Entenda como funciona a gestão de pessoas na administração pública e conheça cinco passos que os gestores podem tomar para gerir melhor suas equipes.
pela redação do CLP – Liderança Pública | 7/8/2019
▶ Cada vez mais a gestão de pessoas tem sido uma área estratégica para as organizações. Embora os recursos técnicos e tecnológicos sejam essenciais, o recurso humano é um ativo crucial. E, para que os colaboradores possam realizar entregas de qualidade, aspectos como valorização, engajamento e desenvolvimento são essenciais.
Porém, na administração pública, é comum que gestores ainda executem práticas burocráticas – e que poderiam ser substituídas por tecnologias e softwares – em sua rotina de gestão de pessoas, ao invés de olhar para o fator humano, que é o principal ativo do setor público.
Quem, de fato, implementa as políticas públicas e soluciona os problemas complexos que o Setor Público enfrenta são os servidores.
Por isso, neste artigo abordaremos os desafios da gestão de pessoas na administração e boas práticas que os gestores podem aplicar na hora de gerir suas equipes.
A gestão de pessoas na administração pública é uma área altamente engessada e que precisa de mudanças estruturais e legais para aumentar sua eficiência.
Aspectos como maior flexibilidade no desligamento por baixa eficiência e redesenho das carreiras, por exemplo, são pautas que estão sendo discutidas no legislativo e pela sociedade civil e que fogem das mãos dos gestores públicos.
Elas visam, de forma geral, aumentar a eficiência do setor oferecendo maior flexibilidade para os gestores e mais atrativos para novos talentos. Como toda reforma, a pauta ainda passará por debates no Congresso Nacional e terá um longo percurso pela frente até ser aprovada.
Por isso, até lá, nós do CLP – Liderança Pública entendemos que existem boas práticas que os gestores públicos podem realizar para melhorar a gestão de suas equipes, independentemente das mudanças estruturais que precisam acontecer.
Desalinhamento, desmotivação, pouco comprometimento e dinâmicas pouco saudáveis de relacionamento, como fofocas, são exemplos de desafios que acometem equipes no setor público.
Somado a isso, o setor público enfrenta uma alta rotatividade de gestores. Enquanto na iniciativa privada essa rotatividade ocorre com mais frequência no nível operacional, no setor público os servidores ficam anos na carreira e os gestores, por serem eleitos ou indicados, ficam pouco tempo no cargo.
Além de contribuir para uma descontinuidade das políticas públicas, isso acaba gerando um baixo comprometimento na equipe, que torna-se resistente às mudanças que são propostas.
Por isso, o primeiro passo que um gestor deve adotar é valorizar seus colaboradores e reconhecer suas experiências junto ao órgão ou instituição.
Afinal, entender a trajetória dos servidores e suas experiências, auxilia o gestor a perceber as oportunidades e possibilidades com a equipe, além de diminuir resistências.
Já em um segundo momento, ele pode partir para um olhar mais estratégico das políticas de valorização e entender:
Como a área de gestão de pessoas está estruturada em seu município;
Como influenciar os atores políticos a pensar em programas de valorização; ou
Como redesenhar os planos de carreira, caso necessário.
Saiba mais:
Conheça o Programa de Participação Direta nos Resultados (PDR) da Prefeitura de Santos. Ele traz um olhar estratégico para a valorização e avaliação do servidor público e pode servir de inspiração para seus projetos.
O segundo passo é sobre como engajar e comprometer sua equipe por um objetivo em comum.
Uma equipe integrada e engajada consegue superar desafios como desconfiança, descompromisso e baixos resultados, por exemplo. Isso porque o engajamento é o motor de uma organização, é o que cria sinergia entre processos e pessoas.
Para engajar sua equipe, é importante que você realize ações com base nas seguintes dimensões:
Alinhamento: Um time engajado é um time alinhado. Todos devem estar na mesma página para que possam confiar uns nos outros e nas decisões construídas em conjunto. Como você alinha as decisões hoje em dia em sua equipe?
Democratização da tomada de decisão: Os servidores são o corpo da administração pública. Como dedicam sua carreira ao setor público, é importante que estejam inseridos nas tomadas de decisão da instituição. Como você pode democratizar esse processo?
Construção de um objetivo em comum: Uma equipe precisa ter claro para si qual é sua responsabilidade para com a sociedade. Portanto, é essencial que o gestor construa, junto ao time, um objetivo em comum que seja claro e tangível, como acabar com a fila de espera em creches, por exemplo. Qual o objetivo comum da sua equipe?
Saiba mais:
Baixe a ferramenta “Análise de gestão de equipes” e entenda quais são os gargalos e sugestões de solução para sua equipe.
Confira os cinco desafios enfrentados pelas equipes que buscam maior engajamento
Depois que você cria um objetivo em comum, democratiza o processo de tomada de decisão e alinha todos da equipe, o próximo passo é adotar uma rotina de acompanhamento de ações.
Além disso, é importante ressaltar que uma rotina de acompanhamento só será efetiva se for alinhada ao planejamento de metas e indicadores da equipe.
Quais são os resultados esperados do programa ou da equipe? O que cada colaborador tem que entregar? Quais são os prazos? O gestor e os servidores devem ter clareza sobre esses resultados para que o acompanhamento seja mais assertivo.
Tendo os indicadores alinhados, o próximo passo é estabelecer uma governança, ou seja, uma rotina de reuniões. É por meio dessa prática que as falhas e riscos serão percebidos e as correções de rota são realizadas.
Adotando essa prática, o gestor conseguirá alinhar a equipe frente ao objetivo comum.
Saiba mais:
Veja como tornar suas reuniões mais ágeis a fim de oferecer maior celeridade aos seus projetos.
O quarto passo para um gestão de pessoas eficiente é avaliar e dar feedbacks aos servidores.
Embora sejam tabus no setor público, o feedback e a avaliação são ferramentas que podem somar à dinâmica da equipe e construir um ambiente mais transparente e resiliente.
O feedback, por exemplo, pode ser aplicado de duas formas: construtiva e positiva. É importante que você mescle ambos os formatos em sua equipe e os utilize de forma constante, para criar uma rotina. Além disso, o ideal é que a prática seja recíproca entre as pessoas da equipe, independentemente das hierarquias.
