Por que o RH é essencial na Responsabilidade Social Corporativa?

por Patrícia Bispo | 15/10/2024

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Já faz um bom tempo que a área de Recursos Humanos vem sendo convocada para ter uma atuação estratégica nas empresas dos mais variados portes e segmentos. Isso não aconteceu por acaso, afinal cabe ao RH lidar com o bem mais valioso de uma empresa e que agrega o diferencial para a obtenção de uma performance diferenciada e de sucesso: as pessoas. Inclusive, no dia a dia, vemos que o profissional de RH conquistou muitas atribuições que valorizam seu escopo de atuação no campo corporativo.

Dentre as tantas incumbências dadas ao RH contemporâneo entrou em cena a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) que pode ser compreendida como sendo a promoção e o estímulo ao bem-estar social e ambiental. Vale lembrar que na atualidade, a Responsabilidade Social ganhou amplitude de valor e a organização que não a valoriza, cai em uma verdadeira área de risco. Para se ter uma ideia de como a ser socialmente responsável é relevante na atualidade, segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), 95% dos consumidores brasileiros dão prioridade para produtos e serviços de empresas que investem em ações sustentáveis e 64% já deixaram de consumir uma marca ou frequentar um estabelecimento ao saber que a organização ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético. 

Voltando especificamente ao eixo da área de Recursos Humanos, quais são as práticas e as políticas do Recursos Humanos que estão incluídas dentro da RSC? Vamos a algumas delas!

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RSC na Captação e Retenção dos Talentos

Ao falarmos sobre Responsabilidade Social Corporativa, devemos lembrar que ela começa a partir do Recrutamento & Seleção, sendo extensiva à retenção dos talentos. De forma objetiva, podemos dizer que a condução de uma seleção que é pautada na imparcialidade e considera a escolha dos profissionais pelas suas competências técnicas e comportamentais, abre espaço para que todos tenham oportunidades igualitárias de se tornarem profissionais de sucesso.


Inclusive, há processos seletivos são direcionados apenas para pessoas com necessidades especiais, assegurando que esses talentos também possam mostrar seus valores e as contribuições tanto para as empresas que os contratam quanto para a sociedade como um todo.

Cultura Organizacional e Ética

Sem dúvida alguma, a atuação do RH está intimamente relacionada à Cultura e à Ética Corporativa, uma vez que a área pode ser considerada uma “mola propulsora”. Nesse ponto, o profissional de Recursos Humanos está presente na elaboração de Códigos de Conduta Corporativos que devem ser amplamente divulgados entre os colaboradores.

É importante ressaltar que através dos Códigos de Ética, sejam esses impressos ou divulgados nos canais virtuais e oficiais, os profissionais passam a conhecer: as posturas podem ou não serem adotadas no dia a dia; os canais que eles devem recorrer, caso se sintam “prejudicados” de alguma forma ou mesmo constatem que outros colaboradores estão sendo lesados de alguma forma. Graças à valorização da Cultura e da Ética Corporativa, uma organização preserva sua imagem junto aos clientes internos e externos, perante a sociedade e aos stakeholders. 

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Capacitação Interna

defende que o indivíduo seja o protagonista da sua vida pessoal e profissional, uma vez que a pessoa deve estar disposta a evoluir ou ficará estagnada no “tempo e no espaço”. Por outro lado, é bom lembrar que isso não isenta o RH de contribuir para o desenvolvimento humano, pois é a partir da postura da área de Recursos Humanos que surgem as iniciativas que levam os colaboradores a trabalharem pontos considerados “fracos” e, dessa forma, permitir que todos consigam ter as competências técnicas e comportamentais valiosas para o negócio.

Quando se criam oportunidades de desenvolvimento, ganha não apenas o profissionais, mas também a empresa que passa a ter um time que agregue valor diferenciados nos vários subsistemas que integram toda sua estrutura.

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Como fracassar uma Avaliação de Desempenho?

por Patrícia Bispo | 15/10/2024

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Sabemos que através do processo da Avaliação de Desempenho tanto a empresa quanto os colaboradores passam a ter consciência de quais competências e habilidades são consideradas fortes, bem como as que precisam ser trabalhadas pelos talentos. Até aqui, tudo bem! Contudo, quando fazemos uma análise de como as organizações conduzem a Avaliação de Desempenho, nos deparamos com algumas situações que mais parecem nos dizer: “Aprendam conosco a como fracassar uma Avaliação de Desempenho”. Vamos conferir algumas dessas dicas que se tornam verdadeiras “pérolas”?

Considere a Avaliação de Desempenho apenas como mais um recurso para ganhar popularidade junto à alta direção, afinal vão acreditar que o RH está trabalhando “pra valer”.

Não se preocupe em escolher uma metodologia que se enquadre à realidade e à cultura organizacional, isso porque toda Avaliação de Desempenho é igual e parece mais “receita de bolo”.
Se a área de RH não tem familiaridade com esse tipo de processo, relaxe. Recorra ao Google ou a outro buscador para saber como conduzir um processo de Avaliação de Desempenho de forma rápida e sem critério algum.
Outro ponto considerado dispensável é recorrer a parceiros que saibam conduzir uma Avaliação de Desempenho. Certamente, isso fará com que todos os holofotes recaiam sobre você e mostrarão sua autossuficiência.
Quem disse que uma Avaliação de Desempenho precisa do apoio da alta direção e das demais lideranças da empresa? Isso é perda de tempo. Certo?
Não apresente os benefícios que uma Avaliação de Desempenho pode oferecer a uma empresa. Comunicar os objetivos, as fases e os resultados que podem ser obtidos é completamente desnecessário.
Os colaboradores não precisam entender que Avaliação de Desempenho é um instrumento que leva à evolução e que não é necessário temê-la. Deixe que pensem que é um processo similar a uma “caça às bruxas”.
Sinceramente, é impraticável ter um cronograma que explique as fases da Avaliação de Desempenho. Isso porque é muito mais vantajoso deixar que o processo pareça um rolo compressor em cima de todos os níveis hierárquicos.
Para complicar ainda mais a situação, nem pense em utilizar os canais de comunicação da empresa para explicar como a metodologia será aplicada e não leve a sério aquele antigo ditado do Chacrinha que diz: “Quem não se comunica, se trumbica”.
Quando concluir todo o processo, engavete a Avaliação de Desempenho em um lugar que nem você consiga se lembrar.

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Como as novas avaliações de desempenho vão te ajudar?

por Patrícia Bispo | 09/09/2024

avaliações de desempenho

As avaliações de desempenho evoluíram significativamente nos últimos anos. O que antes era um processo anual, focado principalmente em métricas rígidas, hoje se transformou em uma ferramenta dinâmica e estratégica para impulsionar o crescimento dos colaboradores e da empresa. Por isso, neste artigo, vamos explorar como as novas avaliações de desempenho podem beneficiar sua organização, melhorando a produtividade, o engajamento e o alinhamento com os objetivos organizacionais.

1. Avaliações de desempenho contínuas: feedback em tempo real

Primeiramente, uma das principais mudanças nas novas avaliações de desempenho é a transição de avaliações anuais para um processo contínuo. Isso significa que os colaboradores recebem feedback em tempo real, permitindo ajustes rápidos e correções de curso ao longo do ano.

Benefícios do feedback contínuo:

  • Correção de rumo: com feedback contínuo, os colaboradores podem ajustar suas ações e comportamentos rapidamente, melhorando o desempenho antes que pequenos problemas se tornem grandes.
  • Motivação constante: receber feedback regularmente mantém os colaboradores motivados e engajados, pois eles sabem que seu trabalho está sendo monitorado e reconhecido.
  • Crescimento personalizado: acompanhando o progresso continuamente, os gestores podem oferecer orientações específicas e personalizadas para cada colaborador, promovendo um desenvolvimento mais rápido e eficaz.

