Cargo e função têm significados diferentes e ambos são importantes para a organização.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 9/10/2024

Young business woman work with laptop

Entenda facilmente o conceito de cada um deles.

Muito embora sejam conceitos distintos, o uso dos termos cargo e função ainda pode gerar algumas dúvidas. Por isso, vamos definir claramente o que é cargo e o que é função, qual a diferença entre cargo e função e qual a importância desta distinção para o Plano de Cargos e Salários, para a valiação 360 e para a Gestão por Competências de forma geral.

Antes de prosseguirmos, é importante notar que, para além das linhas gerais, podem haver detalhes ainda mais importantes para essa definição de cargo e de função, aplicáveis em cada subsistema de RH. Uma das formas mais claras de chegar à definição ampla dos conceitos está disponível no livro “Remuneração: Cargos e Salários ou Competências” (clique aqui para mais informações):

O que é CARGO?

Pense como se fosse o SOBRENOME de família, algo comum a um grupo de pessoas, amplo e genérico. Na organização, podemos entender que é, portanto, o agrupamento de atribuições e responsabilidades da mesma natureza, nível de complexidade e requisitos.

CARGO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
CARGO: OPERADOR DE MÁQUINA

O que é FUNÇÃO?

É como se fosse o NOME da pessoa, isto é, singular e específico. No ambiente laboral, é a especificidade das atividades, tarefas, atribuições e responsabilidades que o profissional deve executar.

FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DE CONTAS A PAGAR
FUNÇÃO: OPERADOR DE MÁQUINA CNC

Você pode dizer que o sobrenome não vem antes do nome e está correta a afirmação. Mas, essa é apenas uma metáfora que ajuda a esclarecer e a conceituar, definitivamente, o que é cargo e função.

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CARGO E FUNÇÃO IMPACTAM NA TRANSPARÊNCIA DO PLANO DE CARREIRAS E SALÁRIOS

Usar a relação de cargo e função é importante na consecução do Plano de Carreiras e Salários, pois garante a transparência e a justiça dos valores pagos aos colaboradores. E isso acontece por meio de uma das etapas mais fundamentais deste projeto: a “Avaliação de Cargos ou Funções”.

Nesta etapa ocorre a leitura da complexidade e das responsabilidades de cada um dos cargos ou funções (o uso de um ou de outro é uma definição feita no Planejamento do Projeto) e são feitas as comparações da importância relativa entre eles. A conclusão é uma escala de classificação, conhecida como ranking, em que se estabelece a distinção dos valores pagos graças a essa avaliação.

Quando bem estruturado e comunicado aos empregados, esse ranking reduz aquela famosa conversa de corredor, de que “fulano ganha mais e faz coisas menos importantes que sicrano”. A análise lógica dos cargos e funções permite chegar de forma objetiva ao critério da escala.

É importante ressaltar que existem metodologias para fazer a avaliação e o ranqueamento dos cargos e funções, justamente para que essa etapa seja justa, fundamental quanti e qualitativamente e não uma análise baseada em achismos. A Leme usa, em seus projetos de implantação de Cargos e Salários, uma metodologia e um software para executar com a máxima qualidade essa etapa.

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DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

No caso da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, o insumo básico para um projeto realmente efetivo é a Descrição de Função e não de cargo. O motivo é simples: quando apresentamos anteriormente os conceitos de cargo e função, ficou claro que o cargo é genérico (é o “sobrenome”, lembra-se?) e a função é específica.

A partir da Descrição de Função serão extraídas as informações que vão compor o instrumento da Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, tais como: competências técnicas, responsabilidades e atribuições. Com as informações da Descrição de Função, é possível avaliar qual é a qualidade de entrega do empregado em cada item.

Por isso, é tão fundamental que a Descrição de Função seja muito bem elaborada! Muitas ações decorrem da formatação desse documento e seus impactos podem ser percebidos em diversos subsistemas, como no recrutamento e seleção, em uma pesquisa salarial, na organização das atividades de um ou de vários setores, em programas de integração e outros.

Nós já falamos sobre a importância da Descrição de Função em outro texto também.

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Para fazer ou revisar as descrições de cargo e função de sua organização, conte com todas as soluções da Leme Consultoria: livros com todas as metodologias, treinamentos abertos, treinamentos in company e consultoria especializada. Você também pode entrar em contato diretamente pelo formulário abaixo.

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Meritocracia: profissionais valorizados, talentos motivados

por Patrícia Bispo | 08/10/2024

thumb-meritocracia

A busca por talentos que agreguem diferenciais expressivos aos resultados dos negócios tornou-se uma rotina para as empresas, bem como um fator de sobrevivência diante da acirrada competitividade evidenciada no âmbito corporativo. Se por um lado as organizações esperam que os talentos contratados ofereçam performances significativas, por outro os colaboradores desejam ser reconhecidos pelo desempenho que entregam às companhias.

Um dos recursos que permite que exista um equilíbrio entre as expectativas das empresas e dos profissionais é a meritocracia – sistema que tem como base recompensar e oferecer diversas formas de reconhecimento aos colaboradores, sem levar em consideração as relações de amizade, grau de parentesco ou de redes de proteção. O foco deste processo de gestão é o mérito dado a cada profissional a partir de uma avaliação.

