Panorama das avaliações técnicas e comportamentais dos servidores ocupantes de cargos
e funções de natureza gerencial foi apresentada ao Comitê Regional de Implantação do Tribunal

por TRT1/Denis Sinachi | 24/3/2015

Renan Sinachi no TRT1-RJ

 
 Renan Sinachi apresenta mapeamento das avaliações ao Comitê do TRT1-RJ

▶ Na manhã desta terça-feira (24/3), o Diretor Técnico da Leme Consultoria, Renan Sinachi, apresentou ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região a palestra “A Importância do Modelo de Gestão de Pessoas por Competências”, no 1º ciclo do Projeto de Gestão de Pessoas por Competências do Tribunal, indicando os pontos que demandam maior atenção por parte da Alta Administração do TRT/RJ. Durante a exposição foram apresentadas análises estatísticas, o mapeamento das avaliações, situações e percepções recorrentes nas relações de trabalho no TRT/RJ.

O projeto
Implantado no início de 2014, o projeto apresenta um modelo de Gestão de Pessoas por Competências que atende às diretrizes da Resolução Nº 92/2012, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Em linhas gerais, o objetivo é alinhar as competências técnicas e comportamentais existentes na organização com as competências consideradas necessárias para o alcance dos objetivos organizacionais.

Renan no TRT1 2015

Renan Sinachi, consultor responsável pela implantação do G.P.C., durante apresentação no Forum do TRT-RJ

Por meio dessa nova estruturação serão promovidas atividades de educação continuada e desenvolvimento de pessoas mais apropriadas às demandas individuais e institucionais, oferecendo novas oportunidades aos servidores, sendo estas compatíveis com o progresso de suas competências. Um dos reflexos será a melhor gestão dos recursos orçamentários do Tribunal destinados à qualificação do seu quadro de pessoal, entre outros.

De posse desse mapeamento o Regional fluminense poderá caminhar de forma mais consciente e objetiva no aprimoramento dos seus gestores. A consequência natural desse processo será o aumento da produtividade e a melhoria no atendimento prestado à sociedade. Nesse primeiro ciclo do projeto, 50% dos gestores do Tribunal foram avaliados por subordinados e superiores imediatos.

Comitê de Implantação do GPC no TRT1

Comitê do TRT1-RJ. Da esquerda para a direita: o juiz do Trabalho Fábio Gomes; o desembargador do Trabalho Evandro Valadão; as juízas do Trabalho Mônica Brandão, Rosane Catrib e Astrid Britto

Segundo o desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes, presidente do Comitê formado por servidores da Alta Administração, o mapeamento realizado vai proporcionar a formatação de programas de capacitação mais adequados ao desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais dos gestores do Regional. Os líderes participantes do projeto em 2014 já estão recebendo o feedback das suas avaliações (essa etapa ocorrerá até 31 de março de 2015). ■

 Fonte: TRT1-RJ   |   Fotos: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social TRT1/RJ

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Equidade Salarial: quais são os próximos passos para o RH?

por Patricia Bispo | 04/03/2024

Equidade_Salarial_03
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) prorrogou para a próxima sexta-feira, dia 8 de março, o prazo para as empresas, com mais de 100 funcionários, realizarem o preenchimento e/ou a retificação do Relatório de Transparência Salarial e de Critérios de Remuneração do Primeiro Semestre de 2024.
 
É fundamental lembrar que o referido relatório é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Mulher, e tem o objetivo de atender à determinação do Decreto nº 11.795/2023 para regulamentar a Lei nº 14.611/2023 que dispõe sobre a igualdade salarial e os critérios remuneratórios, nos termos da regulamentação, entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função.

Apesar de o envio das informações para o MTE ter começado no dia 22 de janeiro de 2023, muitas organizações ainda sentem a necessidade de obter mais subsídios para atenderem às solicitações junto aos órgãos governamentais e, consequentemente, não receberem as sanções impostas pela lei. Para falar sobre o assunto e clarear a mente de muitos profissionais de Recursos Humanos sobre o assunto, conversamos com Renan Sinachi, CSO da Leme Consultoria.

De acordo com Sinachi, no momento, a empresa que não tem um PCCS vai ter muita dificuldade para apresentar um plano de ação em relação à equidade salarial e se enquadrar ao que está sendo solicitado pelo Ministério do Trabalho.

"Recomendo para as organizações que não possuem um PCCS o apoio de uma consultoria profissional para encurtar o passo que darão só em ter que interpretar a Lei nº14.611/2023 e a Portaria nº 3.714/2023, até porque nesse primeiro momento não há jurisprudência estabelecida. Então, o know-how e a expertise de uma empresa de consultoria ajudará muito”, complementa o CSO da Leme.

Confira a entrevista na íntegra!

Leme:
O dia 8 de março será a data limite para as empresas enviarem e/ou retificarem as informações para o Relatório de Transparência Salarial que trata sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. O que acontecerá com as organizações que não enviarem os dados para o Governo Federal? Haverá penalidades?

RENAN SINACHI:
A resposta é sim. As empresas que não enviaram as informações dentro do prazo estabelecido pela entidade governamental, no caso o Ministério do Trabalho, ficarão sujeitas a uma multa administrativa que neste primeiro momento corresponderá a até 3% da folha de salários do empregador e com limite máximo de 100 salários mínimos, sem prejuízo de sansões aplicáveis aos casos de discriminação salarial, ou seja, só por não entregar a empresa já estará sujeita a uma multa. A lei, enquanto norma, e mesmo a regulamentação são omissas no critério em relação aos 3% da folha. Então, não sabemos qual será o critério adotado para 1%, 2%, 2,5% e 3%. Mas, só pelo fato de não ter enviado o relatório, a empresa já estará sujeita a uma multa limitada a até 3% da folha de pagamento a até 100 salários mínimos. Isso é diferente do caso de uma organização em que ocorra a constatação de estar irregular. Ou seja, a empresa com constatação de irregularidades terá um prazo para se regularizar e fazer um plano de ação que é o que estabelece a Portaria nº 3.714, de novembro de 2023, que orienta quais são as ações que devem estar contidas nos planos de ação.

Leme:
Quais seriam os principais passos para elaborar uma iniciativa eficaz para a Retificação do Relatório do Plano de Transparência Salarial? 

RENAN SINACHI:
Não é possível estabelecer os principais passos e fases para o plano de ação. Isso porque as irregularidades a que as empresas estão sujeitas são distintas. Porém, o Art. 8º, da Portaria nº 3.714/2023, que dá materialidade às consequências, também orienta o passo a passo para evitar as implicações da Lei nº 14.611/2023.

Leme:
Você pode falar um pouco mais sobre o Art. 8º, da Portaria nº 3.714/2023?

