Apresentamos a sugestão de 5 ações com custos baixos para o RH de pequenas empresas também se posicionar como área estratégica dentro das organizações.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 12/9/2019
▶ Sabe aquela sensação de que é preciso fazer mais pelos colaboradores? É um sentimento comum do RH, em organizações de todos os portes. Mas, especialmente nas empresas pequenas, há fatores que podem parecer um impeditivo para esse “fazer mais”. Então, por maior que seja a boa vontade da EUquipe do RH da pequena empresa (normalmente, uma pessoa só responde pela área), há alguns entraves, tais como a verba disponível e a mão de obra para a efetiva execução do projeto.
Mas, não é por isso que o RH vai deixar de funcionar nas pequenas empresas. Também não é necessário inventar projetos para esse perfil organizacional. Basta identificar as boas ideias e ter fôlego para colocá-las em prática! O RH de pequenas empresas funciona e separamos 5 ações que podem ser implantadas – e não precisam acontecer conjuntamente. Um passo de cada vez pode levar qualquer empresa muito longe!
O primeiro desafio que a área de Gestão de Pessoas enfrenta é, justamente, possuir uma equipe enxuta. Portanto, sobra trabalho e falta tempo para os profissionais que, muitas vezes, ainda executam ações de DP. Por isso, não adianta apresentarmos aqui um monte de boas ideias (e intenções), pois além das atribuições rotineiras do RH, novas atividades serão incorporadas com a chegada de um projeto e nem um e nem outro podem ficar relegados.
Um bom primeiro passo a ser dado é utilizar os recursos internos, especialmente os líderes da empresa. Coloque os profissionais em função de liderança para serem patrocinadores dos projetos de gestão de pessoas, para apoiarem e incentivarem os colaboradores a se engajarem às ações propostas. A atuação dos líderes, inclusive, é fundamental para o sucesso de qualquer projeto em qualquer empresa. E, já que estamos falando sobre liderança, aqui vai a primeira sugestão de projeto que o RH de pequenas empresas pode implantar:
Nem é preciso comentar sobre a importância da comunicação transparente na empresa, mas é fundamental destacar o feedback entre líder e liderado. O feedback planejado e bem feito promove mudanças extraordinárias na organização, impacta positivamente na produtividade, melhora a autoestima dos liderados, dá ao líder a oportunidade de se aproximar de sua equipe e causa boas mudanças no relacionamento entre as partes. Mas (sempre tem um “mas”), os líderes precisam estar preparados para dar feedback! Eles precisam saber que feedback não é opinião, não é bronca, não é sugestão e não é conselho. É INFORMAÇÃO.
O RH pode disponibilizar conteúdos para os líderes se preparem para o momento do feedback. Há material gratuito na Internet, como vídeos e conteúdos escritos, há bons livros com investimentos baixos e a área de gestão de pessoas pode proporcionar treinamento interno para capacitar os líderes nessa técnica. Baixo custo e altíssimo impacto!
Trabalho legal, importante e demanda dedicação não só do RH como dos líderes (já falamos de como os líderes são importantes na promoção dos projetos). As DFs estruturadas podem ser utilizadas em diversos subsistemas da organização:
– processos seletivos: a descrição da função tem o perfil da vaga, as competências requeridas, as atribuições etc. É conteúdo de primeira qualidade para a definição do perfil da vaga;
– integração de novos colaboradores: nem toda informação da DF é utilizada na divulgação da vaga, portanto, há informações que podem ser apresentadas no momento da integração ou do onboarding;
– organização das atividades de cada área/setor: a DF permite visualizar quais atribuições são executadas por função e se há sobreposição de atividades. Ajuda a otimizar o tempo e os recursos;
– atendimento à ISO: se a empresa tem ISO, é necessário ter, no mínimo, uma descrição de função sumária. A DF é indispensável, também, para o e-Social;
– atendimento ao PCMSO: quais EPIs e NRs são obrigatórios para a execução da função são dados que podem constar na DF também. Nesse artigo, explicamos quem é responsável por fornecer essas informações;
– plano de cargos e salários: mesmo empresas de pequeno porte precisam estruturar um PCCS adequadamente. Caso contrário, podem acontecer problemas trabalhistas que saem muito mais caros do que implantar um plano de cargos e salários. Nesse outro artigo, nós falamos sobre a importância desse projeto, especialmente em tempos de crise ou mercado recessivo.
Compartilhar novidades, instruções, conquistas, novos clientes, metas alcançadas, aniversários… Tudo isso é importante para os colaboradores. Aumenta a transparência e a integração entre as pessoas. Antigamente, existiam murais e jornais internos com essa finalidade, mas hoje, com a tecnologia disponível, até mesmo nos grupos do WhatsApp essas informações podem ser compartilhadas (atenção ao horário do envio da comunicação e às regrinhas de compartilhamento de conteúdo).
Para o RH de pequenas empresas, esse projeto pode ser implantado sem nenhum custo!
Os líderes são importantes para fazerem a engrenagem girar, portanto, vale muito a pena investir na formação desses profissionais. Não precisa, necessariamente, ser a formação “formal” (graduação, pós, MBA), a ideia é formá-los para serem gestores de pessoas e não de processos, como muitos acabam sendo. Existem treinamentos in company de curta duração com baixo custo de investimento, sessões de coaching ou mentoring e mesmo programas intensivos de desenvolvimento de liderança (esses têm custos mais elevados). Além, é claro, de muita literatura boa à disposição, vídeos de palestras no YouTube, enfim, muitas oportunidades de aperfeiçoamento com variados tipos de investimento.
Como já citado, o feedback é uma capacitação fundamental para as lideranças e outro conteúdo complementar que pode ser trabalhado com esses profissionais é o tema da Liderança Positiva.
Sabe aquele projetinho do ♡? É a Pesquisa de Clima Organizacional! Quando bem estruturada, apresenta tantas informações importantes que é possível desenvolver ações o ano inteiro somente com os resultados gerados. Com 10, 12 colaboradores, já é possível aplicar a Pesquisa. Mas (olha ele aqui de novo!), atenção! A Pesquisa de Clima Organizacional é sigilosa e a estruturação dos fatores de corte não podem, de nenhuma forma, indicar quem são os respondentes. Se isso acontecer, temos uma certeza para dar: nenhum colaborador vai se sentir à vontade para responder sinceramente às questões e de nada vão valer as respostas.
Os resultados da Pesquisa de Clima Organizacional vão nortear os próximos projetos, permitirão esclarecer as maiores insatisfações e reconhecer os principais indicadores de satisfação e orgulho que os profissionais têm de trabalhar na empresa. É um daqueles projetos que não podem ficar de fora do planejamento, nem mesmo do RH de pequenas empresas.
Para implantar o PCO, separamos algumas dicas para a empresa ter sucesso no projeto: Dez Dicas para Estruturar uma Pesquisa de Clima Organizacional.
“Acredite que você pode e terá meio caminho andado.”
Theodore Roosevelt
A gente sabe que as pequenas empresas têm muita coisa boa já em andamento! A nossa proposta foi trazer algumas ideias que podem ser implementadas com custos baixos e outras até sem custo. O que não pode acontecer é deixar de oferecer um ambiente confortável aos colaboradores por falta de dinheiro, pois não vai funcionar.
Embora esse artigo, disponível no site da Exame, seja de 2015, também apresenta ponderações importantes sobre como deve ser um bom RH de pequenas empresas. Vale a leitura!
E conte com a Leme para conhecer soluções que realmente têm impacto na vida das pessoas! ◼
LINKS RELACIONADOS:
Pesquisa de Clima ajuda a manter a saúde das pessoas e da organização
Práticas de RH do Assaí Atacadista. Como aplicá-las em sua organização?
Política de Gestão de Pessoas: projeto de baixo custo e alto impacto
Este material está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em lemeconsultoria.com.br/faleconosco/.
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As pesquisas sobre Tendências de Remuneração no Brasil estavam otimistas para 2019, mas as expectativas não foram cumpridas. Por que houve esse desencontro entre o que se esperava e o que tem acontecido em nosso país?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/4/2019
▶ Passamos os 100 primeiros dias sob a nova gestão do nosso país e inúmeras análises têm sido feitas em relação às mudanças sociopolíticas e econômicas que o novo governo está implementando. E nós, como administradores de empresas, consultores, gestores de pessoas ou profissionais de RH, temos de acompanhar e entender o que os impactos desta nova administração gera no local onde trabalhamos.