Podemos ressaltar que a meritocracia é um processo que leva as pessoas de uma organização a se posicionarem em uma única posição inicial. Esses funcionários, por sua vez, passam a ter oportunidade de disputarem as conquistas entre si. Na prática, o sistema meritocrático compreende que toda bonificação e/ou promoção será dada mediante uma análise de merecimento do profissional.

Geralmente, o sistema meritocrático é implementado em organizações competitivas e que costumam valorizar os funcionários através de bonificações, aumento salarial ou oferta de cargos mais elevados, para que o indivíduo tenha ascensão profissional interna. Outro ponto que caracteriza a meritocracia é que este processo torna-se um estímulo motivacional, motivando que os talentos deem o melhor na realização de suas atividades laborais.

O que compromete a meritocracia?

Apesar de apresentar uma proposta clara onde todos os que atuam em uma empresa têm chances de crescimento profissional ou de receber bonificações, a meritocracia não é tão simples de ser implementada. Mas, por quê? Primeiro, porque deve estar ligada diretamente à Gestão de Pessoas da organização. Segundo: pode ser interpretada como sendo um desafio para as lideranças, uma vez que é indispensável acompanhar os “passos dados” por cada liderado. Outro ponto que costuma se tornar uma barreira para a meritocracia acontece quando a empresa tenta implementar o processo sem que exista profissionais que dominem o assunto e que, consequentemente, não terão condições de dar o suporte necessário ao processo.


Afinal, que fatores contribuem para o êxito do sistema meritocrático? O primeiro deles é deixar claro para os colaboradores quais são as regras que fazem a meritocracia engrenar. Para isso, a empresa deve recorrer a uma linguagem objetiva, que não deixe margens para o surgimento de dúvidas.

Na sequência, é fundamental explicar para todos os níveis hierárquicos quais são metas que devem ser alcançadas e/ou superadas. Vale ressaltar que a meritocracia precisa ter como base o que é tangível e que, ao olharem a proposta da organização, as pessoas possam digam: “As metas são audaciosas, mas podem ser alcançadas”. 

Recompensas

Outro fator que precisa ser divulgado junto aos colaboradores é o tipo de recompensa que a meritocracia ofertará, a partir da entrega e da obtenção de resultados de cada profissional. Para isso, a organização deve adotar indicadores quantitativos de desempenho que permitam que os talentos identifiquem em qual “estágio” encontram-se suas respectivas performances. Nessa etapa, a avaliação de desempenho passa a ser considerada uma ótima aliada no contexto vivenciado pela empresa, pois permite que tanto as lideranças quanto os liderados identifiquem que ações estão no caminho certo e quais aquelas que precisam de uma nova estratégia para que as metas sejam atingidas.

 

Ficou interessado em implementar a meritocracia na sua empresa?

Então, converse sobre este assunto com os especialistas da Leme. Essa também é uma ótima oportunidade para conhecer nossos métodos de Gestão do Desempenho que certamente atenderão às necessidades da sua empresa.

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Quais benefícios corporativos são mais desejados pelos colaboradores?

por Patrícia Bispo | 04/10/2024

benefícios corporativos

Atualmente, em um mercado de trabalho competitivo, as empresas estão constantemente buscando maneiras de atrair e reter os melhores talentos. Uma das formas mais eficazes de fazer isso é oferecendo benefícios corporativos que atendam às necessidades e desejos dos colaboradores. No entanto, com tantas opções disponíveis, pode ser difícil para as empresas identificarem quais benefícios são realmente valorizados por suas equipes.Neste artigo, vamos explorar os benefícios corporativos mais desejados pelos colaboradores, como eles impactam o ambiente de trabalho e por que sua empresa deve considerá-los para aumentar o engajamento e a retenção de talentos.

Flexibilidade no trabalho

Nos últimos anos, a flexibilidade no trabalho se tornou um dos benefícios corporativos mais valorizados pelos colaboradores. Ou seja, a possibilidade de trabalhar de casa, adaptar horários ou até mesmo trabalhar remotamente tem sido um fator decisivo para muitos profissionais ao escolherem uma empresa.

Por que a flexibilidade é importante:

  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: oferecer flexibilidade permite que os colaboradores gerenciem melhor suas responsabilidades pessoais e profissionais, o que resulta em maior satisfação no trabalho.
  • Aumento da produtividade: além disso, estudos mostram que colaboradores que têm flexibilidade tendem a ser mais produtivos, pois conseguem adaptar seu horário de trabalho ao momento em que se sentem mais focados e energizados.
  • Retenção de talentos: empresas que oferecem flexibilidade geralmente têm taxas de turnover mais baixas, já que os colaboradores se sentem mais satisfeitos e menos propensos a buscar oportunidades em outras organizações.

Plano de saúde e bem-estar

A saúde e o bem-estar dos colaboradores sempre foram uma prioridade, mas nos últimos tempos, isso se tornou ainda mais importante. Por isso, planos de saúde abrangentes e programas de bem-estar são benefícios corporativos extremamente valorizados, pois demonstram o cuidado da empresa com a saúde física e mental de seus colaboradores.