RENAN SINACHI:
Lógico! No Art. 8º, existe uma sequência de quatro medidas que envolvem a resolução do caso. Podemos citar aqui o passo a passo das medidas, mas não o passo a passo do plano de ação, porque o plano de ação dependerá do que deve ser resolvido. As quatro medidas previstas na Portaria nº 3.714/2023 são: estabelecer quais são as prioridades e as tratativas, e isso dependerá de quais são as irregularidades de cada empresa; estabelecer metas, prazos e mecanismos de aferição do antes e do depois que é o que a regulamentação chama de Aferição de Resultados; estabelecer um planejamento anual com cronograma de execução. Aqui, fica bem explícito que o Ministério do Trabalho vai dar, pelo menos, um ano para a empresa se regularizar. A última medida é a avaliação das medidas com uma periodicidade mínima semestral, onde a empresa que estiver irregular desde que tenha entregue os dados não será sancionada. Porém, a organização precisará apresentar um plano de ação na sequência, com acompanhamento semestral desse plano de mitigação, mostrando a evolução ocorrida dentro dos seus critérios de fragilidade.

Leme:
Ao identificar as suas fragilidades, como a empresa deve agir?

RENAN SINACHI:
A depender de quais são os pontos de fragilidade identificados na empresa, ainda, existe no Art. 9º da Portaria nº 3.714/2023 os elementos adicionais que são: a empresa deve capacitar gestores, lideranças e empregados no tema equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Veja que aqui não se fala apenas sobre equidade salarial apenas, mas sim de um tratamento igual entre homens e mulheres, promoção da diversidade e inclusão no ambiente de trabalho, além da capacitação e formação de mulheres para a ascensão em cargos que atualmente são mais ocupados por homens como, por exemplo, os cargos de liderança. Tudo isso estará sujeito a um protocolo de fiscalização e se relaciona com os artigos da Consolidação das Leis do Trabalho. Ou seja, a empresa resumidamente vai ter que adotar prioridades, apresentar um prazo para a execução da correção dessas prioridades e entregar para o Ministério do Trabalho o seu planejamento anual com checkpoints semestrais, além das ações direcionadas para cuidar da equidade salarial. Inclusive, se a empresa que for eventualmente “pega” na distinção de tratamento entre homens e mulheres, precisará ter todo um processo de capacitação e diversidade obrigatório como elemento do plano de ação, lembrando que até aqui a empresa não foi sancionada, pois tudo isso que a organização apresentar será para regularizar a sua situação.

Leme:
Na sua opinião, essa iniciativa do Governo Federal pode ser considerada um marco para a igualdade salarial entre homens e mulheres?

RENAN SINACHI:

Na realidade, a Consolidação das Leis do Trabalho já estabelece que a questão salarial e de oportunidades deve estar relacionada ao cargo, à antiguidade e à perfeição técnica, o desempenho no trabalho, isso tanto na versão clássica da CLT, dos anos 50, 60, quanto na Reforma Trabalhista de 2017/2018.  O que a Lei nº 14.611/2023 e, posteriormente, a Portaria nº 3.714/2023 passaram a fazer foi dar um caráter mais normativo para o aspecto da igualdade entre homens e mulheres, utilizando critérios que já existiam na CLT.

É bom deixar claro que a CLT continua sendo soberana e a empresa que segue a Consolidação das Lei do Trabalho não precisa se preocupar em relação à igualdade entre homens e mulheres, porque ela já está regular. Do ponto de vista cultural e sociocultural, aí sim, encontramos um valor importante, porque o que o governo passa a fazer é fiscalizar se aqueles artigos da CLT estavam, de fato, sendo cumpridos. Uma vez que se diz que o salário deve ser igual para o mesmo cargo, você já afirma que isso independe do sexo. Então, a CLT já dizia isso. O que ocorre nesse momento é uma previsão de sanção para quem não cumprir o que determina a lei. Isso passa a ser um problema para as empresas que não cumprem, porque elas já não cumpriam a CLT. Para deixar claro: a Lei nº 14.611 dá um caráter mais operacional, assim como a Portaria nº 3.714 dá um caráter de fiscalização do governo em relação às empresas para saber se elas estão cumprindo a CLT. Por consequência, ao descumprirem a CLT, as organizações estarão descumprindo os critérios de igualdade salarial entre homens e mulheres.

Leme:
Um detalhe chama a atenção neste assunto: o próprio Governo Federal chegou a mencionar que as empresas que implementaram um PCCS, por exemplo, não irão sentir “dificuldades” para enviar as informações para o Ministério do Trabalho. Você concorda?

RENAN SINACHI:

Este é um dos aspectos mais importantes da lei porque “escancara” que as empresas precisam se organizar. Na prática, a organização que faz um Plano de Cargos, Carreiras e Salários consegue reter os talentos por mais tempo, passa a ter uma diminuição significativa à exposição trabalhista e, agora, passa também a ter um caráter social mais relevante, porque demonstra que distribui os salários e as condições de emprego independentemente de tratar com homens ou mulheres. No interior do Brasil e, muitas vezes, no segmento Agro existe esta distinção entre homens e mulheres. Isso é um fato. Agora, haverá a possibilidade dessas empresas se regularizarem de uma forma positiva para o negócio, porque um Plano de Cargos, Carreiras e Salários é um elemento da estratégia do negócio, onde a empresa trabalha a sua estratégia, melhora a sua infraestrutura de gestão e, ainda, fica regular. Penso que essa foi uma fala perfeita dos membros do Ministério do Trabalho.

Leme:
Apesar de toda a divulgação que foi feita em relação à equidade salarial, encontramos empresas que estão muito preocupadas. Por quê?

RENAN SINACHI:

As empresas que estão mais preocupadas são as que não têm Plano de Cargos, Carreiras e Salários ou se possuem um PCCS, criaram para um mesmo cargo, na prática, dois nomes diferentes, onde a organização usa uma determinada nomenclatura quando se refere a um homem para pagar um valor maior e outro nome, quando é uma mulher, para pagar um valor menor, mas no dia a dia vamos imaginar que na vida funcional tanto o homem quanto a mulher fazem as mesmas atividades. Essa empresa que criou “dois nomes” está enrolada, porque tem um PCCS, mas tentou subverter a regra de uma forma oculta. Em outras palavras, para as mesmas atividades a organização deu dois nomes diferentes para um determinado cargo. Inclusive, as empresas que agem dessa forma estão sujeitas a sanções mais altas, que estão previstas tanto na Lei nº 14.611 quanto na Portaria nº 3.714. Em suma, as empresas que já possuem um PCCS remuneram por cargo e têm uma política de progressões e promoções vinculadas ao desempenho e à antiguidade, que nada tem a ver com sexo, orientação sexual, racial. Vejo o exemplo dos clientes da Leme, onde eu os percebo muito tranquilos, ou seja, eles não mostram preocupação porque estão remetendo as informações e fica bem claro que há uma divisão saudável entre homens e mulheres, onde homens não ganham mais do que mulheres em função do seu sexo ou orientação sexual. Agora, as empresas que não contam com uma postura bem definida certamente terão dificuldades.