Então, se você vem acompanhando, especialmente desde o último trimestre de 2018, as pesquisas sobre tendências de remuneração e benefícios para este ano, pedimos a sua atenção: tem muita coisa acontecendo e os relatórios que apresentam os resultados dessas pesquisas não estão contando para você!
E outro grande problema: há excesso de conteúdo e informação sem curadoria, de fontes pouco confiáveis e, infelizmente, a falta de conhecimento de quem lê sem interpretar adequadamente essas análises gera um ciclo enganoso quanto à situação real da remuneração no país.
Esta não é uma crítica aos leitores das pesquisas, mas um convite para que se aprofundem no tema e entendam melhor o que está nas entrelinhas destes famosos relatórios sobre tendências de remuneração tão amplamente divulgados.
Sem querer parecer um periódico sobre economia, vamos contextualizar o cenário econômico do país, para ratificar a nossa afirmação quanto às pesquisas sobre tendências de remuneração.
Ficou claro que, com o passar do 1º trimestre, as previsões em relação ao crescimento do país não foram cumpridas. Muito embora estejamos vivendo um momento moderadamente melhor do que o período que antecedeu a recessão do país (em 2015), em virtude do crescimento vivido em 2018, é necessário ficarmos atentos à alta taxa de desemprego e ao processo vagaroso de novas contratações em 2019.
Isso está sendo causado por muitos motivos como, podemos citar, a reforma trabalhista, mas um dos principais é, justamente, a tal da Reforma da Previdência, que está rondando o país desde 2016. Sendo uma das principais bandeiras do novo governo, passados estes 3 primeiros meses de 2019, ainda não há definição sobre o tema.
Ou seja, a geração de empregos simplesmente tem deixado de acontecer, as pessoas, sem dinheiro, estão deixando de comprar produtos ou serviços e isso causa um colapso na economia, porque é um círculo vicioso. Então, por que as pesquisas sobre tendências de remuneração estavam tão otimistas? O que elas deixaram de nos contar?
As expectativas com o novo governo estavam altas: as empresas, finalmente, iam desengavetar seus projetos e teriam necessidade de contratar mais pessoas, preferencialmente, as mais qualificadas. Isso gerou a leitura incorreta do cenário, em que se previa crescimento dos empregos e salários.
Mas, o que está acontecendo é justamente o contrário: as empresas estão produzindo o máximo com a mão de obra que têm à disposição – e não contratando mais. E muitas estão operando com capacidade ociosa e adiando as decisões de investimento.
Quando o mercado sentir falta, isto é, quando houver a escassez de produtos e serviços, é que as empresas vão começar a buscar pessoas para trabalhar. Daí então é que o valor da remuneração pode voltar a subir. Mas, esses dois momentos não são, nem de longe, os que estamos vivendo atualmente, que é de total estagnação.
Diante de tudo isso, resta a pergunta: como estruturar um plano de cargos e salários com base em tendências de remuneração que não refletem a realidade? Esse é um dos temas que Renan Sinachi, Diretor de Serviços da Leme Consultoria, em parceria com o Jorge Ruivo, da Wiabiliza Soluções Empresariais, vão discutir no webinário promovido pela Leme, no próximo dia 16 de maio de 2019.
Para não perder esse evento, que vai ajudar você a fazer as leituras corretas quanto às tendências de remuneração neste momento de tamanha incerteza, faça a sua inscrição neste link e receba as atualizações. O webinário é gratuito e online, com transmissão ao vivo. Convide também seus amigos!
LINKS RELACIONADOS:
Curso Plano de Cargos e Salários forma especialistas para elaboração ou revisão do PCCS
Curso Gestão de Benefícios da Leme Consultoria, com Jorgete Lemos
Curso de Gestão de Pessoas em SP: portfólio completo para órgãos públicos e empresas privadas
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Montamos um guia com dicas importantes para implantar a Avaliação de Desempenho por Competências e obter sucesso com esse projeto.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 20/9/2018 [atualizado: 12/6/2020]
▶ Avaliação de pessoas é um dos temas que desperta discussões apaixonadas quando se trata da gestão de pessoas! Por isso, certamente você já ouviu falar tanto no termo Avaliação de Desempenho quanto em Avaliação de Competências. Mas, saiba que existem diferenças entre esses dois tipos de avaliação e que os dois conceitos são essenciais para a efetiva gestão das pessoas de sua organização, seja no setor público, na iniciativa privada ou no terceiro setor, de pequeno, médio ou grande porte.
Quer entender como essas avaliações devem funcionar juntas? Neste artigo vamos falar mais sobre as suas diferenças, mas, mais importante do que isso, daremos algumas dicas para a implantação delas em sua organização.
O QUE VEREMOS NESSE ARTIGO:
O que é Avaliação de Desempenho por Competências?
Estamos afirmando: Avaliação de Desempenho não é Avaliação de Competências
A fórmula eficaz é aplicar a Avaliação de Desempenho por Competências
5 dicas práticas para implantar a Avaliação de Desempenho com foco em Competências
O que é o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências
Algumas práticas mercadológicas
Avaliação de Desempenho por Competências é uma análise periódica do colaborador em relação à função que desempenha. É baseada no que foi empenhado e o quanto, efetivamente, o colaborador entrega para a organização. A avaliação identifica, também, se o colaborador tem todas as competências necessárias para o pleno desempenho de sua função.
É importante que a Avaliação de Desempenho com foco em Competências seja realizada por múltiplas fontes, isto é, contemplando a autoavaliação, do superior, dos colegas de função e dos subordinados – claro, quando essas posições existirem na relação laboral do colaborador. Esse leque de respondentes reduz ainda mais a subjetividade desta análise.
Mas, esses dois parágrafos só foram a introdução ao tema, que será muito mais explorado nos próximos tópicos. Continue com a gente!
Você pode achar que essa afirmação está equivocada e não é para menos. Por anos, o mercado acreditou que a avaliação desempenho era a solução para inúmeros problemas de gestão da empresa. Cobrar os profissionais pelo batimento das metas e ter as metas batidas era sinônimo de empresa bem-sucedida e se todos estavam com o seu salário na conta no fim do mês, estava tudo bem.
Entretanto, ao analisar os indicadores resultantes da aplicação de uma Pesquisa de Clima, é rápido notar que compensação financeira não é a única – e muitas vezes, nem a maior – insatisfação dos profissionais. Questões relacionadas às oportunidades de desenvolvimento, ao estímulo e à implantação das propostas de melhorias nas condições de trabalho e ao relacionamento com a liderança são fatores que geram as maiores discordâncias dos profissionais em relação ao seu ambiente de trabalho (os dados foram apurados a partir dos resultados dos projetos de Pesquisa de Clima implementados pela Leme Consultoria em empresas de todos os portes, em todo o país).
Com o entendimento dessa demanda latente dos profissionais, a humanização dos processos de gestão de pessoas (é incrível dizer isso de uma área que é, essencialmente, focada em pessoas) e o entendimento mais aprofundado sobre a importância das questões comportamentais nos resultados da organização, o formato tradicional de avaliação, que media apenas o desempenho por meio dos resultados, acabou ficando antiquado.
Ter as pessoas trabalhando com um propósito e satisfeitas no desempenho de suas atribuições e, por outro lado, a clareza que a organização passou a ter sobre seus recursos tornaram a gestão de pessoas uma atividade estratégica. Porém, isso somente aconteceu quando as instituições entenderam que não deviam avaliar apenas o desempenho.
Veja como acontece: a avaliação desempenho mensura qual é a real entrega do profissional para a organização. Por entrega, devemos entender qual é a complexidade e os seus resultados, isto é:
• Complexidade: avaliar a qualidade na execução das atribuições de cada profissional. As atribuições estão registradas na Descrição de Função;
• Resultados: mensurar as metas individuais e coletivas obtidas pelos profissionais, as quais devem estar alinhadas ao Planejamento Estratégico.
De forma equivocada, a avaliação de desempenho pura e simples denota apenas que o profissional executa a sua descrição de função e atinge as suas metas, independentemente dos meios que utiliza para isso. Analisada sob esses ângulos, apenas, não pode ser considerada uma avaliação justa.