Vantagens de oferecer planos de saúde:

  • Redução do absenteísmo: colaboradores que têm acesso a cuidados médicos adequados tendem a adoecer menos e, consequentemente, faltam menos ao trabalho.
  • Aumento do engajamento: programas de bem-estar, como sessões de ginástica laboral, ioga ou meditação, ajudam a manter os colaboradores engajados e melhoram o ambiente de trabalho.
  • Melhoria na saúde mental: além do cuidado físico, é importante que as empresas ofereçam apoio à saúde mental de seus colaboradores, como acesso a psicólogos ou programas de aconselhamento.

Programas de desenvolvimento e capacitação

Analogamente, oportunidades de crescimento e desenvolvimento são outro ponto importante na lista dos benefícios corporativos mais desejados pelos colaboradores. Profissionais buscam constantemente maneiras de aprimorar suas habilidades e crescer dentro da empresa.

Por que o desenvolvimento é um benefício valorizado:

  • Crescimento na carreira: colaboradores que têm oportunidades de desenvolvimento profissional, como cursos e treinamentos, veem uma chance clara de crescimento dentro da organização, o que aumenta sua motivação.
  • Aumento do engajamento: quando os colaboradores percebem que a empresa está investindo em seu desenvolvimento, eles tendem a se engajar mais nas suas atividades diárias.
  • Retenção de talentos: oferecer programas de desenvolvimento reduz o turnover, já que os colaboradores percebem que não precisam procurar outras empresas para continuar evoluindo profissionalmente.

Bônus e participação nos lucros

Reconhecer financeiramente o esforço dos colaboradores também é um dos benefícios corporativos mais valorizados. Assim, bônus e participação nos lucros são formas eficazes de recompensar o desempenho e incentivar a produtividade.

Impacto dos bônus e participação nos lucros:

  • Reconhecimento do desempenho: colaboradores que recebem bônus por atingirem metas ou participam nos lucros da empresa se sentem reconhecidos e valorizados. Assim, aumentando sua motivação.
  • Incentivo à produtividade: saber que o desempenho excepcional será recompensado com incentivos financeiros faz com que os colaboradores se esforcem mais para alcançar os objetivos da empresa.
  • Alinhamento de objetivos: a participação nos lucros também ajuda a alinhar os interesses dos colaboradores com os da empresa. Então, criando uma cultura de cooperação e trabalho em equipe.

Benefícios para a família

Além de benefícios individuais, colaboradores também valorizam benefícios corporativos que incluam suas famílias. Programas de assistência médica familiar, auxílios creche e bolsas de estudo para filhos são exemplos de benefícios que fazem a diferença.

Vantagens dos benefícios para a família:

  • Maior satisfação no trabalho: quando os colaboradores sabem que suas famílias também estão sendo cuidadas, eles se sentem mais seguros e satisfeitos no trabalho.
  • Equilíbrio pessoal e profissional: Auxílios como creche ou bolsas de estudo ajudam os colaboradores a equilibrar melhor suas responsabilidades pessoais. Dessa forma, permitindo que se concentrem mais no trabalho.
  • Retenção de talentos: colaboradores que percebem que a empresa valoriza e apoia suas famílias tendem a ser mais leais e menos propensos a buscar oportunidades em outras empresas.

Incentivos para trabalho remoto

Com a ascensão do trabalho remoto, muitas empresas estão oferecendo incentivos para facilitar a transição de seus colaboradores para esse modelo. Esses benefícios corporativos incluem desde ajuda de custo para montar um home office até a disponibilização de equipamentos e infraestrutura.

Benefícios dos incentivos para trabalho remoto:

  • Apoio ao home office: oferecer ajuda de custo para montar o escritório em casa, como mesas, cadeiras ergonômicas e monitores, mostra que a empresa está comprometida em garantir que o colaborador tenha as condições adequadas para trabalhar remotamente.
  • Maior produtividade: colaboradores que têm o suporte necessário para trabalhar de casa tendem a ser mais produtivos e a entregar melhores resultados.
  • Satisfação e qualidade de vida: o trabalho remoto, quando bem suportado pela empresa, proporciona uma melhor qualidade de vida para os colaboradores, aumentando a satisfação no trabalho.

Horários flexíveis e dias de folga extras

Além da flexibilidade no local de trabalho, a flexibilidade no horário e a possibilidade de dias de folga extras também estão entre os benefícios corporativos mais desejados. Isso inclui tanto a flexibilidade de horários quanto a concessão de dias de folga adicionais, como no aniversário do colaborador ou em datas comemorativas.

Vantagens da flexibilidade de horários:

  • Maior autonomia: colaboradores que podem ajustar seus horários de trabalho de acordo com suas necessidades pessoais se sentem mais no controle de sua rotina. Dessa forma, aumentando sua satisfação.
  • Qualidade de vida: a flexibilidade de horário permite que os colaboradores ajustem seu trabalho às suas responsabilidades pessoais. Assim, contribuindo para um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Retenção e engajamento: empresas que oferecem dias de folga extras ou horários flexíveis tendem a ter colaboradores mais engajados e menos propensos a procurar novas oportunidades.

 

Em suma, oferecer os benefícios corporativos certos pode fazer toda a diferença na atração e retenção de talentos. Por isso, cada empresa deve entender as necessidades e desejos de seus colaboradores para oferecer um pacote de benefícios que vá além do tradicional e realmente contribua para o bem-estar e satisfação de sua equipe.

Quer descobrir qual a melhor estratégia de remuneração é mais aderente à cultura e valores da sua empresa, e que pode alavancar o engajamento dos seus colaboradores? Visite nosso blog e descubra como a Leme Consultoria pode ajudar a criar pacotes de benefícios personalizados para engajar e reter os melhores talentos!

