente o seu cadastro para poder fazer valer a sua voz nessa votação!
Você sabia que o Top of Mind de RH é muito mais que um prêmio? A organização do evento desenvolve muitas ações para o público de RH, como o Guia “Os Eleitos” e o TopRH Sync. Veja mais!
Este anuário traz detalhes das 5 marcas e profissionais mais lembrados pelos RHs do país, nas 32 categorias do prêmio Top of Mind de RH.
É uma importante referência para contratar serviços e produtos para sua empresa, pois são companhias chanceladas por outros profissionais como você, que desejam qualidade em cada projeto!
Para baixar seu anuário 2022 gratuitamente, é só acessar: Guia “Os Eleitos”. Você nos encontra na página 29!
Entre os dias 15 e 18 de agosto de 2022, vai acontecer o TopRH Sync, um congresso digital que reúne os maiores nomes do mercado, compartilhando cases e inovações para nosso segmento.
Claro que a Leme está nessa também! Rogerio Leme será um dos congressistas e (spoiler) falará sobre Produtividade e Desempenho no trabalho híbrido e remoto.
Quer mais? O congresso é gratuito!
Basta inscrever-se por aqui: TopRH Sync.
A equipe Leme está muito orgulhosa e honrada em receber a sexta indicação como finalista no prêmio Top of Mind de RH 2022. Desde já agradecemos a confiança e contamos com seu voto para ganhar este troféu!◼
#somostop5 #euqueroessaestrela #lemenotop #lemehexa
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Leme Tecnologia concorre ao bicampeonato no prêmio Melhores Fornecedores 2022
LEME TRENDS | Mês do RH de Alta Performance
Guia Nacional de Benefícios Corporativos 2021/2022
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Depois de um mês, a MP 1.108/2022 ainda está dando o que falar! Vem entender como ajustar sua política de benefícios flexíveis sem riscos!
por Maíra Stanganelli, com contribuições técnicas de Renan Sinachi | 2/5/2022
▶ Há um mês, foi divulgada a Medida Provisória 1.108/2022, que tratou de regulamentar o teletrabalho e o pagamento de auxílio-alimentação. E nós comentamos essa MP logo após sua divulgação.
Zoom out: O prazo de validade da MP 1.108/2022 é de 28/3/2022 e 26/5/2022, podendo ser renovada por mais 60 dias.
Mas, diante de muitas perguntas que chegaram para nossa equipe de Consultoria, especialmente sobre as regras para o vale-alimentação, trouxemos mais informações para esclarecer que: não é o fim dos benefícios flexíveis!
Para entender melhor o que essa MP propõe, continue a leitura!
O parágrafo abaixo contém a transcrição do artigo 2º da MP:
Art. 2º As importâncias pagas pelo empregador a título de auxílio-alimentação de que trata o § 2º do art. 457 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, deverão ser utilizadas exclusivamente para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais.
Fonte: Planalto.
A leitura pode deixar o mais desavisado confuso, como se fosse o fim dos benefícios flexíveis. Mas, não é isso. A não ser que você não esteja fazendo a coisa certa… Que é sobre o que vamos explicar.
O que a lei diz:
1. O valor disponibilizado no cartão de benefícios como auxílio-alimentação só deve ser usado para a compra de gêneros alimentícios;
2. No cartão de benefícios, esse valor pode transitar de alimentação para refeição e vice-versa.
Ou seja, não é o fim dos benefícios flexíveis!
A multa para os empregadores ou emissoras dos tíquetes que fizerem uso inadequado do auxílio-alimentação varia de R$ 5.000,00 a R$ 50.000,00!
Mas, você pode atender à MP dentro da lei e ainda assegurar a vantagem do benefício flexível para seus colaboradores da seguinte forma: o valor mínimo definido pela convenção para pagamento do auxílio-alimentação deve ser preservado para este fim e não pode transitar para outras categorias.
Como assim, Leme Consultoria?
A flexibilidade precisa respeitar a legislação trabalhista, como o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
E de que forma?
Digamos que o acordo coletivo de sua empresa dispõe do pagamento de R$ 20,00/dia como VA. Mas, sua empresa paga R$ 25,00/dia. Considerando 21 dias úteis, são R$ 420,00/mês exigidos pelo AC e sua empresa paga R$ 525,00/mês.
O que você precisa fazer para atender à MP sem perder as vantagens dos benefícios flexíveis: programar que os R$ 420,00 somente possam ser utilizados para alimentação e refeição.
A diferença (neste cálculo de exemplo, são R$ 105,00), que sua empresa paga por liberalidade, você pode colocar na categoria flex, sem riscos!
A documentação das políticas relacionadas à gestão do capital humano são fundamentais para assegurar sua empresa contra passivos trabalhistas, manter o histórico sobre essas mudanças e, claro, preservar os direitos dos seus colaboradores.
Então, lembre-se de estabelecer uma Política de Benefícios para que as informações não se percam!
Se você não souber como fazer e precisar de um apoio que lhe dê embasamento legal para isso, conte com a Leme Consultoria.
Esse artigo foi produzido com as contribuições técnicas de Renan Sinachi, CSO da Leme e especialista em Cargos, Salários e Benefícios.
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Rogerio Leme fala sobre a oferta de benefícios corporativos aos colaboradores millennials
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Saiba quais as principais práticas que influenciam as ações do RH, para melhorar o clima organizacional com a equipe e criar motivação através de pequenas práticas. Confira!
por Redação Oitchau – Controle de Ponto Eletrônico | 18/4/2022
▶ O ambiente de trabalho influencia diretamente na produtividade e desempenho da equipe, por isso é essencial ter um clima organizacional saudável e harmonioso para obter os melhores resultados dos colaboradores.
