As principais interrupções do trabalho que prejudicam a nossa produtividade são bem conhecidas. É preciso reconhecê-las, saber quais devem ser tratadas primeiro e quais são inevitáveis
Como mensurar a eficiência? Ter sucesso na carreira exige saber lidar com um suprimento inesgotável de distrações. Muitas vezes, as próprias ferramentas nascidas para oferecer mais eficiência a seus usuários acabam se tornando agentes nocivos à produtividade: o telefone que toca sem parar, a dependência viciosa no e-mail ou mesmo aquele ar-condicionado que faz barulho e prejudica a concentração.
As principais interrupções do trabalho que prejudicam a nossa produtividade são bem conhecidas. É preciso reconhecê-las, saber quais devem ser tratadas primeiro e quais são inevitáveis. E ao removê-las ou reduzi-las, o ganho não será apenas na eficiência pessoal: haverá menos estresse para realizar as tarefas, aumentando a qualidade de vida do profissional.
É senso comum que o telefone é o maior vilão contra a concentração da maioria das pessoas, o da mesa e o celular. Não há proatividade que resista a um telefone que não para de tocar. Uma forma de resolver o problema ou diminuí-lo é ativando uma secretaria eletrônica.
A socialização no escritório é outro agente que fere a nossa produtividade. É claro que o convívio com os colegas é importante, mas precisa ocorrer dentro de limites razoáveis. Quer ver uma forma de minimizar o estrago: converse com as pessoas em pé! Jamais trate de assuntos amistosos no conforto de sua cadeira, para que a conversa não se prolongue além do necessário. Vai a dica.
Cuidado também para não atrapalhar os outros profissionais que têm prazos para cumprir. Num mundo cada vez mais competitivo, todo detalhe faz a diferença.
E quem clica a cada minuto no “enviar e receber” do servidor de e-mail? A grande sacada é limitar horários. Eu, por exemplo, só abro email em horas cheias.
É importante dizer que, de todos estes, o grande vilão da produtividade é a rede social, principalmente o Facebook. Já vi casos de funcionários que quiseram fazer greve quando a empresa decidiu limitar o acesso, por conta do abuso. Minha sugestão é acessar as redes no horário de almoço e no final do expediente, quando todo o serviço tiver sido entregue.
Se você parar para contar os minutos perdidos com todos estes agentes da improdutividade, irá tomar um grande susto: muitos dias úteis são jogados no ralo quando contabilizamos semanas, meses, bimestres, semestres. É a tal história: para ser um profissional eficiente e produtivo, disciplina é fundamental.
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