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Etarismo: a idade deve ser um peso na carreira?

por Patrícia Bispo | 08/07/2024

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Em março de 2023, viralizou nas redes sociais um vídeo de alunas universitárias, na faixa dos 20 anos, debochando de uma colega de turma por ela ter cerca de 40 anos. Esse fato trouxe um alerta sobre o etarismo:
uma forma de discriminação que se baseia na percepção negativa do avanço da idade e que pode levar à prática de tratamentos injustos e à exclusão.
 
Infelizmente, essa situação não pode ser considerada um ponto isolado ou raro. Isso porque, quando fazemos um paralelo com o campo corporativo, constatamos que em muitas empresas o avanço da idade é visto de maneira negativa, prejudicando a carreira de muitos talentos que, principalmente quando se chega à faixa dos 50 anos.

A boa notícia é que a área de Recursos Humanos pode reverter essa situação. O primeiro passo é criar um ambiente de trabalho saudável, onde a inclusão, a equidade e a diversidade sejam sempre incentivadas. Isso requer campanhas de conscientização somadas a treinamentos regulares que tenham foco nas mudanças comportamentais.

Outra alternativa para combater o etarismo é promover um processo de Recrutamento & Seleção às cegas, ou seja, não verificando nem a idade e o sexo de quem concorre a uma oportunidade de trabalho. Dessa forma, o profissional será avaliado por competências que atendam às necessidades do cargo que precisa ser preenchido.

Some-se às anteriores outras ações como a adoção de programas de benefícios direcionados à melhoria da qualidade de vida. Aqui, são válidas a inclusão de planos de saúde e acesso a ambientes que permitam atividades físicas saudáveis.

Equipes diversas

 

Na atualidade, nos deparamos com organizações que resistem na formação de equipes diversas e que possuam talentos de várias gerações. Vale lembrar que em um time formado por pessoas de faixas etárias diferentes, as pessoas passam a trocar ideias e experiências que quando somadas costumam agregar valor à performance tanto individual quanto coletiva.

É importante ressaltar que a diversidade é um “ingrediente” essencial para a formação de um ambiente propício à criatividade e à inovação. E como sabemos, a presença dessas duas últimas competências se tornou essencial para que uma empresa sobreviva à acirrada competitividade do mercado.

 

Vamos falar mais sobre etarismo e carreira?
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inclusive com os colegas de trabalho.

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Galera.app: o RH cada vez mais conectado à tecnologia

por Patricia Bispo | 02/10/2024

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Quando chega o final de cada mês, inúmeros profissionais de Recursos Humanos ficam de “cabelos em pé” e com dor de cabeça, porque sabem que além das atividades que exigem devolutivas rápidas, ainda, é preciso gerir a folha de pagamento, dentre outras atividades que não podem “esperar”. Felizmente, a tecnologia chegou para se tornar aliada do RH e, na atualidade, é possível encontrar no mercado softwares que se tornam o braço direito de quem atua na área. Uma dessas ferramentas que está sendo usada em todo o Brasil, tanto por empresas públicas quanto privadas, é o Galera.app, desenvolvido pela Leme Consultoria.

Na prática, o Galera.app tem gerado benefícios ao RH, às empresas, aos gestores e aos colaboradores. Uma vez que este tema é de grande interesse, entrevistamos Elsimar Gonçalves, Chief Technology Officer (CTO) da Leme Consultoria. Segundo ele, o Galera.app é uma ferramenta que cuida do RH e consegue gerir alguns subsistemas de forma mais generalista. “O Galera.app tem se destacado porque é uma ferramenta que entende como o RH funciona, que cuida de subsistemas como T&D, avaliação de performance, feedback, banco de talentos, de metas, entre outros”, complementa Gonçalves.

Elsimar Gonçalves

“O Galera.app é uma ferramenta diferenciada que a Leme Consultoria traz para o mercado, graças a um know-how em quase 30 anos de existência”.

Confira a entrevista na íntegra!

Leme:
No atual cenário corporativo, é possível imaginar uma empresa que não acompanha as tendências tecnológicas?

ELSIMAR GONÇALVES:
Não. Fica impossível imaginar uma empresa que queira continuar no mercado e que seja resistente às tendências tecnológicas. Na atualidade, falamos muito sobre a necessidade de a organização ser dinâmica, produtiva e até ser mais saudável para as pessoas. Quando paramos para analisar essas características, constatamos que todas estão relacionadas à tecnologia que já se consolidou como uma alavanca propulsora da evolução organizacional.

Leme:
Mesmo assim, nos deparamos com empresas que resistem aos benefícios tecnológicos.

 

ELSIMAR GONÇALVES:

Sim, concordo. Não podemos negar que encontramos organizações “amarradas”, que resistem à tecnologia e se prendem ao Fordismo que se caracteriza pelo controle, pela falta de flexibilidade e até mesmo com tecnologias engessadas e que ficaram ultrapassadas. Contudo, é notório que existe uma tendência brutal dessas companhias mudarem a forma de “pensar”. Acredito que não há qualquer sentido para uma organização que queira prosperar e continuar no mercado, não ficar antenada às tendências tecnológicas, porque o “preço” a ser pago tende a ser alto.