Por outro lado, a avaliação de competências amplia este método de mensuração, contemplando também as questões técnicas e comportamentais – ou seja, os meios que o profissional utiliza para cumprir suas atribuições e alcançar suas metas.
As competências são divididas em dois grupos, que são amplamente conhecidos:
• Competências técnicas: são todos os conhecimentos específicos e ferramentas de que o profissional lança mão para executar as suas atribuições. Exemplos deste tipo de competências são softwares, normas, idiomas, metodologias etc.
• Competências comportamentais: atitudes que têm impacto nos resultados individuais e coletivos e são o diferencial competitivo de cada pessoa, tais como: foco em resultado, liderança, comunicação, trabalho em equipe etc.
Isso reforça a nossa primeira afirmação, de que avaliação de desempenho não é avaliação de competências! No entanto, uma depende da outra para o desenvolvimento de uma análise orgânica mais justa e transparente tanto para os profissionais quanto para a empresa. E como fazer isso?
De forma prática, a complexidade e os resultados somente são atingidos e executados com qualidade desde que as pessoas tenham os meios para isso, que são as competências técnicas e comportamentais.
Daí vem a nossa segunda afirmação: a avaliação de desempenho só é eficiente se ela for desenvolvida com foco em competências. E mais do que isso, se ela for participativa, de forma que vá “educando” os participantes desde o princípio do projeto.
A avaliação passa a ter, então, quatro perspectivas para a composição de uma análise mais robusta:
1 – Complexidade;
2 – Resultados;
3 – Competências técnicas;
4 – Competências comportamentais.
O resultado da avaliação sob estas quatro perspectivas gera o resultado do desempenho, isto é, um coeficiente, que será usado como medida para calcular a real entrega do profissional para a organização. Esta análise reduz a subjetividade do processo e assegura alguns dos mais importantes valores do relacionamento organização-empregado: transparência, justiça e meritocracia.
Este resultado, ou coeficiente, pode ser aplicado, por exemplo, em políticas de consequência, ou seja, se você tem um Plano de Cargos e Salários, pode muito bem integrar os resultados da avaliação de desempenho por competências a esse subsistema de RH. Uma possibilidade dessa integração é estabelecer uma condição na política que defina o valor mínimo de atingimento deste coeficiente para obter a evolução salarial dentro de um período de 2 anos. Avaliação de Desempenho com foco em Competências e o Plano de Cargos e Salários se tornam aliados na Gestão de Pessoas.
Você ainda deve ter muitas perguntas sobre como implantar a avaliação de desempenho por competências, mas podemos garantir: é possível. Abaixo selecionamos cinco dicas práticas para começar essa revolução em sua organização.
1. Envolva toda a organização: você precisa que a alta administração compre a ideia do projeto; ela deve ser tanto a maior patrocinadora da implantação e quanto atuar como uma extensão do RH na sensibilização das pessoas para a importância do projeto. Quanto aos demais profissionais, eles precisam saber sobre o projeto ANTES da aplicação da Avaliação de Desempenho com foco em Competências. Desenvolva palestras de sensibilização para que todos tomem ciência do que é o projeto e por que eles serão avaliados, apresentando prazos e se colocando à disposição para esclarecimento de dúvidas.
2. Oriente os gestores para que deem os feedbacks: após obter os resultados da avaliação, os gestores devem oferecer as devolutivas às suas equipes. É indispensável que todos saibam qual é a importância do feedback e como ele deve ser dado e recebido. Se for preciso, desenvolva treinamentos para os gestores e palestras para os demais profissionais.
3. Trabalhe com uma ferramenta informatizada para o processo avaliativo: um sistema que possa suportar diversos acessos e gerar os resultados com confiança é indispensável para assegurar um processo célere para a sua organização. Hoje em dia, não faz sentido tabular avaliações manualmente. Existem diversas soluções inteligentes – e que otimizarão o seu tempo – disponíveis no mercado. Se quiser conhecer a nossa ferramenta, dê uma passada aqui.
4. Faça a opção por uma metodologia construtivista e participativa: de nada adianta você envolver toda a organização no conhecimento do projeto se os colaboradores não puderem participar da sua construção. Essa é uma das melhores formas de alcançar engajamento! Separemos mais algumas dicas para você alcançar o engajamento dos seus profissionais:
a. Reescreva as descrições de função pelo olhar dos colaboradores que a executam, ou seja, eles podem preencher os descritivos em parceria com o gestor;
b. Forme um grupo composto por profissionais de diversas áreas para que, juntos, vocês estabeleçam as competências comportamentais essenciais para o pleno funcionamento da organização. Você já ouviu falar sobre o Inventário Comportamental? É um método simples e eficiente para mapeamento de competências comportamentais, que envolve profissionais de toda a organização, requer baixíssimo investimento e pode ser aplicado por órgãos públicos e empresas privadas de todos os portes e segmentos. Fizemos um item exclusivo para falar sobre essa metodologia;
c. Trabalhe as metas alinhadas ao planejamento estratégico e valide as informações com os membros da alta direção e com os gestores de cada área;
d. Determine uma data de início e de encerramento da avaliação de desempenho por competências. Preferencialmente, trabalhe com um prazo máximo de 60 dias entre a abertura, a coleta e o encerramento. E fique atento à adesão das pessoas: se notar que há poucas avaliações respondidas, faça ações de conscientização com todo o seu público;
e. Lembre-se do feedback. Nós já falamos sobre isso na dica 2, mas é um processo tão importante que precisamos reforçá-lo. O feedback deve ser individual, para que não haja constrangimento e os líderes podem montar, com base nos gaps, o Plano de Desenvolvimento Individual com a sua equipe. Se você quer promover bons PDIs na sua organização, considere oferecer aos gestores uma Biblioteca de Recursos;
f. Faça o encerramento do projeto: apresente o histórico, quais foram os resultados alcançados, quais as melhorias e já defina quando o segundo ciclo vai acontecer.
5. Assista ao minicurso gratuito da Leme: além de esclarecimentos com relação à efetividade do processo avaliativo, você encontrará mais algumas dicas fundamentais para a implantação do seu projeto, diretamente de quem mais entende de Gestão de Pessoas por Competências no Brasil, o Prof. Rogerio Leme. Você também pode ampliar o seu aprendizado fazendo a leitura de alguns destes livros ou participando de treinamentos abertos.
Dica bônus: se a sua organização ainda não tem uma política de Gestão de Pessoas, considere elaborar um documento que descreva claramente quais são as regras, de forma objetiva e livre de duplas interpretações. Tenha um capítulo que trate da avaliação, abordando temas como: metodologia adotada, quais são os critérios para participação na avaliação, modalidade (90º, 180º ou 360º/múltiplas fontes), fundamentos para promoção, progressão, desenho do mapa de carreira, indicação de onde as descrições de função podem ser encontradas e tudo mais que seja relevante.
O Inventário Comportamental é uma “lista de indicadores de competências que traduz a conduta do comportamento ideal desejado e necessário para que a Organização possa agir alinhada à Missão, à Visão, aos Valores e à Estratégia Organizacional (MVVE)”. Quem dá essa definição é, claro, o próprio autor da metodologia, Rogerio Leme.
O Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências resolve inúmeras situações recorrentes em todas as organizações, tais como:
☹ Definição das competências comportamentais com significados vazios ou sem sentido claro para a instituição;
☹ Imposição de conteúdo estabelecido por um pequeno grupo de pessoas, sem refletir a realidade de toda a organização;
☹ Subjetividade na avaliação, na perspectiva comportamental.
A premissa do Inventário Comportamental é tornar a expressão “competências comportamentais” acessível a todas as pessoas, independentemente da atuação ou nível hierárquico do colaborador na organização. O meio encontrado para chegar a esse modelo é usar a observação dos comportamentos diários, transformando essa análise nos indicadores das competências comportamentais. Além de aproximar e educar as pessoas para o tema Gestão por Competências, esse método também engaja porque é participativo.
Em nosso dia a dia, observamos diversas ações executadas pelas pessoas com as quais trabalhamos. A nossa percepção nos permite identificar evidências de quais competências as pessoas têm. Veja como é simples: se um membro da equipe oferece soluções inovadoras para os problemas do departamento ou apresenta alternativas para melhorar os procedimentos ou os serviços realizados, é possível identificar a competência “criatividade” nesta pessoa.