2. Foco no desenvolvimento de competências

Além disso, as novas avaliações de desempenho não se concentram apenas em resultados. Elas também focam no desenvolvimento de competências, que são fundamentais para o crescimento a longo prazo dos colaboradores e da empresa.

Por que focar em competências?

  • Preparação para o futuro: ao desenvolver competências, os colaboradores se tornam mais versáteis e preparados para enfrentar novos desafios, contribuindo para a inovação e a competitividade da empresa.
  • Identificação de gaps: as avaliações de desempenho ajudam a identificar lacunas de habilidades, permitindo que a empresa ofereça treinamentos específicos para suprir essas necessidades.
  • Retenção de talentos: colaboradores que percebem que a empresa está investindo no seu desenvolvimento tendem a se sentir mais valorizados e leais, reduzindo a rotatividade.

3. Integração com tecnologia: avaliações mais eficientes

Analogamente, a tecnologia tem desempenhado um papel crucial na evolução das avaliações de desempenho. Assim, ferramentas e softwares especializados permitem que o processo seja mais eficiente, preciso e menos burocrático.

Vantagens da integração tecnológica:

  • Automatização de processos: softwares de avaliação de desempenho automatizam tarefas administrativas, como coleta de dados e geração de relatórios, permitindo que os gestores se concentrem na análise e no desenvolvimento dos colaboradores.
  • Acesso a dados em tempo real: com as novas tecnologias, gestores e colaboradores têm acesso instantâneo a dados de desempenho, facilitando o acompanhamento do progresso e a tomada de decisões informadas.
  • Personalização das avaliações: ferramentas tecnológicas permitem personalizar as avaliações de desempenho com base nas funções e objetivos individuais, garantindo que cada colaborador seja avaliado de maneira justa e relevante.

4. Avaliações 360 graus: uma visão completa

As avaliações 360 graus são outra inovação significativa nas novas avaliações de desempenho. Esse método envolve a coleta de feedback de várias fontes — superiores, pares, subordinados e até clientes — para fornecer uma visão mais completa do desempenho do colaborador.

Por que adotar avaliações 360 graus?

  • Visão Holística: Ao considerar múltiplas perspectivas, as avaliações 360 graus oferecem uma visão mais completa e equilibrada do desempenho do colaborador, identificando tanto pontos fortes quanto áreas de melhoria.
  • Redução de Preconceitos: Ao incluir diversas fontes de feedback, as avaliações 360 graus reduzem o viés e a subjetividade, proporcionando uma avaliação mais justa e precisa.
  • Fortalecimento das Relações: Esse tipo de avaliação promove um ambiente de transparência e colaboração, incentivando os colaboradores a se apoiarem mutuamente para alcançar os objetivos organizacionais.

5. Alinhamento com os objetivos organizacionais

As novas avaliações de desempenho também garantem que os objetivos individuais dos colaboradores estejam alinhados com os objetivos organizacionais. Nesse sentido, esse alinhamento é fundamental para garantir que todos estejam trabalhando na mesma direção, contribuindo para o sucesso da empresa como um todo.

Como alinhar objetivos?

  • Metas SMART: utilize a metodologia SMART (Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais) para definir metas que estejam diretamente ligadas aos objetivos estratégicos da empresa.
  • Revisões regulares: realize revisões regulares dos objetivos para garantir que eles permaneçam alinhados com as prioridades da empresa, ajustando-os conforme necessário para refletir mudanças no mercado ou na estratégia corporativa.
  • Comunicação clara: assegure que todos os colaboradores compreendam como suas metas individuais contribuem para os objetivos organizacionais, criando um senso de propósito e direção.

6. Fortalecimento do engajamento e da motivação

Por fim, um dos maiores benefícios das novas avaliações de desempenho é o fortalecimento do engajamento e da motivação dos colaboradores. Ou seja, quando os colaboradores se sentem parte do processo e veem que seu desenvolvimento está sendo priorizado, eles tendem a se dedicar mais ao trabalho.

Estratégias para aumentar o engajamento:

  • Participação ativa: envolva os colaboradores no processo de definição de metas e avaliação, permitindo que eles tenham voz ativa no seu desenvolvimento.
  • Reconhecimento e recompensas: vincule o desempenho positivo a programas de reconhecimento e recompensas, mostrando que o esforço é valorizado e incentivando a continuidade do bom trabalho.
  • Feedback positivo: enfatize o feedback positivo durante as avaliações, celebrando as conquistas e usando-as como base para discutir oportunidades de crescimento.

O futuro das avaliações de desempenho

Em resumo, as novas avaliações de desempenho representam um avanço significativo em como as empresas gerenciam e desenvolvem seus talentos. Com foco no desenvolvimento contínuo, integração tecnológica, avaliações 360 graus e alinhamento estratégico, essas novas abordagens oferecem uma forma mais eficaz e justa de medir e melhorar o desempenho dos colaboradores.

Portanto, implementar essas práticas pode transformar a cultura da sua empresa, promovendo um ambiente de trabalho mais engajado, produtivo e alinhado com os objetivos organizacionais. Assim, ao adotar essas novas metodologias, sua empresa estará mais bem preparada para enfrentar os desafios do mercado e alcançar o sucesso.

Quer saber mais sobre como as novas avaliações de desempenho podem beneficiar sua empresa? Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar a implementar essas práticas inovadoras em sua organização!

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Etarismo: a idade deve ser um peso na carreira?

por Patrícia Bispo | 08/07/2024

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Em março de 2023, viralizou nas redes sociais um vídeo de alunas universitárias, na faixa dos 20 anos, debochando de uma colega de turma por ela ter cerca de 40 anos. Esse fato trouxe um alerta sobre o etarismo:
uma forma de discriminação que se baseia na percepção negativa do avanço da idade e que pode levar à prática de tratamentos injustos e à exclusão.
 
Infelizmente, essa situação não pode ser considerada um ponto isolado ou raro. Isso porque, quando fazemos um paralelo com o campo corporativo, constatamos que em muitas empresas o avanço da idade é visto de maneira negativa, prejudicando a carreira de muitos talentos que, principalmente quando se chega à faixa dos 50 anos.

A boa notícia é que a área de Recursos Humanos pode reverter essa situação. O primeiro passo é criar um ambiente de trabalho saudável, onde a inclusão, a equidade e a diversidade sejam sempre incentivadas. Isso requer campanhas de conscientização somadas a treinamentos regulares que tenham foco nas mudanças comportamentais.

Outra alternativa para combater o etarismo é promover um processo de Recrutamento & Seleção às cegas, ou seja, não verificando nem a idade e o sexo de quem concorre a uma oportunidade de trabalho. Dessa forma, o profissional será avaliado por competências que atendam às necessidades do cargo que precisa ser preenchido.

Some-se às anteriores outras ações como a adoção de programas de benefícios direcionados à melhoria da qualidade de vida. Aqui, são válidas a inclusão de planos de saúde e acesso a ambientes que permitam atividades físicas saudáveis.

Equipes diversas

 

Na atualidade, nos deparamos com organizações que resistem na formação de equipes diversas e que possuam talentos de várias gerações. Vale lembrar que em um time formado por pessoas de faixas etárias diferentes, as pessoas passam a trocar ideias e experiências que quando somadas costumam agregar valor à performance tanto individual quanto coletiva.

É importante ressaltar que a diversidade é um “ingrediente” essencial para a formação de um ambiente propício à criatividade e à inovação. E como sabemos, a presença dessas duas últimas competências se tornou essencial para que uma empresa sobreviva à acirrada competitividade do mercado.