Leme:
Que impactos a tecnologia tem trazido para o dia a dia do RH?

ELSIMAR GONÇALVES:

O RH tem passado e se adaptado a muitas mudanças nos últimos anos como, por exemplo, transformação de visão, de modelo estratégico e de atuação. Na atualidade, vemos grandes empresas com resultados expressivos, colocando o RH junto à tomada de decisão. Por sua vez, isso só acontece quando a organização conta com um ferramental que dê suporte à gestão. Costumamos dizer que existe muito controle em planilhas do Excel e isso gera lentidão para a empresa como um todo. Basta pensarmos na seguinte situação: uma organização faz uma coleta de dados e recebe 50 mil linhas, somente no Excel.

Porém, se você tiver todo esse conteúdo dentro de um sistema, os resultados serão significativamente mais rápidos, através dos dashboards. Observo que no ambiente corporativo existe uma necessidade muito latente para se implantar ferramentas direcionadas ao profissional de Recursos Humanos, elaboradas como pensam o RH e criadas com foco nas demandas da área. Nos últimos anos, constatamos que estão surgindo movimentos interessantes vindos das engineers techs que, por sua vez, trazem muitos insights e bastante tecnologia boa. Vemos os profissionais de RH engajados para trazer tecnologias assertivas, rápidas, dinâmicas e intuitivas, ou seja, cada vez mais o RH está bem assessorado nesse ponto.

Leme:

A Leme Consultoria conta com o software de Gestão de Pessoas que tem se destacado no Brasil, o Galera.app. Quais os diferenciais que esse software oferece em relação a outros que são encontrados no mercado?
ELSIMAR GONÇALVES:

Sim, sem dúvida alguma. Inclusive, por ser uma plataforma aplicada junto a mais de 200 clientes de diversos ramos, em todo o Brasil, adquirimos um know-how que é capaz de ajudar praticamente a todos os segmentos de empresas públicas e privadas sempre com as melhores práticas. É importante citar que fazemos questão de manter com nossos clientes uma relação de comunidade, pois isso nos permite identificar se falta algo para alcançar os objetivos, em conjunto com as empresas que atendemos. Então, sair do ponto “A” para o ponto “B” é uma estratégia que fazemos de forma coletiva. Resumindo, o diferencial Galera.app é ser uma ferramenta voltada para a cuidar das “pontas soltas”, para que o RH seja realmente estratégico. Como o time da Leme entende muito de Recursos Humanos, isso nos permite levar para nossos clientes mais do que uma “fórmula” de como usar um sistema. Oferecemos reflexões para que eles façam isso da melhor forma possível, ao mesmo tempo em que nos disponibilizamos em aprender com nossos clientes, o que permite a formação de um ciclo muito diferenciado.

Leme:
O Galera.app pode ser implantado em qualquer empresa, seja qual for o tamanho ou ramo de atuação?

ELSIMAR GONÇALVES:
Sim. Para se ter uma noção, hoje, a Leme possui clientes que têm entre 10 a 12 mil colaboradores, utilizando a mesma plataforma e os mesmos recursos. O Galera.app é uma plataforma que se encaixa em empresas de todos os portes, desde que tenham o objetivo estratégico de manter as pessoas como prioridade, enxergando nos colaboradores um grande alvo de resultados. Ou seja, se a organização acredita em pessoas, processos e resultados é muito provável que o Galera.app seja a ferramenta que se encaixará perfeitamente aos anseios dos que desejam fazer uma Gestão de Pessoas estratégica.

Leme:
O que você diria para o RH que ainda tem receio de usar um software como o Galera.app?

ELSIMAR GONÇALVES:

Não faz sentido algum um RH que entende do negócio e de pessoas ter receio de contar com um ferramental adequado para levar seu time do ponto “A” ao “B”. Tenho total convicção de que as pessoas que utilizam plataformas e, em especial, o Galera.app possuem uma experiência positiva na sua rotina. As empresas não têm mais tempo para esperar que um processo dure até seis meses para dar retorno. O Galera.app veio para reduzir significativamente o retrabalho do RH, oferecer uma velocidade expressiva de respostas para realizar os diagnósticos, as leituras, a obtenção e a centralização dos dados.

Leme:
No mercado, encontramos uma gama de softwares direcionados para a área de Recursos Humanos. Quais os cuidados que o RH deve ter antes de implantar uma ferramenta dessas na empresa?

ELSIMAR GONÇALVES:

Geralmente, encontramos ferramentas, softwares, aplicativos que muitas vezes falam sobre a mesma coisa, porém de maneira diferente. Existe uma avalanche de informações e de boas opções. Contudo, é preciso compreender que para cada situação há uma especialidade. Por exemplo, quando cuidamos da nossa saúde vamos ao clínico geral para fazer uma avaliação sobre um determinado problema e dependendo do caso, somos encaminhados para um especialista. Fazendo um paralelo com a tecnologia, nos deparamos com situações parecidas, pois é difícil optarmos por um grande software que faça tudo bem e ao mesmo tempo. Então, o que ocorre? Tornou-se comum as empresas focarem-se em ótimas ferramentas, mas que trabalham integradas. Na prática, precisamos ter a maturidade para compreender que existem ferramentas específicas e boas naquilo que se propõem.