Feedback construtivo: O feedback construtivo busca corrigir posturas desalinhadas aos acordos feitos pelo time e desenvolver pontos de melhoria. Ele deve acontecer logo após a percepção do fato, ser claro e objetivo e, principalmente, apresentar um plano de ação ao final.
Feedback positivo: O feedback positivo, por sua vez, tem como objetivo fomentar boas práticas no time e valorizar os profissionais que se destacam. Ele deve ser aplicado tal qual o construtivo e deve ser alternado entre as pessoas da equipe.
Confira, abaixo, um modelo gratuito de feedback baseado em fato, situação, comportamento e ação.
Saiba mais:
Baixe a ferramenta Modelo de Feedbacks e aplique feedbacks mais assertivos e transparentes em sua equipe.
Com o plano de ação desenhado para pontos de melhoria, o último passo é executar ações que fomentem o desenvolvimento da equipe. Quais as melhores capacitações e programas de desenvolvimento para cada servidor?
É importante que os planos de desenvolvimento sejam desenhados no plano técnico e comportamental, sempre de forma complementar.
Desenvolvimento técnico: As habilidades técnicas são aquelas necessárias para a execução de um trabalho técnico, como gestão tributária, por exemplo. Para capacitar sua equipe em aspectos técnicos, existem instituições que realizam formações online gratuitas, como o CLP. Conheça nossos cursos online e gratuitos sobre finanças municipais.
Desenvolvimento comportamental: As habilidades comportamentais, por sua vez, correspondem às atitudes que o colaborador precisa desenvolver para se alinhar aos acordos feitos pelo time e pelo objetivo em comum da equipe.
Esse colaborador precisa desenvolver maior liderança adaptativa? Ele precisa ser mais resiliente? Mais estratégico? Geralmente, para desenvolver habilidades comportamentais, é necessário um plano prático bem definido.
Saiba mais:
Conheça as diferentes experiências de aprendizado, técnicas e comportamentais, do CLP!
Como vimos acima, a gestão de pessoas na administração pública deve ser uma área estratégica do governo e não uma área burocrática e focada somente em aspectos técnicos, como departamento de pessoal.
O recurso humano é o principal ativo do setor público e, por isso, deve ser bem utilizado e pensado de forma estratégica. Para chegar a etapa de maturidade da equipe, os cinco passos explicados acima, isto é, valorizar, engajar, acompanhar, avaliar e desenvolver, são essenciais.
Confira os conteúdos e ferramentas disponibilizados ao longo do texto e comece a fazer uma gestão de sua equipe mais estratégica. ◼
Este texto foi produzido pela CLP – Liderança Pública, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para tornar o Brasil um país mais democrático.
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Quais desafios a Gestão por Competências enfrenta no setor público?
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Implantar ou rever a Política de Gestão de Pessoas é um excelente projeto quando organizações seguram investimentos na área. Veja algumas dicas de informações indispensáveis para serem contempladas no documento.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 12/6/2019
▶ Bater na tecla sobre a importância do posicionamento do RH como área estratégica na organização é uma obrigação para nós. E fazemos isso com o maior prazer, porque sabemos que até mesmo pequenas ações do RH, quando desenvolvidas em alinhamento com a estratégia organizacional, geram retornos expressivos, não necessariamente financeiros, mas que, no final das contas, impactam também nessa área.
Por isso, quando se comprova que, por meio de uma ação desenvolvida pelo RH, a empresa dá mais lucro e mais retorno aos acionistas, ficamos cheios de orgulho. A Just Capital, uma organização sem fins lucrativos, realizou um levantamento com quase 900 das maiores empresas listadas nas bolsas de valores dos EUA e identificou que empresas que têm políticas de transparência na gestão de pessoas são mais lucrativas.
Em relação às companhias que não divulgam as metas de diversidades e a política de gestão de pessoas, as empresas que têm essa cultura de transparência apresentaram o seguinte incremento nos lucros e retorno aos acionistas (informações extraídas do site Valor Econômico):
– Análises internas de diferença salarial entre gêneros: 3% maiores;
– Políticas de diversidade e inclusão: 2,5% maiores;
– Oferta de creche: 2,5% maiores;
– Metas de diversidade na força de trabalho: 2,4% maiores;
– Políticas de licença-parental: 2,2% maiores;
– Políticas de flexibilidade: 2% maiores;
– Plano de desenvolvimento de carreira: 1,4% maiores.
Antes de sair divulgando a política de gestão de pessoas da sua organização, é necessário revisar o conteúdo do documento. As informações podem mudar de um ano para outro e isso não é um problema. Muitas vezes, essas adaptações acontecem em virtude da estratégia organizacional adotada para o período. Então, atenção: revise o documento antes de disponibilizá-lo e programe conferências periódicas para manter a política sempre atualizada.
O que vale destacar é que a política de gestão de pessoas deve ser clara e não pode, de forma alguma, ser ambígua ou gerar dúvidas nos colaboradores. Por essas razões, o documento deve ser disponibilizado em locais de fácil acesso a todos os profissionais, utilizando uma linguagem simples e objetiva, sem omitir informações importantes.
Caso você note que há muitos questionamentos em relação a determinado tópico, vale a pena reler o conteúdo e se dedicar a entender o motivo das dúvidas. Isso é importante para a transparência das informações e o aumento da credibilidade que os colaboradores têm na organização. Esse tipo de ação tem tudo a ver com o employer branding.
Agora, se o estabelecimento de uma política de gestão de pessoas é uma novidade na empresa, considere fazer palestras para os colaboradores, com a finalidade de comunicá-los sobre esse documento. Lembre-se de que é um documento oficial da empresa, então, envolva também a Alta Gestão para que patrocinem essa iniciativa e incentivem suas equipes a participarem dos encontros.