 

Vamos falar mais sobre etarismo e carreira?
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Galera.app: o RH cada vez mais conectado à tecnologia

por Patricia Bispo | 02/10/2024

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Quando chega o final de cada mês, inúmeros profissionais de Recursos Humanos ficam de “cabelos em pé” e com dor de cabeça, porque sabem que além das atividades que exigem devolutivas rápidas, ainda, é preciso gerir a folha de pagamento, dentre outras atividades que não podem “esperar”. Felizmente, a tecnologia chegou para se tornar aliada do RH e, na atualidade, é possível encontrar no mercado softwares que se tornam o braço direito de quem atua na área. Uma dessas ferramentas que está sendo usada em todo o Brasil, tanto por empresas públicas quanto privadas, é o Galera.app, desenvolvido pela Leme Consultoria.

Na prática, o Galera.app tem gerado benefícios ao RH, às empresas, aos gestores e aos colaboradores. Uma vez que este tema é de grande interesse, entrevistamos Elsimar Gonçalves, Chief Technology Officer (CTO) da Leme Consultoria. Segundo ele, o Galera.app é uma ferramenta que cuida do RH e consegue gerir alguns subsistemas de forma mais generalista. “O Galera.app tem se destacado porque é uma ferramenta que entende como o RH funciona, que cuida de subsistemas como T&D, avaliação de performance, feedback, banco de talentos, de metas, entre outros”, complementa Gonçalves.

Elsimar Gonçalves

“O Galera.app é uma ferramenta diferenciada que a Leme Consultoria traz para o mercado, graças a um know-how em quase 30 anos de existência”.

Confira a entrevista na íntegra!

Leme:
No atual cenário corporativo, é possível imaginar uma empresa que não acompanha as tendências tecnológicas?

ELSIMAR GONÇALVES:
Não. Fica impossível imaginar uma empresa que queira continuar no mercado e que seja resistente às tendências tecnológicas. Na atualidade, falamos muito sobre a necessidade de a organização ser dinâmica, produtiva e até ser mais saudável para as pessoas. Quando paramos para analisar essas características, constatamos que todas estão relacionadas à tecnologia que já se consolidou como uma alavanca propulsora da evolução organizacional.

Leme:
Mesmo assim, nos deparamos com empresas que resistem aos benefícios tecnológicos.

 

ELSIMAR GONÇALVES:

Sim, concordo. Não podemos negar que encontramos organizações “amarradas”, que resistem à tecnologia e se prendem ao Fordismo que se caracteriza pelo controle, pela falta de flexibilidade e até mesmo com tecnologias engessadas e que ficaram ultrapassadas. Contudo, é notório que existe uma tendência brutal dessas companhias mudarem a forma de “pensar”. Acredito que não há qualquer sentido para uma organização que queira prosperar e continuar no mercado, não ficar antenada às tendências tecnológicas, porque o “preço” a ser pago tende a ser alto.

Leme:
Que impactos a tecnologia tem trazido para o dia a dia do RH?

ELSIMAR GONÇALVES:

O RH tem passado e se adaptado a muitas mudanças nos últimos anos como, por exemplo, transformação de visão, de modelo estratégico e de atuação. Na atualidade, vemos grandes empresas com resultados expressivos, colocando o RH junto à tomada de decisão. Por sua vez, isso só acontece quando a organização conta com um ferramental que dê suporte à gestão. Costumamos dizer que existe muito controle em planilhas do Excel e isso gera lentidão para a empresa como um todo. Basta pensarmos na seguinte situação: uma organização faz uma coleta de dados e recebe 50 mil linhas, somente no Excel.

Porém, se você tiver todo esse conteúdo dentro de um sistema, os resultados serão significativamente mais rápidos, através dos dashboards. Observo que no ambiente corporativo existe uma necessidade muito latente para se implantar ferramentas direcionadas ao profissional de Recursos Humanos, elaboradas como pensam o RH e criadas com foco nas demandas da área. Nos últimos anos, constatamos que estão surgindo movimentos interessantes vindos das engineers techs que, por sua vez, trazem muitos insights e bastante tecnologia boa. Vemos os profissionais de RH engajados para trazer tecnologias assertivas, rápidas, dinâmicas e intuitivas, ou seja, cada vez mais o RH está bem assessorado nesse ponto.

Leme:

A Leme Consultoria conta com o software de Gestão de Pessoas que tem se destacado no Brasil, o Galera.app. Quais os diferenciais que esse software oferece em relação a outros que são encontrados no mercado?
ELSIMAR GONÇALVES:

Sim, sem dúvida alguma. Inclusive, por ser uma plataforma aplicada junto a mais de 200 clientes de diversos ramos, em todo o Brasil, adquirimos um know-how que é capaz de ajudar praticamente a todos os segmentos de empresas públicas e privadas sempre com as melhores práticas. É importante citar que fazemos questão de manter com nossos clientes uma relação de comunidade, pois isso nos permite identificar se falta algo para alcançar os objetivos, em conjunto com as empresas que atendemos. Então, sair do ponto “A” para o ponto “B” é uma estratégia que fazemos de forma coletiva. Resumindo, o diferencial Galera.app é ser uma ferramenta voltada para a cuidar das “pontas soltas”, para que o RH seja realmente estratégico. Como o time da Leme entende muito de Recursos Humanos, isso nos permite levar para nossos clientes mais do que uma “fórmula” de como usar um sistema. Oferecemos reflexões para que eles façam isso da melhor forma possível, ao mesmo tempo em que nos disponibilizamos em aprender com nossos clientes, o que permite a formação de um ciclo muito diferenciado.

Leme:
O Galera.app pode ser implantado em qualquer empresa, seja qual for o tamanho ou ramo de atuação?

ELSIMAR GONÇALVES:
Sim. Para se ter uma noção, hoje, a Leme possui clientes que têm entre 10 a 12 mil colaboradores, utilizando a mesma plataforma e os mesmos recursos. O Galera.app é uma plataforma que se encaixa em empresas de todos os portes, desde que tenham o objetivo estratégico de manter as pessoas como prioridade, enxergando nos colaboradores um grande alvo de resultados. Ou seja, se a organização acredita em pessoas, processos e resultados é muito provável que o Galera.app seja a ferramenta que se encaixará perfeitamente aos anseios dos que desejam fazer uma Gestão de Pessoas estratégica.

Leme:
O que você diria para o RH que ainda tem receio de usar um software como o Galera.app?

ELSIMAR GONÇALVES:

Não faz sentido algum um RH que entende do negócio e de pessoas ter receio de contar com um ferramental adequado para levar seu time do ponto “A” ao “B”. Tenho total convicção de que as pessoas que utilizam plataformas e, em especial, o Galera.app possuem uma experiência positiva na sua rotina. As empresas não têm mais tempo para esperar que um processo dure até seis meses para dar retorno. O Galera.app veio para reduzir significativamente o retrabalho do RH, oferecer uma velocidade expressiva de respostas para realizar os diagnósticos, as leituras, a obtenção e a centralização dos dados.

Leme:
No mercado, encontramos uma gama de softwares direcionados para a área de Recursos Humanos. Quais os cuidados que o RH deve ter antes de implantar uma ferramenta dessas na empresa?