A estratégia passou a ser: fazer com que elas se integrem com o que você tem de base da própria empresa. Então, você tem uma boa ferramenta para a folha de pagamento e que pode ser integrada a uma ótima ferramenta de Treinamento & Desenvolvimento, de avaliação de desempenho, de feedback etc. Essas integrações se tornaram a “alma do negócio”. Em outras palavras, é fundamental que a organização escolha uma ferramenta que esteja alinhada com suas estratégias e, ao mesmo tempo, passe a contar com um instrumento que tenha a capacidade de navegar, de conversar com outros sistemas. Caso contrário, vamos nos deparar nas mesmas tentativas e erros recorrentes. Minha orientação para o RH é: procure uma ferramenta que tenha a vibe que você deseja, que traga o conforto necessário à operação que você busca como profissional de RH.

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Skilling: facilite o desenvolvimento das equipes

por Patrícia Bispo | 02/10/2024

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O desenvolvimento e/ou aprimoramento de habilidades e competências das equipes tem levado a área de Recursos Humanos a uma busca constante por instrumentos que ofereçam uma base que estimule as pessoas a mergulharem nos processos de evolução. Nesse contexto, é essencial viabilizar instrumentos que sejam atrativos, convidativos e com conteúdo de valor. Grande desafio para quem atua como Recursos Humanos e para as lideranças.


Agora, imagine você que é RH, ter conteúdos de valor que subsidiem aos líderes e aos liderados um suporte eficaz que contribua para construção e o êxito do Plano de Desenvolvimento Individual e que abranja todos os setores da organização. Certamente, seu “comando curiosidade” já foi ativado e a perguntas começam a surgir: “Que ferramenta é essa? Como e onde encontro esse suporte? Será que minha empresa pode ter acesso a esse recurso?”.


Calma, a resposta é simples: estamos falando da Skilling ou Biblioteca de Recursos da Leme Consultoria que, na prática, oferece alternativas para preencher e solucionar os gaps identificados durante uma Avaliação de Desempenho. Através da Skilling, por exemplo, tanto a área de RH quanto os líderes passam a ter em mãos alternativas direcionadas ao aprimoramento da competência ou do indicador comportamental de cada colaborador, sempre de forma customizada para que a absorção do aprendizado se torne mais eficaz.

COMO TER ACESSO À SKILLING DA LEME?

A Skilling da Leme encontra-se integrada ao Galera.app: um software de Gestão de Pessoas, Avaliação de Desempenho por Competências, Gestão de Metas, Treinamento & Desenvolvimento, Feedbacks etc. Neste aplicativo, RH encontra a Skilling Personalizada que disponibiliza o processo de aprendizagem sob demanda para cada cliente. Há, ainda, a Skilling Free Leme que são recursos de aprendizagem disponíveis gratuitamente para os clientes do Galera.app, dentre outros acessos.  

Quer saber mais detalhes sobre a Skilling da Leme?

Converse e troque ideias com um dos nossos especialistas.

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Job Ghosting não é algo “sobrenatural”

por Patrícia Bispo | 02/10/2024

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Constantemente, os profissionais de RH sinalizam a importância e a preocupação de captar e reter talentos que façam o diferencial para as empresas. Isso tem levado muitas organizações a adotarem iniciativas que as tornem mais atrativas e desejadas para os profissionais, principalmente para aqueles que possuem as habilidades e as competências mais cobiçadas pelo mercado.

Esse assunto, pode ganhar uma realidade nada agradável, quando paramos para conversar com quem atua na área de Recursos Humanos. Isso porque encontramos duas situações que têm prejudicado significativamente a captação e, consequentemente, a retenção de colaboradores que agregam diferencial.

A primeira delas está ligada ao fato de que há recrutadores que deixam de manter contato com quem participa do processo de seleção, seja para dar um retorno positivo ou negativo. Na prática, isso leva a uma quebra da comunicação que frustra e desanima quem busca conquistar uma oportunidade no mercado. Indo um pouco mais além, dificilmente a pessoa mostrará interesse em concorrer a outra colocação que surja, já que a empresa demonstra desrespeito ao trabalhador.

Quem pensa que isso ocorre apenas no sentido empresa-candidato, se engana. No dia a dia, também tem sido observado um comportamento inverso: os profissionais que buscam oportunidades de trabalho, após participarem do início do processo seletivo simplesmente “somem”, sem dar qualquer satisfação à empresa, mesmo que exista o interesse real de contratação. Nesse caso, a organização além de perder tempo e dinheiro no decorrer da seleção de talentos, normalmente precisa recomeçar a busca por um colaborador, a partir da “estaca zero”.

As duas situações mencionadas estão diretamente relacionadas ao fenômeno Job Ghosting – situação onde existe a quebra total de comunicação na relação empresa–candidato e candidato–empresa.

Em linhas gerais, podemos entender que o Job Ghosting ocorre em dois momentos distintos:

→   – Quando quem conduz a seleção não mantém comunicação alguma com quem ingressou em um processo seletivo.
2º – Ocorre devido ao “sumiço” do candidato, mesmo que o profissional preencha as exigências do cargo e a organização queira contratá-lo.