Em muitos dos projetos da Leme Consultoria, a elaboração ou a revisão das políticas de RH faz parte do escopo. As políticas mais robustas e funcionais que já desenvolvemos congregam muitas informações, das quais destacamos as seguintes:
– Regras de Recrutamento & Seleção, para candidatos internos e externos;
– Funcionamento da integração de novos colaboradores;
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários
– Critérios para promoção e progressão;
– Regras para Participação nos Lucros e Resultados (PLR/PPR);
– Benefícios concedidos (alimentação, refeição, planos de saúde e odontológico, previdência, bolsas de estudos, auxílios, licenças etc.);
– Normas sobre a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências;
– Práticas de T&D;
– Acesso à Biblioteca de Recursos;
– Plano de Desenvolvimento Individual.
Para atender às situações excepcionais, as organizações podem desenvolver um comunicado e divulgá-lo entre os colaboradores e, posteriormente, adicionar como um anexo/apêndice ou como um novo item da política de gestão de pessoas.
Em 2018, quando aconteceu a última Copa do Mundo, atendemos organizações que seguiram por caminhos distintos: uma delas emitiu um comunicado objetivo em relação ao planejamento do período e a outra preferiu elaborar uma cartilha divertida com a apresentação de algumas regras. Em ambos os casos, uma coisa em comum: toda a comunicação foi feita com antecedência, para que os colaboradores pudessem se programar para acompanhar os jogos.
Uma política de gestão de pessoas bem estruturada traz inúmeros benefícios às empresas, inclusive, otimiza a tomada de decisões dos gestores. Além disso, os gestores têm autonomia para responder a algumas questões feitas por membros de sua equipe, aumentando o grau de confiança das pessoas em seu líder.
Em um momento como esse, em que as empresas estão segurando muitos investimentos, considere a elaboração ou revisão da política de gestão de pessoas como um projeto de baixo custo e de alto impacto para a organização. Considere, também, manter um canal aberto para receber críticas e sugestões dos colaboradores, pois ouvir o que as pessoas têm a dizer aumenta o nível de engajamento com a organização. ◼
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Sobre a importância da curadoria de conteúdo para desenvolvimento de pessoas
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Gestão Estratégica de Pessoas para RESULTADOS
Gestão do Desempenho por Competências é condução das pessoas rumo à visão organizacional, por meio de suas competências técnicas e comportamentais, otimizando pontos fortes e desenvolvendo, proativamente, os pontos de melhoria necessários para o efetivo exercício de cada função e papel de trabalho. (Leme/Sinachi-2017)
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Apresentamos nossas soluções em Gestão do Desempenho por Competências, métodos ágeis e ferramentas que promovem e analisam a efetiva entrega do profissional à Organização, com base em Competências Técnicas e Comportamentais e suas Responsabilidades.
Vídeo: Implantação da Gestão de Pessoas por Competências – com Renan Sinachi
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Tentar “poupar tempo” utilizando formulários prontos para avaliar pessoas não oferece os resultados que a organização precisa para ter uma gestão de pessoas realmente estratégica. Mas, nós vamos contar como resolver essa questão.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 31/5/2019
▶ Você já foi cobrado por algo que não sabia que deveria ter feito? Ou fez algo sem saber o propósito daquilo? Pois bem, todos passamos por isso em algum momento da vida laboral. Então, aqui vem o nosso ponto de reflexão: é certo, portanto, permitir que outras pessoas (ainda por cima, se forem os seus colegas de trabalho) passem pelas mesmas situações? Certamente que não.
Por essa razão, quando nós, aqui da Leme, ouvimos ou lemos um profissional ou empresa especialista em gestão de pessoas propondo o uso de formulários prontos para avaliar o desempenho ou as competências dos colaboradores, a gente sabe que isso não vai dar certo. Então, estamos afirmando: fuja dos formulários prontos!
A avaliação é um instrumento sério, cujos resultados podem ser desdobrados em diversas ações estratégicas, com foco no desempenho organizacional. Afinal, uma empresa só alcança resultados por meio de suas pessoas. Portanto, não faz sentido gastar – literalmente, gastar – recursos humanos e financeiros com formulários que não foram feitos para sua empresa.
Um alinhamento antes de prosseguir: estamos chamando, de forma abrangente, o instrumento avaliativo de “avaliação de pessoas”. Percebam que não citamos se é avaliação de desempenho, de competências, de resultados, de potencial ou qualquer outro tipo. O que queremos destacar é a importância da personalização do questionário ao desenvolver a avaliação.
Entretanto, já que entramos nesse assunto, nós indicamos a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, que tem como objetivo mensurar o desempenho do colaborador por meio de 4 perspectivas: competências técnicas, competências comportamentais, resultados e complexidade. O resultado da avaliação nestas perspectivas gera o Coeficiente de Desempenho do Colaborador ou Servidor (se estivermos falando do setor público). Para se aprofundar nesse tema, indicamos a leitura desse artigo.
Voltando ao tema central, um questionário genérico não toma como base nenhuma realidade organizacional, pois o formulário precisa ser o mais abrangente possível para atender a empresas de diversos segmentos, que têm missão, visão e valores distintos, assim como objetivos estratégicos e culturas diferentes, além de outras características que individualizam cada organização.
Por outro lado, os resultados de uma avaliação de pessoas personalizada apontam de forma precisa quais são os indicadores aos quais os gestores devem dar mais atenção na gestão de sua equipe. Ou, para o RH, quais são os fatores ligados à liderança que devem ser trabalhados para reduzir problemas como turnover.
Nós já nos deparamos com formulários prontos na Internet e, nesse rol de questões, não havia nenhuma que avaliasse a liderança. Gestores não devem (ou merecem) se desenvolver? Veja como é perigoso não cuidar com carinho da avaliação de pessoas. Todos merecem saber como estão indo, independentemente do nível hierárquico que ocupam na organização.
Por isso, qualquer que seja o tipo da avaliação que sua organização deseje implantar, proponha que o questionário seja elaborado de forma customizada. Vai tomar mais tempo, mas, assim que as respostas forem tabuladas, a empresa já perceberá que investir neste formato valeu a pena.
Dois documentos. É disso que sua organização precisa para personalizar o instrumento de avaliação de pessoas. A Descrição de Função e o Inventário Comportamental são as peças-chaves para um processo avaliativo justo, transparente e customizado.