ELSIMAR GONÇALVES:

Geralmente, encontramos ferramentas, softwares, aplicativos que muitas vezes falam sobre a mesma coisa, porém de maneira diferente. Existe uma avalanche de informações e de boas opções. Contudo, é preciso compreender que para cada situação há uma especialidade. Por exemplo, quando cuidamos da nossa saúde vamos ao clínico geral para fazer uma avaliação sobre um determinado problema e dependendo do caso, somos encaminhados para um especialista. Fazendo um paralelo com a tecnologia, nos deparamos com situações parecidas, pois é difícil optarmos por um grande software que faça tudo bem e ao mesmo tempo. Então, o que ocorre? Tornou-se comum as empresas focarem-se em ótimas ferramentas, mas que trabalham integradas. Na prática, precisamos ter a maturidade para compreender que existem ferramentas específicas e boas naquilo que se propõem.

A estratégia passou a ser: fazer com que elas se integrem com o que você tem de base da própria empresa. Então, você tem uma boa ferramenta para a folha de pagamento e que pode ser integrada a uma ótima ferramenta de Treinamento & Desenvolvimento, de avaliação de desempenho, de feedback etc. Essas integrações se tornaram a “alma do negócio”. Em outras palavras, é fundamental que a organização escolha uma ferramenta que esteja alinhada com suas estratégias e, ao mesmo tempo, passe a contar com um instrumento que tenha a capacidade de navegar, de conversar com outros sistemas. Caso contrário, vamos nos deparar nas mesmas tentativas e erros recorrentes. Minha orientação para o RH é: procure uma ferramenta que tenha a vibe que você deseja, que traga o conforto necessário à operação que você busca como profissional de RH.

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A “fórmula mágica” dos Sebraes para alta performance

por Patrícia Bispo | 17/09/2024

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CONHEÇA CASES DE SUCESSO

Independentemente do porte e do segmento de atuação, os dirigentes das empresas sempre terão uma preocupação: como encontrar uma “fórmula mágica” para aperfeiçoar os processos internos e, consequentemente, melhorar a performance dos setores e dos colaboradores?

A resposta que certamente agradará a muitos é: esse “desejo” pode ser realizado de forma segura e com garantia de resultados positivos e expressivos para as organizações. Para isso, a área de Recursos Humanos pode recorrer ao Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT). Na prática, esse recurso nada mais é do que um processo de planejamento da força de trabalho, que estabelece a quantidade ideal de profissionais para ser aplicada em atividades laborais em determinado período, levando-se em consideração a estrutura organizacional, a demanda e as condições de trabalho conhecidas ou estimadas.

 

Como o Dimensionamento da Força de Trabalho é um  método estático que opera com projeções provenientes da demanda e dos processos, torna-se somente a ponta de um iceberg, pois um bom trabalho de dimensionamento não deve ficar limitado apenas a estes critérios. Isso faz com que seja necessário implantar a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, um método que possibilita o gerenciamento das informações apuradas pelo dimensionamento devido à análise dos fatores, tanto quantitativos quanto qualitativos, bem como dos requisitos de perfil. Para que o processo “saia do papel” e seja aplicado é aconselhável firme parceria com consultorias especializadas como a Leme, por exemplo.

Um processo que possibilita a manutenção dos parâmetros de produtividade e demanda, mantendo atualizadas a base de dados e o cálculo do dimensionamento.

Um instrumento que fortalece a implantação da Cultura de Produtividade, através da determinação de parâmetros objetivos para as atividades realizadas na empresa.

Um recurso que impacta na melhoria da satisfação dos colaboradores, uma vez que a empresa consegue planejar as escalas de horários e folgas. Resulta, ainda, em uma distribuição mais justa da carga horária de trabalho.

Um processo que humaniza a gestão adotada pela organização, pois os colaboradores têm a oportunidade de construir o planejamento de escalas em parceria com as lideranças. Por sua vez, isso permite que os profissionais consigam conciliar melhor os assuntos pessoais e as responsabilidades junto à empresa.

Um método que otimiza as atividades, gerindo de forma correta e mais justa a quantidade profissionais nos horários determinados. Dessa forma, a área de RH consegue diminuir possíveis períodos de ociosidade, gerando melhoria na produtividade e no desempenho.

Uma metodologia que permite que a empresa administre a força de trabalho. Consequentemente, é gerado impacto positivo no orçamento de folha de pagamento, seja de contratação e/ou de horas extras. Com o amadurecimento dessa visão estratégica de negócio, a organização consegue reduzir desperdícios, retrabalho e gastos desnecessários com matéria-prima e recursos como energia elétrica.

Cases de Sucesso

Pois bem, já fizemos uma boa abordagem sobre a relevância do Dimensionamento da Força de Trabalho. Agora, chegou a parte que muitos profissionais adoram: exemplos de práticas que fizeram o diferencial para as empresas. Para isso, selecionamos alguns cases de sucesso que contaram com a atuação direta da Leme Consultoria.

CASE SEBRAE/TOCANTINS

A  metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho foi  implantada no 2º semestre de 2020, no Sebrae/TO. Segundo Patrícia Paixão, consultora da Leme Consultoria que tem expertise em DFT e que participou do processo na organização, o cenário encontrado no Sebrae/TO, naquele ano, era o de uma visão em que os gestores precisam de mais pessoas para atuar em suas unidades.

“Entretanto, isso poderia não ser real, haja vista que se tenho um colaborador com baixo desempenho e minha equipe é composta por três colaboradores, a matemática é simples: os dois que estão com desempenho elevado, vão se sobrecarregar para atender às demandas da unidade e/ou diretoria. Hoje, após o 2º ciclo do PEP (Plano Estratégico de Pessoal) com a Metodologia de Dimensionamento da Força de trabalho é perceptível que os gestores podem fazer projeções de demandas para entender se há a necessidade de mais pessoas para atender as estratégias da diretoria ou, ainda, qual ação deverá ser priorizada na unidade, visando atingir os objetivos, mas sem que haja aumentos significativos de horas extras ou comprometer a saúde dos colaboradores”, esclarece a consultora.

Segundo ela, a metodologia da Leme Consultoria de Dimensionamento da Força de Trabalho é pautada em três principais fases, sendo elas: Homologação da Metodologia, Validação da Calculadora e Apresentação dos Resultados. Contudo, para o sucesso destas etapas são essenciais que ocorram outras etapas, que requerem o envolvimento diretamente dos gestores e suas equipes.

Dentro deste contexto, Patrícia Paixão destaca que, forma geral, as etapas de DFT são:

Homologação da Metodologia com o Comitê Gestor do Projeto – Esta etapa tem como objetivo a disseminação da metodologia que será aplicada na empresa. Aqui, são coletados dados estratégicos para definição dos parâmetros da calculadora e principalmente, se existem unidades que precisem da aplicação de estratégias especiais, como DFT por Complexidade, DFT por Atribuição de Referência.


No Sebrae/TO, foi aplicada apenas a Metodologia do DFT por atribuições, que requereu as próximas etapas:

Coleta do DFT com os gestores e representantes – Foi disseminada a Metodologia do DFT para os gestores e representantes das unidades, pois são eles quem sabem o que a unidade executa e o que deveria executar. A calculadora é construída a partir da definição das informações de Dimensionamento.

Validação do DFT com as unidades – Esta etapa consistiu na realização de reuniões individuais com os gestores das unidades e seus representantes, para que fosse validado com a calculadora e caso existissem inconsistências, permitiria que a Leme apresentar as sugestões de alterações aos gestores para um resultado coerente com a realidade.

Processamento dos Dados – Nesta fase, no Sebrae/TO, como foram realizadas validações com diversos gestores com realidades diferentes, em termos de composição de equipe, cargos a executarem as atribuições, a Leme Consultoria realizou uma consolidação de todos estes resultados para subsídio à elaboração da apresentação dos resultados. Com esse processamento, foi possível ter as unidades validadas, os resultados de aumento ou diminuição de quadro, quais as unidades mais críticas e inclusive unidades que precisam de monitoramento de desempenho, pois impactam diretamente no atendimento ou não das atividades a serem executadas na unidade.