Leme:
Para não deixar dúvidas, quais são as vantagens que um Plano de Cargos, Carreiras e Salários já implementado e/ou em implementação oferece para o caso específico do Plano de Transparência Salarial?

RENAN SINACHI:
As principais vantagens são: primeiro – a empresa já tendo uma tabela salarial por cargo e não por gênero ou qualquer outra distribuição, naturalmente fez o enquadramento salarial dos seus colaboradores também por cargo. Então, a organização possui facilidade de acessar as informações, organizá-las e remetê-las ao Ministério do Trabalho. Em segundo lugar, como o cargo é o que predomina no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, independentemente do sexo das pessoas, os enquadramentos salariais são feitos pelo trabalho executado por cada indivíduo. Logo, as empresas que contam com um PCCS implantado da maneira correta não têm exposição, porque não possuem a divisão da remuneração por conta do sexo. É válido ressaltar que uma Política de Cargos, Carreira e Salários também deve conter outros elementos que são estímulos aos profissionais como, por exemplo, progressões e promoções por desempenho. O que quero dizer com isso? A empresa não pode eventualmente se lembrar dos critérios de igualdade de condições para homens e mulheres e começar a privilegiar um grupo, em detrimento do outro. A organização precisa criar condições que permitam mostrar que aquele ou aquela pessoa tem melhor desempenho, para que esse profissional possa ter oportunidades de crescimento. O que deve predominar é o desempenho, independentemente do sexo, da orientação sexual ou religião do indivíduo. Tendo isso em mente, as empresas criam ambientes mais justos, igualitários em termos de condições de ascensão e, principalmente, não menos importante cumprem a lei.

Leme:
Para a empresa que não tem uma consultoria que ofereça o suporte necessário para a implementação de um PCCS, qual seria sua orientação?

RENAN SINACHI:

A empresa que não tem um PCCS vai ter muita dificuldade para elaborar o plano de ação. Eu recomendo o apoio de uma consultoria profissional para encurtar o passo que a empresa teria só tendo que interpretar a lei e a portaria, até porque nesse primeiro momento não há jurisprudência estabelecida. Então, o know-how e a expertise de uma empresa de consultoria ajudaria muito. Mas, a empresa não tendo o suporte de uma consultoria, a primeira ação que precisa ter é matricular as pessoas do RH, especialmente os profissionais da área de Remuneração e do Departamento Pessoal, em treinamentos que ensinem a implantação do PCCS. Isso porque invariavelmente, a empresa que quiser se regularizar vai ter que fazer um Plano de Cargos, Carreiras e Salários e isso não é uma opção, pois todas as organizações que tiverem irregularidades é porque ou não possuem um PCCS implantado ou até têm, mas contam com um Plano de Cargos, Carreiras e Salários errado. A organização vai ter que rever isso de qualquer maneira. Então, a primeira ação seria: não posso contratar uma consultoria, a alternativa é investir na formação da equipe. A segunda ação é contratar, ao menos, a mentoria de algumas horas de advogados trabalhistas, de consultores da área de Remuneração para conferir o que essa empresa criou, porque uma vez que está exposta, a empresa tem que apresentar o plano de ação com elevado grau de acerto. Caso contrário, a organização pode, eventualmente, converter aquele alerta inicial, aquele “puxão de orelha” que levou em uma sanção.

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Consultor dá dicas para gerenciar boatos e evitar que eles se espalhem

Por Amanda Camasmie
  shutterstock

Diferencie fofoca de comentários pertinentes

O que mais incomoda o brasileiro no trabalho? Não, não é o telefone que toca sem parar, nem a quantidade de horas trabalhadas, muito menos a localização da empresa. Para 83% das pessoas é a fofoca o que mais incomoda, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo site de relacionamento profissional LinkedIn. E incomoda tanto porque não é algo que se possa eliminar. Mas, segundo Renan Sinachi, consultor da Leme Consultoria, é possível gerenciá-la. Veja algumas dicas do consultor para que sua empresa aprenda a conviver melhor com esse incômodo.

Diferencie o que é fofoca ou boato e o que é um comentário natural – Muitas empresas confundem fofoca com fatos que realmente vêm acontecendo. Há casos em que os funcionários comentam da falta de infraestrutura, por exemplo. E surgem comentários do tipo: “Não há bons computadores”; “O ambiente de trabalho não é adequado”; “A empresa não investe em tecnologia”. “Isso não é fofoca, é uma reivindicação. Os funcionários só estão apontando falhas da companhia. O que as pessoas precisam para trabalhar bem? Infraestrutura, respeito e bom relacionamento. Se não houver qualquer um deles, isso será evidenciado nos comentários”, afirma Sinachi. Agora se a notícia foi “plantada” e também envolve falar mal de outros funcionários, pode ser que você esteja lidando mesmo com a tal fofoca. A recomendação do consultor é verificar se aquele problema faz sentido antes de tomar qualquer atitude.

Quem são e onde estão os fofoqueiros – A fofoca é pontual ou ela faz parte da cultura da empresa? Entram e saem profissionais e o problema continua? Se você percebeu mesmo que não se trata de um “comentário natural” e sim de uma fofoca, é preciso fazer uma pesquisa de gestão de clima para entender a questão. Depois de um questionário anônimo, faça grupos focais com funcionários de diversas áreas para entender o problema. Os questionamentos devem seguir uma linha parecida com essa: “Sabemos que há um problema na empresa, qual é a sugestão de vocês para ajudar?”. Dessa forma você não expõe ninguém. Pode haver um mediador, como uma consultoria especializada no assunto, por exemplo. Depois disso, faça uma nova pesquisa e constante se o problema continua. Se o problema foi resolvido e ainda assim continuam a surgir comentários maldosos, tente descobrir a fonte deles. “É preciso chamar esses funcionários para conversar e mostrar a eles que se isso não cessar haverá penalidades”, diz Sinachi. Mas lembre-se de não confundir fofoca com comentários pertinentes.

Fique de olho nos líderes – Enquanto a empresa gerencia os “comentários naturais”, cabe ao líder gerenciar as fofocas. Portanto, é muito importante conferir se os gestores da sua empresa estão sendo bons líderes. Eles sabem delegar tarefas e responsabilidades? Conhecem muito bem a equipe? Se o líder não estiver próximo de seus funcionários, ele não saberá ajudar a empresa a constatar o que é fofoca e o que é um “comentário natural”. O líder também gerencia a insegurança, uma das questões que mais geram a fofoca. “A visão de um funcionário sobre a empresa está relacionada com a visão que ele tem da liderança. Ou seja, o profissional vê a companhia a partir do líder, quando ele pede demissão, ele pede demissão do chefe”, afirma Sinachi.

Não seja gentil, seja transparente – O líder e a empresa podem se esforçar para diminuir as fofocas, mas também cabe às equipes ajudar a resolver essa questão. Os profissionais precisam dizer o que não os agradou para os seus colegas. “Em vez de dar um feedback mais duro para o meu colega, prefiro ser gentil, mas falo dele pelas costas. Isso é ser hipócrita”; diz Sinachi. Existe amizade entre profissionais na empresa, mas quando isso é mais importante do que solucionar questões se torna um problema.