A Descrição de Função vai permitir que os colaboradores sejam avaliados tecnicamente pelas atividades que desempenham. A primeira coisa que deve ser feita é revisar o conteúdo do descritivo. Ou, caso esse documento não exista na organização, ele precisa ser elaborado. A Descrição de Função nada mais é do que a formalização e a clarificação do que a organização espera que seja realizado pelo funcionário.
A DF, como carinhosamente abreviamos, também é um orientador para o gestor, que sabe o que cobrar de cada membro de sua equipe. Além das informações básicas, tais como, nome da função, área/departamento/setor, missão da função, tarefas, atribuições e responsabilidades, qualificação/escolaridade e experiência, neste documento também devem estar listadas as competências técnicas e comportamentais necessárias para o pleno desempenho das atividades.
As competências técnicas advêm da própria revisão ou elaboração da Descrição de Função, quando é necessário definir quais recursos são necessários para exercer as atividades: línguas, equipamentos, aplicativos, normas e metodologias. Tudo isso compõe o rol de competências técnicas.
As competências comportamentais, que também devem estar listadas na DF, são provenientes do Inventário Comportamental. O IC, mais uma abreviação carinhosa, é uma lista de competências comportamentais e seus respectivos indicadores que traduzem os comportamentos ideais e necessários tanto para a organização alcançar os seus objetivos quanto para o desempenho de cada uma das funções.
O Inventário Comportamental também não é pré-concebido: essa lista deve ser desenvolvida pela organização, junto com seus colaboradores ou servidores, que apontarão quais são os indicadores comportamentais que subsidiarão a identificação natural das competências. Isto é, sua empresa terá em mãos um rol de competências e seus respectivos indicadores totalmente personalizado, refletindo a estratégia organizacional e, acima de tudo, a realidade única que a empresa tem.
Dessa forma, a elaboração do questionário da avaliação de pessoas acontece naturalmente, com base tanto nas informações da Descrição das Funções quanto do Inventário Comportamental. Se você quiser conhecer mais profundamente sobre esses métodos e técnicas, indicamos a leitura destes livros, todos publicados pela Editora Qualitymark:
Aplicação Prática da Gestão de Pessoas por Competências;
Gestão por Competências no Setor Público;
Avaliação de Desempenho Com Foco Em Competência.
Você também pode contar com os serviços de consultoria da Leme para ajudar a sua organização a alcançar patamares cada vez mais altos na gestão estratégica de pessoas! Entre em contato pelo formulário abaixo! ◼
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Quais desafios a Gestão por Competências enfrenta no setor público?
O que fazer depois da Avaliação de Desempenho por Competências?
Avaliação de Desempenho por Competências: todos os cursos da Leme Consultoria sobre o tema
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2020 já começou com tudo e, para não perder nada, montamos uma lista com os grandes eventos dedicados ao RH e à gestão, que vão acontecer neste ano. Tem evento acontecendo na sua região? Deixe nos comentários e vamos atualizar essa relação!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 21/1/2020 [update: 13/3/2020]
▶ 2020 já começou com muita coisa boa acontecendo! E como a gente sabe que o seu dia a dia é muito corrido, resolvemos separar para você uma relação com os grandes eventos de RH para o ano de 2020. Por exemplo, você sabia que a votação para o prêmio Top of Mind de RH já começou? Pois é! Por isso, separe sua agenda em papel, seu planner ou sua agenda do Google e anote essas datas!
Aproveite e anote, também, as datas dos nossos Treinamentos Abertos. Conteúdos práticos, para aplicação em empresas privadas e órgãos públicos, de todos os portes!
Em virtude dos acontecimentos relacionados ao Coronavírus, muitos dos eventos listados neste artigo foram postergados ou cancelados, visando à saúde e ao bem-estar das pessoas.
É necessário verificar com o organizador a realização ou não de cada um dos eventos.
Com exceção dos Treinamentos Abertos de nosso portfólio, a Leme Consultoria não é organizadora de nenhum outro evento. Cada evento citado nesta lista possui um link direcionado para o organizador.
Obtenha informações sobre o vírus somente nos órgãos oficiais. Deixamos aqui o link para a página do Ministério da Saúde que congrega as informações oficiais:
O que você precisa saber – Ministério da Saúde
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13: Início da primeira fase de votação para o prêmio Top of Mind de RH
Nesta fase, a votação é livre e você pode indicar quais e quantas empresas desejar em cada uma das 32 categorias. As 5 empresas e profissionais mais votados entram no Top5 do prêmio e concorrem ao prêmio máximo de Top of Mind de RH. A votação da primeira fase vai até o dia 25/3/2020. Clique aqui e vote.
21 e 22: Gestão Inovadora para RH
Promovido pela StartSe, o maior ecossistema de startups do país. O foco do evento é apresentar e ensinar os participantes a aplicarem técnicas de gestão para incrementar os negócios. Mais informações aqui.
29: EncontRHo – Tendências em Gestão de Pessoas para 2020
Como manter o planejamento e cumprir com sucesso o orçamento de Recursos Humanos são alguns dos desafios discutidos nesse evento. Mais informações aqui.
29 e 30: 4ª edição do Congresso de Diversidade e Inclusão Corporativa (CDIC)
Especialistas discutem a importância da diversidade no ambiente de trabalho. Mais informações aqui.
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13: EncontRHo – Compliance na prática
Uma apresentação de “Teatro Experience” abordando o tema Compliance na Prática. Indispensável para o momento atual. Informações aqui.
19: EncontRHo – Employer Branding
Como usar dados para mensurar o Employer Branding e seus impactos na organização. Informações aqui.
19 e 20: HR Mind Move
Com foco nas inovações do mercado de T&D, esse evento tem duração de 2 dias e apresenta novas formas para aperfeiçoar o ensino/aprendizagem de conhecimento. Informações aqui.
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12: EncontRHo – Realidade Virtual na Educação Corporativa
A adoção da realidade virtual na Educação Corporativa mudou a forma de desenvolver treinamentos. Inscrição aqui.
18 e 19: Employee Experience Conference
Cases e discussões sobre as melhores estratégias de RH, que colocam o colaborador no centro do negócio. Mais detalhes e inscrição aqui.