Apresentação dos Resultados para o Comitê e a Alta Gestão – O objetivo desta etapa foi levar ao conhecimento do Comitê e Alta Gestão os resultados obtidos e as recomendações da Leme a partir destes resultados. Neste ponto, de forma prática, foi apresentado o que fazer e próximas ações a serem adotadas, após a entrega das calculadoras. A partir do momento da entrega da calculadora é necessário fazer a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, identificando na prática se os tempos estão próximos da realidade ou requer ajustes finos e projeções de aumento ou diminuição de demandas em alinhamento às estratégias organizacionais.

Elaboração de Relatório Conclusivo – Este relatório tem como objetivo a descrição da metodologia adotada, quais unidades participantes e quais os resultados obtidos. Por fim, ocorreram as recomendações da Consultoria para continuidade da Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho.

“Ocorreu uma padronização das entregas e das atividades a serem desenvolvidas pelas Unidades Regionais, pois são ‘filiais’ em regiões distintas dentro do mesmo estado, porém, cada um estava fazendo de forma diferente, então houve essa padronização com o envolvimento dos gerentes de cada regional. Outro ponto relevante, registrado no Sebrae/TO, foi com relação ao atendimento às necessidades que de fato precisavam de aumento de quadro para atender a demanda. Por fim, aplicou-se a movimentação interna, para que dessem oportunidade aos colaboradores que gostariam de mudar de unidade e, posteriormente, foram para o mercado fazer o processo seletivo somente das vagas que não haviam sido preenchidas”, diz Patrícia Paixão, ao acrescentar que especificamente, no Sebrae/TO, em 2024, foi aplicado o Plano Estratégico de Pessoal com DFT, bem como revisadas as unidades tanto corporativas quanto regionais, sendo que a Leme realizou sessões de mentorias para capacitação de analistas para transferência de conhecimento e assim, permitindo fazer a revisão do PEP com DFT, nos próximos anos sem a dependência da consultoria.

Na opinião da consultora Patrícia Paixão, o Dimensionamento da Força de Trabalho permite que as empresas, sejam elas públicas ou privadas, tenham uma visão do número adequado de colaboradores para atender as demandas projetadas de forma que tenham Eficiência Operacional, Aproveitamento de Recursos, Competências e Alinhamento Estratégico, destacando a importância de uma abordagem estratégica e adaptativa. “Somente o Dimensionamento da Força de Trabalho não é o suficiente. É necessária a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho, pois possibilita o gerenciamento das informações apuradas pelo dimensionamento devido à análise dos fatores tanto quantitativos quanto qualitativos e requisitos de perfil”, enfatiza.

A GDFT é um método dinâmico e tem capacidade de se adaptar às mudanças do dia a dia

CASE SEBRAE/MARANHÃO

Outro caso de sucesso e que está diretamente relacionado ao Dimensionamento da Força de Trabalho ocorreu no Sebrae/MA, no 1º semestre de 2022. Patrícia Paixão, consultora da Leme Consultoria, relembra: “Havíamos realizado o DFT no Sebrae/Nacional com o CEO da Leme Consultoria, Rogerio Leme, que foi o responsável pelo projeto. Isso abriu portas para a Leme adentrar em outras UFs do Sebrae, permitindo assim uma disseminação da Metodologia do DFT. Já que havíamos implantado o DFT no Sebrae/TO que foi referência para as outras UFs”.

Inclusive, Paixão comenta que as principais fases do DFT, no Sebrae/MA foram as mesmas adotadas no Sebrae/TO. Ao ser questionada sobre a percepção das lideranças do Sebrae/Maranhão em relação ao DFT, ela comenta que, na época, os gerentes e a diretoria envolvida identificaram que a metodologia era coesa e que ajudaria tanto na tomada de decisão quanto nos questionamentos de aumento de pessoal nas unidades. “Desta forma eles teriam estudos e atualizariam a Gestão do DFT para sempre obter os resultados de demanda de pessoal com base nas estratégias organizacionais”, assinala.

CASE SEBRAE/RONDÔNIA

Para quem pensa que os cases de sucesso ficaram restritos ao Sebrae/TO e ao Sebrae/MA, pode acrescentar ainda mais um: o Sebrae/Rondônia. Vale destacar que a metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho no Sebrae/RO foi implantada pela primeira vez, pela Leme Consultoria, no 2º semestre de 2021 e 1º no semestre de 2022.

Como nas demais unidades já citadas anteriormente, o Sebrae/RO teve uma motivação para implementar o Dimensionamento da Força de Trabalho. “No Sebrae-RO, a Lema atuou para identificar a real necessidade de pessoas nas Unidades Corporativas e Unidades Regionais alinhado às estratégias do Plano Estratégico de Pessoal. Desta forma, o empirismo seria reduzido, pois existe a sensação do gestor necessitar mais pessoas e, na prática, a unidade não precisa de mais pessoas para aquilo que está projetado para o ano e sim, identificar a necessidade de desenvolvimento das pessoas por meio de avaliação de desempenho, uma vez que, se eu tenho colaboradores na unidade que estão com problemas de desempenho, aumentar a equipe não é garantia de que as demandas serão atendidas conforme projetado para o ano e o ano subsequente”, conclui a consultora, Patrícia Paixão.

Converse com o time de especialistas da Leme, sem compromisso!

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Como engajar os talentos da Geração Z?

por Patrícia Bispo | 08/07/2024

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Caracterizada por nascer na Era Digital, a Geração Z (1997 a 2010) chama a atenção das empresas por outras peculiaridades: realiza várias atividades simultâneas, têm múltiplas interações, apresenta urgência para determinadas atividades, é considerada por vários líderes como um desafio de gestão, tornou-se adepta da flexibilidade e não mostra disposição em permanecer em uma empresa por longo tempo.

O que as empresas podem fazer para engajar, reter e atrair esses talentos? Uma das alternativas é oferecer uma Gestão de Pessoas conectada às necessidades que atendam a Gen Z, inclusive no que se refere à remuneração. Isso mesmo, a Geração Z também pensa no lado financeiro e isso pode ser constatado através de números. Segundo a pesquisa da Soter Analytics, 46% dos talentos Z veem a remuneração como fator decisivo para aceitar um novo emprego.

Outro levantamento realizado, nos Estados Unidos, confirmou que um em cada quatro profissionais Z estuda e trabalha para dar apoio financeiro à família, em virtude da crise econômica e do elevado custo de vida. Dois terços dos entrevistados desta pesquisa afirmaram que não possuem dinheiro para pagar suas necessidades básicas. Entre os que trabalham e estudam, 72% direcionam o dinheiro que recebem das empresas para suprir essas necessidades.

Quando paramos para ver analisar esses dados, vemos que a área de RH conta com um forte aliado para “conquistar” a Geração Z: implantar um eficaz Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), afinal esse é um recurso que além de permitir que a organização acompanhe as tendências salariais, possibilitar a ascensão de carreira.

Na opinião de Renan Sinachi, CSO de Estratégias Corporativas da Leme, um Plano de Cargos, Carreiras e Salários oferece suporte para que a empresa tenha mais previsibilidade sobre seus custos com a folha de pagamento. “Além disso, o PCCS contribui para atrair talentos mais capacitados para seus desafios, ajuda a manter uma equipe motivada em longo prazo dentro da estrutura da organização e cria mecanismos de reconhecimento e recompensas que sejam estruturados, planejados e sustentáveis”, sintetiza.

