Podemos dizer que já é antiquado pensar em mulher fora do ambiente de trabalho. Mesmo ainda existindo alguns preconceitos, já se foi a época em que todo tipo de trabalho era considerado como uma função exclusiva do homem. Atualmente as mulheres ocupam funções no mercado trabalho que confesso eu, há uns 15 anos ou mais, nunca imaginei que um dia elas ocupariam. E não estou falando só de posições de alto nível executivo, falo também de outros tipos de funções. Um exemplo comum nos tempos de hoje é ver uma mulher trabalhando como motorista de ônibus, taxista, entre tantas funções que antes eram exclusivamente “masculinas”.
A partir da década de 60 e 70 a mulher começou a se preocupar mais com seus valores profissionais e foram determinadamente atrás de qualificação em instituições educacionais e começou a considerar sua carreira tão importante quanto sua função de ser mãe e de realizar seus afazeres domésticos. Focou no desenvolvimento de suas competências.
A mulher a cada dia que passa, consegue provar que é capaz de desempenhar qualquer tipo de função, seja operacional, administrativa ou gerencial.
Já é de sua natureza ter um perfil multitarefa, talvez, uma habilidade aguçada pelo próprio instinto materno. A mulher tem que pensar nos afazeres domésticos, mesmo que não seja ela quem faça, no mercado, nos filhos, no marido, na saúde e até na estética. Não que o homem não tenha este papel também, mas ainda é a mulher que tem que pensar se tudo está correndo bem, além de dedicar a sua vida profissional. Isto só mostra o quanto a mulher tem habilidade gerencial e de grande potencial por ter que “pensar em tudo”.
Segundo um estudo realizado pela International Business Report 2012 (IBR), foi identificado que 27% dos cargos de lideranças no Brasil são ocupados pelo sexo feminino, o que revela um aumento em relação ao ano anterior.
O que surpreende é, segundo a pesquisa, apenas 3% dos cargos de Chief Executive Officer (CEO) são exercidos por mulheres, um percentual abaixo da média global, que está no patamar de 9%.
A pesquisa revela, também, que maior parte das mulheres em cargo de liderança no Brasil está na área de Recursos Humanos, com 16%. Essa concentração na área de RH é uma tendência também em outros países como China e na França, entretanto, com percentuais mais expressivos, 41% e 37%, respectivamente.
Ainda temos muito que avançar, entretanto, estamos diante de um ótimo sinal de evolução para todas as empresas que podem contar com o perfil de uma profissional mais sensível e versátil como é a necessidade da área de Recursos Humanos.
Sendo assim, fica a mensagem, apelo e desafio às mulheres: ajudem nossas empresas a fazer do RH uma área modelo, versátil e focada em resultados, justamente para que tenhamos melhores profissionais, com muita competência, sem preconceito e com justiça, assim como vocês.
Nós, da ala masculina, estamos prontos não apenas para aplaudi-las, mas para ajudá-las neste processo de solidificação, reconhecendo e também de admirando esta revolução.
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