20 e 21: Congerhi – Congresso de Gestão e Recursos Humanos do Interior
Chegando à 5ª edição, esse Congresso acontece em Bauru e congrega profissionais de toda essa região. Diversos palestrantes já estão confirmados. Informações e inscrições aqui.
26: EncontRHo – Discriminação no ambiente de trabalho
Ampliar a diversidade no ambiente de trabalho é produtivo para todos, colaboradores e empresas. Como o RH pode criar espaços de respeito e inclusão é um dos temas a ser debatido. Informações e inscrições aqui.
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17 e 18: GoianaRH
Realizado pela ABRH-GO, esse é o maior congresso de RH do estado. O tema para 2020 é “Continuidade: A Arte de Manterh Talentos”. Inscrições aqui.
22 a 24: Human Resources
Futuro do trabalho, gestão da cultura, felicidade, benefícios e como a tecnologia desafiam os gestores de RH. Veja mais neste link.
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4: Início da segunda fase de votação para o prêmio Top of Mind de RH
Nesta fase, os profissionais de RH votam em uma das cinco empresas do Top5, em cada uma das 32 categorias. A votação desta fase vai até o dia 02/10/2020. Clique aqui e vote.
Leme no Top5 2019: Mais uma vez, a Leme é Top 5 no prêmio Top of Mind de RH!
4 a 8: Missão RH Vale do Silício
O primeiro programa do ano, em janeiro, teve vagas esgotadas. Esse é um programa internacional promovido pela StartSe. Uma semana de imersão no Vale do Silício. Mais informações aqui.
6 e 7: Business Health Innovation
Nunca foi tão indispensável discutir sobre a saúde corporativa quanto agora. Informações neste link.
7 e 8: HR4results
Em sua segunda edição, o evento ficou maior do que em 2019. Ainda são os mesmos 2 dias, mas a expectativa são mais de 100 palestras e cerca de 5 mil visitantes. Ingressos limitados aqui.
11 a 13: ESARH
Acontece em Bento Gonçalves/RS, o ESARH, com o tema “(RE)CRIAR a humanização na era digital, é possível?”. Consulte mais informações aqui: neste link.
13 e 14: 3ª ExpoRH
Evento acontece em Guarulhos, forte polo industrial da Grande SP. Informações neste link.
26 e 27: RHRio
A venda de ingressos para o maior congresso de RH do estado do RJ já está no segundo lote! Organizado pela ABRH-RJ, é possível fazer a inscrição aqui.
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8: Fórum de Gestão do Capital Humano
Compartilhar e buscar experiências, conta com profissionais de RHs reconhecidos pelas boas-práticas, a fim de tornar a gestão de pessoas mais moderna e eficiente. Inscrições aqui.
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8 e 9: CONEXA H
Promovido pela ABRH-ES, esse é o maior congresso de RH do estado do ES. O tema do congresso é “Reinvenção do humano.” Cadastre-se aqui.
15 a 17: CONCARH
O maior congresso de Gestão de Pessoas do sul do país está comemorando 30 anos e fará uma edição comemorativa em 2020. O evento, realizado pela ABRH-SC, acontece na paradisíaca Florianópolis e as inscrições podem ser feitas aqui.
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11 a 13: 46º CONARH
Maior evento de RH da América Latina e um dos maiores do mundo, o CONARH dispensa legendas. Ingressos para congressistas já estão à venda.
Leme no CONARH 2019: Novidades para Gestão do Desempenho com Método Ágil
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26: II Congresso da Rede RH Sul Fluminense
A Rede RH Sul Fluminense é uma rede colaborativa e voluntária, formada em agosto de 2017. Tem como objetivo fortalecer e unir os profissionais de RH da Região Sul Fluminense. Em 2019, a rede realizou o primeiro Congresso e Rogerio Leme foi um dos palestrantes. Mais informações em breve.
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23: Festa de premiação do Top of Mind de RH 2020
Evento que celebra as empresas campeãs nas 32 categorias votadas ao longo do ano + 2 categorias especiais: empresas com o maior número absoluto de votos válidos e empresas com soluções tecnológicas mais inovadoras.
Leme no Top of Mind de RH 2019: Somos TRI! Conquistamos o Top of Mind de RH mais uma vez!
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9 a 11: HSM Expo – DNA 2020 – Diversidade, neo-humanismo e ambidestria
A HSM é uma plataforma de conhecimento e dentre as soluções que oferece, a HSM Expo é um dos meios de levar a inovação em gestão ao público. Não é um evento exclusive para RH, mas para o desenvolvimento de líderes e organizações. Inscrições aqui.
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RH Day
Ainda não há informações quanto à data, mas, considerando os anos anteriores, este evento deve ter mais uma edição acontecendo entre os meses de setembro e outubro. Vale se preparar para acompanhar a proposta desse evento, que já é considerado o maior da América Latina quanto a inovação e tecnologia para RH. Acompanhe as notícias aqui.
Leia mais: RH Day 2019: mais digital e mais humano
CearáRH
Consagrado como um dos maiores eventos de RH das regiões Norte e Nordeste, o congresso acontece em 2 dias e fortalece o cenário de Gestão de Pessoas do Brasil. Normalmente, acontece em setembro, mas ainda não há informações da data. É só acompanhar diretamente pela seccional da ABRH-CE aqui.
E lembre-se, se você tiver indicação de eventos de RH na sua região, deixe a dica nos comentários e vamos atualizar a nossa lista! Compartilhar para crescer! ◼
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Live: Como migrar do modelo tradicional para a Gestão do Desempenho com Metodologias Ágeis?
Webinário: O que não te contaram sobre as pesquisas salariais
Webinário sobre Gestão do Desempenho com especialistas da Leme
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Trouxemos a análise de práticas de RH de outra grande empresa para reforçar o que temos falado há tempos: o RH é estratégico e fundamental para o crescimento sustentável de qualquer organização.
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 30/8/2019
▶ Recentemente, o Assaí Atacadista anunciou que, ao longo dos últimos 7 anos, investiu em práticas de RH para alcançar metas estratégicas organizacionais, como o plano de expansão para mais lojas. Em artigo publicado em nosso blog na semana passada, nós fizemos algumas reflexões sobre as ações implantadas e como essas mesmas práticas e outras mais também podem ser instituídas mesmo em organizações de menor porte. Você pode ler esse conteúdo aqui.