Ou seja, quando a organização conta com um PCCS bem elaborado, cria um mecanismo que atenda às necessidades de todas as gerações, inclusive os da Gen Z.

Você tem dúvidas e/ou dificuldades para implantar um PCCS que se enquadre à cultura da sua empresa? Os consultores da Leme são especialistas neste assunto. Não perca mais tempo e clique aqui para obter mais informações.

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Leme Trends 2024:

uma referência de conteúdo para o RH

por Patrícia Bispo | 06/09/2024

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Temas relevantes e atuais sobre Gestão de Pessoas durante três dias, com mais de 20 convidados e especialistas considerados referências no atual cenário organizacional. Esse foi o perfil da Leme Trends 2024, uma semana de alta performance promovida pela Leme Consultoria que aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de agosto.

Através deste evento, virtual e totalmente gratuito, a Leme possibilitou que os participantes tivessem a oportunidade de assistir a cases de sucesso, bem como lives focadas nas principais tendências do mercado para 2025. O interessante é que por se tratar de um webinário com transmissão ao vivo, o público pode expressar opiniões em relação às temáticas debatidas e, também, tirar dúvidas em tempo real. Ou seja, tudo foi realizado com completa interação e sintonia.

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O que rolou no 1º dia?

Logo no primeiro dia da 4ª edição da Leme Trends, às 10h, foi trazido à tona o tema “Vanguarda, Inovação e Engajamento: como conectar, motivar e atrair jovens talentos”. Na ocasião, Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria, autor, palestrante, mestre em Administração de Empresas e especialista em Gestão de Pessoas e Remuneração Estratégica, abriu os trabalhos e fez algumas “provocações”, conseguindo transformar o espaço virtual em uma verdadeira escalada de aprendizagem.

Além de Renan Sinachi, a abertura da Leme Trends 2024 contou com a presença de nomes de peso como: Rogerio Leme, CEO e founder da Leme Consultoria, professor da FGV, autor de 11 livros, palestrante, empresário e especialista em Gestão de Pessoas e Desempenho; Eduardo Felix, LinkedIn Top Voice, Influencer de RH e especialista em Recrutamento e Seleção; Marcelo Madarász, diretor de RH América Latina Parker Hannifin; e Nathalia Avelino, founder da Ethos e especialista em Cultura Organizacional.

Na live de abertura, Rogerio Leme destacou que o engajamento dos talentos começa a partir do processo seletivo e que dentre uma ação da “velha guarda” que ainda funciona e que sempre devem existir nas empresas é o “lado humano”, em tudo o que é feito pelo Recursos Humanos. Além disso, Rogerio mencionou que as organizações não podem cometer o equívoco de ficarem paradas e precisam agir com os recursos que possuem, porque quem fica estagnado corre o risco de perder espaço.

Enquanto isso, o anfitrião Renan Sinachi enfatizou que, na prática, muitos buscam, na automação e nas experiências padronizadas e reproduzíveis, expectativas de conduta e de comportamento das pessoas que não ocorrem. “Às vezes, o que funciona é aquela conversa mais próxima com o colaborador. Ou seja, chamar o profissional para tomar um cafezinho e fazer uma reunião fora do ambiente de trabalho, para que se quebrem barreiras que surgem devido à natureza do cargo que é ocupado”, complementou.

 

Enquanto isso, no período da tarde, às 15h, entrou em cena o tema O ROI do RH: Como ter uma Gestão de Pessoas baseada em dados e que dá retorno. Dessa vez, a condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade de Rogerio Leme, CEO e founder da Leme. Os convidados foram: Elsimar Gonçalves, CTO da Leme Consultoria, especialista em Tecnologia para Gestão de Pessoas e RH Analytics; Jorge Jubilato, diretor de RH da Rede Farmácias São João; e Rodrigo Bastos, coordenador de People Analytics da Hotmart. O público recebeu uma verdadeira aula sobre a relevância do Retorno sobre o Investimento e como o profissional de RH pode recorrer ao ROI para ser considerado um Business Partner.

Na oportunidade, o convidado Jorge Jubilato citou que é muito comum escutarmos que o RH precisa ser mais estratégico. Na visão do diretor de RH da Rede de Farmácias São João, talvez esse “jargão” tenha se originado devido à falta de o RH trazer soluções para o negócio com base em um diagnóstico pautado em fatos e dados conectados à estratégia da organização. Além disso, ele acrescentou que com a mensuração de informações e da implementação de medidas direcionadas para a soluções dos problemas, o RH consegue adotar rituais de gestão que gerem o monitoramento da execução de medidas, bem como realizadas alterações dos indicadores de controle, para conseguir mensurar como o RH saber como contribui para organização.

“Uma visão mais analítica e com um pouco mais conectada com o vieses financeiros, produtividade e, ao mesmo tempo, equilibrando a efetividade que entrega resultados com a afetividade no trato com as pessoas é algo que sempre busquei na minha carreira e que, acredito, trouxe resultados de sucesso para minha profissão de RH”, afirmou.

2º dia da Leme Trends

Como não poderia ser diferente, o 2º dia da Leme Trends 2024 apresentou, no período da manhã, uma temática essencial para a área de Gestão de PessoasEmployer Branding & Remuneração Estratégias e tendências de recompensa que potencializam a marca empregadora”. No dia 14, a partir das 10h, a live teve, mais uma vez, a impecável condução dos trabalhos realizada por Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria. Ele recebeu especialistas que fizeram a entrega de um conteúdo de alta qualidade. Participaram da manhã de debates e de troca de conhecimentos: Mauro Wainstock, sócio fundador da consultoria HUB 40+, idealizador do Hacka4all, eleito com três selos Top Voice LinkedIn, colunista Exame, diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Recursos Humanos, membro do Instituto Brasileiro de ESG, mentor, conselheiro, consultor e professor da ESPM (RJ/SP) e da Exame Corporate Education.

Para completar o elenco, a Leme Trends registrou a presença de: Manuela Scheid, Head de People and Employer Branding da Unico IDtech, especialista em Gestão de Pessoas, Liderança Organizacional, Inovação, Design e Estratégia; Giuliana Menezes, Head de TA and Employer Branding da Swile, graduada em Direito, com especialização em Organizational Behaviour pela NorthWestern University. Ela já trabalhou na Korn Ferry International, Michael Page e Hent (Startup investida pela Canary e Y Combinator; e Natália Araújo, psicóloga e coordenadora de RH da Hydronorth, especialista em Análise Comportamental e pós-graduanda em Terapia Sistêmica.

No decorrer da conversa, Mauro Wainstock alertou que quando se fala sobre “encantar” gerações, é preciso ter o cuidado de não colocar as pessoas em “caixinhas estereotipadas”, uma vez que cada indivíduo possui necessidades, expectativas e pensamentos diferenciados. Dentro deste contexto, as organizações não devem pensar focadas na idade das pessoas, mas sim ter foco nos eixos das pessoas que se agrupam por perspectivas, interesses e comportamentos semelhantes. “O mundo corporativo de uma forma geral não está enxergando dessa forma, nesse momento”, lamentou Wainstock.

Dando sequência aos trabalhos, no período da tarde, a Leme Trends abriu espaço para apresentar “Cases de sucesso do Sistema S replicáveis para o seu negócio”. Sob a condução de Renan Sinachi os trabalhos contaram com profissionais de ampla bagagem na temática: Ana Carina, diretora de Gestão de Pessoas do SESC Mato Grosso do Sul; Analúcia Galetti, gerente adjunta de Seleção e Desenvolvimento Humano no SESC Distrito Federal; e Natália Lemes, especialista em Remuneração e Carreira do SENAI São Paulo. Foi uma tarde muito produtiva e que rendeu informações de relevante importância para o público.

