Velhas práticas de recursos humanos não funcionam mais. A primeira delas é a avaliação de desempenho tradicional, baseada em indicadores financeiros e contábeis, a qual já é insuficiente para os profissionais da área. A realidade corporativa exige que se leve em consideração fatores subjetivos para medir um desempenho.
“Por desconhecimento ou pela falta de modelos mais adequados, as ferramentas originárias da era industrial são empregadas para tentar mensurar os novos bens de capital da era do conhecimento: idéias, criatividade, inovação, sinergia, comprometimento”, afirmou a psicóloga e diretora da Leme Consultoria, Marcia Vespa.
Por isso, há um descompasso e as empresas acabam por desperdiçar rios de dinheiro pela falta de percepção entre as diferenças que separam a era da produção em massa da era da informação.
Estratégia
Outra prática que não funciona mais é ter o RH longe da estratégia da empresa, uma vez que é preciso analisar se as pessoas têm capacidade de dar suporte para a organização atingir seus objetivos críticos de negócio.
“Se os responsáveis pela área desconhecem os objetivos da organização para o futuro e as oportunidades e ameaças que afligem a empresa no ambiente externo, é claro que não conseguirão alinhar os esforços da sua área aos resultados organizacionais de médio e longo prazo”.
De acordo com Marcia, o que o RH deve fazer, para reverter essa situação de não estar ligado à estratégia da empresa, é ir para a linha de frente e entender o seu papel junto ao público interno e externo. Confira, abaixo, outras dicas dadas pela psicóloga:
Adotar metodologias mais adequadas à nova realidade das organizações: um sistema de gestão do desempenho com foco em competências bem implantado é o instrumento que melhor determina onde e para quem os esforços devem ser direcionados, quais esforços são estes e as fontes seguras para medir os resultados de suas ações.
Para os profissionais de RH em T&D (tecnologia e desenvolvimento): incremente planos com mais simplicidade e ofereça mais confiabilidade nas suas propostas.
Fale a língua do seu “eleitorado”; cuide dos líderes da sua empresa; e comece com o fim em mente, sempre alinhado à missão e à visão do negócio.
Fonte: http://www.ien.com.br/blog/?p=284
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