Fazendo um apanhado das notícias sobre RH, Carreira e Negócios, também localizamos uma entrevista concedida pelo novo diretor de RH da Nokia para a América Latina, Cleri Inhauser. Muito embora nos últimos anos essa gigante do setor de telecomunicações tenha perdido a hegemonia que a manteve no auge no início dos anos 2000, a empresa está se reinventando, com atuação voltada, atualmente, para redes de comunicação e IoT (Internet das Coisas).
Apenas na América Latina, a Nokia tem 3800 colaboradores, portanto, são necessárias ações que congreguem todos esses profissionais e os deixem no mesmo patamar em relação às mudanças e assuntos gerais relacionados à organização, especialmente tendo em vista que dentre os desafios do grupo, estão: “contar com pessoas dispostas a assumir desafios” e “acelerar o desenvolvimento dos profissionais para que eles liderem as transformações”.
Assim como a própria empresa, o RH da Nokia vai se transformar e olhar para o futuro, de forma a propor ações que atendam às demandas que ainda estão por vir. O executivo de RH da Nokia já tem algumas proposições que podem ser lidas na matéria original disponível no site da Exame (informado anteriormente). E nós, aqui da Leme, fizemos mais algumas reflexões sobre práticas de RH inovadoras que a Nokia pode adotar para alcançar esses planos.
Empresas que passam por mudanças, como reposicionamento de marca, fusões, aumento ou redução do quadro etc., precisam ser capazes de implantar – se ainda não tiverem – um modelo de gestão que integre pessoas, processos e estratégia. Os elementos dessa tríade não podem se sobrepor, precisam estar alinhados para o alcance de resultados de forma sustentável.
Para dar todo o suporte necessário à companhia, se posicionar como uma área estratégica e fundamental para passar por essa mudança, as práticas de RH se impõem com força.
Uma dessas práticas são as Trilhas de Aprendizagem, um modelo de gestão essencial para as empresas que passam por mudanças ou que levantam a bandeira da inovação na gestão de pessoas. Outro ponto forte das Trilhas é a capacidade de atingir públicos distribuídos em regiões geográficas distintas. Para a Nokia, essa proposta de desenvolvimento humano se adequa perfeitamente bem.
Uma das premissas das Trilhas de Aprendizagem é promover o desenvolvimento dos colaboradores de forma estruturada à realidade organizacional, com conteúdo atualizado e seguro (sim, temos de disponibilizar curadores para “cuidarem” das informações).
As Trilhas que mais têm sido implementadas por nossos clientes são aquelas voltadas para o desenvolvimento técnico ou comportamental dos colaboradores. Entretanto, esse modelo de aprendizagem não precisa ser utilizado exclusivamente para o desenvolvimento das competências; ele também pode conter Trilhas de Áreas de Conhecimento, Trilhas de Áreas ou Setores da Empresa, Trilhas de Processos ou Produtos (entregas) etc.
Isto é, é possível distribuir conteúdo para alinhamento de identidade institucional, cultura organizacional, estrutura, missão, visão e valores (MVV) e outros temas neste sentido por meio do modelo das Trilhas de Aprendizagem.
Outro ponto importante do método é a parceria das Trilhas com a tecnologia. É dessa forma que o conteúdo chega a todos os colaboradores, que podem se apropriar das informações diretamente na tela do computador ou do celular.
Economia de dinheiro, de tempo e, de quebra, há flexibilização da forma de aprendizagem, pois os conteúdos podem ser disponibilizados em diversos formatos ou opções de aprendizagem: ler livros e manuais, assistir a vídeos e filmes, acessar fluxogramas, participar de grupos de trabalho, no tradicional on the job etc.
Em pontos estratégicos das Trilhas, a organização pode optar por incluir mentores: indicar pessoas com experiência em determinado tema para atuarem no fortalecimento das competências e habilidades de outros colaboradores, a fim de acelerar a aprendizagem.
Portanto, esse modelo consegue atender a alguns dos desafios da Nokia, como aqueles destacados por nós anteriormente: “contar com pessoas dispostas a assumir desafios” e “acelerar o desenvolvimento dos profissionais para que eles liderem as transformações”.
O diretor de RH da Nokia cita, também, a implementação da metodologia ágil como um novo mindset para gerar mais eficiência. Nós concordamos inteiramente com essa afirmação! Tanto é que, recentemente, lançamos um modelo de Gestão de Desempenho com Métodos Ágeis.
Empresas da área de tecnologia, tais como a Nokia, têm enorme familiaridade com o tema ágil, tendo em vista ser uma metodologia advinda da área de TI. Entretanto, graças à sua reconhecida eficiência nesta área, outros departamentos puderam se apropriar do modelo, que tem sido amplamente utilizado para a gestão de projetos em empresas de diversos segmentos e portes.
As práticas de RH, especialmente voltadas para a Gestão de Desempenho, obviamente não poderiam ficar de fora. O conceito da Gestão de Desempenho é simples: “identificar as lacunas existentes entre as expectativas dos resultados a serem alcançados e o que efetivamente está sendo realizado, para agir proativamente nos fatores que impedem o desempenho adequado, transformando os problemas em oportunidades de melhoria”.
Com o conceito do método ágil na Gestão do Desempenho, é possível apurar as metas ou sprints em prazos que variam de 2 a 4 semanas, permitindo melhorias contínuas. Sendo assim, há:
maior alinhamento entre o que se espera de resultados e o que tem sido entregue;
redução de problemas com a qualidade da entrega;
redução de custos graças às entregas mais assertivas;
transparência na comunicação;
redução do tempo entre as entregas.
Há, ainda, outros impactos positivos diretos e indiretos provenientes da Gestão de Desempenho com Método Ágil e se você quiser conhecer mais sobre o que podemos fazer pela sua empresa, não hesite em nos contatar!
Resgatando o que já havíamos afirmado no texto com o case do Assaí Atacadista, o RH precisa se reinventar para atender às novas demandas do mercado e aos novos colaboradores que estão chegando. Há espaço para isso e há quem queira ajudar!