Vários pontos interessantes se destacaram neste webinário como, por exemplo, os aspectos e os objetivos que caracterizam as empresas pertencentes ao Sistema S, bem como essas organizações trabalham para desenvolver os colaboradores, sejam esses líderes ou liderados.

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O 3º dia da Leme Trends foi TOP

No terceiro dia, 15, a Leme Trends 2024 abordou mais uma temática instigante, para aqueles profissionais que atuam na área de Recursos Humanos. Pela manhã, às 10h, ocorreu o webinário  “Futuro da Força de Trabalho: Inteligência Artificial e Habilidades Humanas Essenciais”. Nesta manhã, os trabalhos foram dirigidos por Bruno Falcão, diretor de Negócios da SOU Educação. O elenco de convidados foi formado por: Rogerio Leme, CEO da Leme Consultoria; Elsimar Gonçalves, CTO da Leme Consultoria e Gabriel Custódio, professor de IA para RHs da StartSe, especialista em Inteligência Artificial, formado em Filosofia pela USP e certificado em Tecnologia e IA por Duke e Stanford.

Na ocasião, Bruno Falcão levantou como encontra-se a maturidade da área de Recursos Humanos em relação à Inteligência Artificial. Na visão de Gabriel Custódio, a adoção da IA pelo RH encontra-se lenta. Porém, está ocorrendo. “Vejo muita possibilidade de IA Generativa com base em textos. Também observo que existe muito potencial que está sendo pouco utilizado é a IA Preditiva e, por outro lado, vejo uma conexão entre essas duas tecnologias na rotina do RH”, sintetizou.

Enquanto isso, Elsimar Gonçalves lembrou que, na atualidade, ainda vivenciamos uma organização de dados no setor de RH. “Contudo, o ponto mais importante que a IA tem trazido é a velocidade e a democratização que a Inteligência Artificial trouxe para que esse recurso se tornasse popular é, sem dúvida, o grande diferencial. Se o RH possui dados confiáveis e minimamente estruturados e sabe o que realmente ele quer, a IA vai fazer uma diferença absurda”, assinalou.

Para encerrar o evento já consagrado pelos profissionais de Recursos Humanos como fonte de rico conteúdo, a Leme Trends 2024 promoveu, pela primeira vez, um painel presencial e com transmissão ao vivo pela internet. Com o título de Painel C-Level – “O G do ESG” – Segredos e impactos da governança estratégica para líderes de alto desempenho”, o encontro de profissionais com excelente bagagem na área conseguiram agregar um diferencial expressivo ao evento.

Dessa vez, o anfitrião foi Anderson Guimarães, Chief Revenue Officer (CRO) da Leme, especialista (MBA) em Inteligência Comercial e Mercado, especialista em RH e ESG. Guimarães recebeu os convidados: Rogerio Leme – CEO da Leme Consultoria; Juliana Dorigo, diretora de RH da Paschoalotto SA e diretora da ABRH, especialista em ESG, Gestão e Governança Estratégica; Valêncio Garcia, professor e palestrante com mais de 20 anos de experiência em vendas B2B, ex-vice-presidente de vendas da Telefônica, NeoGrid e Neoway, e fundador das empresas wconnect e iOpera; José Francisco, executivo global de Recursos Humanos com mais de 40 anos de experiência em ambientes de alto crescimento; e Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria, autor, palestrante, mestre em Administração de Empresas e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas.

Para Juliana Dorigo, o ESG é uma pauta que sempre foi relevante, mas que agora possui um conceito e uma fundamentação, o que assegura espaço para a implementar, monitorar e conquistar os resultados desejados. “Especialmente no eixo G, de uma forma geral, o ESG é muito transversal, as agendas, as pautas são transversais e essa dúvida de onde a estrutura ESG fica, se em RH, em RI, é um ponto menos importante do que, de fato, a empresa tem como estratégica que é se posicionar. Como RH, temos a oportunidade de protagonizar no ESG das empresas, porque ele tem muita relação com a gestão do Capital Humano. Então, é um momento muito relevante para o RH trazer esse posicionamento estratégico e integral, do ponto de vista de entender que Governança não é sobre uma área, mas sim sobre um sistema de mecanismos de gestão e processos que precisam permear a organização toda”, afirmou.


Na opinião de José Francisco, sem o RH não existe empresa que ‘ande’. ”Quem dá tração aos processos é o RH e Governança é um desses processos. Se não entendermos sobre o impacto de uma empresa não ter Governança, não apenas nos resultados financeiros, mas também em relação à reputação de uma empresa. Uma organização que não tenha políticas de Governança, que não esteja levando a sério tem expressiva chance de ter sua afetada”, alertou.

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Aqui, fizemos apenas um “resumo” sobre o que aconteceu nos três dias da Leme Trends 2024, mas muito conteúdo interessante e relevante para o RH foi abordado.
Por isso, se você deixou de assistir alguma das apresentações, relaxe. Ainda é possível conferir tudo o que aconteceu durante a Leme Trends 2024. Para isso, basta apenas acessar o Canal da Leme Consultoria, no YouTube.

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Secretaria de Saúde do RN: Leme implanta a Gestão por Competências

por Patrícia Bispo | 04/09/2024

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Certamente, você já ouviu nos noticiários ou mesmo presencialmente alguém comentar que os serviços públicos da cidade, do Estado ou da esfera federal não atendem às necessidades da sociedade. Essas reclamações parecem ganhar mais escala quando, em questão, está a prestação de serviços na área da Saúde. Mas, por que isso acontece? Lógico que não estamos aqui para fazer uma análise de órgão A ou B. Contudo, precisamos levar em consideração que há servidores públicos que se empenham e dão o melhor de si e mesmo assim ficam a desejar, porque não encontram métricas para melhorar a performance.

Um órgão que tomou um passo decisivo para melhorar os serviços prestados ao cidadão foi a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP) que, neste ano, implementou o novo modelo de Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, através de parceria firmada com a Leme Consultoria.

A partir de agora, a SESAP contará com sistema de avaliação meticulosamente projetado e que oferecerá uma abordagem abrangente e objetiva na aferição das competências comportamentais e das responsabilidades dos servidores, por meio de parâmetros coletados de forma participativa, graças a uma metodologia construtiva cujo princípios são baseados na transparência, na meritocracia e na justiça.
Atualmente, a SESAP conta com cerca de 12 mil profissionais.

A Avaliação de Desempenho e os Órgãos Públicos

De acordo com Renan Sinachi, CSO de Estratégias Corporativas da Leme, a importância do processo de Avaliação de Desempenho com Foco em Competência, no setor público, se subdivide em três “braços”. O primeiro é o de controlar a qualidade do serviço feito pelo servidor para a sociedade. Então, a avaliação torna-se um mecanismo de aferição pela sociedade do trabalho realizado pelo funcionalismo público.

“O segundo dispositivo considerado importante é que por meio dos resultados dessa avaliação é possível encontrar pontos fortes e frágeis de cada integrante da equipe. Dessa forma, conseguimos atuar com treinamentos muito mais precisos do que quando não se sabe em que as pessoas são boas e quais os reais pontos de melhoria”, assinala Renan, ao destacar que, por fim e não menos importante, o terceiro “braço” é subsidiar o processo de crescimento de carreira dos servidores públicos. Isso porque, à medida em que os funcionários públicos melhoram suas competências, eles aperfeiçoam suas entregas para a sociedade.