Não seja imediatista – O gerenciamento da fofoca exige tempo e esforço de todos. Lembre-se de que as pessoas estão se protegendo quando fazem ambas as coisas. “A fofoca, ao mesmo tempo que é de todos, não é de ninguém. A forma de se proteger é transformar aquela informação em algo coletivo”, afirma Sinachi. Também é importante criar a cultura de evitar fofocas e brincadeiras que afetem negativamente os colegas e o ambiente de trabalho e, claro, penalizar os que fazem isso. E quanto mais pessoas fazendo críticas construtivas e apontando falhas, menor a margem de erro.

Crie “não-fofoqueiros” – Mostre ao funcionário que se ele tem um apontamento a fazer, há abertura para falar para a outra pessoa. E se o problema não se resolver, a questão precisa ser levada para o líder. “Isso não é ‘queimar’ a pessoa. Não é preciso relevar problemas para manter a relação. O que costuma valer é ser bacana e não ser correto. Os profissionais precisam saber que estão errando”, diz Sinachi.

Fonte: Portal Época Negócios, publicada no dia 25/11/11


O certificado de Excelência na Qualidade de Fornecimento coroa uma parceria de 6 anos entre a Leme e o SENAI-DR/AC. Aproveitamos o momento para contar essa história e coletar alguns insights do nosso diretor Renan Sinachi sobre tendências para o terceiro setor.

Por Maíra Stanganelli | 27/8/2019


▶ Um dos valores da Leme é a “busca constante pela qualidade” e, por isso, sermos reconhecidos pela qualidade de fornecimento de nossos produtos e serviços nos enche de (mais) orgulho de nossa equipe e nos dá fôlego para seguir trabalhando com muito empenho! E não falamos sobre isso à toa: estamos segurando em nossas mãos um gratificante certificado que o SENAI-DR/AC nos concedeu, atestando que atingimos o nível satisfatório nos índices estabelecidos pela Política de Qualificação de Fornecedores da instituição.

Dedicamos essa conquista ao nosso time de consultores, analistas e suporte técnico! E aproveitamos para parabenizar, também, a equipe do SENAI/DR-AC que tem nos permitido desenvolver um trabalho bastante produtivo desde 2013 e, 6 anos depois, ainda continua gerando resultados. Aliás, é fundamental adicionar um comentário do nosso Diretor de Serviços, Renan Sinachi, que vem acompanhando os projetos desde o início:
“É preciso destacar o forte comprometimento da equipe FIEAC. Projetos de Gente e Gestão não são bem-sucedidos sem um grande time! Além do suporte gerencial da alta cúpula da organização, que não mediu esforços para decidir sobre temas sensíveis com firmeza e foco em modernização”.


COMO TUDO COMEÇOU

Em 2013, o SENAI-DR/AC demandava a implantação de um modelo de Avaliação de Desempenho com foco em Competências integrado ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Assim, iniciamos a parceria na execução deste projeto incluindo, também, a disponibilização de uma ferramenta informatizada para fazer a gestão do desempenho e do desenvolvimento de pessoas, o GCA, perfeitamente alinhada às metodologias executadas, além de aumentar a confiabilidade e a celeridade nos processos.

Utilizando novamente as palavras do diretor da Leme responsável tecnicamente pela implantação, essa integração entre projeto de consultoria e software “facilitou ao cliente, uma vez que apenas um fornecedor proveu todas as soluções, sem a necessidade de adaptações, criando um espaço para maior percepção de qualidade e, principalmente, de agilidade nas soluções de Gestão de Pessoas”.

Depois de encerrada a atuação da consultoria para a implantação do projeto de Competências integrado ao modelo de Cargos e Salários, cuja duração foi de 12 meses, o software GCA permaneceu em uso pela equipe de Gestão de Pessoas da FIEAC. Assim, foi possível que eles dessem continuidade às avaliações, mantivessem o histórico relacionado à participação de todos os colaboradores nos ciclos avaliativos, bem como, o registro dos PDIs e dos treinamentos realizados por cada colaborador.


COMO ACONTECEU A INTEGRAÇÃO ENTRE COMPETÊNCIAS E CARGOS E SALÁRIOS

A Gestão do Desempenho somente é possível quando existe a integração real e efetiva entre os subsistemas de RH e essa foi a proposta da Leme Consultoria ao SENAI-DR/AC com o modelo de Avaliação integrado ao Plano de Cargos e Salários com metodologia exclusiva. Pedimos ao próprio Renan Sinachi para nos explicar o mecanismo dessa integração:

“A nota final da avaliação dos profissionais, conhecida na metodologia da Leme como CDC – Coeficiente de Desempenho do Colaborador, é apurada pelo GCA, por meio de critérios elaborados de forma customizada para a FIEAC. Assim, provemos uma avaliação ágil e, ao mesmo tempo, completa. Os empregados enquadrados na regra do PCCS, também estruturada de forma personalizada, passam a ser elegíveis a promoções e aumentos salariais com base em seu CDC. Essa nota elimina a subjetividade da gestão de carreira e, por outro lado, constrói uma ponte para que o próprio empregado planeje seus passos de crescimento”.

Além disso, a Leme orientou a FIEAC quanto ao uso do CDC também para o que chamamos de 5 steps de gestão da performance, isto é:

  1. definição e pacto de metas;

  2. debate de carreira;

  3. feedback intermediário no meio do ciclo;

  4. avaliação de final de ciclo;

  5. PDI – Plano de Desenvolvimento Individual.

Com treinamento da metodologia e tendo acompanhado todo o período de atuação da consultoria ao longo da implantação, a equipe de Gestão de Pessoas da FIEAC pôde assimilar o método, se preparar para conduzir as avaliações dos ciclos seguintes e fazer a gestão de performance com autonomia, contando com o apoio do GCA para a administração das informações. Até hoje, o projeto continua em execução e o sistema está em uso, sendo gerenciado diretamente pelo time de Gestão de Pessoas da instituição.


Leia mais: Técnicas de desenvolvimento de pessoas: feedback e PDI têm baixo custo e alto impacto


CONSIDERAÇÕES DA LEME PARA O TERCEIRO SETOR

Nos 23 anos de história, a Leme atendeu a diversos clientes do Terceiro Setor, tais como: FIEAC, FIEMT, FIEP, FIEPB, FIETO, FIRJAN, IEL-RO, SENAC-AC, SENAC-SC, SESC-AC, SESC-MS, SESCOOP-MT, SESCOOP-PR, SESCOOP-SC, SESC-RR e SESI-MT. Assim, temos enorme expertise no setor com diversas soluções implantadas além, é claro, de acompanhar regularmente as tendências de mercado para atualizar os serviços e produtos ofertados.