Em nosso dia a dia, observamos diversas ações executadas pelas pessoas com as quais trabalhamos. A nossa percepção nos permite identificar evidências de quais competências as pessoas têm. Veja como é simples: se um membro da equipe oferece soluções inovadoras para os problemas do departamento ou apresenta alternativas para melhorar os procedimentos ou os serviços realizados, é possível identificar a competência “criatividade” nesta pessoa.
Por isso, a montagem do Inventário Comportamental começa com uma atividade que deve se concentrar na coleta desses indícios, desses comportamentos, isto é, no que as pessoas demonstram no seu dia a dia e que é observado pelos demais. Esse exercício, chamado “Gosto / Não Gosto / O Ideal Seria”, é realizado com a participação de colaboradores de todas as áreas da organização, contemplando todos os níveis hierárquicos.
Em uma folha, sem identificação, os colaboradores eleitos para a atividade escrevem livremente os comportamentos que eles observam nas pessoas com as quais se relacionam. São comportamentos dos quais esses colaboradores gostam, não gostam e, uma última coluna, aquelas condutas que eles consideram ideais para a organização. Depois de coletados, esses comportamentos são transcritos para uma lista e transformados em indicadores.
Importante: os indicadores não são os comportamentos como aparecem escritos nas folhas da atividade. Eles precisam ser transformados em frases afirmativas e no infinitivo, conforme esse exemplo:
Frase original, extraída da folhinha |
Frase transformada em indicador: |
Ele nunca traz soluções para os problemas que acontecem em nosso departamento. |
Trazer soluções para os problemas do dia a dia. |
Depois de feita a conversão dos comportamentos, os atuais indicadores devem ser vinculados a cada uma das competências comportamentais, que podem ser as tradicionais: criatividade, foco no cliente, visão sistêmica, negociação, empreendedorismo etc. Ou, então, aquelas competências que caracterizam a sua organização: visão do dono, orgulho por fazer parte, agir com integridade, orientação para alta performance, liderança inspiradora e assim por diante.
Pronto! A sua lista de competências e indicadores de competências está montada! Ao utilizar os indicadores comportamentais mapeados pelos próprios colaboradores para definir o que cada uma das competências comportamentais significa para a instituição, essa lista é acessível, é completamente personalizada e carrega o DNA de toda a organização.
O material coletado tem impacto na Avaliação de Desempenho por Competências, na Descrição de Função, no processo de Seleção por Competências e para identificar precisamente as necessidades de Treinamento e Desenvolvimento. Vale a pena se aprofundar nessa metodologia que insere tantos benefícios para organizações de todos os portes e dos mais diversos setores da economia.
O mercado costuma realizar o processo avaliativo anualmente e este é um prazo bastante apropriado. Entretanto, não existe certo ou errado e, sim, o que é mais adequado para a cultura de sua organização. Existem clientes da Leme Consultoria que executam a avaliação anualmente, mas sempre no mês de aniversário da contratação do colaborador, ou seja, há abertura e fechamento de “ciclos de avaliação” mensalmente.
Para qualquer um desses casos, a sua apreensão agora deve ser a seguinte: como o gestor vai se recordar de todas as situações para poder avaliar os membros de sua equipe com franqueza e sinceridade? Com qual intervalo de tempo essa avaliação deve ser feita, a cada 6 ou 12 meses?
Pode ficar despreocupado: os sistemas mais modernos de avaliação de desempenho por competências permitem que o gestor faça um diário, no qual eles podem destacar questões mais relevantes ao longo do ano. Mas, acima de tudo, o que temos de reforçar mais uma vez, e tentando não ser repetitivos, é: o feedback diário é uma das mais poderosas ferramentas para evolução de líderes e liderados, pois permite a correção ou a manutenção contínuas das ações.
O momento do feedback não deve, em nenhuma hipótese, acontecer somente após o período avaliativo. Essa é uma prática que deve ser estimulada entre todos os gestores e também entre os liderados, afinal, todos precisam crescer! Feedback é uma via de “mão dupla” e um recurso acessível para manter ótimos profissionais motivados.
Se você chegou até aqui, queremos que compartilhe conosco suas experiências com processos avaliativos, tenha você participado como executor ou respondente. E se você ainda ficou com alguma dúvida, é só prenecher o formulário no rodapé da página. Sua pergunta poderá ser selecionada para o “Fala, Rogerio”.◼
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A importância de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários
Trilha de Aprendizagem disponibiliza alternativas para diferentes perfis de aprendizagem
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Listamos cinco mudanças da Reforma Trabalhista para o colaborador e para as organizações, que entram em vigor a partir de 11 de novembro de 2017
por Larissa Marinello | 10/11/2017
▶ Depois de diversas controvérsias e polêmicas, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467 de 13 de julho de 2017) entra em vigor nesse sábado – 11 de novembro de 2017. Você sabe o que mudará para os colaboradores e empregadores?
É importante ressaltar que essa reforma trabalhista é considerada a maior alteração da Consolidação das Leis do Trabalho desde sua criação e alterará consideravelmente a dinâmica da relação de trabalho. Confira abaixo cinco alterações da CLT que mudarão os paradigmas trabalhistas:
De acordo com a nova previsão legal, a partir de agora o colaborador e o empregador poderão, de comum acordo, rescindir o contrato de trabalho. A disposição está no artigo 484-A da CLT e estipula que, nessa modalidade de rescisão, o colaborador não terá direito ao Seguro Desemprego, mas terá acesso a 80% do valor do Fundo de Garantia (FGTS), a empresa pagará metade do valor do aviso prévio (se indenizado) e metade da multa do FGTS.
A Reforma Trabalhista manteve todos os requisitos de equiparação salarial previstos no § 1º do artigo 461 e ainda incluiu um novo: a diferença de tempo na função não poderá ser superior a quatro anos. Além desse novo requisito, a previsão disposta no artigo 461 incluiu a obrigatoriedade de os colaboradores trabalharem no mesmo estabelecimento para que seja possível a concessão de equiparação, ou seja, o fato de trabalharem para a mesma empresa não configura equiparação. Para fazer jus ao direito, existe a necessidade de ser no mesmo estabelecimento empresarial. Outra novidade é a inclusão de multa no caso de discriminação por sexo ou etnia, além do pagamento das devidas diferenças salariais.
Uma grande mudança com a reforma trabalhista – e um alívio para o departamento de recursos humanos – é que, a partir de agora, não há necessidade de formalidades e burocracias para criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A empresa poderá criar sua política interna e estruturar um programa sem a obrigatoriedade de homologação ou registro em órgão público, de acordo com o parágrafo 2º do artigo 461. O disposto no parágrafo 3º ainda remete à possibilidade de promoções por merecimento e por antiguidade, ou apenas um dos critérios.
Uma das grandes novidades da Reforma Trabalhista está no parágrafo 4º do artigo 457, que dispõe sobre a previsão de pagamento de prêmios, a colaborador ou grupo de colaboradores, por desempenho superior ao esperado.
Além disso, o pagamento de prêmios, ajuda de custo, auxílio-alimentação, diárias para viagens e abonos não integram o salário do colaborador, mesmo que pagos habitualmente. Sendo assim, eles não serão base para incidência de encargos trabalhistas ou previdenciários e não comporão 13º salário, férias e 1/3 de férias, conforme o §2º Art. 457.
Outra mudança significativa na relação colaborador e empregador é a previsão de concessão de férias em até três períodos, desde que haja a concordância do colaborador. A condição é que não sejam concedidas férias em períodos inferiores a cinco dias corridos e um deles, obrigatoriamente, deverá ter no mínimo 14 dias(§1º Art. 134). A vedação para o disposto é que o início das férias não poderá ser no período de 2 dias antes de feriado ou repouso semanal remunerado.