Case SESAP

Ao ser questionado sobre o case da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, que implementou a Avaliação de Desempenho com Foto em Competência, Sinachi diz que o órgão encontrava-se em um dilema: a secretaria tinha uma avaliação antiga que não respondia às expectativas da sociedade potiguar e nem às necessidades de desenvolvimento dos servidores. Na SASEP, não existia conexão entre os cargos que as pessoas ocupavam e o que estava sendo perguntado ao quadro funcional.

“À medida em que os funcionários públicos melhoram suas competências, eles aperfeiçoam suas entregas para a sociedade”.

O antigo cenário da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte travava a carreira do servidor público, pois esses não tinham evolução proporcional à melhoria, à dedicação e ao esforço. Então, a SESAP nivelava por baixo todo o processo avaliativo, porque como o questionário não era atualizado. Então, os gestores davam uma nota do “meio” para todos os profissionais, fazendo com que as pessoas se sentissem injustiçadas.

“Agora, a SESAP modernizou a avaliação, implementou a avaliação comportamental e de responsabilidades, desenvolveu um sistema próprio para essa avaliação com todo um mecanismo de apuração, de teste matemático das respostas das pessoas que reduz muito a subjetividade. Além disso, a secretaria fez testes dos questionários com os ocupantes dos cargos, o chamado Teste Cego, para se certificar que dessa vez as perguntas feitas têm, de fato, a ver com o que as pessoas fazem e são cobradas no seu dia a dia. Foi um processo muito profissionalizado e que modernizou totalmente a Gestão de Pessoas por Competências por meio da Comissão de Avaliação de Desempenho da SESAP”, sintetiza Renan.

Tendências

Na visão do CSO de Estratégias Corporativas da Leme, é recomendável que todos os braços de atuação do setor público tenham um olhar constante sobre a avaliação de desempenho, porque isso incide na carreira das pessoas, nos treinamentos, mas principalmente porque são instrumentos de clarificação das expectativas da sociedade frente ao servidor.

“Quando não há clareza, as pessoas tentam acertar. Contudo, procuram fazer cada uma ao seu modo porque não há um mecanismo centralizador. Então, o que se espera da pessoa? Quando o profissional não sabe o que se espera dele, quando isso não fica claro da instituição para o profissional, o indivíduo continua tentando fazer, cada um do seu jeito, e no final da contas isso leva a um desalinhamento porque você, por exemplo, pode ter dez pessoas no mesmo cargo, porém, cada uma faz um trabalho de forma diferente, achando que está fazendo o certo”, avalia Renan, ao acrescentar que quando, finalmente, se nivela, se estabelece uma avaliação, o órgão oferece clareza para o servidor.

“Através da Avaliação de Desempenho, se profissionaliza tanto a relação laboral quanto facilita para o servidor, para que este profissional atue com mais qualidade na execução do seu serviço porque, agora, ele sabe o que se espera dele. Acredito que esse é um movimento muito importante para todas as áreas, mas a Área da Saúde é uma área crucial”, finaliza Renan Sinachi.

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Como proteger sua empresa do “quiet ambition”?

por Patrícia Bispo | 04/09/2024

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Você já ouviu ou leu algo sobre a expressão “quiet ambition”? Seja qual for a sua resposta é bom parar um pouco para ler esse texto. Originado do inglês, o “quiet ambition” pode ser traduzido como “ambição silenciosa” e corresponde a uma tendência de comportamento dos talentos que revela pouco interesse em assumir cargos que exigem mais responsabilidade e que podem estar ou não atrelados a postos de liderança. Isso vai contra aquela “antiga visão” de que o sucesso profissional estava obrigatoriamente relacionado às expectativas e planos dos talentos.

Pois bem, diante desse viés de comportamento a área de Gestão de Pessoas passou a perceber que o “quiet ambition” também trazia consigo um tipo de contracultura que levava as pessoas a se preocuparem mais com as metas pessoais. É importante destacar que a “ambição silenciosa” estimula as pessoas a terem uma postura não muito agradável sob o olhar corporativo.

Comportamento perigoso?

Mas, por que o “quiet ambition” desagrada tanto as organizações? Porque instiga os profissionais a terem atitudes que podem comprometer a alta performance. Na prática, foi observado que essa tendência mundial leva os indivíduos a ofertarem somente aquilo para que foram contratados, ou seja, não se preocupam em ir além do esperado. Aqui, cabe espaço para lembrar que muitos talentos não estão mais dispostos a fazer hora extra, atender uma ligação ou mesmo responder uma rápida mensagem, após o término do horário de expediente e menos, ainda, assumirem ações e responsabilidades que estão fora do seu escopo. Seria como “só entrego feijão com arroz, aconteça o que acontecer”.

Então, vemos que não é por acaso que, atualmente, observamos as empresas oferecerem benefícios flexíveis e diferenciados tanto para atrair quanto para reter mentes que agreguem diferenciais para o negócio.

Nesse contexto, as organizações também passaram a investir em Planos de Cargos, Carreiras e Salários, pois esse um rico recurso de permite que a empresa faça seu planejamento para o futuro e, ao mesmo tempo, permita que o colaborador saiba o que o aguarda, o que será esperado de sua entrega e como ele poderá, ainda, estruturar sua carreira sem que seja preciso abdicar de determinados sonhos

Como evitar o quiet ambition?

Não vamos nos ater em como combater o “quiet ambition”, mas sim em como evitá-lo. Isso porque é bem menos oneroso “prevenir do que remediar”. Nesse sentido, as organizações podem investir em práticas consideradas essenciais para garantir espaço em um mercado de extrema competitividade. Vamos a algumas ações de “milhões”?

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)

Foi percebido que uma ação eficaz para se “proteger” do “quiet ambition” é investir na carreira. Para isso, é essencial tornar tudo muito claro para os colaboradores, principalmente para aqueles mais jovens, uma vez que a maioria não pensa em criar laços e planos de longa duração com a empresa em que atuam.
Dentre os benefícios gerados pelo PCCS, está
a real possibilidade de criar uma diferenciação de remuneração entre os colaboradores e seus cargos. Através deste recurso, também são estabelecidos critérios para promoção, progressão, mapa de carreira e benefícios. Tudo isso, sempre ajustado aos objetivos estratégicos da sua empresa, em equilíbrio com o mercado e no seu segmento de atuação.

Gestão e Pesquisa do Clima

Outro ponto que chama a atenção do “quiet ambition” é: as pessoas não estão dispostas de abrirem mão da qualidade de vida. Uma excelente alternativa para mensurar se como os colaboradores de uma organização se sentem, é através da Gestão do Clima. Para isso, a empresa pode recorrer a parcerias com consultorias renomadas do mercado e que já fazem o diferencial para as organizações de vários segmentos e portes.

Gestão do Desempenho

A Gestão do Desempenho por Competências possibilita que os talentos sejam conduzidos rumo à visão organizacional, por meio de suas competências técnicas e comportamentais, otimizando pontos fortes e desenvolvendo, de modo proativo, os pontos de melhoria necessários para o efetivo exercício de cada função e papel de trabalho. Dessa forma, os colaboradores passam a entender o que é esperado deles, sem que exista a “ideia” de que algo precisa ser sacrificado.

A Tecnologia como Aliada

Em plena Era da IA, não é mais permitido resistir e nem negar o quanto a tecnologia passou a fazer parte da vida das pessoas e, consequentemente, das empresas. Vale aqui ressaltar que não é mais preciso “perder os cabelos”, pensando em como a Gestão de Pessoas pode, por exemplo, mergulhar no meio tecnológico e, ao mesmo tempo, gerar resultados. Nesse caso, já se encontra ao alcance das organizações softwares que oferecem resultados que podem ser comprovados.

Sua empresa precisa se “proteger” do “quiet ambition” e adotar ações práticas de Gestão de Pessoas?

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