É interessante lembrar que o Job Ghosting prejudica a imagem da empresa junto:
→  Aos colaboradores que já fazem parte do quadro de funcionários, uma vez que pode comprometer o clima organizacional.
→  Aos profissionais que são de interesse da empresa e que passam a ter um “pé atrás”, caso recebam uma proposta.
→  À sociedade, porque a marca empregadora é prejudicada ou, ainda, a imagem corporativa fica comprometida enquanto instituição que “hipoteticamente” deixa de contribuir para a melhoria do campo social.

POR QUE OS TALENTOS SOMEM?

Mas o que leva um candidato a abandonar um processo seletivo e, ainda, repassar informações negativas de uma empresa que ele nem chegou a ser contratado? Dentre os motivos que têm estimulado o efeito Job Ghosting, podemos destacar:

 

Falta de iniciativas que estimulem a criação de um clima organizacional saudável.

Inexistência de ações direcionadas à qualidade de vida dos profissionais. Nem todo profissional está disposto a ingressar em uma organização que deixe de oferecer benefícios como: assistência médica e odontológica, descontos em academias, auxílio educação, auxílio combustível, auxílio pet etc.

Ausência de políticas de Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Hoje, talentos considerados valiosos desejam atuar em empresas que ofereçam crescimento interno, desenvolvimento de competências e habilidades, bem como uma remuneração atraente etc.

E aí RH, quer saber como implementar práticas que tornem sua empresa atrativa para as mentes talentosas e evitar o Job Ghosting?

Então, agende um horário para conversar sobre Remuneração Estratégica com os especialistas da Leme Consultoria. Converse com nosso time sem compromisso.

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Como dimensionar melhor as equipes?

por Patrícia Bispo | 01/10/2024

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Independentemente do porte e do segmento de atuação, os dirigentes das empresas sempre terão uma preocupação: como encontrar uma “fórmula mágica” para aperfeiçoar os processos internos e, consequentemente, melhorar a performance dos setores e dos colaboradores?

A resposta que certamente agradará a muitos é: esse “desejo” pode ser realizado de forma segura e com garantia de resultados positivos e expressivos para as organizações. Para isso, a área de Recursos Humanos pode recorrer ao Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT). Na prática, esse recurso nada mais é do que um processo de planejamento da força de trabalho, que estabelece a quantidade ideal de profissionais para ser aplicada em atividades laborais em determinado período, levando-se em consideração a estrutura organizacional, a demanda e as condições de trabalho conhecidas ou estimadas.

Como o Dimensionamento da Força de Trabalho é um
método estático que opera com projeções provenientes da demanda e dos processos, torna-se somente a ponta de um iceberg, pois um bom trabalho de dimensionamento não deve ficar limitado apenas a estes critérios. Isso faz com que seja necessário implantar a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, um método que possibilita o gerenciamento das informações apuradas pelo dimensionamento devido à análise dos fatores, tanto quantitativos quanto qualitativos, bem como dos requisitos de perfil. Para que o processo “saia do papel” e seja aplicado é aconselhável firme parceria com consultorias especializadas como a Leme, por exemplo.

BENEFÍCIOS DO DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO

Mas, por que o DFT gera benefícios para as empresas? Vamos a alguns fatores. O Dimensionamento da Força de Trabalho é:
Um processo que possibilita a manutenção dos parâmetros de produtividade e demanda, mantendo atualizadas a base de dados e o cálculo do dimensionamento.
 
Um instrumento que fortalece a implantação da Cultura de Produtividade, através da determinação de parâmetros objetivos para as atividades realizadas na empresa.
 
Um recurso que impacta na melhoria da satisfação dos colaboradores, uma vez que a empresa consegue planejar as escalas de horários e folgas. Resulta, ainda, em uma distribuição mais justa da carga horária de trabalho.
 
Um processo que humaniza a gestão adotada pela organização, pois os colaboradores têm a oportunidade de construir o planejamento de escalas em parceria com as lideranças. Por sua vez, isso permite que os profissionais consigam conciliar melhor os assuntos pessoais e as responsabilidades junto à empresa.
 
Um método que consegue otimizar as atividades, gerindo de forma correta e mais justa a quantidade profissionais nos horários determinados. Dessa forma, a área de RH consegue diminuir possíveis períodos de ociosidade, gerando melhoria na produtividade e no desempenho.
 
Uma metodologia que permite que a empresa administre a força de trabalho. Consequentemente, é gerado impacto positivo no orçamento de folha de pagamento, seja de contratação e/ou de horas extras. Com o amadurecimento dessa visão estratégica de negócio, a organização consegue reduzir desperdícios, retrabalho e gastos desnecessários com matéria-prima e recursos como energia elétrica.

Ei RH, você precisa de suporte para implementar a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho

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Como gerir as equipes multigeracionais

por Patrícia Bispo | 01/10/2024

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A formação das chamadas equipes multigeracionais tem se tornado uma realidade cada vez mais comum, no dia a dia das empresas, afinal profissionais de várias gerações passaram a compartilhar o mesmo ambiente de trabalho para obter os melhores resultados para os negócios. Essa “mesclagem” de talentos que nasceram nas mais variadas décadas, não ocorreu por acaso, mas sim devido ao aumento da expectativa de vida, da diminuição da mortalidade infantil e da redução das taxas de natalidade.