No próximo artigo traremos mais alterações vigentes na CLT, tais como o fim do imposto sindical obrigatório, negociado versus legislado, tempo de serviço, teletrabalho (home-office) e proteção à maternidade, entre outros. ■
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* Revisão: Maíra Stanganelli / CMKT Leme
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► Conheça as soluções de Gestão de Pessoas e Estratégia Organizacional para organizações públicas e privadas da Leme
► Saiba mais sobre a metodologia de Avaliação de Desempenho com Foco em Competências para organizações públicas e privadas da Leme Consultoria
► Remuneração Estratégica: Planos de Cargos, Carreiras e Salários e Planos de Benefícios
► Projetos de Educação Corporativa: capacitações, treinamentos e programas de desenvolvimento de Líderes e equipes
► Acesse nossa Agenda de Treinamentos Abertos para profissionais de RH e Consultores
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Treinamento Aberto de Dimensionamento da Força de Trabalho ministrado por Rogerio Leme, em São Paulo, já tem turmas abertas.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 16/1/2019
▶ Alguns setores da economia já têm maior familiaridade com o termo dimensionamento da força de trabalho, porque a natureza da atividade desenvolvida exige a contínua gestão do quadro de pessoal. Áreas da saúde, por exemplo, possuem indicadores de referência rigorosos com relação ao quantitativo de pessoal necessário para o efetivo desempenho das atividades.
Entretanto, o dimensionamento da força de trabalho vem, ao longo dos anos, tomando proporções maiores, atingindo atividades além daquelas que, tradicionalmente, já têm a cultura do planejamento da força de trabalho, como o já citado setor da saúde ou as instituições públicas, que utilizam esse tipo de método para, por exemplo, analisar a necessidade de abertura de concursos públicos.
O mercado tem buscado formas de otimizar a mão de obra que já tem e continuar realizando, ou melhor, superando, as entregas ou tarefas esperadas. Por isso, não basta aplicar uma metodologia de dimensionamento da força de trabalho considerando apenas análises quantitativas: é preciso implantar um método dinâmico, que considere análises qualitativas e de perfil dos colaboradores também.
Diante deste desafio, Rogerio Leme desenvolveu uma metodologia que foge do aspecto estático e permite que as organizações façam a efetiva GESTÃO do dimensionamento da força de trabalho.
Além da projeção do quadro de pessoal advindo da demanda de execução e dos processos, a gestão do dimensionamento da força de trabalho conforme proposta do Prof. Leme, considera a tendência de mercado, o planejamento estratégico e a integração com a Gestão por Competências.
Assim como todos os projetos da Leme Consultoria, a Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho utiliza uma metodologia prática e adaptável à realidade organizacional. Isto é, não é uma técnica engessada, um modelo “de prateleira”, afinal, os índices de produtividade são diferentes de empresa para empresa.
A complexidade das atividades é diferente e, como já citado anteriormente, alguns setores já utilizam indicadores de referência preestabelecidos e que devem ser rigorosamente seguidos. Por isso, é preciso implantar um método flexível, acessível e, acima de tudo, que permita a manutenção contínua dos parâmetros de produtividade e demanda.
Além de oferecer a metodologia da Gestão do Dimensionamento da Força de Trabalho por meio de consultoria, a Leme também desenvolveu um Treinamento Aberto para capacitar os profissionais na implantação da cultura do planejamento da força de trabalho.
O Treinamento Aberto “Gestão e Dimensionamento da Força de Trabalho“ é ministrado pelo Prof. Rogerio Leme, autor desta e de outras metodologias que são referências nos meios corporativo e acadêmico.
O conteúdo foi inteiramente desenvolvido para capacitar gestores, executivos, profissionais de Administração, Planejamento e Recursos Humanos e consultores que desenvolvem projetos em organizações públicas e privadas.
A metodologia prevê a integração do Dimensionamento da Força de Trabalho, Competências, Processos, Gestão e Avaliação de Desempenho. É dessa forma que o processo permite a manutenção dos parâmetros de produtividade e demanda, mantendo base de dados e cálculo do dimensionamento atualizados.
Uma das dúvidas que sempre surge quando se trata do dimensionamento é em relação ao mapeamento de processos. A boa notícia é que, com a metodologia da Leme Consultoria, mapear processos não é necessário para dimensionar a força de trabalho!
Durante o curso “Gestão e Dimensionamento da Força de Trabalho”, os participantes serão apresentados à técnica do MAP – Mapa de Atribuições por Produto, desenvolvida também por Rogerio Leme. O MAP permite mapear as atribuições de uma área ou unidade organizacional, bem como, identificar as competências técnicas necessárias para o desempenho efetivo das atividades.
Um grande diferencial do MAP é incluir no processo a participação dos colaboradores e não somente o gestor de cada área. Dessa forma, há uma visão mais ampla quanto as atribuições, fugindo do olhar exclusivo do líder da unidade organizacional.
O MAP também pode ser desdobrado em funções ou papéis de trabalho, de forma que sua aplicação se estenda a outros subsistemas de RH, tais como: Avaliação de Desempenho, Cargos e Salários, Recrutamento e Seleção, entre outros.
É importante destacar que dimensionar a força de trabalho não significa que serão feitas demissões ou novas contratações. Entretanto, a proposta metodológica da Leme possibilita visualizar naturalmente a estrutura funcional e a arquitetura organizacional, para que a gestão tenha segurança na tomada de decisões.
E foi por entender toda a importância desse projeto que Rogerio Leme desenvolveu o este treinamento aberto “Gestão e Dimensionamento da Força de Trabalho”. Assim, mais pessoas podem ter acesso a essa metodologia e ajudar as organizações a crescerem saudável e sustentavelmente.
A capacitação, com carga horária de 16 horas (2 dias), é ministrada pelo próprio prof. Rogerio Leme. Além do contato direto com o autor da metodologia, os participantes recebem o livro “Gestão e Dimensionamento da Força de Trabalho para Empresas Públicas e Privadas” no material didático, junto com a apostila. A inscrição também contempla coffee breaks, almoço e certificado.
Acesse aqui o link da nossa agenda completa de Treinamentos Abertos ou clique no box abaixo para ser redirecionado diretamente para este treinamento:
GESTÃO E DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
Carga horária: 16h | São Paulo / SP
DATAS: [themo_button text=”Primeira Turma” url=”/treinamentos/gdft_1/” type=”ghost” target=”_blank”] [themo_button text=”Segunda Turma” url=”/treinamentos/gdft_2/” type=”ghost” target=”_blank”]
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Descrição de Função é um documento oficial da organização e deve contemplar todas as informações inerentes às atividades. Por isso, é necessário identificar corretamente quem são os responsáveis por cada dado inserido no documento.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 28/11/2018
▶ Independentemente do nome adotado – Descrição de Função, Descrição de Posto de Trabalho, Descritivo de Papel – o documento que reproduz detalhadamente as atribuições, as competências, a escolaridade e a experiência necessárias para a consecução da atividade funcional é elemento fundamental de gestão em todas as organizações.
Instituições públicas e privadas de todos os portes têm em mãos um documento que pode ser utilizado em diversos subsistemas de RH. Mas, além disso, a descrição de função possibilita uma relação transparente entre organização e empregado, pois ali está definido o que se espera de cada profissional no exercício da atividade laboral.
Nada disso é novidade. Mas, quando se trata de incluir na descrição de função as informações como os EPIs necessários, as Normas Regulamentadoras – NRs e o próprio CBO, como fazer isso com assertividade? Ao contratar uma consultoria de RH para esse trabalho, esta empresa é responsável por prestar essas informações?
Para muitas organizações, especialmente empresas privadas, o ano de 2018 foi marcado pela implantação do e-Social. Entretanto, esse modelo que visa garantir os diretos previdenciários e trabalhistas dos empregados ainda tem etapas de implantação previstas até janeiro de 2021, voltadas aos entes públicos e às organizações internacionais.
O e-Social colocou em evidência a necessidade de referenciar o CBO das funções ou cargos. Por isso, nada melhor do que incluir esse dado no próprio documento da Descrição de Função. Todas as informações ficam reunidas em um só lugar caso seja preciso uma rápida pesquisa para esclarecer eventuais dúvidas.
Mas, não é tão simples assim! O CBO precisa ser validado por um advogado e um contador, desde que especializados na área trabalhista, que são os responsáveis legais pelo fornecimento deste dado. Esses profissionais assinam com responsabilidade individual a relação dos códigos do CBO x funções organizacionais, inclusive para a lista que é incluída no e-Social. Se a empresa não possui esses especialistas em seu quadro, ela pode terceirizar esse serviço com uma contabilidade qualificada no tema.