O setor responsável em manter o clima organizacional estável é o de recursos humanos, que precisa gestar a relação da empresa com os colaboradores, e também a estabilidade dos colaboradores com a empresa, pois a força motriz são as pessoas.
E é exatamente o todo que constrói o clima organizacional, que mais se adeque ao seu setor, função e em trocas com os times, com base em vivências, práticas, técnicas e teorias pode-se obter segmentos diversos dentro da empresa, mas o clima deve seguir sempre a mesma linha.
E para saber como o RH pode contribuir com melhorias no clima organizacional, continue a leitura deste texto.
É o modo como se enxerga e mantém as necessidades, visão e comportamentos dos colaboradores em relação a empresa, tem que priorizar e agrupar medidas que estabeleçam fortalecimento nessa relação.
Buscando soluções, redução de falhas, desempenho de melhorias e alterações, para estabelecer um ambiente de troca, valorização, reconhecimento e credibilidade, pois a imagem que o colaborador possui e sente pela empresa, diz muito sobre a sua cultura.
O objetivo principal é compreender o que está sendo solicitado, realizar uma gestão de conflitos e manter uma constante resolução de problemas, para que a equipe não se sinta desmotivada e realize entregas fora do prazo por conta de acontecimentos internos.
A comunicação interna se trata da utilização de canais de comunicação, que sejam relevantes somente aos colaboradores e que possibilitam a troca de informação, postagens, contatos com colegas de trabalho dos outros e setores e principalmente para aumento da conectividade da equipe.
É uma estratégia muito aplicada para ampliar a cultura e clima organizacional da empresa, para o público interno que são os colaboradores, com o intuito de criar interações e estímulos de maneira intuitiva.
Podem ocorrer premiações, competições e desafios, para criar pontos atrativos e motivadores durante a rotina, que podem aumentar a produtividade por trazer leveza e mais reconhecimento.
Saiba quais as principais práticas que influenciam as ações do RH, para melhorarem o clima organizacional com a equipe e criar motivação com a equipe através de pequenas práticas. Confira.
Focar nos pontos que possuem maior relevância para os colaboradores, pra entender o que precisa ser mantido, alterado ou que precisa de prioridade para melhorias, e nada melhor que saber diretamente de quem convive com os conflitos no dia a dia, os próprios colaboradores.
Além de receberem retornos sobre os trabalhos realizados, os colaboradores também precisam ser escutados, pois a gestão também pode se desenvolver melhor profissionalmente, com as sugestões e apontamentos dos colaboradores.
Quanto mais líderes do que chefes a empresa tiver, mais sub líderes irão surgir e assim a equipe vai se encaminhar para um processo de autogestão, terá mais autonomia nas tomadas de decisões e terão mais estratégias de incentivo.
Para não gerar sobrecarga de trabalho, frustrações e desvio de função, é importante ter um bom planejamento e criar cronogramas que tenham prazos e tarefas que os colaboradores realmente consigam cumprir, assim as entregas e a qualidade não são prejudicadas, e os conflitos são reduzidos.
Preparar a equipe, fornecer conhecimentos práticos e teóricos é dar oportunidades de crescimento e melhorias no profissionalismo, isso só tende a somar com o desenvolvimento interno da empresa, e te colaboradores cada vez mais experientes.
Para ter acolhimento e boas-vindas ao novo funcionário, que passará a fazer parte do time e precisa se sentir bem nos primeiros dias em que não conhece ninguém e ainda estará em período de treinamento inicial.
Estes são fundamentos básicos para manter o clima organizacional estável, e conseguir resolver rapidamente conflitos internos que possam influenciar na má conduta, falta de produtividade e desmotivação do time.
O departamento de recursos humanos é o responsável pela pesquisa de clima organizacional, e por manter estabilidade na relação entre a empresa e seus funcionários, estará no contato diário e fará a coleta de feedbacks para aplicação de melhorias.
É quem irá direcionar se houver a necessidade de benefícios, novos treinamentos, dinâmicas, reuniões de comunicação interna, o que será apresentado para demonstrar a transparência e credibilidade da empresa.
Será responsável por direcionar promoções, rotatividade e retenção de talentos, promoverá eventos, palestras e oportunidades para o time. Terá que realizar um acompanhamento para novas pesquisas de clima organizacional e colocar ações em prática.
Tem extrema importância por movimentar diretamente, as ações que definirão a resolução de problemas e contato com os colaboradores, é o profissional disponível para tirar dúvidas e que o colaborador precisa ter confiança.
Além de aumentar a produtividade e autonomia da equipe, também trará mais estabilidade e autoconfiança ao time, sendo o fator mais importante para manter o bem-estar e profissionalismo do ambiente de trabalho, seja presencial ou online.
● Aumenta a agilidade e coesão nas tomadas de decisão;
● A empresa passa a ter mais líderes;
● Terá colaboradores mais motivados e comprometidos;
● Redução de atraso nas entregas;
● Incentivará a criatividade e qualidade das entregas;
● A comunicação interna será mais fluída e de fácil entendimento;
● O time estará mais alinhado com a cultura organizacional da empresa.
O clima organizacional diz mais sobre a empresa e o ambiente de trabalho que ela oferece, do que somente aos colaboradores. Afinal, o bem-estar de convívio precisa estar alinhado às condições de trabalho.
É preciso ter organização, fácil acesso a plataformas, oferecer uma jornada de trabalho, estabelecer as tarefas, ter conversas constantes e principalmente muita transparência.
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Pesquisa de clima organizacional: como fazer?
E-book gratuito: Dicionário do Clima Organizacional
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