Saiba mais: Sistema FIETO e Leme Consultoria: parceria no projeto de Gestão por Competências


Aproveitando o bate-papo que tivemos com Renan Sinachi sobre o projeto do SENAI-DR/AC, fizemos algumas perguntas sobre as contribuições e as dificuldades enfrentadas pela Avaliação de Desempenho por Competências e do Plano de Cargos e Salários para o Terceiro Setor e trouxemos alguns insights do nosso diretor:


Quais desafios tanto a gestão por competências quanto o plano de cargos e salários ainda enfrentam no Sistema S?

Renan Sinachi

Renan Sinachi: Os maus hábitos na gestão de pessoas e a paralização de projetos devido a mudanças de gestão são os aspectos mais frágeis. Percebe-se que boas iniciativas não se tornam realidade muitas vezes pela dificuldade da organização em lidar com a necessidade de mudanças para a sobrevivência no longo prazo. Também, a descaracterização de projetos fundamentados por questões políticas situacionais. Este tipo de interferência desmotiva o empregado que tende a ter dificuldades de incorporar bons hábitos necessários para a sobrevivência da organização.


Qual a principal contribuição da Gestão por Competências para o Terceiro Setor?

Renan Sinachi: Gerir as competências das pessoas é algo que nunca vai acabar. Qualquer gestor que já teve falta de um integrante importante na equipe sabe reconhecer isso e, em geral, este sofrimento tem origem nas seguintes questões:

  1. por não saber com clareza o esperado sobre a performance das pessoas, o gestor mistura evidências concretas com simpatia pessoal e não sabe identificar de forma precisa quem é bom e quem precisa melhorar;

  2. a falta de critérios produz comodismo e mesmo profissionais bons não entregam o seu melhor porque o ambiente não é estimulante para isso;

  3. quando se perde uma pessoa importante para a equipe, o Gestor pensa em substituir aquela “vaga”, mas não pensa de forma ampla sobre o que pode fazer para otimizar seus processos (Business Plan), compartilhar conhecimentos, empoderar as pessoas (Empowerment) e criar mecanismos de recompensas mais ágeis para não perder os principais profissionais.

Estas 3 questões podem ser resolvidas como um modelo ágil de gestão por competências e as organizações do Terceiro Setor podem profissionalizar a sua gestão de pessoas para evitar o acontecimento destes efeitos indesejados. Ao fazer isso, há ganhos, tais como: pessoas engajadas, manutenção dos talentos por mais tempo e registro e memória do conhecimento necessário para a alta performance.


E a contribuição do PCCS para o setor?

Renan Sinachi: Toda e qualquer organização no mundo capitalista precisa estabelecer fronteiras no uso de recursos financeiros. Saber o piso e o teto de remuneração para cada posição na organização ajuda em todos os aspectos institucionais, desde aqueles voltados a gente e gestão, como: equidade, proporcionalidade entre demanda do trabalho e remuneração e clima organizacional, até os aspectos de gestão e viabilidade econômica da instituição.
Custa muito mais caro perder bons profissionais, treinar equipes de forma repetitiva devido ao turnover e arcar com processos trabalhistas por inadequações legais do que fazer uma estruturação duradoura e consistente de PCCS, além de uma questão fundamental: no Terceiro Setor, a sustentabilidade institucional está diretamente vinculada à boa gestão de custos com folha de pagamentos, já que depende-se de um grande contingente de funcionários para que as ações efetivamente aconteçam.


Como a Leme tem se preparado para oferecer soluções inovadoras frente às demandas do Terceiro Setor?

Renan Sinachi: O mundo está ágil e as soluções desta nova era precisam ser conectadas, intuitivas, ágeis e agradáveis. A Leme tem grande preocupação com a experiência das pessoas na execução de seus trabalhos. Quando digo experiência, não falo apenas de percepções sensoriais que podem ser interpretadas como subjetivas, mas falo também da consistência informacional.
Existe abundância de informação e de ferramentais e muita roupagem nova para conhecimentos já registrados sendo vendidos como uma ideia de algo novo. A Leme tem focado as suas soluções em menor volumetria de dados e maior densidade. Na prática, isso quer dizer que tanto as soluções tecnológicas da Leme quanto as soluções em serviços caminham para uma direção, englobando 3 aspectos:

Todos esses benefícios também estão ao alcance de organizações públicas e privadas, de todos os portes, pois oferecemos soluções personalizadas. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar sua organização a atingir maiores e melhores resultados por meio de suas pessoas! ◼



SAIBA MAIS:

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O Diretor Técnico da Leme Consultoria, Renan Sinachi, esteve no Rio para a conclusão do ciclo de Gestão por Competências do TRT1


por AIC-TRT/rj/ | 4/2016

▶ Com a conclusão do segundo e último ciclo de avaliação do Projeto de Gestão de Pessoas por Competências (GPC), cujo resultado final foi apresentado em reunião na Escola Judicial (EJ1), na quinta-feira (7/4), com os integrantes do Comitê Regional sobre o tema, o TRT/RJ agora conta com um mapeamento de competências técnicas e comportamentais de 100% dos servidores ocupantes de cargos e funções de natureza gerencial do Tribunal. Na ocasião, esteve presente o diretor da EJ1 e presidente do Comitê, desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes.

 Integrantes do Cômite Regional de Gestão de Pessoas por Competências assistem à apresentação do consultor Renan Sinachi

Integrantes do Cômite Regional de Gestão de Pessoas por Competências assistem à apresentação do consultor Renan Sinachi = foto: AIC TRT-RJ

No encontro, Renan Sinachi, representante da Leme Consultoria – contratada pelo TRT da 1ª Região para auxiliar na implantação do projeto -, apresentou os dados compilados na avaliação aplicada em fevereiro e março deste ano. Nessa segunda etapa do projeto, 50% dos gestores do Tribunal, que atuam na área meio, responderam a um questionário autoavaliativo sobre competências gerenciais, além de terem sido também avaliados por superiores e subordinados. Esse grupo de ocupantes de cargos e funções gerenciais recebeu treinamento para dar e receber feedback na quarta-feira (6/4), em palestras também realizadas na EJ1.

Na primeira fase do projeto, concluída no início de 2015, haviam sido avaliados 50% dos gestores, vinculados à atividade-fim. Segundo Renan Sinachi, os resultados foram parecidos nos dois ciclos, uma vez que indicaram necessidades de treinamento similares.

Para o consultor, como o TRT/RJ agora dispõe de material para atualização de todas as matrizes de competências, que está sendo providenciada, e um instrumento de avaliação de gestores, é importante que, daqui por diante, as prioridades diagnosticadas sirvam de subsídio para a escolha de cursos e capacitações para ocupantes de funções gerenciais, de forma a contribuir para o aumento da produtividade e a melhoria no atendimento prestado à sociedade.

De acordo com o desembargador Evandro Valadão Lopes, “a conclusão do segundo ciclo do GPC representa a maturidade do projeto, dentro de uma caminhada estratégica”.