Quando uma consultoria de RH é contratada para implantar um projeto que inclui a elaboração ou mesmo a revisão da Descrição de Função, a mesma política se mantém: a responsabilidade legal pela informação continua sendo dos profissionais qualificados para esse fim. O que a consultoria de RH pode fazer é SUGERIR o código CBO para cada função, entretanto, é uma atividade extra, um sinal para auxiliar o cliente no processo. E apenas isso.
Outra questão emergente é a identificação de NRs e EPIs nos descritivos de função: somente empresas ou profissionais de SST – Saúde e Segurança do Trabalho – têm autorização legal para fazer esse diagnóstico. A identificação deve ser feita por um rol de profissionais especializados, de acordo com os serviços que forem necessários.
Conforme o grau de risco da atividade principal e o número total de colaboradores no local de trabalho, as companhias precisam ou não ter profissionais de SST em seu quadro funcional. A informação oficial pode ser encontrada na NR4, disponível no site do Ministério do Trabalho.
Se a empresa não possui uma equipe de saúde e segurança ocupacional, ela pode contratar uma consultoria especializada para executar os serviços necessários, que faz desde a medição da luz e barulho em cada posto de trabalho até o apontamento de riscos maiores aos quais os colaboradores estão expostos.
Então, assim como a indicação do CBO, as NRs e os EPIs na descrição de função não são obrigatoriedade da área de RH, tampouco de uma consultoria externa de RH. Existem profissionais qualificados no levantamento de dados e que respondem legalmente por essas informações: Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Ergonomista.
A Descrição de Função deve, sim, congregar todas as informações relativas às atividades desempenhadas, inclusive porque é uma exigência do e-Social. Entretanto, é necessário deixar claro quem é responsável por cada dado incluído no documento.
Em resumo: a equipe de RH e a consultoria de RH não têm autorização legal para diagnosticar CBO, NRs e EPIs de cada função. A responsabilidade do RH interno ou da consultoria é elaborar descrições de papéis que representem claramente as tarefas, atribuições e responsabilidades exercidas pelo profissional que ocupar aquela cadeira.
A relação de funções é enviada às outras consultorias especializadas para que cada uma defina CBO, NRs e EPIs de cada posto de trabalho.
O descritivo de função bem elaborado pode ser aplicado a diversos subsistemas de RH, como no Recrutamento e Seleção, em Programas de Integração, para Treinamento e Desenvolvimento, como insumo para a Avaliação de Desempenho por Competências e no Plano de Cargos e Salários.
A Leme Consultoria desenvolve projetos para revisão ou elaboração da Descrição de Função. Entre em contato com a nossa equipe e conheça uma metodologia inovadora! ◼
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As decisões tomadas dentro das empresas, independentemente de seu porte, têm reflexos bons ou ruins que podem ser percebidos em curto ou longo prazo, dependendo da situação. Por este motivo, decisões estratégicas de gestão devem ser planejadas e levar em consideração diversos fatores que possam, de alguma forma, impactar a organização de maneira negativa.
Para a definição de salários, por exemplo, não poderia ser diferente. Para definir uma política salarial e implantá-la na empresa é necessário muito planejamento e dados confiáveis que possam embasar uma decisão consciente e que esteja de acordo com o mercado. As pesquisas de remuneração são utilizadas pelas companhias para que suas tabelas salariais possam ser criadas, avaliadas ou atualizadas de acordo com a região em que estão inseridas, segmento econômico no qual atua, tudo alinhado aos níveis e diferentes perfis de cargo.
Uma pesquisa recente divulgada pela associação de recursos humanos World at Work, mostrou que mais de 80% dos executivos de 400 empresas americanas utilizam ao menos duas pesquisas de remuneração para decidir o salário de uma vaga na organização. Isto porque acreditam que a combinação de dados de pesquisas de várias fontes possibilita a tomada decisão com muito mais precisão. Vale lembrar que apesar de indícios de que a economia dos Estados Unidos esteja se recuperando, o país ainda caminha sob os reflexos da recessão. Por isso, a tendência não é de que lá os salários aumentem.
Ao contrário do irmão do norte, o Brasil não é um país tão adepto das pesquisas ainda. Apesar de ser o quinto maior do mundo em extensão territorial e apresentar enormes diferenças salariais regionais, os dados ainda não são tão utilizados para tomar as decisões de remuneração. No entanto, para atrair mão de obra qualificada num cenário em que o número de vagas abertas é maior do que o de candidatos aptos para preenchê-las, as empresas precisam ter atenção na remuneração e no plano de carreira para conseguirem atrair e reter seus talentos. Deste modo, é imprescindível que o uso de bases de pesquisas, não somente captadas junto à concorrência, ou seja, mesmo segmento, mas também que contemplem informações locais e regionais sejam utilizadas constantemente.
O momento econômico no país vem aquecendo o mercado de trabalho e a procura por profissionais qualificados é grande. Apesar disso, atrair e, principalmente, reter talentos está cada vez mais difícil. Esta situação cria um panorama onde há a sobrevalorização de salários em certas áreas e níveis. Outro reflexo desse cenário é o crescimento da contratação de profissionais estrangeiros para ocuparem determinadas vagas. Apenas no ano passado foram emitidas quase 70 mil autorizações para que pessoas de outros países atuassem profissionalmente no Brasil.
É fato que existe falta de mão de obra qualificada em determinados setores, mas também se pode observar que alguns dos talentos brasileiros não se sentem atraídos para trabalhar em empresas que não possuem planejamento de carreira. Afinal, oferecer um salário compatível ou até acima da média é bom, mas não basta para “segurar” um bom profissional. Somente com uso contínuo de informações consistentes e de qualidade é possível saber o quanto e como o mercado remunera e quais são as tendências, práticas e programas usados na atração e retenção dos talentos.
Por Marco Antonio Schanoski
Fonte: www.administradores.com.br
Benefícios é uma ferramenta estratégica de Gestão de Pessoas. Já a Gestão Estratégica de Benefícios é uma contribuição equilibrada de diferentes formas de salário indireto, sendo um dos meios para a qualidade de vida no trabalho, que deve estar atrelada ao objetivo estratégico da organização .
por Jorgete Lemos | 20/1/2016
▶ O que a maioria das empresas recebe como solução são os planos tradicionais, pensados por RH, sem o envolvimento dos usuários e empregados e tendo como parâmetros as práticas de mercado, do segmento de negócio em que atua, além do cumprimento às exigências legais e decorrentes de acordos ou convenções coletivas. Este modelo não dá o retorno tangível que a empresa patrocinadora da política de benefícios mereceria ter, pois o plano não está focado no negócio, nos seus objetivos e estratégias. A PERGUNTA FUNDAMENTAL SOBRE PLANO DE BENEFÍCIOS QUE DEVE SER RESPONDIDA Falta realinhar esta política partindo da indagação: em que os benefícios podem e devem ajudar para aprimorar ou promover os fatores críticos de sucesso da empresa? E as respostas estão lá na análise do ambiente. Plano de benefícios gerador de despesas, com retorno abaixo do esperado aos investimentos feitos pela organização provoca usuários insatisfeitos. Motivos da insatisfação: o plano não representa seus usuários, pois não foi idealizado a partir de suas necessidades mas, sim, de um ideal pensado para o coletivo. A força de trabalho atual, jovens da Geração Y, escolhe uma empresa que lhe acene com salários e benefícios adequados ao seu cargo, que ofereçam: crescimento profissional, qualidade de vida, apoio a cursos de outros idiomas, pós-graduação, projetos desafiadores, carreira internacional, flexibilidade de horário. Enfim, que atendam às necessidades de autorrealização, necessidades motivacionais, que dependem da qualidade da gestão muito mais do que dos benefícios concedidos tradicionalmente. Surgem as alternativas de benefícios mais arrojadas, tais como as praticadas pelas Melhores Empresas para Trabalhar, que inovam e encantam porque os administradores do plano de benefícios na empresa escutam os usuários, colocam-se no lugar deles, para entender suas expectativas.