Quando levamos o assunto das equipes multigeracionais para os líderes, muitos afirmam que essa realidade se tornou uma dor de cabeça. Dados de uma pesquisa realizada pela SPUTINIK revelou que 8 em cada 10 lideranças sentem dificuldades em gerir uma equipe formada por gerações diferentes. Inclusive, o estudo destacou que mesmo que a diversidade seja vista como um ativo para a organização, os conflitos geracionais se destacam como um dos maiores desafios para 21% dos gestores. Este levantamento entrevistou mais de 250 líderes de grandes empresas e analisa como os líderes se sentem em relação à gestão na atualidade e no futuro.

SUPERAÇÃO DE DESAFIOS

Mas, você pode até pensar: “Equipes multigeracionais são ótimas, pois abrem um leque de oportunidades para que a diversidade se instale no ambiente organizacional”. Isso é verdade! Contudo, quando falamos sobre equipes formadas pela pluralidade de gerações é preciso que os gestores estejam preparados para superar alguns desafios. Dentre esses, podemos destacar:
Conhecer as características de cada geração, ou seja, dos talentos Baby Boomers, X, Y e Z.
Identificar quais são as necessidades e expectativas dos liderados em relação à empresa e ao futuro de suas carreiras.
Direcionar metas atingíveis para cada profissional, de acordo com suas competências e vivências.
Saber direcionar a comunicação adequada a cada geração e, quando preciso, oferecer abertura para que os colaboradores possam tirar suas dúvidas.
Estimular a troca de experiências entre os membros do time, uma vez que todas as faixas etárias têm algo a ensinar e aprender.

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4 estratégias eficazes para motivar talentos

por Patrícia Bispo | 01/10/2024

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Seria maravilhoso se o RH tivesse uma bola de cristal para consultar quando surgissem dúvidas sobre como melhorar a gestão tanto para atender às expectativas da empresa quanto dos colaboradores. Outra ótima pedida: ter uma lâmpada mágica, daquelas do Aladim, para fazer uns pedidos especiais para um gênio. Mas, como a ficção não se aplica à rotina do profissional de Recursos Humanos, a melhor alternativa continua sendo acompanhar o mercado e ficar antenado às tendências que estão em evidência.

Para este ano, você já pesquisou quais serão as ações que mais devem ser adotadas para deixar os colaboradores motivados, engajados, com performance elevada e, ainda por cima, atrair e reter as mentes que fazem o diferencial para o negócio? Inclusive, repassamos uma informação valiosa para você: levantamento da Gallup destacou que pessoas motivadas conseguem ser 17% mais produtivas e têm uma taxa de absenteísmo 41% menor do que colaboradores desmotivados.


Aqui, no Papo de RH, selecionamos algumas das práticas que irão se destacar no decorrer de 2024. Bora a elas?

Desenvolvimento profissional

Certamente você já ouviu ou leu em algum lugar que o ser humano não nasceu para ser estático e isso, por sua vez, nos remete à necessidade que os talentos possuem em aprimorar e/ou desenvolver competências valiosas para a ascensão profissional. Alguns até, por iniciativa própria, optam por fazer atividades que os levem a um patamar evolutivo para se manterem empregáveis. Porém, há aqueles trabalhadores que precisam que as empresas invistam no desenvolvimento humano e é aqui que entram as várias alternativas de treinamentos que podem ser oferecidas pelas organizações.

Reconhecimento

Convenhamos que um quando um profissional apresenta um desempenho diferenciado é justo que a empresa reconheça o valor do esforço empenhado para a obtenção de resultados. Infelizmente, há quem diga: “Ele só fez a própria obrigação. Recebe salário para fazer isso”. Lembremos aqui que não estamos nos referindo àquela entrega esperada, mas sim àqueles que vão muito mais além. Existem organizações que estão atentas à importância do reconhecimento e a forma prática que encontraram foi implementar uma remuneração estratégica  fixa e variável, bônus e benefícios que atendam às necessidades dos colaboradores.
Abrimos aqui um espaço para lembrar sobre a importância de um Programa de Cargos, Carreira e Salários bem estruturado. Através de um PCCS é possível analisar, atualizar e equalizar a estrutura dos cargos e das funções, onde são criadas regras de administração salarial com definição de parâmetros justos e técnicos. O PCCS oferta, ainda, a possibilidade de a empresa criar critérios de promoção, progressão e um mapa de carreira e benefícios que impactarão na atração e na retenção dos talentos.

Clima

É imprescindível que as empresas direcionem investimentos para a melhoria da qualidade do clima organizacional, uma vez que além de criar um ambiente que estimule a criatividade, a igualdade de gêneros, o aumento do desempenho, entre outros, é uma abertura relevante para cuidar tanto da saúde emocional quanto mental dos profissionais. É preciso que as pessoas se sintam bem no ambiente laboral e que não percebam o local de trabalho como algo nocivo e insuportável. Para saber como os trabalhadores percebem a empresa no dia a dia, a realização de uma Pesquisa de Clima Organizacional é uma ferramenta extremamente relevante.

Saúde mental e emocional

Aproveitando o espaço dado pelo item anterior, para quem pensa que falar sobre a saúde emocional e mental dos colaboradores é bobagem, aqui vai um alerta: em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertaram para a necessidade de ações concretas para lidar com as questões de saúde mental com foco na população ativa. Naquela ocasião, foi destacada a preocupante estimativa de que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos todos os anos, em decorrência de problemas relacionados à depressão e à ansiedade que custam à economia mundial cerca de um trilhão de dólares.

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