O RH nunca foi tão exigido pelas organizações como tem sido agora. Por isso, todos os dias, ouvimos as grandes empresas contando seus investimentos em práticas de RH para crescer sustentavelmente.
A gente sabe disso porque a gente entende de RH. Conte com soluções da Leme para levar sua empresa a outros patamares! ◼
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Atualmente, a gestão de Recursos Humanos (RH) tem se tornado cada vez mais complexa, especialmente em um cenário de rápidas mudanças organizacionais e tecnológicas. Assim, com a crescente necessidade de processos mais integrados e eficientes, a gestão integrada de RH surge como uma solução indispensável para empresas que buscam otimizar suas operações e alcançar melhores resultados. A Leme oferece uma abordagem de gestão estratégica de pessoas completa, integrando pessoas, processos, ferramentas e práticas que simplificam a gestão de pessoas e maximizam a produtividade. Por isso, neste artigo, vamos explorar como a Leme pode ajudar sua empresa a realizar uma gestão integrada de RH de maneira eficaz.
Primeiramente, a gestão integrada de RH envolve unificar todas as funções e processos de Recursos Humanos em um sistema coeso, garantindo que as diversas áreas, como recrutamento, treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho, e remuneração, estejam interconectadas e funcionando em harmonia. Isso permite que o RH atue de maneira estratégica, oferecendo uma visão holística das operações e do desempenho dos colaboradores.
A gestão integrada de RH oferece diversos benefícios para empresas de todos os portes e setores. Ao centralizar os processos de gestão de pessoas, sua empresa pode melhorar a eficiência, a comunicação interna e a tomada de decisões. Além disso, a Leme Consultoria oferece um suporte especializado para garantir que essa integração aconteça de maneira suave e produtiva.
Com todos os processos de RH integrados, a empresa consegue reduzir tarefas manuais e repetitivas, automatizando funções que antes exigiam tempo e recursos desnecessários. Isso aumenta a produtividade do departamento de RH e permite que a equipe se concentre em tarefas estratégicas, como a gestão de talentos e o desenvolvimento de lideranças.
A gestão integrada de RH com a Leme permite que sua empresa tenha acesso a dados em tempo real sobre o desempenho dos colaboradores, índices de turnover, e eficiência dos processos. Ou seja, com essas informações, os gestores podem tomar decisões mais rápidas e embasadas, garantindo uma gestão de pessoas mais eficiente e alinhada com os objetivos estratégicos da organização.
Além disso, quando os processos de RH estão integrados, é mais fácil garantir que a cultura organizacional seja mantida e promovida em todos os níveis da empresa. Nesse sentido, a Leme ajuda a criar programas de desenvolvimento e de avaliação de desempenho que estejam alinhados com os valores e a missão da sua organização, fortalecendo a identidade da empresa e garantindo a satisfação dos colaboradores.
Analogamente, a Leme Consultoria oferece uma ampla gama de ferramentas e soluções para garantir a gestão integrada de RH em sua empresa. Essas soluções foram desenvolvidas para atender às necessidades específicas de cada cliente, proporcionando flexibilidade e inovação no gerenciamento de pessoas.
A Leme disponibiliza sistemas de gestão de RH que permitem automatizar e integrar processos como recrutamento, treinamento e avaliação de desempenho. Esses softwares facilitam a visualização de dados em tempo real e a gestão de todas as etapas do ciclo de vida do colaborador.
A gestão integrada de RH com a Leme também inclui o desenvolvimento de programas de treinamento personalizados, que capacitam os colaboradores de acordo com suas competências e necessidades específicas. Com esses programas, a sua empresa consegue desenvolver as habilidades essenciais para o sucesso a longo prazo.
Além das ferramentas tecnológicas, a Leme oferece uma consultoria estratégica focada na implementação de boas práticas de gestão de pessoas. Nossos especialistas trabalham lado a lado com sua empresa para garantir que a integração dos processos de RH ocorra de forma eficaz e traga os resultados esperados.
Por outro lado, embora os benefícios da gestão integrada de RH sejam claros, é importante reconhecer que o processo pode apresentar desafios, especialmente para empresas que estão acostumadas a sistemas fragmentados e pouco eficientes. No entanto, com o suporte da Leme, esses desafios podem ser superados facilmente.
A integração de novos sistemas e processos de RH pode enfrentar resistência por parte dos colaboradores e gestores, que podem estar acostumados a métodos antigos. A Leme oferece programas de treinamento e capacitação que ajudam a transição para novos processos, minimizando a resistência e garantindo uma adoção rápida e eficaz.
Integrar todos os aspectos do RH pode parecer complexo, especialmente para empresas maiores. No entanto, a Leme Consultoria simplifica esse processo por meio de uma abordagem personalizada e consultiva, garantindo que todas as áreas do RH estejam devidamente integradas sem comprometer a eficiência da operação.
Por fim, o investimento inicial para implementar a gestão integrada de RH pode ser um ponto de preocupação para muitas empresas. No entanto, a Leme trabalha com soluções que oferecem um excelente retorno sobre o investimento, ao aumentar a produtividade, reduzir o turnover e otimizar os processos de RH, resultando em economias de longo prazo.
Em suma, a gestão integrada de RH com a Leme é a solução ideal para empresas que desejam otimizar sua gestão de pessoas e alinhar seus processos com os objetivos estratégicos. Com as ferramentas certas e um suporte consultivo especializado, sua empresa pode transformar o RH em uma área ainda mais estratégica, capaz de gerar resultados concretos e duradouros.
Portanto, se você quer saber mais sobre como a Leme pode ajudar sua empresa a implementar a gestão integrada de RH, entre em contato conosco e descubra como podemos transformar sua gestão de pessoas!
Quero falar com um especialista!
Pesquisa de Clima Organizacional é um projeto essencial para as organizações que desejam alcançar resultados com pessoas mais felizes e mais produtivas. Conheça as 6 fases do projeto e comece a sua implantação o quanto antes!
por Maíra Stanganelli / CMKT Leme | 28/8/2019 [update: 31/8/2021]
▶ Você com certeza já trabalhou (ou trabalha) em uma empresa em que há muito absenteísmo, muitos atestados médicos e muitas, muitas reclamações dos colaboradores relacionadas à saúde: dores nas costas – especialmente na região lombar, dores de cabeça, dores de estômago, taquicardia… O impacto de um ambiente tóxico é visível na saúde das pessoas, que somatizam problemas emocionais e os transformam em problemas físicos.