Empresas que adotam Benefícios que favoreçam o equilíbrio entre o tempo de trabalho e a vida pessoal são referências e ganham destaque ao lado de práticas que apoiam a mãe trabalhadora, principalmente no período pós-parto e que estendam esse apoio aos homens, quando pais, que privilegiam subsídios para ações de desenvolvimento e não só para o treinamento. Pequenas mudanças, mas que provocam impacto a médio e longo prazo, como o prazer de administrar seu horário de trabalho para conciliar com compromissos pessoais e familiares, prolongar o final de semana ou simplesmente escolher onde trabalhar, pois a empresa é o local da entrega e não necessariamente o da operacionalização, são destaques e compõem a cesta dos benefícios intangíveis. Mas, para que o Plano de Benefícios interaja sinergicamente com os demais processos da organização, é preciso conhecer a cultura organizacional, sua disponibilidade financeira e, acima de tudo, a estratégia adotada para o negócio, até que seja possível adotar alternativas mais arrojadas de Flexibilização do Plano de Benefícios. Se você deseja se aprofundar neste conteúdo, implantar ou revisar o Plano de Benefícios de sua organização, preparamos uma capacitação exclusiva sobre o tema. Veja mais neste link aqui: Gestão Estratégica de Benefícios Corporativos. ■ SERVIÇO Jorgete Lemos explica os Benefícios Estratégicos em vídeo gratuito A importância de um Plano de Cargos e Salários 10 dicas para Estruturar uma Pesquisa de Clima Organizacional Este artigo está licenciado pela Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Permitida a reprodução do artigo desde que citada a fonte e/ou link. Contate-nos para autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://www.lemeconsultoria.com.br/faleconosco/. |
Aqui na Leme, livros fazem parte do nosso dia a dia. Hoje, trouxemos algumas sugestões de livros dadas pela nossa equipe. Aproveite essa e as demais leituras!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 6/9/2019
▶ Nem todos os nossos clientes têm a oportunidade de visitar o escritório da Leme, que fica em Santo André/SP. Por isso, esporadicamente vamos produzir artigos que contam um pouco dos nossos bastidores. Por trás da seriedade que temos na execução dos nossos projetos, trabalhamos em uma empresa que tem o ambiente leve, em que muitos colegas se tornaram amigos para a vida, casais, padrinhos e madrinhas de casamento; temos uma equipe de copa e cozinha maravilhosa (elas cuidam da limpeza e ainda fazem bolinho de chuva e chocolate quente em dias frios); diretores que se divertem com as equipes nas confraternizações e tudo aquilo que muitos profissionais sonham em ter nas suas empresas!
Outra coisa que temos aqui na Leme é livro. A leitura faz parte da nossa rotina. Na mesa de cada colaborador há, pelo menos, 2 livros; temos uma biblioteca recheada de obras sobre diversos temas além, é claro, daqueles escritos pelos nossos diretores e consultores. Neste último caso, você pode conhecer todas as nossas obras clicando aqui.
Assim, batemos um papo com alguns dos nossos colaboradores e pedimos dicas de livros que eles estão lendo ou já concluíram a leitura recentemente, para indicar para quem nos acompanha. Você vai ver que um tema tem sido comum em nossa equipe: o estudo de metodologias ágeis.
Também recebemos dicas de leitura sobre assuntos não relacionados diretamente com nosso trabalho, mas que trazem enormes ensinamentos para a jornada da vida. Por isso, convidamos você a continuar essa leitura e desejamos que nossas dicas possam fazer a diferença para você!
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“Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”
Autora: Nathalia Arcuri | Editora: Sextante
Indicação: Rafael Rebouças – Especialista em Licitações e Contratos e Relacionamento com o Cliente
“O livro oferece uma abordagem mais simples, infinitamente menos rebuscada, sobre um tema que não é comum ao dia a dia de muitos brasileiros, que é poupar e investir dinheiro. A autora faz algumas colocações sobre o que a gente pode considerar ou não como investimento, quais são os erros e os sabotadores do nosso dia a dia, como por exemplo, os desejos momentâneos de compras que acabam minando algo que poderia ser duradouro. Ou seja, ao invés de gastar de forma sustentável, acabamos fazendo dívidas e isso vai crescendo como uma bola de neve. Ela conta, também, a própria experiência, quais foram os pontos que a levaram a ser uma poupadora contumaz, algumas dicas para entender o porquê dessa necessidade excessiva de gastos e como ela fez para se tornar uma referência em investimentos. No início do livro, a autora firma um compromisso com o leitor, que deve informar algumas metas para que, ao final da leitura, esse “acordo” seja revisto e feita uma reflexão se o entendimento em relação a poupar e a investir mudou ou não, se os propósitos continuam os mesmos, enfim, um overview em relação ao aprendizado.”
“Administração de Cargos e Salários” / “Como Gerenciar a Remuneração na sua Empresa”
Autor: Luiz Paschoal | Editora: Qualitymark
“Remuneração: Cargos e Salários ou Competências?”
Autores: Romeu Huczok e Rogerio Leme | Editora: Qualitymark
“Remuneração Estratégica – A nova vantagem competitiva”
Autores: Thomaz Wood Jr. e Vicente Picarelli Filho | Editora: Atlas
Indicação: Patrícia Paixão – Consultora de Gestão & Estratégia
A Trilha de Aprendizagem da Leme está em atualização e sendo uma das consultoras responsáveis pelo projeto aqui na empresa, a Patrícia se aprofundou nos temas de Remuneração Estratégica no último mês. O conteúdo a ajudou a traçar conceitos sobre remuneração, desde os princípios mais simples, para membros de nossa equipe que ainda não estão familiarizados com o conteúdo, até os vieses mais complexos. Além, é claro, de todo o conteúdo relacionado à nossa metodologia (disponível neste livro).
Outra leitura indicada pela Patrícia foi do livro “O Milagre da Manhã”, de Hal Elrod, da Editora BestSeller: “o livro tem sido considerado por algumas pessoas como autoajuda, mas, para mim, está relacionado a mindset. O autor retrata um momento trágico da vida dele e, um belo dia, ele resolveu aplicar algumas mudanças na sua rotina pela manhã. A partir desta mudança de hábitos, ele viu a vida dele melhorar, em todos os aspectos”.
“SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”
Autores: Jeff Sutherland e J.J. Sutherland | Editora: Sextante
“Sprint – O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias”
Autores: Jake Knapp, John Zeratsky, Braden Kowitz | Editora: Intrínseca
“Mindset – A nova psicologia do sucesso”
Carol S. Dweck, ph.D. | Editora: Objetiva
Indicação: Marcia Vespa – Diretora de Educação Corporativa
Marcia Vespa é desenvolvedora do Projeto “Liderança Empreendedora” e responsável técnica por todos os projetos de Educação Corporativa da Leme, bem como, dos inúmeros treinamentos in company conduzidos por ela e seus consultores. A leitura dos livros embasa o seu próprio autodesenvolvimento e o de sua equipe. Entretanto, conteúdos atualizadíssimos como os apresentados nas mais recentes obras que ela tem lido também são incorporados aos projetos realizados por ela e seu time. Assim, nossos clientes têm acesso ao que há de mais moderno em termos de práticas e ferramentas para gestão de pessoas e liderança.
Como dissemos anteriormente, as metodologias ágeis têm feito parte da rotina de nossa equipe de forma geral. Os livros “Scrum” e “Sprint”, também indicados pela Marcia, propõem uma nova visão sobre os processos de liderança e gestão para serem mais eficientes, mais produtivos e, claro, sem perder a qualidade.
BÔNUS: Marcia Vespa é autora do livro “UM RH VISTO DE CIMA – O que a Alta Administração espera que você saiba para fazer a diferença”, Editora Qualitymark. Leitura o-bri-ga-tó-ria para aqueles que desejam transformar o posicionamento do RH dentro da empresa e atingir maiores e melhores resultados. Compre aqui.
“Mentor e Aprendiz”
Autor: Chip R. Bell | Editora: M. Books
Indicação: Caroline M. Tomazini Redivo – Analista de Gestão & Estratégia
Esta leitura faz parte do PDI da Caroline, desenvolvido a partir da reunião de feedback pós-avaliação de desempenho por competências. A elaboração deste plano foi em parceria com a gestora dela e, essa ação de “codesenvolvimento”, inclusive, reforça o conceito central do livro, cuja proposta é o líder atuando como mentor, facilitando e acelerando o processo de aprimoramento do liderado. Mesmo sendo um livro comumente indicado para profissionais que estão na função de liderança, a Caroline disse que todos deveriam ler, pois trás pontos de vista importantes sobre a ótica do líder, além de ser uma leitura leve e prazerosa.