Gestores recebem retorno sobre as avaliações em palestra realizada na quarta-feira (6/4)

Gestores recebem retorno sobre as avaliações em palestra realizada na quarta-feira (6/4)

SOBRE A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NO TRT/RJ

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região criou o Comitê Regional de Gestão de Pessoas por Competências em junho de 2013, cumprindo uma das etapas da Resolução nº 92, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que dispõe sobre as diretrizes básicas para a implantação do modelo de Gestão de Pessoas por Competências no âmbito da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus.

No mesmo ano, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), em parceria com a Escola de Administração e Capacitação de Servidores (Esacs), elaborou projeto para dar início à implantação do Modelo de Gestão por Competências neste Regional. Após a aprovação do projeto pelo Comitê Regional de Gestão de Pessoas por Competências, o TRT/RJ assinou contrato com a Leme Consultoria. ■

 Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TRT1-RJ (4/2016) – aic@trt1.jus.br

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Meritocracia e Competências foi tema do CRA RECEBE, no Rio Grande do Sul

por CRA-RS/Denis Sinachi | 18/7/2014

▶ CRA-RS recebeu a palestra do consultor Rogerio Leme, em mais uma edição do CRA Recebe, projeto que busca promover debates em torno de assuntos de interesse dos Administradores, como economia, política e gestão. Com um público presente formado, em sua maioria, por servidores da área pública, Leme abordou o tema “Meritocracia e Competências: Avaliando o Desempenho e Construindo Resultados Sustentáveis na Administração Pública e Privada”, destacando que a gestão de competências pode ser utilizada nos dois setores, sendo as técnicas de abordagem as mesmas, mas com ajustes na aplicação.

Rogerio Leme no CRA-RS

Rogerio Leme no CRA-RS

O consultor falou também sobre o modelo de gestão de pessoas e seus quatro pilares fundamentais: transparência, justiça, meritocracia e foco no desenvolvimento; ainda abordou também a importância de não se separar o conhecimento, da habilidade e da atitude. Para ele, o correto é avaliar o comportamento e não as competências. Leme falou também sobre os erros que as empresas e órgãos públicos cometem em seus modelos de gestão e avaliação por competências.

Para ver as fotos do evento, clique aqui.

Fonte: CRA-RS

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Euclides B. Junior comenta a importância dos estágios que realizou pelo CIEE para o direcionamento de sua carreira profissional


por Ciee.org.br | CMKT Leme – 11/2017

 
 

▶ O psicólogo Euclides B. Junior, 41 anos, consultor da Leme Consultoria, atribui aos dois estágios que realizou pelo CIEE o seu direcionamento de carreira e o atual sucesso profissional. Primeiro, entre 1993 e 1995, atuou no Centro de Atendimento do Trabalhador (CAT), área social da Caixa, posteriormente incorporada às agências, enquanto cursava administração na Escola Municipal Prof. Derville Allegretti, na zona norte de São Paulo. Ali lidava com contas inativas do FGTS, PIS, INSS.

Euclides Junior, Consultor Leme

foto: Denis Sinachi / CMKT Leme

“Essa experiência me ensinou a atender todo tipo de público, desde o executivo engravatado até os que tinham dinheiro contado para pagar o ônibus quando vinham retirar o seguro-desemprego”, diz. “Mexeu muito comigo e me influenciou na escolha da psicologia para seguir carreira.”

Junior deixou o estágio no terceiro ano do ensino médio, para fazer o cursinho pré-vestibular, passando a estudar de manhã e à noite. Três anos depois, estava de volta ao CIEE em busca de outro estágio. Dessa vez, terceiranista de psicologia nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Conquistou uma vaga na área de recursos humanos da TV Gazeta, na capital paulista. Nessa oportunidade encontrou o caminho da especialização.
“A prática, associada ao aconselhamento de uma professora universitária, mostrou que o meu perfil estava mais voltado à gestão do que à clínica, diferentemente do que imaginei inicialmente.”
Entendendo que poderia ajudar no desenvolvimento e crescimento profissional das pessoas no RH das empresas, Junior foi efetivado na emissora após o estágio. Dali em diante a sua trajetória tomou outros rumos, mas sempre na área de gestão e desenvolvimento de pessoas, até chegar à Leme Consultoria, na qual está há 12 anos. Por intermédio dessa empresa, presta atualmente serviços ao CIEE. “Estou conhecendo o CIEE por dentro e me sinto tocado pelo trabalho realizado, porque recai naquilo que me dá um sentido profissional de vida, que é ajudar pessoas”.

O CIEE

O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) é uma instituição filantrópica, mantida pelo empresariado nacional, beneficente de assistência social, sem finalidades lucrativas de reconhecida de utilidade pública que, dentre vários programas, possibilita aos jovens estudantes brasileiros uma formação integral, ingressando-os ao mercado de trabalho através de treinamentos, programas de estágio e aprendizado.

Com mais de 50 anos de existência, maior objetivo do CIEE é encontrar, para os estudantes de nível médio, técnico e superior, oportunidades de estágio ou aprendizado que os auxiliem a colocar em prática tudo o que aprenderam na teoria. ■

 
 
 Fonte: Ciee.org.br | 11/2017, “Norte à carreira”

 

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cargos e salários que transformam

Descubra os impactos na redução de custos
trabalhistas e na melhoria do clima organizacional

por Patrícia Bispo, com contribuições de Renan Sinachi | 09/01/2024

Plano de Cargos, Carreiras e Salários: os impactos na redução de custos trabalhistas e na melhoria do clima organizacional

Um gargalo chamado "passivos trabalhistas"

Um dos grandes gargalos que a área de RH enfrenta é quando chega às suas mãos um passivo trabalhista, afinal a empresa terá que arcar com punições financeiras, sem esquecer de que quando um profissional vai embora, ele leva o conhecimento empírico e para complicar pode passar a atuar na concorrência.

Para se ter uma noção do quanto as ações trabalhistas impactam nas companhias, em 2022 foram julgados 2.654.774 processos pela Justiça do Trabalho, no Brasil. Já em 2021, foram pagos aos reclamantes 32 bilhões de reais. No dia a dia das corporações, uma iniciativa que tem se destacado por ajudar a reverter esse quadro é a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

É sempre bom ressaltar que um PCCS contribui para que a empresa: tenha mais previsibilidade sobre seus custos em relação à folha de pagamento; atraia e retenha talentos mais capacitados; estimule a motivação das equipes em longo prazo; e crie mecanismos de reconhecimento e recompensas estruturados, planejados e sustentáveis.

Para Renan Sinachi, Chief Strategy Officer (CSO) da Leme, quando uma empresa tem um Plano de Cargos, Carreira e Salários é possível reduzir em até 90% a exposição da companhia em relação aos riscos de legalidade e aos passivos trabalhistas, quando se faz uma comparação com as empresas que não possuem um PCCS.