Por um período, as empresas podem acreditar que são coincidências, que o tempo e a temperatura estão contribuindo para deixar as pessoas com a imunidade mais baixa ou, até mesmo, que os próprios colaboradores estão arranjando desculpas para não trabalhar. Mas essa cegueira é apenas mais um sintoma de que a empresa está doente. E para identificar outros sintomas, o melhor caminho é a aplicação da Pesquisa de Clima Organizacional.
Se os problemas forem levantados a tempo, é possível reverter o cenário rapidamente, mapeando quais são as oportunidades de melhoria tanto no ambiente quanto nas condições de trabalho, bem como, estruturando o plano de ação para mitigar os agentes ofensores. Em alinhamento com a estratégia organizacional, esse projeto pode ajudar a promover a saúde da empresa.
Por outro lado, sem o tratamento adequado, os sintomas se tornam problemas crônicos e, então, se estabelece o tal do ambiente tóxico: aquele “climão”, a indisposição coletiva, as meias-palavras, as fofocas e só vai piorando. A empresa vai morrer? Provavelmente, não, mas as pessoas vão sair, vão falar mal da companhia, os talentos não serão atraídos e o sucesso desejado não chegará. Por isso, a Pesquisa de Clima é um investimento, não um custo!
É possível que as organizações não vejam tanto valor na realização da Pesquisa de Clima, entretanto, esse é um projeto que tem baixo custo e altíssimo impacto no dia a dia dos funcionários, pois é um canal aberto para ouvir o que as pessoas têm a dizer. Na maioria esmagadora das vezes, a equipe que administra a companhia ACHA que o clima não está bom, mas não investiga para saber o motivo. É aqui que a Pesquisa de Clima entra e faz a diferença.
Quando o formulário é elaborado de forma personalizada, é muito mais fácil identificar, efetivamente, onde estão localizados os problemas. É possível utilizar os formulários prontos, mas esse raramente será o melhor caminho. Aqui na Leme, nós insistimos muito na questão da personalização, da aculturação de qualquer conteúdo à realidade organizacional. Mesmo que a opção seja desenvolver o projeto internamente, dedique um tempo para elaborar ou tornar aquele formulário pronto no formato mais adequado possível para a sua organização.
Diante disso, fica claro que antes de simplesmente disponibilizar o questionário, é fundamental planejar o projeto. Portanto, as fases de execução da Pesquisa de Clima são:
Planejamento: elaborar ou revisar o questionário, identificar quais os melhores meios de disponibilizar a pesquisa (on-line ou em papel) baseado no público respondente, pesquisar sistemas para o caso da pesquisa digital;
Identificação da técnica: aqui você deve definir fatores, variáveis, cortes, itens de corte, escalas etc. Lembre-se de disponibilizar um espaço livre para opiniões, críticas e sugestões dos colaboradores acerca de temas que não tenham sido contemplados no questionário;
Sensibilização para o projeto: outro ponto que nós, da Leme, acreditamos ser crucial para o sucesso de qualquer projeto. Falar sobre o que é, quais os objetivos, como os resultados impactarão na vida das pessoas é fundamental para aumentar a adesão do projeto;
Processamento e tabulação dos dados da pesquisa: durante o período da pesquisa, é preciso verificar como está a adesão. Se baixa, realizar ações para mais pessoas se engajarem. Ao encerrar, deve ser feita a tabulação dos dados e interpretação quanti e qualitativa das informações fornecidas pelos colaboradores;
Apresentação dos Resultados: devem ser realizadas reuniões com a Alta Direção e com os colaboradores, a fim de apresentar os resultados e os próximos passos que devem ser implementados;
Gestão do Clima: momento de refletir e trabalhar com os fatores mais problemáticos. É possível realizar grupos focais para aprofundamento nos temas, bem como, para a montagem do Plano de Ação para a implementação das mudanças e manutenção dos pontos fortes.
Desde o início de 2019, a Leme teve um aumento expressivo na implantação de projetos de Pesquisa de Clima Organizacional. Acreditamos que isso está acontecendo pois, muito embora o país esteja vivendo um cenário político-econômico conturbado, as empresas desejam analisar e entender o que é possível ser melhorado para tornar o clima mais harmonioso em curto prazo. Assim, além de promover um ambiente mais confortável, as pessoas continuarão sendo produtivas, mesmo diante de um momento como esse.
Portanto, a Pesquisa de Clima não é um “projetinho para cumprir tabela”; ele tem objetivos claros e importantes para organizações que desejam crescer e obter resultados de forma saudável e perene por meio de suas pessoas.
Além de entender quais ações podem ser implementadas em curto e médio prazos, a Pesquisa de Clima também objetiva:
coletar a percepção dos colaboradores quanto às práticas de Gestão de Pessoas;
avaliar a percepção dos colaboradores sobre o valor agregado de se trabalhar na organização;
coletar subsídios para a construção do Plano de Ação de melhorias para a positivação do clima organizacional;
tomar decisões acertadas e evitar gastos desnecessários com ações sem impacto para os colaboradores;
reduzir ou eliminar os sintomas causadores do “climão” e oferecer um ambiente salutar aos profissionais.
Pessoas felizes são mais produtivas, por isso, o projeto de Pesquisa de Clima é um investimento que dá retorno! O bem-estar dos colaboradores é o fator de sucesso de qualquer organização, que jamais será maior do que suas pessoas.
Se você quiser elaborar ou revisar o conteúdo do questionário, nós podemos ajudar. Conte com a nossa consultoria desenvolvida sob medida para sua necessidade. Entre em contato contato pelo formulário e saiba mais!
Agora, se você já tem os resultados e precisa colocar em prática o seu Plano de Ação de Melhorias, conheça as nossas soluções em Educação Corporativa. A Leme desenvolve treinamentos customizados para ajudar a melhorar o clima e aumentar as competências e habilidades de líderes e equipes. Saiba mais sobre nossa proposta de Treinamento e Desenvolvimento neste link. ◼
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