Além deste, a Caroline também leu o livro “SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”, pois, como dissemos anteriormente, é um assunto emergente aqui na Leme e todos têm se aprimorado nesse conteúdo. Foi mais uma das indicações da Carol para quem nos acompanha.
“Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias”
Autor: Tim Brown | Editora: Elsevier
Indicação: Elsimar Gonçalves – Diretor de Tecnologia
O Elsimar lê muito e, por isso, sugeriu diversos títulos de leituras recentes que tem feito. Mas, essa indicação foi especial, pois a leitura foi feita há cerca de 6 meses e os ensinamentos ainda estão repercutindo no dia a dia dele e de sua equipe. Na mesma linha de exploração de temas emergentes para a gestão, o Elsimar também indicou livros que abordam o conceito de startups enxutas. O mais recente livro é “O Estilo Startup”, de Eric Ries, Editora Leya.
Seguindo por uma linha menos técnica, mas fundamental para o crescimento pessoal, profissional e da própria Leme, em que é diretor, Elsimar indicou o livro “Zen para Distraídos”, escrito pela Monja Coen e publicado pela Editora Academia. É uma leitura leve, cheia de lições e insights e, mais do que isso, “quebra o gelo” para quem tem feito muita leitura técnica e abre espaço para mais aprendizagem. ◼
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A “Gestão por Competências” já é recorrente no dia a dia de muitas organizações públicas e privadas dos mais variados portes e segmentos. Mas, o que é, efetivamente, gerir pessoas por competências?
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 26/3/2019
▶ Uma definição simples, que representa claramente o que é a Gestão por Competências, é de Rogerio Leme: “conduzir as pessoas rumo à visão organizacional, por meio de suas competências, otimizando pontos fortes e desenvolvendo, proativamente, os pontos de melhoria necessários para cada um.”
Inclusive, a força motriz das metodologias da Leme Consultoria é esse entendimento, de que somente as pessoas são capazes de levar a organização ao atingimento de suas metas e ao alcance do sucesso. Sem acreditar que as pessoas são responsáveis pelo cumprimento da visão organizacional, uma empresa não se sustenta – ou, no mínimo, não faz isso de forma saudável.
Portanto, a gestão por competências compreende diversas ações que visam ao desenvolvimento das pessoas em estrito alinhamento com a estratégia organizacional. E estas ações têm início lá na seleção de pessoas de forma mais assertiva e abrangem o mapeamento e avaliação das competências, identificação das necessidades de treinamento, desenvolvimento dos colaboradores e gestores, reconhecimento financeiro e o compartilhamento do conhecimento de forma contínua.
A Gestão por Competências da Leme tem base em 3 princípios: transparência, meritocracia e justiça. Aliás, estes são valores tão fundamentais que podem ser absorvidos para toda e qualquer gestão que deseje, além de ser admirada, manter uma equipe engajada e produtiva. Em decorrência da sua implantação, esta metodologia da Leme agrega vantagens às companhias que almejam um crescimento sustentável e contínuo, tendo em vista que esse modelo:
– fortalece a cultura do mérito e maximiza a gestão do desempenho: isto é, não basta avaliar apenas as competências técnicas e comportamentais, é preciso entender o que cada colaborador entrega, efetivamente, para a organização. Por isso, o método da Leme propõe a avaliação de desempenho com base em 4 perspectivas: técnica, comportamental, complexidade e resultados. Para entender cada uma dessas perspectivas, você pode ler esse artigo. Com essa metodologia, é possível identificar claramente as contribuições efetivas das pessoas (resultados), além de colaborar para reconhecer e manter os talentos da casa;
– otimiza a distribuição do trabalho e possibilita a melhoria do clima organizacional: por meio da descrição de função, gerada tradicionalmente (baixe o modelo proposto pela Leme aqui) ou pela técnica do MAP – Mapa de Atribuições por Produto – desenvolvida por Rogerio Leme, líderes e equipe são capazes de enxergar claramente o que a organização espera que seja desempenhado por cada um, de forma que as pessoas sejam cobradas e reconhecidas pelo que foi empenhado. Ou seja, um descritivo de função bem elaborado determina objetivamente o que a organização espera de cada um dos seus profissionais. Vale destacar que a descrição de função também tem papel vital no processo seletivo, pois esse documento pode ser utilizado para descrever detalhadamente a vaga e, assim, atrair talentos com perfis mais próximos ao necessário;
– permite otimizar os recursos de capacitação e desenvolvimento realmente necessários aos gestores e suas equipes: após a avaliação de desempenho com foco em competências, é possível apurar os gaps de desenvolvimento de cada colaborador, de forma precisa. Os profissionais não precisam ser treinados em algo que não lhes agregará valor, mas sim, em pontos nos quais realmente apresentam necessidade de aprimoramento. Inclusive, gestores e suas equipes podem contar com o apoio da Biblioteca de Recursos para a elaboração do PDI. A biblioteca de recursos é uma relação de alternativas de aprendizagem para reduzir as lacunas entre as competências do colaborador e as necessárias para o pleno desempenho da função;
– entrega informações mais precisas e objetivas para potencializar os resultados das equipes: os resultados da avaliação de desempenho com foco em competências podem ser plotados na Matriz Nine Box. Assim, a análise dos talentos da organização é sistematizada e não mais feita de forma intuitiva e com critérios subjetivos. É um meio preciso de entender quais profissionais, de fato, realizam as entregas desejadas para a instituição e que merecem ações específicas para poder elevar o nível de competências, de resultados ou de complexidade de sua função;
– possibilita o desenvolvimento de líderes com base em informações advindas da avaliação do superior e da equipe: a gestão por competências da Leme contempla, também, o desenvolvimento sistêmico de líderes em um programa estruturado com diversas ações. Os resultados da avaliação de desempenho são utilizados para nortear o programa, além da aplicação do diagnóstico da liderança, no início, no meio e fim do projeto. Os resultados permitem à companhia visualizar a evolução do gestor nos 4 imperativos da liderança e contribuem para que o profissional entenda como seus superiores e subordinados o enxergam. O programa completo de desenvolvimento de líderes oferece, ainda, encontros em sala de aula para assimilação de conteúdo e debate com outros gestores em desenvolvimento, reuniões de coaching e counseling para reflexão acerca dos resultados dos diagnósticos e atividades extrassala para aplicação prática do que foi visto nos encontros e nas sessões com o coach;
– fornece insumos para a elaboração de um plano de cargos, carreiras e salários para remunerar com justiça e eficiência: os resultados da avaliação de desempenho com foco em competências podem ser utilizados como insumo para a elaboração de uma política salarial alinhada aos objetivos estratégicos da organização. Além de propiciar o equilíbrio salarial interno e externo, um plano de cargos e carreiras minimiza problemas trabalhista e otimiza a atração e a manutenção de talentos na companhia.
Que fique claro: o RH não é responsável por conduzir todos esses projetos. Seria inviável e ilógico sobrecarregar uma área que, muitas vezes, é formada por uma equipe extremamente reduzida e que já tem inúmeras outras atividades em desenvolvimento. Além de ser contraditório com tudo que a própria gestão por competências prega, que é a disseminação contínua do conhecimento.
Por isso, a função do RH é sistematizar a gestão de competências e apoiar os gestores no desenvolvimento de suas equipes. A área de RH ou de Gestão de Pessoas assume, de uma vez por todas, o papel de área estratégica e não apenas executora e tem a oportunidade de alinhar metodologias e sistemas às demandas organizacionais.
A Gestão por Competências da Leme prevê, por exemplo, a criação de comitês formados por membros de diversas áreas da organização, que se tornam responsáveis por ações específicas em cada um dos projetos. E o RH atua como uma extensão da própria consultoria dentro da organização, cuidando para que as entregas sejam realizadas e o cronograma seja cumprido.
Todos os dias, o mercado exige um RH mais estratégico e a Gestão por Competências da Leme Consultoria pode ajudar. Conheça todas as soluções que podemos oferecer para a sua organização:
– consultoria personalizada;
– cursos abertos;
– educação corporativa;
– softwares para Gestão de Competências;
– livros que contemplam todas as metodologias da Leme. ◼
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