A estratégia assertiva de um Plano de Cargos e Salários

“Essa redução de exposição ocorre porque a empresa consegue padronizar o trabalho, passa a mensurar os níveis de contribuição de cada cargo, estabelece as fronteiras de menor valor, valor médio e valor máximo para os cargos, além de criar mecanismos para que os colaboradores cresçam do ponto de vista salarial”, esclarece, ao acrescentar que um PCCS é um instrumento de motivação e de elevação da performance dos profissionais, uma vez que através desse plano é possível estabelecer regras para que as pessoas evoluam na carreira. Por consequência, isso gera impactos positivos no clima organizacional.

Sinachi menciona que um PCCS deixa a empresa muito mais estratégica, pois passa a ser quase uma condicionante de melhoria para a performance. Inclusive, ele ressalta que é impossível que uma companhia mantenha talentos motivados, entusiasmados e engajados no longo prazo, sem que
seja oferecido às pessoas um programa que permita que os talentos progridam juntamente com a evolução da empresa.

“Se a organização não fizer isso de uma maneira programada e técnica, vinculando o crescimento corporativo aos processos de recompensa e de valorização, entrará em uma espiral suicida, onde a empresa eleva os custos sem ter melhoria de performance”, argumenta o CSO da Leme. 

Ação Estratégica

 

Na visão de Renan Sinachi, é importante ressaltar que um Plano de Cargos, Carreiras e Salários possibilita que sejam estabelecidos valores iniciais em todas as faixas até o teto do salário por cargo. Consequentemente, passa a ter uma implicação significativa no custo mais alto que qualquer organização tem que é a folha de pagamento. Isso faz com que o PCCS seja altamente estratégico. 

“As empresas que protelam a implantação do PCCS só perdem tempo para um mercado que possui companhias concorrentes e que vão se estruturando”, conclui Sinachi, ao lembrar que esse ‘alerta’ vale tanto para empresas privadas quanto públicas, uma vez que as organizações estão empenhadas em modernizar os mecanismos de gestão, não querem perder bons profissionais e, ainda, desejam atrair colaboradores que fazem o diferencial.

Indique a Leme no Top of Mind de RH!

Vamos juntos trazer o nosso sétimo troféu para casa!

Contamos com o
seu voto!

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No último dia 18 de outubro, a Leme Consultoria foi reconhecida novamente como Top of Mind de RH na categoria “Consultoria de RH”. Esse é o nosso terceiro prêmio na categoria! Saiba mais.

por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 22/10/2019


▶ Em uma corrida de rua, especialmente as mais longas, os corredores sabem que os últimos quilômetros são extremamente desafiadores. É preciso saber lidar com a fadiga física e mental e, apesar das pernas cansadas, os atletas querem chegar ao objetivo. Existem estratégias que ajudam os corredores a darem um “gás” para, enfim, chegarem bem à meta.

Essa poderia ser, também, a descrição do ano de uma empresa. Ao chegar no último trimestre, a gente começa a pensar em tudo o que foi feito, como estão as metas, como encerraremos o ano, se ainda vamos conseguir fazer tudo aquilo que foi planejado e, apesar do cansaço, vem aquela respirada profunda para dar o tal “gás no final”.

As empresas também têm as suas estratégias para superar a fadiga do último trimestre. E, nesse ano de 2019, aqui na Leme nós contamos com uma “ajudinha extra” para isso: FOMOS ELEITA A MELHOR CONSULTORIA DE RH DO BRASIL… E PELO TERCEIRO ANO! É isso mesmo: essa é a terceira vez que somos reconhecidos como a principal fornecedora de soluções de consultoria de RH do Brasil! É adrenalina pura para dar o gás necessário para esse trimestre e para os próximos!

Nosso MUITO OBRIGADO aos clientes, parceiros e amigos que nos ajudaram a conquistar esse prêmio. O resultado do Top of Mind de RH é baseado em uma votação pública e, sem o empenho daqueles que acreditam em nossas soluções, não teríamos conquistado esse troféu.


“Aos clientes da Leme, àqueles que ainda não são clientes, mas conhecem e confiam na nossa proposta; aos amigos, parceiros e colaboradores: MUITO OBRIGADO! Mais um ano, eu repito, esse prêmio é NOSSO! É de quem, assim como nós, acredita que fazer um pouco mais a cada dia pode melhorar o mundo! Tenho muito orgulho da nossa história e de como estamos construindo nossos caminhos juntos. OBRIGADO!”

Rogerio Leme, Diretor Executivo da Leme Consultoria


O PRÊMIO TOP OF MIND DE RH

O Prêmio Top of Mind de RH é conhecido como o “Oscar do RH” tamanha a importância que tem no mercado nacional. O objetivo é identificar e premiar fornecedores, profissionais e empresas com práticas de RH que sejam reconhecidas no mercado de Gestão de Pessoas pelo seu diferencial.

Quem deseja votar no Prêmio precisa ser profissional de RH e estar cadastrado no Colégio Eleitoral. Uma vez feito o registro, o eleitor já está habilitado para votar no ano corrente e nos próximos e esse mesmo cadastro dá direito à votação na primeira e na segunda fase da premiação.

Na primeira fase, o profissional cadastrado indica livremente as empresas nas quais confia, por categoria. Para a segunda fase, as 5 empresas mais indicadas em cada categoria são classificadas como Top5. A partir desse momento, o eleitor aponta a sua preferida dentre as 5 em cada categoria.

Neste ano, foram 32 categorias distribuídas entre três segmentos:
• Empresas Fornecedoras de Produtos e Serviços para o RH: 22 categorias;
• Empresas com práticas reconhecidas em Gestão: 6 categorias;
• Profissionais: 4 categorias.

O evento de premiação do Top of Mind de RH 2019 aconteceu no Tom Brasil, em São Paulo, na noite do dia 18 de outubro. Como sempre, tudo estava muito bem organizado. O mestre de cerimônia foi o jornalista Rodrigo Boccardi, que recebeu os profissionais de RH com bastante bom-humor. Aqui está a lista completa dos concorrentes e respectivos vencedores.


top of mind de rh 2019 premiados

Maíra Stanganelli, Rogerio Leme e Denis Sinachi, da Leme Consultoria, recebendo o prêmio.


LEME CONSULTORIA NO PRÊMIO TOP OF MIND DE RH

Em 2019, o prêmio Top of Mind de RH completou 22 anos. Essa foi a 5ª indicação consecutiva da Leme ao Top5 e a 3ª conquista como empresa mais lembrada pelo eleitor na categoria “Consultoria de RH”, mesmo posto alcançado em 2016 e 2018. Em 2017, embora nessa mesma categoria, não fomos agraciados com o primeiro lugar. Em 2015, em nossa primeira indicação ao Top5, fomos lembrados pelas nossas práticas em “Treinamento e Desenvolvimento”.

Além da Leme, as empresas concorrentes na mesma categoria, foram: Estação RH, Falconi Gente, Grupo Cia. de Talentos e Soulan RH. Sabemos que são grandes empresas, com grandes históricos e que foram, também, grandes competidores.

Por isso, temos muito orgulho deste troféu e da nossa história, especialmente desses 5 últimos anos, que refletem todo o trabalho que temos desenvolvido com a área de RH desde 1996, quando ainda comercializávamos apenas o sistema SPA. É o reconhecimento público de que nosso caminho tem sido bem trilhado. Mas sabemos, também, de toda a responsabilidade que temos em mãos.

Hoje, com um portfólio muito mais amplo e robusto e gás para “maratonar” muito nos próximos anos, reforçamos o nosso compromisso de continuar a apresentar inovações para o mercado, porque se tem uma coisa que a gente entende é de RH! Muito obrigado, mais uma vez! ◼


Fotos da equipe da Leme recebendo o prêmio:


Acesse o álbum completo com as fotos da festa de premiação no site do Prêmio Top of Mind de RH.



LINKS RELACIONADOS:

Leme recebe placa de homenagem de Top5: rumo ao TRI no Top of Mind de RH

Top of Mind de RH 2018: Leme é bicampeã na categoria “Consultoria para RH”

Leme conquista o prêmio Top of Mind 2016!


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Não é possível que as empresas, entre as maiores stakeholders do país, furtem-se do dever de posicionarem-se em definitivo contra o preconceito.

por Meire Nogueira e Denis Sinachi | 20/11/2020


▶ Até ontem pretendíamos publicar uma mensagem doce a respeito do Dia da Consciência Negra, uma pauta importante para todos da Leme, para a área de RH como um todo e, como deveria ser, para o mundo inteiro. Isso porque, dedicados diariamente a investir na pujança do capital humano das organizações e seus reflexos positivos na sociedade, compreendemos que não há favor algum em dar oportunidades e espaços a talentos de todas as cores e vertentes – isso é, pelo óbvio e antes de tudo, um dever.

Também é política estrita da Leme – parte do nosso MVV e posicionamento direto do nosso fundador, Rogerio Leme – a inclusão e a diversidade como motes obrigatórios a quem lida com gente diariamente. Outra ordem do professor Rogerio – como se preciso fosse – é que, aqui, não se faz marketing de oportunismo, especialmente diante de temas tão críticos, sensíveis e fundamentais. Aqui não se fala por falar e não se fabrica imagem de bom-moço, pela dignidade daqueles que compõem a Leme. Assim, o que dizemos a seguir é não apenas uma forte declaração de postura, como também uma introdução ao que se dirá, na sequência. Em nome dos nossos clientes e parceiros, do país ao qual pertencemos e amamos e da dignidade dos nossos colaboradores afrodescendentes – do diretor aos consultores, analistas e auxiliares -, cravamos: não é possível, aceitável ou tolerável que as empresas se furtem do DEVER de se posicionarem, em definitivo, contra o racismo que assombra esta nação.

A Voz a quem a pertence

Ontem, convidei nossa colaboradora Meire para escrever algo a respeito dessa data, de sua importância, dos espaços conquistados por sua etnia nos últimos anos, o mercado de trabalho, entre outros. Na verdade, não pretendíamos pautá-la. Simplesmente porque compreendemos que o ‘microfone’ deve ser garantido a quem tem a voz cabível, e essa voz deve ser livre. Competente, mulher e negra, Meire representa para nós tudo aquilo que nesse dia – e nos demais – merece holofotes. Jovem, sorridente e esperançosa, foi convidada para representar Elsimar, Robson (in memoriam), Larissa, Ricardo e, na verdade, a todos nós e nossos tons. Para que suas palavras também representassem a visão positiva e esperançosa que as pessoas multicoloridas da Leme têm do futuro promissor que, apesar dos desafios, está ao nosso alcance.

Infelizmente, nossos planos foram momentaneamente frustrados. Muito frustrados. Ainda falaremos, um dia, das vitórias, ganhos e conquistas que todos vamos obter com a derrota da estupidez. Mas não hoje. Hoje, em luto, apenas lamentamos.
Dia 20 de novembro de 2020, acordamos com a notícia do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, pelo “crime de melanina”. Mais um nome para as estatísticas da nossa vergonha.
Nós simplesmente não nos sentimos mais à vontade para falarmos sobre questões de trabalho e mercado, diante de uma barbárie que atropela os níveis mais básicos de existência. Mas não nos calaremos.
Com a palavra, Meire Nogueira, Analista de Gestão e Estratégia da Leme Consultoria:



“Hoje pensei em escrever sobre a resistência, o empoderamento, a beleza ou até mesmo a força imensurável que possuímos, palavras otimistas de quem sonha e luta por um cenário melhor. Mas após o acontecimento de ontem, não tem como fechar os olhos!
Mais um dia 20 de novembro e nossos corpos continuam cobrindo o chão; a minha pele continua sendo o alvo. E essa estatística só aumenta, NUNCA retrocede. Infelizmente, a carne mais barata do mercado CONTINUA sendo a negra. A essa altura eu não quero nem mais saber por quê. Só o que eu me pergunto é: até quando?
Até quando haverá ‘antirracismo’ apenas nas postagens de redes sociais (uma enxurrada de telas pretas e lutos, como se fosse o suficiente)? Pois não é! Alguém me diga que o racismo não existe, que algo mudou, por favor? Porque já vimos isso tudo antes, ano após ano. E eu vejo muito mais, nas palavras, nos olhares, nos atos e em tudo aquilo que não sai nos noticiários.
Será que há quem se importe? Quem reconheça, quem valorize? Quem contrate e dê oportunidades? Não “caridade”, oportunidade?
Será que há quem reconheça, mesmo, ao menos a nossa humanidade?
Nos momentos de dor eu me questiono, sem nenhuma autopiedade. Daí me lembro que sim, ainda bem, há quem sinta a dor que está na pele do outro. Mas é pouco, muito pouco, e não dá pra se acomodar.
Peço a você que não feche seus olhos e ouvidos para tudo o que acontece ao nosso lado. Mais do que Empatia, ainda falta a nós o nível mais básico da Justiça.

Lutamos e continuaremos lutando por igualdade, por que não somos “diferentes” e não merecemos apenas as mesmas oportunidades, mas a liberdade e o direito à vida! Sem isso, sem o básico, qualquer outra discussão parece maquiada.
Se ainda há quem pergunte por que existe o dia da consciência negra… que essa pessoa olhe à sua volta, observe os fatos e pergunte-se a si mesmo se ainda cabe questionar.”



A Leme Consultoria REPUDIA todo e qualquer ato, violento ou não, que impeça os talentos humanos de se manifestarem. Estamos em luto, mas jamais fora de combate. Não toleramos, seja sob a nossa folha de pagamento, entre nossos fornecedores, carteiras de clientes ou mesmo governantes, que o pior do ser humano obscureça o Valor da Humanidade. Custe o que custar.


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